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A arte de fazer escolhas

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A arte de fazer escolhas

O que pode ser mais leve que o ar, voar mais longe que os pássaros, ser mais intenso que o brilho do sol e mudar mais coisas que a natureza? O que poderia ser esse milagre extraordinário? Nós mesmos, ou melhor, algo que nos faz ter o sentido de que existimos: nossa consciência!

É extraordinário o que o exercício de nossa consciência pode fazer pelo bem de nossa vida. Esse elemento etéreo e fluido é o que, de fato, nos dá concretude, que torna as coisas reais, pois é a consciência que nos permite entender o que os sentidos mostram.

Ver um objeto só ocorre depois que a consciência é acionada. Não podemos ver, sentir, cheirar, tocar, perceber ou pensar sobre qualquer coisa, sem que a consciência seja envolvida. Porém, há vários níveis de consciência e essas diferenças filtram nosso contato com a realidade. Pode-se ter consciência da existência de um belo cachorrinho, contudo a reação de chutá-lo ou afagá-lo está em outro nível de consciência, que não é apenas a da percepção, mas a que está ligada às nossas escolhas.

Assim, há um nível de vento que podemos perceber e um outro nível que está ligado às nossas reações. Percepção e reação, portanto, não estão vinculadas, apenas relacionadas. Podemos perceber algo ruim e reagir bem. Há um nível de escolhas que nos permite navegar pela vida, apesar das dificuldades e dissabores, de uma forma mais harmoniosa.

Vamos investigar melhor essa ideia. Imaginemos a mágoa, que é a reação a uma agressão percebida, porém fruto de uma resistência que habita dentro de nossa consciência. Ou seja, nos magoamos não com o que o outro diz e faz, mas com o que sentimos do que é dito e feito. É necessária uma resistência para que se concretize uma agressão, o ar não pode ser agredido.

A consciência, portanto, é a condição que nos foi dada para fazer escolhas e moldar a vida. Exercitar essa condição, de forma a conseguir melhores resultados na própria existência, é um compromisso que deveria estar em nossa agenda diária.

Perdoar a si mesmo e ao outro é uma função da consciência que permite a liberdade. Quando não perdoamos ficamos presos ao momento do erro, da mágoa, da angústia.

Uma existência humana é infinitamente pequena e infinitamente breve, não importa quanto se viva, a vida é muito curta e passa muito rápido. Estar preso à mágoa é desperdiçar existência. Aliás, há uma ideia fabulosa sobre isso: sentir raiva ou mágoa é como tomar veneno esperando que o outro morra. Ou seja, nós é que definhamos.

Considerando que está na consciência humana a chave para a criação das experiências – porque experiência não é o que acontece, mas o que pensamos sobre o que acontece – não há no mundo uma forma única que sirva para duas pessoas. Cada um de nós vai ter que trilhar o seu próprio caminho e encontrar seu próprio jeito de levar melhor a vida.

Ou seja, não há as oito regras, as quinze maneiras, os dez princípios, receitas, fórmulas, métodos que possam mapear uma existência feliz. Cada um vai ter que desenhar o próprio mapa, porque, como cantou Caetano Veloso, “cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”. A medida é a do indivíduo, porque há uma consciência inteira, universal, que habita em cada um de nós.

Não devemos estar à busca de maneiras, mas à busca de nós mesmos. Reside dentro de nós a condição plena e o dom absoluto para ser e viver o que mais desejamos, porque fomos capacitados e beneficiados com a oportunidade da escolha. Há sempre – mesmo que seja dura e complexa – a condição de desistir, rever, parar, recomeçar, desaprender, reaprender, refazer…

Não podemos controlar o que acontece ao nosso redor, mas somos os únicos capazes de escolher com que emoções vamos reagir ao que acontece. Nossas emoções estão sob nosso absoluto controle e são elas a argila básica onde fomentamos nossas atitudes e atos. A vida é fruto da consciência. Não deixe que os melhores dias de sua vida aconteçam sem você.

A consciência do momento, do exato instante em que nos encontramos agora, essa passagem brevíssima de existência que descansa na eternidade do tempo, é o ápice da vida. Não é a quantidade de tempo que acumulamos, mas a consciência do momento que nos faz vivos.

A questão essencial com a qual temos que lidar não é a consciência, mas seu exercício íntegro e pleno, mesmo em meio à diversidade e aos apegos. Não podemos pensar que o mundo fará silêncio para que possamos meditar. Não podemos desejar que tudo se estabilize, que a violência cesse, que a harmonia se instale, para agirmos com a melhor resposta. Teremos que ser o melhor de nós mesmos em meio ao desequilíbrio, ao medo e à dor.

Contudo, não são as condições que nos determinam, mas nossas escolhas. E assim, viver melhor é a maior decisão que podemos tomar na vida.

By Dulce Magalhães e Nelson Bittencourt.

Resistência à frustração

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 20/09/2013 by Joe

Frustração

Quando eu era pequena, fazia uma brincadeira na piscina que até hoje as crianças fazem: tapar o nariz e a boca e ficar embaixo d’água, contando os segundos para ver quem consegue ficar mais tempo sem respirar.

É bem verdade que a gente não precisa de uma piscina pra fazer este teste. Podemos fazer neste mesmo instante, onde quer que esteja. Mas éramos crianças, éramos imaginativos, éramos mergulhadores em alto-mar.

Testar nossa resistência é uma maneira de avaliar o quanto estamos preparados para as adversidades. Serão poucas as vezes na vida que teremos que passar um tempo sem respirar – oxalá, nenhuma. Mas serão muitas as vezes em que teremos que testar nossa resistência à frustração. Um… dois… três… quatro… serão mais do que segundos, mais do que minutos ou horas trancando a respiração, lutando para não explodir.

Algumas frustrações levam dias ou meses para serem elaboradas dentro da gente. As coisas quase nunca saem como a gente planejou, há sempre o elemento surpresa, que desencaminha nossos sonhos. É preciso ter muito pulmão para respirar fundo e muita cabeça fria para não botar tudo a perder.

A gente manda um e-mail amoroso e extenso e recebe uma resposta fria e lacônica. A gente organiza uma festa na nossa casa e só aparecem três gatos pingados. A gente combina de ir para a praia no feriadão e pinta, de última hora, um plantão no trabalho. A gente economiza anos para comprar um carro e quando está com o dinheiro na mão, tem que emprestá-lo para alguém que ficou repentinamente doente na família. E as frustrações de amor? Uma atrás da outra.

Parece que ninguém reage como a gente espera. Todos uns desmancha-prazeres. Os que não têm muita resistência saem atropelando, cortando relações, dramatizando o que nem é tão dramático assim. Depois, mergulham em longas depressões e custam a voltar à tona. Já os mais resistentes sabem que nada é tão sério nesta vida, a não ser ela própria – a vida – e tratam de aproveitá-la com mais serenidade e paciência. Contam até três, até dez, até vinte, e basta de autoflagelação: voltam a respirar.

By Martha Medeiros.

A Viagem do Tigre

Posted in Livros with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 09/12/2012 by Joe

A Viagem do TigreLivro: A Viagem do Tigre
By Colleen Houck
Editora Arqueiro

Perigo. Desolação. Escolhas. A eternidade é tempo demais para esperar pelo verdadeiro amor?

Depois do sucesso fantástico do primeiro e segundo volumes da saga A Maldição do Tigre, ação e romance continuam neste terceiro volume, onde, a jovem Kelsey Hayes e seus tigres precisam vencer desafios incríveis propostos por cinco dragões míticos. O elemento comum é a água, e o cenário de mar aberto obriga Kelsey a enfrentar seus piores temores.

Dessa vez, sua missão é encontrar o Colar de Pérolas Negras de Durga e tentar libertar seu amado Ren, tanto da maldição do tigre quanto de sua repentina amnésia. No entanto o irmão dele, Kishan, tem outros planos, e os dois competem por sua afeição, além de afastarem aqueles que planejam frustrar seus objetivos.

Em “A Viagem do Tigre”, terceiro volume da série A maldição do tigre, Kelsey, Ren e Kishan retomam a jornada em direção ao seu verdadeiro destino, numa história com muito suspense, criaturas encantadas, corações partidos e ação de primeira.

A épica Saga dos Tigres já foi lançada em 18 países e ocupou os primeiros lugares na lista dos mais vendidos do The New York Times.

“A viagem do tigre alterna com maestria uma aventura extraordinária e um romance delicado. A história vai agradar a todos os fãs da série, que irão aguardar ansiosos pelo quarto livro.” – Booklist

By Joemir Rosa.

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