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Ser chique

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Ser chique

Nunca o termo “chique” foi tão usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje.

A verdade é que ninguém é chique por decreto, e algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda… elegância é uma delas!

Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas. Muito mais que um belo carro italiano. O que faz uma pessoa chique não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida.

Chique mesmo é quem fala baixo. Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes, e nem pelas vantagens que ela conta, mesmo quando estas são verdadeiras.

Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio.

Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuações inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta. É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.

Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador. É lembrar-se do aniversário dos amigos.

Chique mesmo é não se exceder jamais: nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.

Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor. É “desligar o radar”, o telefone, quando estiver sentado à mesa do restaurante, prestar verdadeira atenção na sua companhia.

Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.

Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite!

Chique do chique é não se iludir com “trocentas” plásticas do físico… quando se pretende corrigir o caráter: não há plástica que salve grosseria, incompetência, mentira, fraude, agressão, intolerância e falsidade.

Mas, para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de o quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos terminar da mesma maneira, mortos, sem levar nada material deste mundo.

Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem.

Lembre-se: o diabo parece chique, mas o inferno não tem qualquer glamour!

Investir em conhecimento pode nos tornar sábios… mas, amor e fé nos tornam humanos!

By Glória Kalil.

A elegância do comportamento

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 28/04/2014 by Joe

Elegância de comportamento

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento. É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto. É uma elegância desobrigada.

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam. E, quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.

É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, por exemplo. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros. É possível detectá-la em pessoas pontuais.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.

Oferecer flores é sempre elegante. É elegante não ficar espaçoso demais. É elegante você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer… porém, é elegante reconhecer o esforço, a amizade e as qualidades dos outros.

É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro. É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais. É elegante retribuir carinho e solidariedade. É elegante o silêncio, diante de uma rejeição…

Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante. É elegante a gentileza. Atitudes gentis falam mais que mil imagens.

Abrir a porta para alguém é muito elegante. Dar o lugar para alguém sentar é muito elegante. Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma. Oferecer ajuda é muito elegante. Olhar nos olhos, ao conversar, é essencialmente elegante…

Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo. A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os desafetos é que não irão desfrutá-la.

By Martha Medeiros.

Para ser mais feliz

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Dont't worry, be happy

Seja ético. A vitória que vale a pena é a que aumenta sua dignidade e reafirma valores profundos. Pisar nos outros para subir desperta o desejo de vingança.

Estude sempre e muito. A glória pertence àqueles que têm um trabalho especial para oferecer.

Acredite sempre no amor. Não fomos feitos para a solidão. Se você está sofrendo por amor, está com a pessoa errada ou amando de uma forma ruim para você. Caso tenha se separado, curta a dor, mas se abra para outro amor.

Seja grato(a) a quem participa de suas conquistas. O verdadeiro campeão sabe que as vitórias são alimentadas pelo trabalho em equipe. Agradecer é a melhor maneira de deixar os outros motivados.

Eleve suas expectativas. Pessoas com sonhos grandes obtém energia para crescer. Os perdedores dizem: “isso não é para nós”. Os vencedores pensam em como realizar seu objetivo.

Curta muito a sua companhia. Casamento dá certo para quem não é dependente. Aprenda a viver feliz, mesmo sem homem/mulher ao lado. Se não tiver com quem ir ao cinema, vá com a pessoa mais fascinante: você!

Tenha metas claras. A história da humanidade é cheia de vidas desperdiçadas: amores que não geraram relações enriquecedoras, talentos que não levaram carreiras ao sucesso, etc. Ter objetivos evita desperdícios de tempo, energia e dinheiro.

Cuide bem do seu corpo. Alimentação, sono e exercícios são fundamentais para uma vida saudável. Seu corpo é seu templo. Gostar da gente deixa as portas abertas para os outros gostarem também.

Declare o seu amor. Cada vez mais devemos exercer o nosso direito de buscar o que queremos (sobretudo no amor). Mas atenção: elegância e bom senso são fundamentais.

Amplie os seus relacionamentos profissionais. Os amigos são a melhor referência em crises e a melhor fonte de oportunidades na expansão. Ter bons contatos é essencial em momentos decisivos.

Seja simples. Retire da sua vida tudo o que lhe dá trabalho e preocupação desnecessários.

Não imite o modelo masculino do sucesso. Os homens fizeram sucesso à custa de solidão e da restrição aos sentimentos. O preço tem sido alto: infartos e suicídios. Sem dúvida, temos mais a aprender com as mulheres do que elas conosco. Preserve a sensibilidade feminina – é mais natural e mais criativa.

Tenha um orientador. Viver sem é decidir na neblina, sabendo que o resultado só será conhecido quando pouco resta a fazer. Procure alguém de confiança, de preferência mais experiente e mais bem sucedido, para lhe orientar nas decisões, caso precise.

Jogue fora o vício da preocupação. Viver tenso e estressado está virando moda. Parece que ser competente e estar de bem com a vida são coisas incompatíveis. Bobagem! Defina suas metas, conquiste-as e deixe as neuras para quem gosta delas.

O amor é um jogo cooperativo. Se vocês estão juntos é para jogar no mesmo time.

Tenha amigos vencedores. Aproxime-se de pessoas com alegria de viver.

Diga adeus a quem não o(a) merece. Alimentar relacionamentos que só trazem sofrimento é masoquismo, é atrapalhar sua vida. Não gaste vela com mau defunto. Se você estiver com um marido/mulher que não esteja compartilhando, empreste, venda, alugue, doe. E deixe o espaço livre para um novo amor.

Resolva! A mulher ou o homem deste novo milênio vai limpar de sua vida as situações e os problemas desnecessários.

Aceite o ritmo do amor. Assim como ninguém vai empolgadíssimo todos os dias para o trabalho, ninguém está sempre no auge da paixão. Cobrar de si e do outro viver nas nuvens é o começo de muita frustração.

Celebre as vitórias. Compartilhe o sucesso, mesmo as pequenas conquistas, com pessoas queridas. Grite, chore, encha-se de energia para os desafios seguintes.

Perdoe! Se você quer continuar com uma pessoa, enterre o passado para viver feliz. Todo mundo erra, a gente também.

Arrisque! O amor não é para covardes. Quem fica à noite em casa, sozinho, só terá que decidir que pizza pedir. E o único risco será o de engordar.

Tenha uma vida espiritual. Conversar com Deus é o máximo, especialmente para agradecer. Reze antes de dormir. Faz bem ao sono e a alma. Oração e meditação são fontes de inspiração.

By Roberto Shinyashiki.

Mousse de morangos com chocolate

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 08/09/2012 by Joe

A França é a mãe das mousses (la mousse, espuma), daqueles de consistência quase mágica e sabor de nuvem.

Existem muitas teorias e histórias da origem da palavra mousse. Uma das mais interessantes conta que, na Roma antiga, existia uma mistura de mel com vinho chamada de muslum. Com as modificações do latim, a palavra transformou-se em mulsa.

Em francês, a palavra se transformou em mousse e, por volta do século 19, foi o nome dado a um doce aerado preparado na Inglaterra. Mousse na França, ou musse no bom português, significa algo leve e espumoso, porém com textura estável.

Conta a história que a mousse de chocolate teria sido inventada no início do século XX pelo artista francês Henri de Toulouse-Lautrec que a chamou, originalmente, de “maionese de chocolate”

As mousses podem ser preparadas a partir de praticamente todos os ingredientes, doces ou salgados. Basta acrescentar claras batidas em neve ou creme de leite batido. A mousse é um prato leve e pode ser servida tanto como entrada, no caso das mousses salgadas, como uma deliciosa sobremesa. Qualquer que seja a situação, lembre-se de que é servida sempre fria!

Ah, e quando você for preparar a mousse, não esqueça de dar uma atenção especial à apresentação do prato. O paladar é bastante estimulado pelos olhos e pela elegância.

A receita de hoje é das tradicionais mousses doces, de chocolate, morangos e chantilly. Tradicional e sempre deliciosa!

Mousse de morangos com chocolate

Ingredientes

1 envelope de gelatina vermelha em pó, sem sabor
6 colheres (sopa) de água
1 ½ copo de requeijão cremoso
1 ¼ de xícara (chá) de açúcar
2 xícaras (chá) de morangos picados
1 colher (sopa) de suco de limão

Cobertura

1 caixa (200 g) de creme de leite
200 g de chocolate meio amargo picado
morangos para decorar
1 ½ xícara (chá) de chantilly batido para decorar

Modo de preparo

Coloque a gelatina e a água em uma tigela e deixe hidratar por uns 2 minutos. Leve ao fogo, em banho-maria, até derreter. No liquidificador, coloque o requeijão, o açúcar, os morangos e o suco de limão. Bata por 2 minutos, junte a gelatina e bata de novo até misturar.

Unte uma forma (ou formas menores para porções individuais) com óleo de milho, despeje o creme batido e leve à geladeira até firmar, por cerca de 4 horas.

Para a cobertura, leve ao fogo, em banho-maria, o creme de leite com o chocolate e mexa até derreter. Deixe esfriar.

Desenforme o doce, decore com morangos e sirva com a calda de chocolate e o chantilly.

By Joemir Rosa.

Elegância

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 30/05/2012 by Joe

Elegância não é apenas uma questão de moda, de se vestir bem! Ou de ter muito dinheiro e curtir as férias em Paris!

Ser elegante significa ser gentil e educado. É algo tão fácil, que não requer trabalho algum, apenas respeito pelo próximo e tratá-lo como gostaria de ser tratado! 

Pesquisei e colecionei algumas frases e pensamentos soltos que podem ajudar bastante as pessoas a serem um pouco mais elegantes! Espero que ajudem!

Diga sempre “muito obrigado.” Diga sempre “por favor”. Seja o primeiro a dizer “olá”.

Devolva tudo o que pegar emprestado.

Sorria muito, não custa nada e não tem preço.

Lembre-se do aniversário dos amigos.

Quando alguém contar alguma coisa importante que lhe aconteceu, não tente superá-lo. As pessoas também têm o direito de aparecer.

Jamais prive uma pessoa de esperança, pode ser que ela só tenha isso.

Elogie em público, critique em particular.

Não aborreça as pessoas com mais problemas.

Procure reavivar antigas amizades.

Nunca desperdice uma oportunidade de dizer a uma pessoa o quanto a ama.

Nunca subestime o poder de uma palavra ou de uma ação gentil.

Nunca ria dos sonhos alheios. Em caso de discordância, exponha seus pontos de vista sem pretender ridicularizar os entendimentos dos outros.

Quando alguém lhe fizer uma pergunta, a qual não gostaria de responder, sorria e pergunte: “por que quer saber?”

Não admire as pessoas pela sua riqueza, mas pelos meios criativos e generosos do qual elas dispõem.

Não traia nunca uma confidência.

Não deixe que uma pequena desavença prejudique uma grande amizade.

Dê às pessoas mais do que elas esperam, e faça-o alegremente.

Lembre-se de que o tempo que leva para que duas pessoas se tornem amigas nunca é tempo desperdiçado.

Saiba compreender as imperfeições de seus amigos com a mesma presteza com que sabe compreender as suas próprias.

Seja aberto e acessível, pois a próxima pessoa que conhecer pode se tornar o seu melhor amigo.

Seja o primeiro a perdoar. E quando disser “sinto muito”, olhe nos olhos.

Quando um amigo ou uma pessoa amada ficar doente, lembre-se de que esperança e pensamento positivo são remédios fortíssimos.

Passe a vida levantando o ânimo das pessoas e nunca colocando-as para baixo.

Peça desculpas imediatamente quando perder a paciência.

Estimule sempre qualquer pessoa que esteja tentando melhorar mental, física ou espiritualmente.

Lembre-se de que o princípio mais profundamente enraizado na natureza humana é a ânsia por ser apreciado.

By Joemir Rosa.

A elegância do conteúdo

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 20/03/2012 by Joe

De ferramentas tecnológicas qualquer um pode dispor, mas a cereja do bolo chama-se conteúdo. É o que todos buscam freneticamente: vossa majestade, o conteúdo!

Mas onde ele se esconde?

Dentro das pessoas. De algumas delas.

Fico me perguntando como é que vai ser daqui a um tempo, caso não se mantenha o já parco vínculo familiar com a literatura, caso não se dê mais valor a uma educação cultural, caso todos sigam se comunicando com abreviaturas e sem conseguir concluir um raciocínio.

De geração para geração, diminui-se o acesso ao conhecimento histórico, artístico e filosófico. A overdose de informação faz parecer que sabemos tudo, o que é uma ilusão: sabemos muito pouco, e nossos filhos saberão menos ainda. Quem irá optar por ser professor não tendo local decente para trabalhar, nem salário condizente com o ofício, nem respeito suficiente por parte dos alunos? Os minimamente qualificados irão ganhar a vida de outra forma que não numa sala de aula. E sem uma orientação pedagógica de nível e sem informação de categoria, que realmente embase a formação de um ser humano, só o que restará é a vulgaridade e a superficialidade, que já reinam, aliás.

Sei que é uma visão catastrofista e que sempre haverá uma elite intelectual, mas o que deveríamos buscar é justamente a ampliação dessa elite para uma maioria intelectual. A palavra assusta, mas entenda-se como intelectual a atividade pensante, apenas isso, sem rebuscamento.

O fato é que nos tornamos uma sociedade muito irresponsável, que está falhando na transmissão de elegância. Pensar é elegante, ter conhecimento é elegante, ler é elegante, e essa elegância deveria estar ao alcance de qualquer pessoa. Outro dia conversava com um taxista que tinha uma ideia muito clara dos problemas do país, e que falava sobre isso num português correto e sem se valer de palavrões ou comentários grosseiros, e sim com argumentos e com tranquilidade, sem querer convencer a mim, nem a ninguém, sobre o que pensava, apenas estava dando sua opinião de forma cordial. Um sujeito educado, que dirigia de forma igualmente educada. “Morri e reencarnei na Suíça”, pensei.

Isso me fez lembrar de um livro excelente chamado “A Elegância do Ouriço”, de Muriel Barbery, que conta a história de uma zeladora de um prédio sofisticado de Paris. Ela, com sua aparência tosca e exercendo um trabalho depreciado, era mais inteligente e culta do que a maioria esnobe que morava no edifício a que servia. Mas, como temia perder o emprego caso demonstrasse sua erudição, oferecia aos patrões a ignorância que esperavam dela, inclusive falando errado de propósito, para que todos os inquilinos ficassem tranquilos – cada um no seu papel.

A personagem não só tinha uma mente elegante, como possuía também a elegância de não humilhar seus “superiores”, que nada mais eram do que medíocres com dinheiro.

A economia do Brasil vai bem, dizem. Mas pouco valerá se formos uma nação de medíocres com dinheiro.

By Martha Medeiros.

Avec elegance

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , on 14/07/2011 by Joe

Existe uma coisa difícil de ser ensinada  e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento. É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples “obrigado” diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma, nem fotógrafos por perto. É uma elegância desobrigada.

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam. E, quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.

É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, por exemplo. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros. É possível detectá-la em pessoas pontuais.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.

Oferecer flores é sempre elegante. É elegante não ficar espaçoso demais. É elegante você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer … porém, é elegante reconhecer o esforço, a amizade e as qualidades dos outros.

É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro. É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais. É elegante retribuir carinho e solidariedade. É elegante o silêncio diante de uma rejeição.

Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante. É elegante a gentileza. Atitudes gentis falam mais que mil imagens.

Abrir a porta para alguém é muito elegante. Dar o lugar para alguém sentar é muito elegante. Sorrir sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma. Oferecer ajuda é muito elegante. Olhar nos olhos, ao conversar, é essencialmente elegante!

Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo. A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os desafetos é que não irão desfrutá-la.

By Martha Medeiros.

Mousse de menta com calda de chocolate

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 12/02/2011 by Joe

A França é a mãe das mousses (la mousse, espuma), daqueles de consistência quase mágica e sabor de nuvem.

Existem muitas teorias e histórias da origem da palavra mousse. Uma das mais interessantes conta que, na Roma antiga, existia uma mistura de mel com vinho chamada de muslum. Com as modificações do latim, a palavra transformou-se em mulsa.

Em francês, a palavra se transformou em mousse e, por volta do século 19, foi o nome dado a um doce aerado preparado na Inglaterra. Mousse na França, ou musse no bom português, significa algo leve e espumoso, porém com textura estável.

Conta a história que a mousse de chocolate teria sido inventada no início do século XX pelo artista francês Henri de Toulouse-Lautrec que a chamou, originalmente, de “maionese de chocolate”

As mousses podem ser preparadas a partir de praticamente todos os ingredientes, doces ou salgados. Basta acrescentar claras batidas em neve ou creme de leite batido. A mousse é um prato leve e pode ser servida tanto como entrada, no caso das mousses salgadas, como uma deliciosa sobremesa. Qualquer que seja a situação, lembre-se de que é servida sempre fria!

Ah, e quando você for preparar a mousse, não esqueça de dar uma atenção especial à apresentação do prato. O paladar é bastante estimulado pelos olhos e pela elegância.

A receita de hoje foge um pouco das tradicionais mousses doces, de chocolate, maracujá ou limão. Desta vez o chocolate vem na forma de uma calda deliciosa, dando um toque diferenciado, tanto no sabor quanto na apresentação da sobremesa.

Mousse de menta com calda de chocolate

Ingredientes

Mousse

1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite com soro
1 xícara de licor de menta
1 pacote de gelatina em pó sem sabor
½ xícara de água

Calda de chocolate

200 gramas de chocolate meio amargo bem picado
1 lata de creme de leite com o soro

Modo de preparo

Antes de tudo, comece hidratando a gelatina na água fria por uns dois ou três minutos. Depois, aqueça em banho-maria até dissolver bem, tomando o cuidado de não deixar ferver.

Em seguida misture todos os ingredientes no liquidificador e bata tudo muito bem. Unte uma forma pequena de pudim com um pouco de óleo de soja ou, se preferir, utilize taças individuais. Despeje o creme e leve à geladeira por algumas horas (o ideal é preparar de um dia para o outro).

Para a calda basta derreter completamente o chocolate picado em banho-maria, apagar o fogo e misturar bem o creme de leite com o soro até obter um creme bem homogêneo. Sirva sobre a mousse gelada.

By Joe.

A elegância do conteúdo

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 01/06/2010 by Joe

De ferramentas tecnológicas, qualquer um pode dispor, mas a cereja do bolo chama-se conteúdo. É o que todos buscam freneticamente: vossa majestade, o conteúdo!

Mas onde ele se esconde?

Dentro das pessoas. De algumas delas.

Fico me perguntando como é que vai ser daqui a um tempo, caso não se mantenha o já parco vínculo familiar com a literatura, caso não se dê mais valor a uma educação cultural, caso todos sigam se comunicando com abreviaturas e sem conseguir concluir um raciocínio.

De geração para geração, diminui-se o acesso ao conhecimento histórico, artístico e filosófico. A overdose de informação faz parecer que sabemos tudo, o que é uma ilusão, sabemos muito pouco, e nossos filhos saberão menos ainda. Quem irá optar por ser professor não tendo local decente para trabalhar, nem salário condizente com o ofício, nem respeito suficiente por parte dos alunos? Os minimamente qualificados irão ganhar a vida de outra forma que não numa sala de aula. E sem uma orientação pedagógica de nível e sem informação de categoria, que realmente embase a formação de um ser humano, só o que restará é a vulgaridade e a superficialidade, que já reinam, aliás.

Sei que é uma visão catastrofista e que sempre haverá uma elite intelectual, mas o que deveríamos buscar é justamente a ampliação dessa elite para uma maioria intelectual. A palavra assusta, mas entenda-se como intelectual a atividade pensante, apenas isso, sem rebuscamento.

O fato é que nos tornamos uma sociedade muito irresponsável, que está falhando na transmissão de elegância. Pensar é elegante, ter conhecimento é elegante, ler é elegante, e essa elegância deveria estar ao alcance de qualquer pessoa. Outro dia conversava com um taxista que tinha uma ideia muito clara dos problemas do país, e que falava sobre isso num português correto e sem se valer de palavrões ou comentários grosseiros, e sim com argumentos e com tranquilidade, sem querer convencer a mim, nem a ninguém, sobre o que pensava, apenas estava dando sua opinião de forma cordial. Um sujeito educado, que dirigia de forma igualmente educada. “Morri e reencarnei na Suíça”, pensei.

Isso me fez lembrar de um livro excelente chamado “A Elegância do Ouriço”, de Muriel Barbery, que conta a história de uma zeladora de um prédio sofisticado de Paris. Ela, com sua aparência tosca e exercendo um trabalho depreciado, era mais inteligente e culta do que a maioria esnobe que morava no edifício a que servia. Mas, como temia perder o emprego caso demonstrasse sua erudição, oferecia aos patrões a ignorância que esperavam dela, inclusive falando errado de propósito, para que todos os inquilinos ficassem tranquilos – cada um no seu papel.

A personagem não só tinha uma mente elegante, como possuía também a elegância de não humilhar seus “superiores”, que nada mais eram do que medíocres com dinheiro.

A economia do Brasil vai bem, dizem. Mas pouco valerá se formos uma nação de medíocres com dinheiro.

By Martha Medeiros.

Avec elegance

Posted in Relacionamentos with tags , on 03/07/2009 by Joe

EleganceExiste uma coisa difícil de ser ensinada  e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento. É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais  do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir  e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma  nem fotógrafos por perto. É uma elegância desobrigada.

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam. E, quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.

É possível detectá-la nas pessoas que não usam  um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, por exemplo. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros. É possível detectá-la em pessoas pontuais.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.

Oferecer flores é sempre elegante. É elegante não ficar espaçoso demais. É elegante você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer … porém, é elegante reconhecer o esforço, a amizade e as qualidades dos outros.

É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro. É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais. É elegante retribuir carinho e solidariedade.  É elegante o silêncio, diante de uma rejeição …

Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma  não arrogante.  É elegante a gentileza. Atitudes gentis falam mais que mil imagens.

Abrir a porta para alguém é muito elegante … Dar o lugar para alguém sentar é muito elegante … Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma … Oferecer ajuda é muito elegante … Olhar nos olhos, ao conversar, é essencialmente elegante …

Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é  improdutivo. A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os desafetos é que não irão desfrutá-la.

By Martha Medeiros

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