Arquivo para Ego

Abandonando a negatividade

Posted in Ciência with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 17/09/2015 by Joe

Abandonando a negatividade

Toda resistência interior é vivenciada como uma negatividade. Toda negatividade é uma resistência. Nesse contexto, as duas palavras são quase sinônimas. A negatividade vai de uma irritação ou impaciência a uma raiva furiosa, de um humor deprimido ou um ressentimento a um desespero suicida.

Às vezes, a resistência faz disparar o sofrimento emocional, caso em que mesmo uma situação banal pode produzir uma negatividade intensa, como a raiva, a depressão ou um profundo pesar.

O ego acredita que, através da negatividade, pode manipular a realidade e conseguir o que deseja. Acredita que, através dela, pode atrair uma circunstância desejável ou dissolver uma indesejável. Sempre que estamos infelizes, acreditamos inconscientemente que a infelicidade “compra” para nós o que queremos. Se “você” – a mente – não acreditou que a infelicidade funciona, por que a criaria?

O fato é que essa negatividade não funciona! Em vez de atrair uma circunstância desejável, ela a interrompe ao nascer. Em vez de desfazer uma circunstância indesejável, ela a mantém no lugar. Sua única utilidade é que ela fortalece o ego, e essa é a razão pela qual ele a adora.

Uma vez que você tenha se identificado com alguma forma de negatividade, não vai querer que ela desapareça e, em um nível inconsciente mais profundo, não vai desejar uma mudança positiva. Ela iria ameaçar a sua identidade como uma pessoa depressiva, zangada ou difícil de lidar. Você, então, passa a ignorar, negar ou sabotar aquilo que é positivo em sua vida. É um fenômeno comum. E também doentio.

A negatividade é completamente antinatural. É um poluente psíquico e existe um vínculo profundo entre o envenenamento e a destruição da natureza e a grande negatividade que vem sendo acumulada na psique coletiva humana. Nenhuma outra forma de vida no planeta conhece a negatividade, somente os seres humanos, assim como nenhuma outra forma de vida violenta e envenena a Terra que a sustenta.

Você já viu uma flor infeliz ou um carvalho estressado? Já cruzou com um golfinho deprimido, um sapo com problemas de autoestima, um gato que não consegue relaxar, ou um pássaro com ódio e ressentimento? Os únicos animais que eventualmente vivenciam alguma coisa semelhante à negatividade, ou mostram sinais de comportamento neurótico, são os que vivem em contato íntimo com os seres humanos e assim se ligam à mente humana e à insanidade deles.

Observe as plantas e animais, aprenda com eles a aceitar aquilo que é. Deixe que eles lhe ensinem o que é Ser, o que é integridade – estar em unidade, ser você mesmo, ser verdadeiro. Aprenda como viver e como morrer, e como não fazer do viver e do morrer um problema.

Até mesmo os patos nos ensinam importantes lições espirituais. Observá-los é uma meditação. Como eles flutuam em paz, de bem com eles mesmos, totalmente presentes no agora, dignos e perfeitos, tanto quanto uma criatura sem mente pode ser.

Eventualmente, no entanto, dois patos vão se envolver em uma briga, algumas vezes sem nenhuma razão aparente ou porque um pato penetrou no espaço particular do outro. A briga geralmente dura só alguns segundos e então os patos se separam, nadam em direções opostas e batem suas asas com força, por algumas vezes. Então, continuam a nadar em paz, como se a briga nunca tivesse acontecido.

Ao bater as asas eles estavam soltando a energia acumulada, evitando assim que ela ficasse aprisionada no corpo e se transformado em negatividade. Isso é sabedoria natural. É fácil para eles porque não têm uma mente para manter vivo o passado, sem necessidade, e então construir uma identidade em volta dele.

By Eckhart Tolle.

O perdão que vem do coração

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 21/08/2015 by Joe

O perdão que vem do coração

Não estamos aqui ao acaso. Não passamos pelas situações que a vida nos mostra a esmo. Não adianta fechar os olhos na hora de encarar o desafio. Nem fechar o coração ao praticar o perdão.

Seja inteligente. Não cometa os mesmos erros de antes. Perdoar faz parte de nossa evolução espiritual. Sem o perdão, de nada adianta encher o coração de estudo, de teoria. O básico e fundamental na vida é aprender a perdoar. Sem o perdão, o caminho é vazio, o aprendizado é descartável, a vida se torna fútil e o amor não floresce em sua totalidade, pois é frio e faminto de autenticidade.

É difícil baixar a cabeça ao erro do outro, como se o erro fosse mesmo seu, apenas para aprender a lição que a vida ensina no ato do perdão.

Superar o ego, mostrar-se frágil, parecer fraco, tornar-se estável, tudo isso é válido para que aprendamos a lição e não tenhamos que, mais uma vez, aprender de novo o que sempre viemos buscar.

O Homem de Nazaré não se humilhou, não se tornou menor ou menos importante, quando perdoou aqueles que contra ele cometeram atrocidades. Fazendo isso, ele apenas mostrou que a força é demonstrada na ação e não na reação, que o amor é mostrado quando vem do coração e que o ego é extirpado, quando praticamos o perdão.

Resolva agora suas pendências. Amanhã, pode ser tarde, o mais tarde pode estar distante e a vida passar e você não aprender novamente aquilo que veio resgatar.

Assim, seja justo e bom, de coração aberto e alma límpida, que sua energia seja boa para os outros, que seus atos mostrem sua maturidade, e que o ato do perdão seja visto como a medalha que o atleta expõe no peito. Não como forma de ser mais do que os outros, mas apenas para mostrar que o esforço valeu a pena.

Que tal cada um de nós estampar a medalha do perdão em nosso coração, para que, ao olharmos no espelho, possamos nos orgulhar de quanto crescemos com nosso mérito, pois cada um sabe o esforço que faz para crescer nessa vida?

Ou será que você vai ser um daqueles que, ao ver a medalha no peito do colega, vai dizer que a vida não lhe ajuda e que Deus é injusto?

Desconheço a autoria.

Com quem ficar

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 24/06/2015 by Joe

Com quem ficar

Quando a gente quer muito uma pessoa, a gente se engana. A gente tenta encaixar aquele outro ser humano em posições que nunca foram dele. A gente clama ao universo para um sim em algo que já começou destinado ao não. A gente quer, e a gente bate o pé e faz pirraça feito criança para conseguir. Mas um dia a gente percebe que amor tem que ser uma via de mão dupla. Amor tem que ser fácil, tem que ser bom, tem que ser complemento, tem que ser ajuda. Amor que é luta é ego. Amor que rebaixa é dor. E, então, a gente aprende que amor que não é amor, não encaixa, não orna, não serve.

Fique com alguém que não tenha conversa mole. Que não te enrole. Que não tenha meias palavras. Que não dê desculpas. Que não bote barreiras no que deveria ser fácil e simples. Fique com alguém que saiba o que quer e que queira agora.

Fique com alguém que te assuma. Que ande com orgulho ao seu lado. Que te apresente aos pais, aos amigos, ao chefe, ao faxineiro da firma. Que segure a sua mão ao andar na rua. Que não tenha medo de te olhar apaixonadamente na frente dos outros.Fique com alguém que não se importe com os outros.

Fique com alguém que não deixe existir zonas nebulosas. Que te dê mais certezas do que perguntas. Que apresente soluções antes mesmo dos questionamentos aparecerem. Fique com alguém que te seja a solução dos problemas e não a causa.

Fique com alguém que não tenha traumas. Que não tenha assuntos mal resolvidos. Que saiba que para ser feliz, tem que deixar o passado passar.

Fique com alguém que só tenha interesse no futuro e que queira esse futuro com você.

Fique com alguém que te faça rir. Que te mostre que a vida pode ser leve mesmo em momentos duros. Que seja o seu refúgio em dias caóticos.

Fique com alguém que quando te abraça, o resto do mundo não importa mais. Fique com alguém que te transborde. Que te faça sentir que você vai explodir de tanto amor. Que te faça sentir a pessoa mais especial do universo. Fique com alguém que dê sentido à todos os clichês apaixonados.

Fique com alguém que faça planos. Que veja um futuro ao seu lado. Que te carregue para onde for. Que planeje com você um casamento na praia, uma casa no campo e um labrador no quintal.

Fique com alguém que apesar de saber que consegue viver sem você, escolhe viver com você.

Fique com alguém que não se esconda. Que não te esconda. Que cada palavra seja direta e clara. Que não dê brechas para o mal entendido. Que faça o que fala e fale o que faça. Fique com alguém cujas palavras complementam suas ações.

Fique com alguém que te admire. Que te impulsiona pra frente. Que te apoie quando ninguém mais acreditar em você. Que te ajude a transformar sonhos em realidade. Fique com alguém que acredite que você é capaz de tudo aquilo que queira.

Fique com alguém que você não precise convencer de que você vale a pena. Que não tenha dúvidas. Fique com alguém que te olhe da cabeça aos pés e saiba, sem hesitar, que é você e só você.

Fique com alguém que te faça olhar para trás e agradecer por não ter dado certo com ninguém antes. Fique com alguém que faça não existir mais ninguém depois.

Desconheço a autoria.

Problemas e soluções

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , on 09/12/2014 by Joe

Problemas e soluções

Os homens vivem procurando soluções que os satisfaçam. Conclusões que tragam para suas vidas bem estar e tranquilidade. Esse é um dos focos principais de suas existências.

Porém, esquecem que se soluções são necessárias é porque existem problemas a serem resolvidos. Caso contrário, não haveria a emergência das soluções. Mas será que atentam devidamente para os problemas?

Existe a clara tendência de se passar por cima dos problemas, saltando-os, para que as soluções sejam alcançadas. Os problemas não são analisados, ou simplesmente são avaliados de maneira superficial, pois a busca da verdade que trazem incomoda, fere o ego, e dá trabalho. É mais fácil não questionar, para somente afirmar as soluções, nem sempre cabíveis ou pertinentes.

Se os homens resolverem colocar os problemas sob as lentes da inteligência, interpretando seus significados e transmutando imperfeições, já conseguirão obter inúmeras respostas que antes pareciam ser soluções distantes. Pois, até mesmo através de pontos contraditórios, obtem-se resultados importantes pela lógica paraconsistente.

Não existe nenhum paradoxo em concluir que problemas trazem soluções latentes, mas quando ambos são desvinculados, trazem novas dúvidas.

Dessa forma, ao invés de se tornarem seres angustiados e impacientes por soluções para os problemas que enfrentam, procurem primeiro entender os valores intrínsecos desses mesmos problemas. Certamente encontrarão inúmeras soluções de que precisam. E soluções que podem lhes indicar como evitar novos problemas. Poupando-lhes tempo e energia para dias melhores e para soluções muito mais construtivas, não apenas passageiras.

Desconheço a autoria.

Entre o ego e a alma

Posted in Reflexão, Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 06/06/2014 by Joe

Entre o ego e alma

Enquanto pensamos que a morte é o que mais separa as pessoas, o ego, desde sempre, vem fazendo esse “serviço” muito mais do que ela!

Não há nada que vença o ego em termos de separações! E como é que ele age?

– No casamento e nas relações amorosas:

Em nome da “incompatibilidade de gênios”, homens e mulheres se separam, sem darem chance à flexibilidade que faria com que ambos – de comum acordo – cedessem um pouco. Não! Para o ego não tem acordo quando se trata de ceder. Seria “rebaixar-se! Ele só entende assim…

– Nas amizades:

Uma atitude ou palavra mal colocada são, muitas vezes, suficientes para que amigos se separem, deixando cair no esquecimento as tantas coisas boas que fizeram brotar uma tão valiosa amizade. Não! O ego não admite erros, nem pedidos de perdão. Seria abrir mão da punição! Ele só entende assim…

– Nas famílias:

Tantos pais, irmãos e filhos se separam, só pela necessidade de impor suas vontades, de ver “quem manda aqui”, quem ganha a condição de dono da última palavra. Na maioria dos casos, numa reunião familiar – e com um pouco de humildade – todos saberiam até onde ir e quando parar. Não! O ego quer deter o poder sobre tudo e sobre todos. Limites seriam um caso de obediência! Ele só entende assim…

– Nas carreiras:

Pessoas escolhem seguir a mesma carreira ou carreiras diferentes, e muitas dessas pessoas gastam a melhor parte da sua vida competindo, vigiando, farejando os passos das outras, dada a precisão de ser “a melhor”. A consciência de que “o sol nasce para todos” faria isso parar. Não! O ego quer ganhar sempre, custe o que custar. Aceitar vitórias alheias seria fracassar! Ele só entende assim…

Em toda situação conflitiva que determina separações, o ego se faz presente e sempre quer ganhar.

É nos carros, em brincadeiras desnecessárias; é no trabalho, em críticas contra colegas; é nas escolas, em exibições de notas; é nas guerras, onde ganhar é questão de vida ou morte; é na vizinhança, em encrencas vulgares, e assim por diante…

Infinitamente…

Pense em algo similar, não citado aqui, e você notará que nele também está a ditadura do ego. Basta que o caso lembrado seja capaz de separar pessoas.

Não! Não é a morte o que mais promove essas separações! É o ego, o filho predileto do orgulho! Sua alma e seu ego ocupam o mesmo “castelo”. Deixe que sua alma seja a rainha vitalícia do lugar! Ela é aquela parte sua que deseja paz e reconciliações. O ego é o mal dentro de você. Dê-lhe um “cala-boca” bem dado.

Assim – e só assim – a vida lhe abrirá as portas da verdadeira e perene felicidade!

By Sílvia Schmidt.

A sabedoria do silêncio interno

Posted in Comportamento, Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 05/06/2014 by Joe

A sabedoria do silêncio interno

O palavreado constante de nossa mente e de nossa boca esgota o Chi (energia criadora) e nos debilita consideravelmente. Fale simplesmente quando for necessário. Pense no que vai dizer antes de abrir a boca. Seja breve e preciso, já que cada vez que deixa sair a palavra pela boca, deixa sair, ao mesmo tempo, parte da sua vitalidade.

Desenvolva a arte de falar sem perder a energia.

Nunca faça promessas que não possa cumprir. Não se queixe e não utilize em seu vocabulário palavras que projetem imagens negativas, porque isto produzirá ao teu redor tudo o que criou com suas palavras carregadas da energia criadora.

Se não tem nada de bom, verdadeiro e útil a dizer, é melhor se calar e não dizer nada.

Aprenda a ser como um espelho: observe e reflita a energia. O próprio Universo é o melhor exemplo de um espelho que a natureza nos deu, porque ele aceita, sem condições, nossos pensamentos, nossas emoções, nossas palavras, nossas ações, e nos envia o reflexo de nossa própria energia através das diferentes circunstâncias que se apresentam em nossas vidas.

Se você se identifica com o fracasso, terá fracasso. Se você se identifica com o êxito, terá êxito. Assim, podemos observar que as circunstâncias que vivemos são, simplesmente, manifestações externas do conteúdo de nossa conversa interna.

Aprenda a ser como o Universo, escutando e refletindo a energia sem emoções densas e sem prejuízos. Porque sendo como um espelho sem emoções, aprendemos a falar de outra maneira. Com o poder mental tranquilo e em silêncio, sem lhe dar oportunidade de se impor com suas opiniões pessoais e evitando que tenha reações emocionais excessivas, simplesmente permita uma comunicação sincera e fluida.

Não se dê muita importância. Seja humilde, porque quanto mais se mostrar superior, inteligente e prepotente, mais se tornará prisioneiro de sua própria imagem, e viverá num mundo de tensões e ilusões.

Seja discreto, preserve a sua vida íntima. Desta maneira você se libera da opinião dos outros e terá uma vida tranquila e benevolente. Não entre em competição com os demais; torne-se como a terra que nos nutre, que nos dá o necessário.

Ajude os outros perceberem suas qualidades, suas virtudes e a brilhar. O espírito competitivo faz com que o ego cresça, nos separe e cria conflitos, inevitavelmente.

Tenha confiança em si mesmo, preserve sua paz interna evitando entrar em provocações e nas trapaças dos outros.

Não se comprometa facilmente. Se agir de maneira precipitada, sem ter consciência profunda da situação, vai acabar criando complicações. As pessoas não têm confiança naqueles que dizem “sim” muito facilmente porque sabem que esse famoso “sim” não é sólido e lhe falta valor.

Tome um momento de silêncio interno para considerar tudo que se apresenta a ti, e só então tome uma decisão. Assim, desenvolverá a confiança em si mesmo e a sabedoria.

Se realmente há algo que não sabe, ou não tenha a resposta a uma pergunta que tenham feito, aceite o fato. O fato de não saber é muito incômodo para o ego porque ele gosta de saber tudo, sempre ter razão e sempre dar sua opinião muito pessoal. Na realidade, o ego nada sabe, simplesmente faz acreditar que sabe.

Evite o hábito de julgar e criticar as pessoas. Cada vez que você julga alguém, a única coisa que faz é expressar sua opinião pessoal, e isso é uma perda de energia, é puro barulho. Julgar é uma maneira de esconder suas próprias fraquezas. O sábio a tudo tolera, sem dizer uma palavra.

Recorde-se que tudo que te incomoda nos outros é uma projeção de tudo que não venceu em si mesmo. Deixe que cada um resolva seus problemas e concentre sua energia em sua própria vida.

Ocupe-se de si mesmo, não se defenda. Quando você tenta se defender, na realidade está dando demasiada importância às palavras dos outros, dando mais força à agressão deles. Se aceitar não se defender estará mostrando que as opiniões dos demais não te afetam, que são simplesmente opiniões, e que não necessita convencer os outros para ser feliz.

Teu silêncio interno o torna impassível. Faça uso regular do silêncio para educar teu ego que tem o mal costume de falar o tempo todo. Pratique a arte do não falar. Tome um dia da semana para abster-se de falar. Ou, pelo menos, algumas horas no dia, segundo permitir a sua organização pessoal.

Progressivamente, irá desenvolver a arte de falar sem falar, e sua verdadeira natureza interna substituirá sua personalidade artificial, deixando aparecer a luz do seu coração e o poder da sabedoria do silêncio. Graças a esssa força atrairá para si tudo que necessita para sua própria realização e completa liberação.

Porém, tenha cuidado para que o ego não se infiltre. O poder permanece quando o ego se mantém tranquilo e em silêncio. Se teu ego se impõe e abusa desse poder, o mesmo poder se converterá em um veneno, e todo seu ser se envenenará rapidamente.

Fique em silêncio, cultive seu próprio poder interno. Assim, pois, silencie.

Respeite a vida dos demais e de tudo que existe no mundo.

Não force, manipule ou controle o próximo.

Converta-se em seu próprio Mestre e deixe os demais serem o que são, ou o que têm a capacidade de ser.

Dizendo em outras palavras, viva seguindo a vida sagrada do TAO.

Texto Taoísta.

Evidências

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 15/05/2014 by Joe

Evidências

Você já reparou que quando a gente gosta muito de uma pessoa costuma usar um modo estranho de expressar os sentimentos? Parece que, de repente, a gente começa a falar a “língua do contrário”.

Creio que esta mania vem de uma crença alimentada há muito tempo: a de que devemos parecer ambíguos no amor a fim de que o outro nunca se sinta seguro. A regra é mais ou menos assim: não mostre o quanto gosta do outro senão ele vai abusar de seus sentimentos e brincar com seu coração.

Assim, morrendo de medo de nos machucarmos, vamos agindo e, especialmente, verbalizando o que desejamos e o que esperamos do outro através de colocações muitas vezes contraditórias. Supomos ainda que o outro deva saber ler nosso coração e satisfazer nossas expectativas sem que precisemos ser claros, transparentes.

Insistimos em acreditar que o jogo precisa ser mantido e, assim, de equívoco em equívoco, vamos minando nossa relação sem nunca dizermos exatamente o que estamos sentindo – sem ruídos, sem estratégias.

Mas será mesmo que é melhor fingir e economizar afeto? Será mesmo que não demonstrar mais amor é garantia de ser mais amado? Será que quanto menos o outro se sentir correspondido mais vai gostar da gente? Isso tudo não lhe parece coisa de gente maluca? Não lhe parece demandar muito mais energia e causar muito mais desgastes?

É verdade que, ao se expressar com fidelidade, falando sobre o que sente, do jeito que sente e na intensidade que sente, significa se expor e correr o risco de não ser correspondido ou – pior! – de se ferir. Mas somente assim pode valer a pena, porque somente assim terá sido verdadeiro.

De que adianta fazer como na música “Evidências”, de Roberta Miranda: “Quando digo que deixei de te amar, é porque eu te amo. Quando digo que não quero mais você, é porque eu te quero (…)”? Na música ainda há a confissão, mas em geral, o que vemos são pessoas usando expressões mais para agressivas do que para amorosas, só para não evidenciarem o quanto estão apaixonadas e o quão intensamente desejam viver a relação.

Entregam-se pelo ego, como se disputassem quem vai conseguir esconder por mais tempo o que sente, como se esta fosse a grande vantagem do amor.

Talvez, como na música, justifiquem: “Eu tenho medo de te dar meu coração e confessar que eu estou em tuas mãos, mas não posso imaginar o que vai ser de mim se eu te perder um dia (…)”.

E fica a questão: será que não entregar o seu coração ao outro já não significa perder de fato? Ou melhor, já não significa nunca tê-lo tido de verdade? Afinal, o ganho no amor só acontece na troca, na reciprocidade.

Quando a entrega acontece pelo coração, a verdade prevalece: “Mas pra que viver fingindo se eu não posso enganar meu coração. Eu sei que te amo. Chega de mentiras, de negar o meu desejo, eu te quero mais que tudo, eu preciso do seu beijo (…)

Esta é minha sugestão: pare de complicar e usar a “língua do contrário”! Saiba que, se por acaso, ela funcionar é porque a relação não está madura, não há espaço para a confiança, o respeito e a liberdade de expressão sem que haja o risco de ser ferido deliberadamente.

Seja claro. Seja transparente. Seja todo coração para que o amor possa ser, enfim, não um jogo, mas uma feliz e gostosa evidência!

By Rosana Braga.

A pessoa certa

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 20/02/2014 by Joe

A pessoa certa

Atire a primeira pedra quem nunca sonhou em casar e ser feliz para sempre. Mas, quase sempre, a realidade é bem diferente da fantasia. Pensando nisso, a escritora americana Kathy Freston lançou o livro “A Pessoa Certa” (Editora Fontanar), um pequeno guia para facilitar as relações amorosas. Em entrevista, ela revela o caminho para ser feliz no amor.

Por que algumas pessoas têm tanta dificuldade para encontrar um amor?

Kathy Freston: Existem três grandes obstáculos que impedem uma relação feliz. O primeiro é o nosso ego, que quer sempre estar certo e no controle. Pessoas que precisam manter sempre o controle da situação têm mais dificuldade para amar. O segundo é o nosso inconsciente e toda aquela bagagem emocional que temos dificuldade em lidar. O terceiro é idolatrar o amor e os relacionamentos, achando que a vida a dois vai ser a solução de todos os problemas. Isto coloca muita pressão no parceiro, que acaba desistindo da relação.

Como encontrar a pessoal ideal?

KF: Os homens reclamam que as mulheres não prestam e elas lamentam que não existem mais homens bons. Isto não é verdade. É tudo uma questão das leis da energia e da atração. Se você realmente acredita que vai achar alguém que vale a pena, certamente vai encontrar. Se você acha que não merece ser amado, mesmo que inconscientemente, só vai atrair relações desastrosas. Acho que os solteiros, principalmente as mulheres, precisam acabar com essa paranoia de que precisam encontrar uma pessoa a todo custo. Correr atrás do amor não dá certo, você acaba parecendo uma pessoa louca e desesperada.

As pessoas costumam ter expectativas irreais sobre o amor?

KF: Sim. A maioria das pessoas acha que o relacionamento vai ser transformador, que vai melhorar tudo para a melhor. Mas isto não é verdade. O que somos é o que levamos para a relação. Se alguém está deprimido e improdutivo, certamente terá um relacionamento difícil e deprimente. Poucas pessoas lembram também que as relações são cheias de obstáculos. Só que isso é bom, porque nos torna pessoas melhores.

Como saber se estamos com a pessoa certa?

KF: Sua alma gêmea é aquela pessoa que vai incentivá-lo a dar o seu melhor, te transformar na “melhor versão de você mesmo”. É aquela pessoa que te dará força, que vai querer compartilhar os detalhes da sua vida, te motivar, te inspirar a ser generoso e amigo. Muitas vezes, é aquela pessoa que desperta qualidades positivas transformadoras. A atração sexual é importante, mas não é tudo.

Que conselho você daria para quem está passando por dificuldades no relacionamento?

KF: Terminar uma relação é uma decisão difícil, dolorosa e complicada. Por isso, pense muito antes de tomar esta decisão. Se o término é inevitável, tente acabar o relacionamento com gentileza e amor. Depois do fim, faça um verdadeiro balanço. De nada adianta começar uma relação nova carregando os mesmos vícios do passado. É importante lembrar que, no fundo, as pessoas mudam muito pouco. É possível mudar o corte de cabelo, as roupas ou um hábito mais superficial, mas não dá para transformar valores ou até mesmo a evolução pessoal do outro.

By Kathy Freston, escritora, do seu livro “A pessoa certa” (Editora Fontanar).

Aprenda a dominar seus pensamentos

Posted in Astral, Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 25/02/2013 by Joe

Yoga

Estudamos, aprendemos a exercer uma profissão, treinamos para dirigir carros e muitas outras coisas, mas não somos treinados para governar nossa própria mente. Não aprendemos a administrar nossas emoções e nossos problemas. E, assim, os pensamentos nos dominam, as emoções nos controlam. Ficamos perdidos dentro da turbulência da mente e das emoções perturbadoras.

Os estudos, a educação, a ciência ocidental nos preparam para vivermos no mundo externo. Porém, não somos preparados para descobrir e comandar nosso mundo interno. Podemos dominar a tecnologia, mas não somos treinamos para vencer os medos, as angústias, para descobrir a coragem e o contentamento dentro de nós.

Muitas pessoas vivem sem objetivos, sem metas, sem ideais. Algumas foram preparadas somente para vencer e não sabem lidar com suas fragilidades e erros. Vivem presas ao perfeccionismo e, por causa disso, não sabem criar, inovar, ousar, fazer mudanças positivas. Não se valorizam. Acham que apenas os outros têm valor e conseguem sucesso. Não acreditam no próprio potencial.

Para superar os padrões mentais negativos, é importante conhecer a si mesmo. Aprender a lidar com a mente e ter autocontrole sobre as emoções.

Porém, quem consegue entender ou controlar a emoção plenamente? Será possível ter pleno autodomínio?

Como a energia emocional é sempre flutuante, não podemos ter domínio completo de nossas emoções. Entender isso nos liberta do peso do perfeccionismo. Não precisamos ser perfeitamente equilibrados. O importante é saber voltar ao equilíbrio.

Precisamos dissolver as emoções doentias do mau-humor, da ansiedade, do negativismo. Quem tem emoções doentias é instável e desprotegido, e qualquer problema ou ofensa o perturba.

Existem muitas emoções poderosas como raiva, ódio, inveja, insensibilidade, desejos e apegos que escravizam as pessoas.

Alguns pensam: “Se eu conseguisse ser rico, seria completamente feliz”. “Se eu comprasse o que desejo, seria feliz”. “Se eu fosse feliz no amor, não sofreria…” Mas muitos ricos e felizes no amor sofrem com as emoções descontroladas.

Quem tem emoções saudáveis é tranquilo, contente, sente-se protegido. É capaz de superar os desafios e administrar melhor seus problemas.

Para ter paz de espírito, mais saúde e alegria, é necessário aprender a não ser aprisionado pelos pensamentos e emoções doentias. Precisamos aprender a ser líderes de nós mesmos. Para isso, temos que entender o nosso ego negativo, que é o conjunto das emoções doentias e conflitos internos como: depressão, pânico, pensamentos obsessivos, fobias, timidez, arrogância, complexo de inferioridade, preocupação exagerada com a própria imagem ou com o futuro.

Ao tomarmos consciência da prisão interna que vem das emoções negativas, precisamos ter a resolução de nos libertarmos. Não podemos mais permitir sermos dominados por esse lixo mental, pelos entulhos psíquicos que se acumulam em nossa mente.

Não podemos ser pessoas passivas e submissas dominadas pelas frustrações, pelos conflitos emocionais que destroem nossa paz. Não podemos acreditar nos pensamentos negativos, nas fantasias e medos criados pela mente, que geram tanto sofrimento, nos paralisam, tirando a alegria de viver.

Para vencer o ego negativo é necessário aprendermos a ser humildes. Reconhecer os erros e aprender com eles. Entender que é humano, com defeitos e imperfeições, que pode falhar, chorar, ter inseguranças.

Os agressivos, intolerantes e arrogantes parecem fortes, mas são frágeis e infelizes, porque eles têm medo de reconhecer sua limitações e falhas, têm medo de chorar, de perdoar.

Quem é gentil, humilde e paciente conquistou as emoções negativas, tem autodomínio e a força do espírito. Tem a vontade hábil da alma.

Encontrar esse equilíbrio é um grande desafio. Uma das ferramentas que pode nos proporcionar esse caminho é a Yoga.

A yoga nos ensina que a gentileza pode parecer frágil, mas ela vence o ego negativo.

A yoga nos diz para sermos fortes como um aço e, ao mesmo tempo, macio como a manteiga. Duro como um diamante e suave como uma pétala de rosa.

Essa é a meta da yoga: viver o dourado caminho do meio, dominando os medos imaginários sobre o futuro, gerados pelas lembranças do passado. Isso gera inquietação, ansiedade e insônia.

Libertar-se da prisão da preocupação, da insegurança, da angústia, por causa da falta de tranquilidade da mente!

O caminho é fácil? Com certeza que não. Há que ter muita determinação, perseverança e disciplina nas práticas de meditação, no canto dos mantras, na prática da hatha yoga, no trabalho altruístico. Muita devoção a Deus e autoesforço.

Aos poucos vamos conseguindo o equilíbrio das emoções, o domínio dos pensamentos e a construção de uma mente positiva, repleta de arquivos positivos!

Construa. você também uma mente positiva, com arquivos positivos. Quando um pensamento negativo ‘assaltar’ sua mente, afaste-o com determinação. Não acredite nele. Duvide dele.

Quando surgir aquele arquivo negativo, aquela emoção subterrânea, que vem de memórias guardadas, volte-se para os pensamentos positivos e sentimentos positivos.

Seja o autor de sua própria vida. Aprenda a governar seus próprios pensamentos. Reedite sua história. Mude o curso de sua vida!

By Emilce Shrividya Starling.

Abandonando a negatividade

Posted in Ciência, Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 22/02/2013 by Joe

Abandonando a negatividade

Toda resistência interior é vivenciada como uma negatividade. Toda negatividade é uma resistência. Nesse contexto, as duas palavras são quase sinônimas. A negatividade vai de uma irritação ou impaciência a uma raiva furiosa, de um humor deprimido ou um ressentimento a um desespero suicida.

Às vezes, a resistência faz disparar o sofrimento emocional, caso em que mesmo uma situação banal pode produzir uma negatividade intensa, como a raiva, a depressão ou um profundo pesar.

O ego acredita que, através da negatividade, pode manipular a realidade e conseguir o que deseja. Acredita que, através dela, pode atrair uma circunstância desejável ou dissolver uma indesejável. Sempre que estamos infelizes, acreditamos inconscientemente que a infelicidade “compra” para nós o que queremos. Se “você” – a mente – não acreditou que a infelicidade funciona, por que a criaria?

O fato é que essa negatividade não funciona! Em vez de atrair uma circunstância desejável, ela a interrompe ao nascer. Em vez de desfazer uma circunstância indesejável, ela a mantém no lugar. Sua única utilidade é que ela fortalece o ego, e essa é a razão pela qual ele a adora.

Uma vez que você tenha se identificado com alguma forma de negatividade, não vai querer que ela desapareça e, em um nível inconsciente mais profundo, não vai desejar uma mudança positiva. Ela iria ameaçar a sua identidade como uma pessoa depressiva, zangada ou difícil de lidar. Você, então, passa a ignorar, negar ou sabotar aquilo que é positivo em sua vida. É um fenômeno comum. E também doentio.

A negatividade é completamente antinatural. É um poluente psíquico e existe um vínculo profundo entre o envenenamento e a destruição da natureza e a grande negatividade que vem sendo acumulada na psique coletiva humana. Nenhuma outra forma de vida no planeta conhece a negatividade, somente os seres humanos, assim como nenhuma outra forma de vida violenta e envenena a Terra que a sustenta.

Você já viu uma flor infeliz ou um carvalho estressado? Já cruzou com um golfinho deprimido, um sapo com problemas de autoestima, um gato que não consegue relaxar, ou um pássaro com ódio e ressentimento? Os únicos animais que eventualmente vivenciam alguma coisa semelhante à negatividade, ou mostram sinais de comportamento neurótico, são os que vivem em contato íntimo com os seres humanos e assim se ligam à mente humana e à insanidade deles.

Observe as plantas e animais, aprenda com eles a aceitar aquilo que é. Deixe que eles lhe ensinem o que é Ser, o que é integridade – estar em unidade, ser você mesmo, ser verdadeiro. Aprenda como viver e como morrer, e como não fazer do viver e do morrer um problema.

Até mesmo os patos nos ensinam importantes lições espirituais. Observá-los é uma meditação. Como eles flutuam em paz, de bem com eles mesmos, totalmente presentes no agora, dignos e perfeitos, tanto quanto uma criatura sem mente pode ser.

Eventualmente, no entanto, dois patos vão se envolver em uma briga, algumas vezes sem nenhuma razão aparente ou porque um pato penetrou no espaço particular do outro. A briga geralmente dura só alguns segundos e então os patos se separam, nadam em direções opostas e batem suas asas com força, por algumas vezes. Então, continuam a nadar em paz, como se a briga nunca tivesse acontecido.

Ao bater as asas eles estavam soltando a energia acumulada, evitando assim que ela ficasse aprisionada no corpo e se transformado em negatividade. Isso é sabedoria natural. É fácil para eles porque não têm uma mente para manter vivo o passado, sem necessidade, e então construir uma identidade em volta dele.

By Eckhart Tolle.

%d blogueiros gostam disto: