Arquivo para Empresas

Concluindo etapas, encerrando ciclos

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 07/04/2015 by Joe

Concluindo etapas encerrando ciclos

É importante, sempre, saber quando termina uma etapa da vida. Se você insiste em permanecer nela além do tempo necessário perderá a alegria e o sentido de tudo mais.

Encerrando ciclos, fechando portas, ou encerrando capítulos, como queira chamar, o importante é poder encerrá-los, deixando ir momentos da vida que se concluíram.

Terminou o seu trabalho? Acabou a sua relação com o parceiro? Você já não vive mais numa determinada casa? Deve fazer uma viagem? A amizade com alguém terminou?

Roubaram você em sua casa? Morreu um ente querido? Quebrou ou estragou um objeto de estimação? Você descobriu que o mentor espiritual que seguia era uma fraude?

Você pode passar muito tempo do seu presente remoendo os porquês, tentando devolver a cacetada que levou ou mesmo procurando entender porque aconteceu tal fato em sua vida.

O desgaste vai ser infinito pois, na vida, você, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos temos de ir encerrando capítulos, virando a página, concluindo etapas ou momentos da vida e seguir adiante.

Não podemos estar no presente com saudades do passado. Nem sequer perguntando-nos “por quê?” O que passou, passou, e temos que soltar, desprender, não ficar preso ao passado. Não podemos ser crianças eternas, nem adolescentes tardios, nem empregados de empresas que já não existem mais, nem ter vínculos com quem não quer estar vinculado a nós. Não.

Os fatos passam e temos que deixá-los ir! Por isso, às vezes, é importante destruir recordações, livrar-se de presentes, mudar de casa, rasgar papéis velhos, desfazer-se de livros ou de objetos que são desnecessários. As mudanças externas podem simbolizar processos interiores de superação. Deixar ir, soltar, desprender-se. Na vida ninguém joga com cartas marcadas e temos que aprender a perder e a ganhar. Temos que deixar ir, virar a página, viver só o presente. O passado já era. Não espere que lhe devolvam o passado, não espere reconhecimentos, não espere que, em algum momento, se deem conta de quem você é.

Solte o ressentimento, pois, ligar o seu televisor pessoal para retornar ao assunto, só vai causar-lhe dano mental, envenená-lo, amargurá-lo. Apesar do tempo não ser linear, a vida está focada sempre para a frente, nunca para trás. O que passou deve servir apenas para que continue a viver com mais sabedoria. Se você anda pela vida deixando portas abertas, nunca poderá desprender-se nem viver o hoje com satisfação.

Noivados ou amizades que não se fecham, possibilidades de regressar para que? Necessidade de esclarecimentos, palavras que não se disseram, silêncios que o invadiram: se puder enfrentá-los já e agora, faça-o! Se não, deixe-os ir, encerre os capítulos. Diga a você mesmo que não, que não deve voltar. Mas não por orgulho, nem por soberba, mas porque você já não se encaixa aí nesse lugar, nesse coração, nessa habitação, nessa morada, nesse escritório ou nessa profissão. Sua frequência agora é outra. Você já não é o mesmo que foi há dois dias, há três meses, há um ano. Portanto, não há porque voltar. Feche a porta, vire a página, encerre o ciclo. Nem você será o mesmo, nem as circunstâncias seriam as mesmas, porque na vida nada se mantém quieto, nada é estático.

É saudável mentalmente ter amor por você mesmo, desprender-se do que já não está em sua vida. Recorde que nada, nem ninguém, é indispensável. Nem uma pessoa, nem um lugar, nem um trabalho, nada é vital para viver porque, quando você veio a este mundo, chegou sem qualquer adesivo ou etiqueta. Portanto, é apenas costume viver apegado a um adesivo ou etiqueta. E é um trabalho pessoal aprender a viver livre, sem a etiqueta ou o adesivo humano ou físico que hoje lhe dói deixar ir.

Então, encerre, feche, limpe, jogue fora, oxigene, desprenda-se, sacuda, solte. Existem muitas palavras que significam saúde mental e, qualquer que seja a que você escolher, lhe ajudará definitivamente a seguir adiante com tranquilidade. Esta é a vida.

Adaptação livre de um texto de Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832).

Não tente ser feliz!

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 24/02/2015 by Joe

Não tente ser feliz

Ser feliz está na moda. Com a felicidade pululando em todo canto (mídia e redes sociais, principalmente) caímos num processo autofágico: enfiamos na cabeça que precisamos alcançá-la a todo custo. Assim como obedecer as leis, ser feliz passa a ser um dever.

Mas o que é ser feliz? A resposta depende da lente pela qual se enxerga o mundo. Para Epicuro, a chave de uma vida feliz estaria na ataraxia (tranquilidade da alma) que pode ser alcançada com prazeres moderados, leitura e introspecção. A vida feliz é simples, justa e virtuosa. Assim, a ambição é o grande obstáculo para alcançar a felicidade. Anos mais tarde, Sêneca diria que o ser humano só seria feliz se renunciasse aos padrões de referência de sua sociedade.

Os dois pensadores concordam ao definir que a vida feliz está em dissonância com os moldes da sociedade contemporânea. Hoje, influenciados principalmente pelo senso comum e pelo aparato midiático, nos movemos por arquétipos e projeções: almejamos um corpo escultural, uma quantia razoável de dinheiro, carisma, uma relação amorosa perfeita, além de muitos dos produtos ou serviços que as empresas nos empurram a todo instante. Como os cães que nunca alcançam o coelho na pista de corrida, corremos a vida toda atrás de algo que acreditamos ser a felicidade. Entretanto, como as coisas não transcorrem como no capítulo derradeiro de uma telenovela, emerge a frustração.

Schopenhauer, no século XIX, alertou-nos quanto a isso. Para ele, a felicidade seria apenas uma breve interrupção do sofrimento. Quem procura a felicidade nas coisas do mundo está sempre incompleto. Ora compra uma casa ou um carro (ou trabalha a vida toda para isso), ora vai a festas ou faz viagens, ora procura a “alma gêmea” e, assim, o tempo vai passando e a felicidade nunca dá as caras. Nestes termos, a vida não passa de um pêndulo entre o sofrimento e o tédio.

Modestamente compartilho de modo parcial a concepção de Schopenhauer de que a felicidade plena é um simulacro que massacra o homem. Todavia, não creio que a única saída seja o total desapego ao mundo, como ele afirma. Talvez o que tenhamos que fazer, em vez de corrermos atrás deste fantasma, seja colecionar momentos de alegria. Singelos, modestos, mas que, somados, podem emprestar alguma cor a essa coisa a que costumam chamar de vida.

By Matheus Arcaro.

Ovo de Páscoa recheado de travessa

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 19/04/2014 by Joe

Ovo de Páscoa de travessa

Muita gente comemora a Páscoa, mas ainda tem os que desconhecem o significado e a história dessa data.

A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. A origem desta comemoração remonta muitos séculos. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim pascae. Na Grécia Antiga, este termo também é encontrado como paska. Porém, sua origem mais remota é entre os hebreus, onde aparece o termo pessach, cujo significado é passagem.

Entre as civilizações antigas, os historiadores encontraram informações que levam a concluir que uma festa de passagem era comemorada entre povos europeus há milhares de anos. Principalmente na região do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre elas a grega, festejavam a passagem do inverno para a primavera, durante o mês de março. Geralmente esta festa era realizada na primeira lua cheia da época das flores.

Entre os povos da antiguidade, o fim do inverno e o começo da primavera eram de extrema importância, pois estavam ligados à maiores chances de sobrevivência em função do rigoroso inverno que castigava a Europa, dificultando a produção de alimentos.

Já entre os judeus, esta data assume um significado muito importante, pois marca o êxodo deste povo do Egito, por volta de 1250 a.C, onde foram aprisionados pelos faraós durantes vários anos. Esta história encontra-se no Velho Testamento da Bíblia, no livro Êxodo. A Páscoa Judaica também está relacionada com a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho, onde, liderados por Moisés, fugiram do Egito.

Nesta data, os judeus preparam e comem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a rápida fuga do Egito, quando não havia tempo para fermentar o pão.

Entre os primeiros cristãos, esta data celebrava a ressurreição de Jesus Cristo, quando, após a morte, sua alma voltou a se unir ao seu corpo. O festejo era realizado no domingo seguinte à lua cheia posterior ao equinócio da Primavera (21 de março).

Entre os cristãos, a semana anterior à Páscoa é considerada como Semana Santa. Esta semana tem início no Domingo de Ramos que marca a entrada de Jesus na cidade de Jerusalém.

Já a figura do coelho está simbolicamente relacionada à esta data comemorativa, pois este animal representa a fertilidade. O coelho se reproduz rapidamente e em grandes quantidades. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas.

Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova. Já os ovos de Páscoa (de chocolate, enfeites, jóias), também estão neste contexto da fertilidade e da vida.

A figura do coelho da Páscoa foi trazido para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do XVIII.

Pronto! Entendido o significado da data, vamos à receita de hoje. Nem me atrevi a postar uma receita de ovos de Páscoa, dada a grande variedade de ovos produzidos pelas grandes empresas, com recheios ou sem, com surpresas ou vazios, etc e tal.

Então, optei por uma receita mais fácil de preparar e resolvi experimentar. Gostei do resultado final, cremoso, saboroso…

Bom, anotem, preparem, curtam esta delícia de sobremesa! Afinal, a história não contou, mas… Páscoa é sinônimo de chocolate!!!

Ovo de Páscoa recheado de travessa

Ingredientes

3 latas de leite condensado
2 colheres (sopa) de maizena
2 latas de leite (use a lata de leite condensado vazia para medir)
6 gemas
1/2 colher (sopa) de essência de baunilha
400 g de creme de leite
2 xícaras (chá) de chocolate amargo picado (ou meio amargo, se preferir)
1/2 xícara (chá) de castanha de caju picada
2 xícaras (chá) de chocolate ao leite picado

Modo de preparo

Em uma panela, coloque o leite condensado, a maizena dissolvida no leite, as gemas e leve ao fogo médio, mexendo até engrossar. Desligue e acrescente a essência de baunilha. Misture bem e deixe esfriar. Depois, misture bem o creme de leite. Separe 1/3 da mistura e reserve. No creme restante, misture o chocolate amargo derretido, preparando, assim, um creme de chocolate.

Em um refratário médio (de preferência, oval para dar o formato do ovo), coloque metade do creme de chocolate no fundo. Leve ao congelador por 15 minutos, retire e cubra com o creme branco. Distribua a castanha de caju por cima e volte por mais 15 minutos ao congelador. Depois desse tempo, cubra com o creme de chocolate restante, exatamente como está na foto.

Para finalizar, derreta o chocolate ao leite e espalhe sobre o creme. Leve à geladeira por 2 horas antes de servir.

By Joemir Rosa.

Passeio socrático

Posted in Atualidade, Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 08/04/2014 by Joe

Imbecilização

Ao viajar pelo Oriente mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos em paz em seus mantos cor de açafrão.

Um dia destes, eu observava o movimento no aeroporto: a sala de espera cheia de executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um outro café, todos comiam vorazmente. Aquilo me fez refletir:

– “Qual dos dois modelos produz felicidade?”

Num outro dia, encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei:

– “Não foi à aula?”

E ela respondeu:

– “Não… só tenho aulas à tarde”.

Comemorei:

– “Que bom! Então, de manhã você pode brincar ou dormir até mais tarde!”

– “Não”, retrucou ela, “tenho tanta coisa de manhã…”

– “Que tanta coisa?”, perguntei.

– “Aulas de inglês, de balé, de pintura, natação…”, e começou a elencar seu programa de garota robotizada. Fiquei pensando:

– “Que pena… a Daniela não disse ‘tenho aula de meditação’!”

Estamos construindo super-homens e super-mulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente infantilizados. Por isso as empresas consideram agora que, mais importante que o QI, é a IE, a Inteligência Emocional. Não adianta ser um super-executivo se não consegue se relacionar com as pessoas. Ora, como seria importante os currículos escolares incluírem aulas de meditação!

Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos:

– “Como estava o defunto?”.

– “Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!”

Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?

Outrora falava-se em realidade: análise da realidade, inserir-se na realidade, conhecer a realidade. Hoje a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Pode-se fazer sexo virtual pela internet: não se pega AIDS , não há envolvimento emocional, controla-se no mouse.

Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizinho de prédio ou de quadra! Tudo é virtual, entramos na virtualidade de todos os valores, não há compromisso com o real! É muito grave esse processo de abstração da linguagem, de sentimentos: somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. Enquanto isso, a realidade vai por outro lado, pois somos também eticamente virtuais.

A cultura começa onde a natureza termina. Cultura é o refinamento do espírito. Televisão, no Brasil – com raras e honrosas exceções – é um problema: a cada semana que passa, temos a sensação de que ficamos um pouco menos cultos.

A palavra hoje é ‘entretenimento’! Domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela. Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres:

– “Se tomar este refrigerante, vestir este tênis, usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!”

O problema é que, em geral, não se chega! Quem cede, desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba precisando de um analista. Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose.

Os psicanalistas tentam descobrir o que fazer com o desejo dos seus pacientes. Colocá-los onde? Eu, que não sou da área, posso me dar o direito de apresentar uma sugestão. Acho que só há uma saída: virar o desejo para dentro. Porque para fora ele não tem aonde ir! O grande desafio é virar o desejo para dentro, gostar de si mesmo, começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: amizades, autoestima e ausência de estresse.

Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Se alguém vai à Europa e visita uma pequena cidade onde há uma catedral, deve procurar saber a história daquela cidade – a catedral é o sinal de que ela tem história. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um shopping center.

É curioso: a maioria dos shopping centers têm linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingos. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas…

Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista sente-se no reino dos céus. Se deve passar cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas, se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno!

Felizmente terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do McDonald’s…

Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas:

– “Estou apenas fazendo um passeio socrático.”

Diante de seus olhares espantados, explico:

– “Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia:

– “Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz.”

By Frei Betto.

Problemas

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 16/09/2013 by Joe

Problemas

Um certo pensamento pode nos ocorrer de vez quando: “não seria maravilhoso se não tivéssemos nenhum problema?”.

Puro engano! Somos designados a resolver problemas e a encontrar novas maneiras de fazer as coisas. Os problemas são uma parte inerente ao universo e nos obrigam a aprender, a experimentar e a superar nossas desvantagens. Os cães não são grandes solucionadores de problemas. Um cão consegue as coisas de uma maneira mais fácil; um porco, então, leva uma vida mais tranquila. Mas quem quer ser um porco?

O detalhe mais incrível em ser humano é que você experimenta muito mais coisas. Você pode criar algo do nada. Porcos não compõem música. Cães não montam empresas. Por isso, o “pacote turístico” que acompanha a viagem de um ser humano envolve problemas, mas também significa ter a chance de amar, de rir, de chorar, de tentar, de se levantar e cair e de se levantar novamente.

O pensador otimista diz que um problema é simplesmente uma oportunidade para aprender. Isso pode até soar como um velho clichê, mas existe uma grande dose de bom senso nessa filosofia e os bebês e as crianças tendem a viver por meio dela. Bebês com 10 meses de idade veem tudo como um desafio: a chance de fazer novos barulhos, a oportunidade de aprender, de pegar e atirar coisas, o divertimento em jogar longe o que estão comendo, etc. Para eles, a vida é uma fascinante jornada de descobertas. As crianças se atiram na vida com um lindo entusiasmo descuidado – seja “voando” de bicicleta, correndo por escadas ou subindo e descendo de árvores!

Se você parar um pouco para pensar nisso, vai perceber que alguns dos maiores desafios que já encarou ocorreram nos seus primeiros anos de vida, quando enfrentava os problemas de andar, falar, correr e assim por diante. E o que é melhor: você superou isso! Mas, de alguma maneira, esses corajosos usuários de fraldas podem se transformar em adultos tão medrosos e tímidos que até mesmo as menores tarefas passam a ser encaradas como monstros indomáveis.

Em poucas palavras: os problemas existem e exigem um esforço extra de todos nós. E como Horácio disse: ‘A adversidade revela o gênio, a prosperidade o oculta’.

Pense nisso.

By Andrew Matthews, no livro “Seja Feliz”.

Criatividade

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 22/01/2013 by Joe

Criatividade

A criatividade não está apenas nas grandes ideias, nas iniciativas notórias. Ela é muito mais comum do que se imagina. Está em todas as profissões.

Quantas vezes você já ouviu as expressões “dê um jeito”, “encontre uma solução”, “resolva!”?

Por isso, você não precisa aprender a ser muito criativo, porque já é. Quem ensinou? Ninguém. A criatividade faz parte do ser humano. Você já nasceu criativo. O que acontece é que a educação que recebemos em casa, na escola, na sociedade – e mais tarde, nas empresas – acaba inibindo essa criatividade. Com o passar do tempo, o que acontece é que você, já habituado a presenciar o “assassinato” das suas ideias, acaba, por condicionamento, providenciando o óbito de suas próprias invenções.

A dica é: valorize todas as suas ideias e inovações. A nossa mente trabalha com quatro funções básicas: ela absorve a informação, retém o que interessa, cria com base nessas informações e, depois, julga. O que acontece, frequentemente, é que tumultuamos essa ordem. Ao mesmo tempo em que estamos criando, começamos a julgar, e isso inibe o processo criativo.

O correto é relacionar todas as ideias e, só depois, iniciar o julgamento. A chave para o sucesso desse exercício é: não leve tudo tão a sério!

Para se ter um parâmetro de como essa técnica funciona, saiba que essa atividade faz parte da rotina dos “criativos” da publicidade. É o chamado “brainstorm”, que quer dizer “tempestade de ideias”.

No julgamento das ideias, o que atrapalha é o medo do ridículo. Muitas pessoas atrofiaram o processo criativo. Se você não se expõe, não busca conhecimento, não busca informação, a sua capacidade criativa certamente será prejudicada.

Não se trata de não ser criativo. O que falta é repertório. Adianta, por exemplo, alguém ter uma voz linda e não saber a letra de nenhuma canção?

Por isso, renove e atualize constantemente seu banco de dados. Experimente tudo que é novo, fique atento às novidades e busque sempre algo que você não saiba ainda. Cultive continuamente sua cabeça com novas ideias.

Desconheço a autoria.

Concluindo etapas, encerrando ciclos

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 12/11/2012 by Joe

É importante, sempre, saber quando termina uma etapa da vida. Se você insiste em permanecer nela além do tempo necessário perderá a alegria e o sentido de tudo mais.

Encerrando ciclos, fechando portas, ou encerrando capítulos, como queira chamar, o importante é poder encerrá-los, deixando ir momentos da vida que se concluíram.

Terminou o seu trabalho? Acabou a sua relação com o parceiro? Você já não vive mais numa determinada casa? Deve fazer uma viagem? A amizade com alguém terminou?

Roubaram você em sua casa? Morreu um ente querido? Quebrou ou estragou um objeto de estimação? Você descobriu que o mentor espiritual que seguia era uma fraude?

Você pode passar muito tempo do seu presente remoendo os porquês, tentando devolver a cacetada que levou ou mesmo procurando entender porque aconteceu tal fato em sua vida.

O desgaste vai ser infinito pois, na vida, você, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos temos de ir encerrando capítulos, virando a página, concluindo etapas ou momentos da vida e seguir adiante.

Não podemos estar no presente com saudades do passado. Nem sequer perguntando-nos “por quê?” O que passou, passou, e temos que soltar, desprender, não ficar preso ao passado. Não podemos ser crianças eternas, nem adolescentes tardios, nem empregados de empresas que já não existem mais, nem ter vínculos com quem não quer estar vinculado a nós. Não.

Os fatos passam e temos que deixá-los ir! Por isso, às vezes, é importante destruir recordações, livrar-se de presentes, mudar de casa, rasgar papéis velhos, desfazer-se de livros ou de objetos que são desnecessários. As mudanças externas podem simbolizar processos interiores de superação. Deixar ir, soltar, desprender-se. Na vida ninguém joga com cartas marcadas e temos que aprender a perder e a ganhar. Temos que deixar ir, virar a página, viver só o presente. O passado já era. Não espere que lhe devolvam o passado, não espere reconhecimentos, não espere que, em algum momento, se deem conta de quem você é.

Solte o ressentimento, pois, ligar o seu televisor pessoal para retornar ao assunto, só vai causar-lhe dano mental, envenená-lo, amargurá-lo. Apesar do tempo não ser linear, a vida está focada sempre para a frente, nunca para trás. O que passou deve servir apenas para que continue a viver com mais sabedoria. Se você anda pela vida deixando portas abertas, nunca poderá desprender-se nem viver o hoje com satisfação.

Noivados ou amizades que não se fecham, possibilidades de regressar para que? Necessidade de esclarecimentos, palavras que não se disseram, silêncios que o invadiram: se puder enfrentá-los já e agora, faça-o! Se não, deixe-os ir, encerre os capítulos. Diga a você mesmo que não, que não deve voltar. Mas não por orgulho, nem por soberba, mas porque você já não se encaixa aí nesse lugar, nesse coração, nessa habitação, nessa morada, nesse escritório ou nessa profissão. Sua frequência agora é outra. Você já não é o mesmo que foi há dois dias, há três meses, há um ano. Portanto, não há porque voltar. Feche a porta, vire a página, encerre o ciclo. Nem você será o mesmo, nem as circunstâncias seriam as mesmas, porque na vida nada se mantém quieto, nada é estático.

É saudável mentalmente ter amor por você mesmo, desprender-se do que já não está em sua vida. Recorde que nada, nem ninguém, é indispensável. Nem uma pessoa, nem um lugar, nem um trabalho, nada é vital para viver porque, quando você veio a este mundo, chegou sem qualquer adesivo ou etiqueta. Portanto, é apenas costume viver apegado a um adesivo ou etiqueta. E é um trabalho pessoal aprender a viver livre, sem a etiqueta ou o adesivo humano ou físico que hoje lhe dói deixar ir.

Então, encerre, feche, limpe, jogue fora, oxigene, desprenda-se, sacuda, solte. Existem muitas palavras que significam saúde mental e, qualquer que seja a que você escolher, lhe ajudará definitivamente a seguir adiante com tranquilidade. Esta é a vida.

Adaptação livre de um texto de Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832).

Reflexões pós-eleições

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 04/11/2012 by Joe

“Assim, sob qualquer ângulo que se esteja situado para considerar esta questão, chega-se ao mesmo resultado execrável: o Governo da imensa maioria das massas populares se faz por uma minoria privilegiada.

Esta minoria, porém, dizem os marxistas, compor-se-á de operários. Sim, com certeza, de antigos operários, mas que, tão logo se tornem governantes ou representantes do povo, cessarão de ser operários e por-se-ão a observar o mundo proletário de cima do Estado; não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo.

Quem duvida disso não conhece a Natureza Humana”.

By Mikhail Bakunin.

……………………………….

“O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.

O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

By Bertolt Brecht.

……………………………….

“Examinem todas as instituições políticas, civis e religiosas; ou muito me engano ou vocês verão nelas o gênero humano subjugado, a cada século mais submetido ao jugo de um punhado de meliantes.

Desconfiem de quem quer impor a ordem”.

By Denis Diderot.

O que você quer da vida?

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 10/10/2012 by Joe

É lógico que eu sei o que eu quero: Paz! Harmonia! Dinheiro! Um amor! Saúde! Equilíbrio!

Estas são as respostas mais comuns que ouço no meu trabalho do dia-a-dia com desenvolvimento pessoal. Daí eu busco extrair um pouco mais de conteúdo, e pergunto:

– “Seja mais específico; o que significa equilíbrio, saúde, amor, harmonia, paz, dinheiro… Vamos por partes: explique-me o que quer dizer saúde pra você.”

E então ouço a resposta:

– “Bem, sabe o que é; estou um pouco gordo, tenho taquicardia só de subir escadas. Quero emagrecer”.

Insisto:

– “E amor, o que é isso?”

– “Ah, alguém que me compreenda, seja carinhosa, compartilhe os bons e maus momentos…”

Infelizmente, estes tipos de metas não funcionam. Por melhor intenção que se tenha, querer paz e amor, por exemplo, são desejos absolutamente sem força de motivar praticamente qualquer ser humano e portanto, são desejos irrealizáveis. Vou explicar melhor.

Embora cada mente humana tenha conteúdos, crenças, informações e emoções diferentes uma das outras, todas possuem a mesma forma de funcionar, de processar dados. É isto o objeto de estudo da programação neurolinguística, conhecida pela sigla PNL.

Qual a estratégia mental adotada pelas pessoas bem-sucedidas? O que eles fazem de diferente daqueles que não alcançam seus objetivos?

A PNL é uma ciência comportamental e psicológica que dá ferramentas para melhorar o rendimento humano em qualquer área de atuação: seja nos esportes, na arte, no show-business, nas empresas, em vendas, no dia-a-dia, esta série de técnicas oferece uma gama enorme de possibilidades para qualquer ser humano se superar. E uma dessas ferramentas, talvez uma das principais, é a arte de formular metas corretamente.

Partimos do seguinte princípio: quem não sabe onde quer ir, qualquer lugar serve. Em contrapartida, o inverso também é verdade: o lugar onde estamos hoje é exatamente aquele que desejamos, que planejamos e executamos.

– “Mas como é isso? Eu não estou bem! Não quero estas dívidas, meu relacionamento não está legal, não tenho autoestima… Como você pode dizer que eu planejei tudo isso?”

Eu respondo:

– “Quando não planejamos deliberada e conscientemente, somos levados por forças inconscientes, emocionais, que nos empurram daqui para lá e de lá para cá, como folhas jogadas ao vento. Entramos em relacionamentos desastrados, contraímos dívidas perfeitamente evitáveis, adotamos hábitos alimentares prejudiciais, simplesmente porque não estamos conscientes das nossas metas.

Como eu disse acima, querer paz, amor, saúde, dinheiro, não são metas realizáveis, porque elas não despertam a motivação. Para formular metas fortes e com possibilidade de se concretizar, há a necessidade de três fatores:

1 – sua meta deve ser positiva e definida em termos claramente positivos;
2 – sua meta deve ser específica e possível de ser escrita;
3 – sua meta deve ser verificável.

Vamos ver: querer paz, apesar de ser positivo, não é específico. Paz onde? Para quem? Quando? E também paz não é verificável: como posso saber que alcancei a paz que queria? Qual o parâmetro para medir?

O mesmo se aplica a dinheiro: geralmente as pessoas me dizem que querem dinheiro para pagar as dívidas e viver confortavelmente. Isto pode parecer positivo, mas não é. A mente humana, quando se foca na frase “pagar dívidas”, buscará em si mesma todas as situações onde houve dívidas, para então dizer: “vou pagá-las”. Este tipo de frase desperta medo, tensão, ansiedade, e portanto, não há motivação em ganhar dinheiro para “pagar dívidas”. Mesmo que se trabalhe para pagar dívidas, a experiência é amarga, não dá prazer. Ganhar dinheiro também não e específico: quanto eu quero ganhar? Em quanto tempo? Como? O que vou fazer para isso? E, por fim, não é verificável: como vou saber que atingi a minha meta de “ganhar dinheiro”?

Você se sairá melhor, no trabalho e na vida pessoal, quando souber exatamente o que quer e para que quer a sua meta. Uma meta bem formulada trabalha por si mesma pela própria realização. Ela é fonte de inspiração, transpira motivação e energia e lhe empurra para frente, sem esforço, naturalmente.

Utilizando o exemplo anterior, “ganhar dinheiro”, é necessário transformar esta meta em claramente positiva. Ganhar dinheiro para quê? Para pagar dívidas. E o que acontecerá quando você pagar as dívidas? Vou me sentir respeitado e honesto. O que lhe faz não sentir respeitado e honesto agora? O fato de ter dívidas. O que lhe impede de perceber que você é honesto e respeitado, agora? As pessoas me criticando. Quem lhe critica, especificamente? Hummmm…. Neste ponto, a pessoa geralmente percebe que quem critica é ela mesma, quem não está se achando honesta e respeitada é ela mesma.

Então, auxilio um pouco mais a especificar a sua meta, em termos objetivos. Bem, você percebeu que não há ninguém criticando você, ok? Sim! Então vamos lá, novamente: você quer dinheiro. Quanto? Muito! O quanto é muito? Ah, uns 10 mil por mês. Ok, então você acha que 10 mil por mês é muito, certo? Acho que é o suficiente. Você tem condições de ganhar 10 mil por mês? Sim, creio que sim. O que aconteceria se você trabalhasse, fizesse seus negócios, e ganhasse esta quantia? Ah, eu estaria bem, pagaria logo minhas dívidas e ainda poderia programar minhas viagens, comprar coisas que as crianças precisam, enfim, melhorar muito o meu padrão de vida! Então, você saberá que concretizou a sua meta quando estiver com um padrão de vida bom, podendo viajar e comprando o que seus filhos necessitam, certo? Certo!

Aí chegamos à meta real, que tem força: ganhar dinheiro através do trabalho, em princípio 10 mil por mês, que servirão para aumentar o padrão de vida, dando mais conforto à pessoa e à família. As dívidas são pagas naturalmente. O prazer que esta pessoa encontrará em trabalhar e ganhar dinheiro, por si só, fará com que a meta vá se concretizando, porque ela está formulada em termos positivos, é específica e pode ser verificável.

Lembre-se, este é apenas um exemplo. Não é todo mundo que se motiva em proporcionar conforto para a família. Existem pais de família que se motivam por conquistas profissionais. Outros, por status social. Cada um deve saber exatamente para que se motiva, e aceitar a si mesmo do jeito que é!

By Alex Possato, palestrante, consultor de comunicação e terapeuta em PNL.

Vida Maria

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 19/08/2012 by Joe

“Enquanto fizermos o que sempre fizemos, vamos continuar obtendo os mesmos resultados que sempre obtivemos!”

Essa frase, longe de ser apenas uma frase feita, implica em uma grande e terrível realidade: a vida no piloto automático!

Todos nós, em alguns momentos de nossas vidas – pra não dizer numa vida inteira! – reclamamos do nosso trabalho, da rotina, dos nossos relacionamentos, da nossa família, enfim, da vida de sempre!

E a pergunta é simples: se a rotina incomoda, por que não mudar isso?

A resposta nem sempre é tão simples assim. Muita gente simplesmente não tem consciência de que vive num eterno “piloto automático”, outros acham que “a vida é assim mesmo”, ou que a vida “é porque Deus quer assim” e um monte de outras desculpas.

No video abaixo, um curta metragem produzido em computação gráfica 3D e finalizado em 35mm, nos mostra personagens e cenários modelados com texturas e cores pesquisadas e capturadas no sertão cearense, no nordeste do Brasil, criando uma atmosfera realista e humanizada. Nele fica clara a eterna rotina da vida sem consciência, sem opções, sem escolhas.

Numa análise macro, podemos inferir que, mesmo em outros meios sociais, em outras condições, as pessoas também vivem dessa forma, sem uma consciência maior da vida que levam, das possibilidades, das escolhas e, principalmente, da falta de coragem de ousar, de partir para uma mudança de vida!

O vídeo ganhou prêmios e vem sendo divulgado em escolas, empresas e palestras motivacionais!

Ficha Técnica:

Gênero: Animação
Diretor: Márcio Ramos
Duração: 9 minutos
Bitola: 35mm
Ano: 2006
País: Brasil
Local de Produção: Ceará
Cor: Colorido
Sinopse: Maria José, uma menina de 5 anos de idade, é levada a largar os estudos para trabalhar. Enquanto trabalha, ela cresce, casa, tem filhos, envelhece.

By Joemir Rosa.

 

 

 

%d blogueiros gostam disto: