Arquivo para Emocionais

Sagrada zona

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , on 09/06/2015 by Joe

Sagrada zona

Todas as zonas erógenas e emocionais do corpo humano devem ser exploradas, tocadas, acariciadas, abraçadas, beijadas e lambidas – religiosamente.

Delicadamente. Sensualmente. Amorosamente. Mas isso só acontece com quem já é livre e sabe amar de verdade. Com quem é puro, inocente e feminino em suas relações de amor.

Pena que os preconceituosos e os presidiários da moral fiquem de fora. E acabem desperdiçando para sempre esse potencial maravilhoso da sua vida.

Por isso mesmo – e infelizmente – são seres incompletos. Imperfeitos.

By Edson Marques, em seu livro “O Evangelho de Edson Marques”.

Wi-Fi: fidelidade sem fio

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 10/11/2014 by Joe

Wi-fi - fidelidade sem fio

Acho que foi em 1993. Numa entrevista histórica para a MTV, Renato Russo disse a Zeca Camargo que achava lealdade mais importante que fidelidade. Eu era menina, mas lembro que gravei a entrevista numa fita VHS e revi inúmeras vezes, me intrigando sempre nessa parte.

Eu entendia pouco acerca do amor, dos afetos, da durabilidade das relações. Mas Renato Russo me influenciava numa época em que meu pensamento ainda estava sendo moldado e eu tentava, imaturamente, entender aquela declaração.

Isso foi há vinte anos. De lá pra cá, relações se construíram e desconstruíram na minha frente. E, vivendo minha própria experiência, finalmente consigo entender, e de certa forma concordar, com Renato Russo.

A fidelidade é permeada por regras, obrigações, compromisso. É conexão com fio, em que te dou uma ponta e fico com a outra. Assim, ficamos ligados, mas temos que manter a vigília para o fio não escapar e nosso aparelho não desligar.

Já a lealdade permeada pelo vínculo, vontade e emoção é o pacto que se firma não por valores morais, e sim emocionais. É conexão “wi-fi: fidelidade sem fio”, que faz com que eu permaneça unida a você, independente da existência de condutores ou contratos. Permaneço em pleno funcionamento por convicções permanentes e duradouras, invisíveis aos olhos.

Amor nenhum se atualiza sozinho. O tempo passa, a gente muda, o amor modifica. E, nessa evolução toda, a única tecla capaz de atualizar e permitir a duração do amor, é a tecla da lealdade. É ela que conta ao outro que estou mudando, que não gosto mais daquele apelido, ou que aquela mania de encostar os pés gelados em mim embaixo do cobertor ficou chata. É ela que diz que eu gosto tanto do seu cabelo jogado na testa, por que é que não deixa sempre assim?

Ou que traduz que tenho medo de te perder, mas ainda assim preciso lhe contar que na época da faculdade usei drogas, pratiquei magia ou fiz um aborto. É ela que permite que coisas ruins ou não tão bonitas encontrem um refúgio, um lugar seguro onde possam descansar em paz. É ela que faz o amor se atualizar e durar!

Lealdade é não precisar solicitar conexão. É conectar-se sem demora, reservas ou desconfianças. É compartilhar a senha da própria vida, com tudo de bom e ruim que lhe coube até aqui.

Leal é quem conhece as fraquezas, revezes, tombos e dificuldades do outro e não usa isso como álibi na hora da desavença; ao contrário, suporta sua imperfeição e o ajuda a se levantar.

Leal é quem lhe defende na sua ausência. É quem prepara seu terreno, se preocupa com sua dor, antecipa a cura.

Leal é aquele que é fiel por opção, atento ao amor que possui, zeloso com o próprio coração; é quem não omite o próprio descontentamento, mas aponta o que pode ser feito pra não se perder.

Então, sim, eu concordo com Renato Russo e acho que deslealdade separa mais que infidelidade. Pois não adianta não trair por fora, se traio o amor por dentro; se tenho medo de arriscar e polpo meu afeto de se conhecer por inteiro; se não tolero meu caos e vivo uma mentira imaculada; se não absolvo minha história nem perdoo meu enredo, desejando fazer dele uma fábula fantasiosa aos olhos de quem amo; se contrario minha vontade e disposição e omito minhas intolerâncias pra não ferir, me afastando silenciosa e gradativamente até a ruptura; se me apresento por partes – as melhores ficam aparentes, as nem tanto eu omito e não permito ser conhecido.

Finalmente, se não confio a ponto de compartilhar a poltrona do carona ao meu lado reservando apenas o banco de trás (e olhe lá!) à minha companhia nessa viagem!

By Fabíola Simões, do blog “A Soma de Todos Afetos“.

Acorde antes que o jogo termine

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 14/04/2014 by Joe

Castigos ou recompensas

Sinto dizer que sem esforço nada vai acontecer!

Não adianta reza forte, nem macumba com 20 velas! Se você não der o primeiro passo, se você não sair desse quarto, nem os anjos e nem Jesus poderão te ajudar, se você não se ajudar!

Quer emagrecer? Caminhe todos os dias, pare de dizer que não tem dinheiro para a academia. A rua é livre, de graça e está te esperando, seja noite, seja dia.

Quer um novo emprego? Estude algo novo, aprenda um pouco mais do seu ofício, faça a diferença e as empresas vão correr atrás de você!

Quer um novo amor? Saia para lugares diferentes, assista a um bom filme, leia um bom livro, abra a cabeça, mude os pensamentos, e o amor vai te encontrar no metrô, no ônibus, na calçada, em qualquer lugar, pois você será de se admirar. Pessoa que encanta só de olhar…

Quer esquecer alguém que te magoou? Enterre as lembranças e o infeliz! Valorize-se, criatura! Se você se valoriza, sabe quanto vale, sabendo quanto vale não se troca por qualquer coisa. Se alguém te deixou é porque não soube o seu valor. Então, enterre a criatura no lago dos esquecidos. E rumo ao novo que o novo é sempre mais gostoso…

Quer deixar de dever? Pare de comprar. Não faça dívida para pagar dívidas! Nunca! Jamais! Faça poupança e peça para o povo esperar. “Devo, não nego, pago quando puder.” Assim, a cabeça fica livre e você vai trabalhar. Em breve, não terá mais nada para pagar…

Quer esquecer uma mágoa? Limpe o seu coração, esvazie-se… Quem tem equilíbrio não guarda mágoas. Só as pessoas com problemas emocionais é que se ressentem. Ficam guardando uma dor, alimentando como se fosse de estimação. Busque o equilíbrio emocional. Doe-se, ame mais e tudo passa!

Quer viver bem? Ame-se!

Felicidade é gratuita, não custa nada. É fazer tudo com alegria, nos mínimos detalhes. Pergunte-se, e se achar resposta que te satisfaça, comece tudo de novo:

– Pra que 2 celulares? 1 pra cada orelha?

– Pra que 3 computadores, se não tem uma empresa?

– 4 carros?

– 6 quartos se é você e mais 1 ou 2?

– 40 pares de sapato, se tem apenas 2 pés?

A vida pede muito pouco e nós precisamos de menos ainda.

Acorde enquanto é tempo e comece a mudança, antes que o tempo venha e apite o final do seu jogo!

Espero que você pelo menos tenha vencido a partida…

Desconheço a autoria.

Ainda o lado B

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 12/02/2014 by Joe

Lado B

Ainda a respeito do post “Ter vida secreta é necessidade”, de ontem, recebi um comentário da minha grande amiga, Márcia B., o qual resolvi transformar em um post sobre o assunto, pela lucidez e visão de sua análise e maior abrangência que o próprio texto original ofereceu.

“Mais um post polêmico e que, com certeza, num comentário, não é possível abranger tudo o que ele provoca. E até por isso penso que o próprio texto se limitou a um enfoque da questão e nem sei se é o mais significativo. Nele, os casos apresentados denotam problemas emocionais/mentais. Há pessoas que têm estrutura pra viver, outras não, seja uma vida “simples”, seja uma vida “dupla”.

Mas vamos ao que me veio em mente ao lê-lo. Somos seres multifacetados. Há diversidade interior tanto ou mais que a física. Assim, dependendo da situação, da interação com o outro, do lugar, aflora esta ou aquela faceta. Isso não significa, necessariamente, várias personalidades. Há uma essência, uma personalidade, mas vários comportamentos, digamos assim, possíveis. Isso é natural, nato.

