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Hora de tomar uma decisão

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Hora de tomar uma decisão

Mudar uma organização, um país, ou o mundo, começa com o simples passo de mudar a si próprio. Sempre que quiser efetuar uma mudança, a primeira coisa a fazer é elevar seu padrão, o modo de ser. Mas sabotar o plano é não acreditar que poderá fazê-lo.

O senso da certeza constitui a força por trás de qualquer grande sucesso. É no momento de decisão que seu destino é moldado. É a decisão – e não as condições – que determina o destino de cada um.

“Eu não preciso tomar nenhuma decisão”. Pronto, isto já é uma decisão. Decidiu ir no embalo das circunstâncias. Desculpar, você tanto pode estar preparando um padrão básico de vida, quanto estar ocupado em inventar desculpas. Desculpas formam um sistema de convicção destrutiva, que limita a ação. A desculpa estabelece uma norma de como agir improdutivamente.

Sem almejar, a pessoa acaba aceitando o padrão estabelecido, fica satisfeito e cumpre a meta de não agir… e fracassar. Fracassar é mais fácil do que ter sucesso, porque não exige esforço. Contentar-se com o padrão baixo tem nome: mediocridade. O dia da decisão – dia D (de decisão) – determina o que gostaria de ter na vida, no que gostaria de se tornar e como desempenhar esses objetivos.

“Eu gostaria de ganhar dinheiro”. Isto é uma declaração de preferência, mas não de empenho. “Eu estou empenhado em ganhar mais dinheiro”. Aqui, sim, está fazendo uma ação com este objetivo. O poder de decisão modifica a sua vida, seu rendimento e seu estado emocional. Determina se você é escravo das circunstâncias, ou está expressando sua liberdade. Sua decisão tem o poder de mudar a si, a família, inclusive o mundo. A decisão é tudo, a decisão faz qualquer coisa.

Toda ocupação existente foi fruto de decisão tomada. Decida o que deseja, não se preocupe se não vai dar certo. Entre em ação e faça. Verifique o que está funcionando ou não. Adaptar-se! Você pode parar e mudar o enfoque até conseguir o que quer.

Não é importante como vai criar o resultado. O importante é decidir que você encontrará um meio, não importa qual. E se não der certo, mude o enfoque e o empenho mostrará como. Decidir, eis a questão! A coisa mais importante da vida não é fazer, mas sim tomar uma decisão. O juramento é uma decisão tomada solenemente.

Estamos acostumado à indecisão, por isso não é fácil tomar decisões. Poder é ter convicção. Tomar uma decisão é se comprometer em atingir um resultado e cortar qualquer outra possibilidade. Depois de 60 anos, meu pai decidiu não mais fumar. Acabou. Fim. Nada fez ele voltar a fumar. Treinamento: a repetição é a mãe da perfeição.

Quanto mais decisões tomar, mais fácil ficará exercer essa atividade. Ter um objetivo claro nos faz bem. Ele nos dá poder e nos fortalece. Quem pode mais? As pessoas seguem o fluxo da moda e entram pela primeira porta aberta. Uma porta fechada oferece maior dificuldade. A pessoa se acomoda e adormece. Só um barulho forte a faz despertar, como a perda do emprego, a falta de dinheiro, um concorrente mais forte, etc.

O assustador é que seu inconsciente toma todas as decisões por você. Obedece quem quer determinar o que se deve consumir. Determina seu credo. Determina sua profissão. Determina o que você faz.

Se você come demais, não é a comida gostosa, mas sua convicção em valores deturpados. Não temer. Fazer mudanças simples irá torná-lo consistente com seu desejo em vez de ser controlado pelo sistema. Prepare-se para cortar o passado e se programar para o futuro. Não tenha medo de tomar decisão. Tomar decisões erradas todos tomam. Ninguém fracassa. O difícil é persistir no erro. Tornar-se flexível é a solução.

O sucesso é o resultado do bom julgamento. O bom julgamento é o resultado da experiência. E a experiência é fazer para acertar ou errar. Não há fracasso na vida, apenas resultados.

Desconheço a autoria.

Ainda o lado B

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Lado B

Ainda a respeito do post “Ter vida secreta é necessidade”, de ontem, recebi um comentário da minha grande amiga, Márcia B., o qual resolvi transformar em um post sobre o assunto, pela lucidez e visão de sua análise e maior abrangência que o próprio texto original ofereceu.

“Mais um post polêmico e que, com certeza, num comentário, não é possível abranger tudo o que ele provoca. E até por isso penso que o próprio texto se limitou a um enfoque da questão e nem sei se é o mais significativo. Nele, os casos apresentados denotam problemas emocionais/mentais. Há pessoas que têm estrutura pra viver, outras não, seja uma vida “simples”, seja uma vida “dupla”.

Mas vamos ao que me veio em mente ao lê-lo. Somos seres multifacetados. Há diversidade interior tanto ou mais que a física. Assim, dependendo da situação, da interação com o outro, do lugar, aflora esta ou aquela faceta. Isso não significa, necessariamente, várias personalidades. Há uma essência, uma personalidade, mas vários comportamentos, digamos assim, possíveis. Isso é natural, nato.

Todavia, somos “moldados” na unicidade, num padrão de comportamento, de “ser”, especialmente por vivermos em sociedade, sendo necessário seguir regras. Sufoca-se tudo o mais que, em algum lugar, continua existindo. Em algum momento, seja por qual motivo for, as outras facetas querem vir à tona: um sentir “diferente”, uma postura “diferente” e, então, freia-se. Surgem as dúvidas, os conflitos, as crises.

Se está numa relação, e não há a intimidade da conversa, mais grave se torna, porque não é só a pessoa e seus grilos, há o outro que não entende nem entenderá uma “mudança” de comportamento, uma “revelação”. O que é mais “fácil”? A fuga. Criar um ou mais personagens que permitam dar vazão a tudo que foi reprimido. Mas de uma forma dividida: no dia-a-dia sou assim, à noite sou assado, em casa sou assim, perto dos outros, assado.

Ok, fomos moldados dessa forma! Mas possuímos raciocínio e força para nos libertarmos, seja sozinhos, seja com auxílio. E outra, isso não acontece somente no aspecto sexual. Há quem tenha vergonha, por exemplo, de deixar transparecer a faceta criança, a afetividade, o encantamento, a emoção, o pular, o rodopiar de alegria, porque isso não combina com ser adulto e uma pessoa responsável e madura. Padrão. Assim como, dependendo de nosso estado de espírito, ouvimos esse ou aquele tipo de música, ou mesmo ao ouvir uma música faz modificar nosso humor, variamos nosso comportamento conforme o momento, e isso é natural.

Outro ponto: há uma frase de Mark Twain que diz, “Todo mundo é uma lua, com um lado oculto que nunca mostra para ninguém”. Temos nossa vida privada, reservada. Não preciso dizer a todos com quem e como me relaciono, ou como me divirto, ou o saldo da minha conta. Não é preciso haver um segredo inconfessável, mas há coisas que somente a nós diz respeito, temos essa liberdade em nos expor ou não. Não sei se é mérito dizer que a própria vida é um livro aberto, até porque somente cada um é que sabe, na verdade, o quão aberto é.

Para encerrar: é preciso a consciência da vastidão que somos, das inúmeras possibilidades, dos infinitos sonhos e viver e conviver bem com nossas facetas, de modo adequado, com espontaneidade, autenticidade e responsabilidade. É preciso ser livre naquilo que podemos ser. E assim, maduros e felizes, certamente não precisaremos fugir de nós mesmos”.

By Márcia B.

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