Todavia, somos “moldados” na unicidade, num padrão de comportamento, de “ser”, especialmente por vivermos em sociedade, sendo necessário seguir regras. Sufoca-se tudo o mais que, em algum lugar, continua existindo. Em algum momento, seja por qual motivo for, as outras facetas querem vir à tona: um sentir “diferente”, uma postura “diferente” e, então, freia-se. Surgem as dúvidas, os conflitos, as crises.

Se está numa relação, e não há a intimidade da conversa, mais grave se torna, porque não é só a pessoa e seus grilos, há o outro que não entende nem entenderá uma “mudança” de comportamento, uma “revelação”. O que é mais “fácil”? A fuga. Criar um ou mais personagens que permitam dar vazão a tudo que foi reprimido. Mas de uma forma dividida: no dia-a-dia sou assim, à noite sou assado, em casa sou assim, perto dos outros, assado.

Ok, fomos moldados dessa forma! Mas possuímos raciocínio e força para nos libertarmos, seja sozinhos, seja com auxílio. E outra, isso não acontece somente no aspecto sexual. Há quem tenha vergonha, por exemplo, de deixar transparecer a faceta criança, a afetividade, o encantamento, a emoção, o pular, o rodopiar de alegria, porque isso não combina com ser adulto e uma pessoa responsável e madura. Padrão. Assim como, dependendo de nosso estado de espírito, ouvimos esse ou aquele tipo de música, ou mesmo ao ouvir uma música faz modificar nosso humor, variamos nosso comportamento conforme o momento, e isso é natural.

Outro ponto: há uma frase de Mark Twain que diz, “Todo mundo é uma lua, com um lado oculto que nunca mostra para ninguém”. Temos nossa vida privada, reservada. Não preciso dizer a todos com quem e como me relaciono, ou como me divirto, ou o saldo da minha conta. Não é preciso haver um segredo inconfessável, mas há coisas que somente a nós diz respeito, temos essa liberdade em nos expor ou não. Não sei se é mérito dizer que a própria vida é um livro aberto, até porque somente cada um é que sabe, na verdade, o quão aberto é.

Para encerrar: é preciso a consciência da vastidão que somos, das inúmeras possibilidades, dos infinitos sonhos e viver e conviver bem com nossas facetas, de modo adequado, com espontaneidade, autenticidade e responsabilidade. É preciso ser livre naquilo que podemos ser. E assim, maduros e felizes, certamente não precisaremos fugir de nós mesmos”.

By Márcia B.

Você escolhe ou é escolhido?

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 01/03/2013 by Joe

Escolhas

Que a vida é feita de escolhas, não resta dúvida. Escolhemos a todo o momento, seja consciente ou inconscientemente. Inclusive, até a decisão, também consciente ou não, de não escolher, é uma escolha. E algumas vezes, uma das mais perigosas!

Acontece que, por falta de autoconhecimento ou até mesmo por medo de descobrir que o momento é de espera e de não saber lidar com a ansiedade que esta expectativa provoca, muitas pessoas se deixam escolher e depois, simplesmente, se lamentam pelas consequências, como se nada pudessem ter feito.

Quando se trata de relacionamentos amorosos, a preferência por se deixar escolher é mais frequente do que imaginamos. Talvez seja a razão por que tantas pessoas se dão conta, depois de algum tempo, do quanto poderiam ter evitado algumas catástrofes emocionais, se tivessem sido mais imperativos no momento da escolha, se tivessem dado ouvidos à sua intuição ou aos sinais que a vida mandou… Porque ela sempre manda!

Sim, é verdade que existe um dito popular dizendo que “quem muito escolhe acaba escolhido”. Entretanto, o lembrete serve para nos alertar sobre o excesso de críticas, o orgulho exagerado ou a análise que paralisa, que impede a tomada de decisão.

Ou seja, o ideal é aprender a calibrar o coração para que não haja nem negligência no ato de decidir, se é hora de exercitar o amor, ou de esperar, nem um medo sem sentido de tentar de novo. Pessoas carentes demais, que aceitam qualquer relacionamento para aplacar seu pavor de ficar só e ter de encarar a si mesmo e suas limitações, certamente, vão terminar e começar relações sem se questionarem qual o aprendizado, qual o amadurecimento para um futuro encontro que seja mais satisfatório e harmonioso.

Por outro lado, pessoas críticas demais, orgulhosas demais ou que morrem de medo de se entregar a uma relação e vir a sofrer, também pagarão um preço alto, muitas vezes amargando a solidão e se privando da alegria e do privilégio de vivenciar o amor.

Minha sugestão é para que você, em primeiro lugar, tenha muito claro para si o que realmente deseja viver quando o assunto é amor. O que tem para oferecer? Quanto se sente preparado para lidar com as dificuldades que vêm à tona num relacionamento, sejam elas ciúme, insegurança, falta de autoestima, ausência do outro, diferenças de ritmo, etc.? Quanto já aprimorou sua habilidade de se comunicar, de falar sobre o que sente, o que quer e, principalmente, de ouvir o outro e tentar uma conciliação sempre que necessário?

Depois, com um mínimo de autoconhecimento, sugiro que você se questione e reflita sobre sua noção de merecimento e crenças. Quanto você realmente acredita que merece viver um amor baseado na confiança, na lealdade e na intensidade? Quanto você realmente acredita que possa existir um amor assim? Pode apostar: se você não acredita nesta possibilidade, dificilmente vai viver uma relação que valha a pena, simplesmente porque esta opção não faz parte do seu universo, do seu campo de visão.

E, por último, mais do que ansioso ou distraído, mantenha-se tranquilo e seguro de que o amor acontecerá no momento certo. Nem antes e nem depois. Não é preciso que você busque desesperadamente. Apenas viva a partir do que existe de melhor em você e permaneça presente, atento ao que acontece ao seu redor. E todo o universo estará conspirando a seu favor, porque, afinal de contas, nascemo para amar e sermos amados.

By Rosana Braga, conferencista, escritora, jornalista e consultora em relacionamentos.

Você não é casca

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 01/02/2013 by Joe

Casca

“Eu estive em todos os lugares e só me encontrei em mim mesmo” – disse o ex-roqueiro John Lennon.

Se você ainda não se encontrou em lugar algum, isso não causa nenhum espanto. Acontece com a maioria das pessoas. Tem gente que se sente tão distante de si mesma, que se pergunta com extrema preocupação:

– “Para um pouco, cara, e me diga: onde você está?!”

Conheci uma pessoa muito complicada, metida em tamanha confusão mental que, depois de muito examinar-se, indagou a si mesma:

– “Ei, tem alguém aí dentro?”

Mas, então, eu pergunto:

– “O que acontecerá quando você se encontrar consigo mesmo?”

– “Terá agradável surpresa ou tremenda decepção?”

– “Vai gostar de se ver no seu espelho interno ou tentará quebrar o espelho?”

Há pessoas que têm o mau hábito de avaliar-se pelos pequenos erros e fracassos cotidianos. Uma contrariedade daqui, um imprevisto dali e o indivíduo acaba somando tudo e achando que a vida está pior que briga de foice.

Agir assim é o mesmo que dizer que o oceano são aquelas gotas que se perdem nas areias da praia a cada movimento da maré. Esses viventes não olham a dimensão majestosa e incomensurável do oceano, mas a insignificância da espuma que morre na praia.

Medir-se pela casca, e não pelo cerne, é a causa de tantos desgostos e desânimos, porque a casca, por ser exterior, pode ser machucada, cortada, sujada, pichada. Pode. Mas o que importa é o cerne. Não é a casca que faz a árvore, mas o cerne. A casca tem contato com o mundo exterior e está sujeita a ele; o cerne não.

Se você vive a vida apenas da casca, sofrerá os efeitos dos embates exteriores. Se centrar sua vida no cerne, como deve ser, nada abaterá sua verdadeira vitalidade, pois ele é a essência. E a essência é a divindade imanente. O cerne é sua realidade intrínseca.

O oceano é a sua dimensão interior. Sua vida não é a roupa que você veste. Quando ocorrem situações desagradáveis, lembre que, por enquanto, foi atingida apenas a casca, a roupa, o exterior.

O cerne começa a ser corroído no momento em que você interioriza essas situações, transformando-as em focos emocionais negativos. Você pode não ser a causa primeira das situações, mas sempre será a causa primeira da interiorização.

Somente afeta a sua vida o que for interiorizado e da maneira como for interiorizado, tanto as coisas negativas quanto as positivas.

A interiorização negativa gera sofrimentos, tristeza, raivas, depressão, enfermidades. A interiorização positiva fortalece a vida, produz energias benéficas, causa bem-estar, levanta o astral e revigora a autoestima.

Cuide do seu mundo interior e ele cuidará do seu mundo exterior.

By Lauro Trevisan.

Pessoas sensíveis

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 22/11/2012 by Joe

Nenhum de nós pode escolher as coisas que nos acontecem, algumas boas, outras más. Mas todos nós podemos escolher nossa resposta às coisas que nos acontecem. Você não é prisioneiro das reações.

Algumas pessoas dizem que são muito “sensíveis”, que se magoam facilmente, que se decepcionam com amigos, colegas e família e com aquilo que outros dizem ou fazem. Tais pessoas, que se dizem “muito sensíveis”, na verdade não têm muita sensibilidade.

Pessoas sensíveis (por definição) são capazes de obter uma gama maior de informações sensoriais e emocionais vindas de outros e, portanto, geralmente são muito mais compreensivas, calmas e raramente se desapontam com os comportamentos alheios, exatamente porque sua sensibilidade aguçada mostra mais do que as aparências, evitando que se desapontem. Além disso, pessoas sensíveis jamais dizem que são sensíveis.

Então, o que são aquelas pessoas que a todo momento se definem como sensíveis, que ficam deprimidas por razões aparentemente pequenas e cujos dias são destruídos por uma advertência do chefe, por uma crítica dos colegas, por uma frase mal construída de um membro da família? Elas não são sensíveis?

Não.

Tais pessoas são reativas – o contrário de sensíveis. Pessoas reativas não pensam. Ou melhor, pensam que pensam, quando somente reagem emocionalmente a qualquer coisa, sem refletir, sem controlar, sem observar o todo, como crianças.

Todos nós somos reativos, vez ou outra, mas conforme amadurecemos nos tornamos menos reativos e mais sensíveis, já que escolhemos nossas respostas. Quando somos crianças, simplesmente reagimos (o que é natural), por isso adultos reativos são, normalmente, acusados de um comportamento infantil e birrento.

Uma pessoa sensível (por obter mais informações que estão à sua volta) raramente perde o controle, mesmo quando atacada porque, sendo sensível, ela observa e escolhe a melhor resposta. Raramente reage, como um animal faminto faria.

Você não tem o poder de escolher aquilo que te acontecerá hoje, amanhã ou depois. Mas você tem o poder de escolher a melhor resposta que dará a tudo o que vai te acontecer. Resposta não é reação. Reação é sinônimo de programa automático. Resposta é sinônimo de escolha.

Seja mais sensível a partir de agora, evitando dizer a primeira coisa que lhe venha à mente, mesmo que seja algo que você diz pra você mesmo. Escolha as palavras, escolha os pensamentos, escolha as respostas, fugindo da armadilha que torna a vida das pessoas reativas sempre dependente de cada problema que acontece.

E observe aqueles que dizem que são “sensíveis”. Olhe o comportamento dessas pessoas. Você verá que elas são completamente dependentes dos humores dos outros e dos acontecimentos externos. Elas simplesmente reagem, por mais que racionalizem e se enganem, afirmando que suas reações são causadas por sua suposta sensibilidade. Sempre apresentarão razões para suas dores e tristezas, mas ainda assim estarão somente reagindo.

Você tem o poder de escolher aquilo que é melhor. Você pode! Porque, como afirma Stephen Covey: “Entre o que acontece comigo e minha reação ao que acontece comigo, há um espaço. Neste espaço está minha capacidade em escolher minhas respostas e definir meu destino”.

Desconheço a autoria.

%d blogueiros gostam disto: