Arquivo para Dúvidas

Atitude decidida

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 18/09/2015 by Joe

Uma atitude decidida é aquela que nos impulsiona a agir com determinação.

É a que nos faz dar um basta no relacionamento que não está funcionando, deixar aquele emprego chato para buscar outro mais de acordo com o nosso desejo, afastar da nossa vida as pessoas invejosas.

Ela aumenta o nosso poder sobre nós mesmos e ajuda a escolher as experiências que desejamos ter.

Uma atitude decidida nos faz olhar para dentro de nós mesmos a fim de que possamos verificar se estamos nos movendo em direção às nossas metas ou se, descuidados, estamos nos afastando delas sem perceber.

Se fosse uma cor, seria uma cor vibrante, que não deixasse dúvidas.

Se fosse uma palavra, seria uma palavra forte, sonora, cujo significado brilha.

Se fosse um animal, seria um animal forte, corajoso, que corre em direção à caça e se deixa guiar pelo instinto, sem medo.

Se fosse uma pessoa, seria alguém que não tem tempo a perder e que coloca o foco naquilo que busca na vida.

Uma atitude decidida pode ser exercitada através das pequenas escolhas do dia-a-dia.

É fortalecida com a transformação de crenças limitantes em crenças que apoiam a concretização dos objetivos desejados.

Uma atitude decidida exige liberdade, confiança, a habilidade de mudar sempre que necessário.

Ela implica na sabedoria de que, mais importante do que acertar, é assumir o poder da escolha e decidir o que nos nos parece melhor.

Uma atitude decidida deixa para trás cargas emocionais e não permite que frustrações passadas atrapalhem o presente.

Ela tem a consciência de que a vida acontece aqui e agora e de que é preciso ser o agente da própria história.

Quando optamos por ser quem somos e assumimos a responsabilidade por nossas escolhas sem medo da crítica ou de julgamentos, descobrimos a magia da atitude decidida.

Uma atitude decidida é aquela que nos leva à vitória!

Através dela exercitamos o poder sobre as nossas vidas e descobrimos que cabe a cada um de nós o privilégio de lutar e alcançar os próprios objetivos.

Você toma uma atitude decidida quando…

Termina aquele namoro que já vem se arrastando há tempos.

Pede demissão do emprego e vai à luta, porque descobriu que é preciso trabalhar com amor e dar o seu melhor naquilo que faz.

Joga fora o maço de cigarros e resolve que não vai mais fumar.

Esclarece mal entendidos com quem quer que seja, abre mão dos julgamentos e da crítica e exercita a aceitação. E assim descobre a paz de viver sem seguir pela vida carregando lixo emocional.

Decide sair da casa dos pais e viver a sua própria vida, assumindo a responsabilidade pelas suas escolhas.

Assume um compromisso com quem você ama.

Começa aquela dieta há tanto tempo adiada e decide que está na hora de gostar mais de si mesmo(a) e adotar hábitos saudáveis no seu dia a dia.

Procura uma terapia para se conhecer melhor. Mas não se deixa levar pela ilusão de que alguém poderá fazer o trabalho de transformação interior por você.

Compra uma passagem e tira férias para fazer aquela viagem sonhada.

Pede desculpas para quem você ama.

Abandona a falsa segurança de um casamento confortável para buscar a felicidade no amor.

Descobre que, às vezes, o melhor que se tem para tirar de uma situação é sair dela.

E você? Tem atitude?

By Tatiana Mutaf.

Entregue-se ao imprevisível…

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 25/08/2015 by Joe

Entregue-se ao imprevisível

… e encontre o amor!

Se existem verdades absolutas neste mundo, uma delas é que todos nós temos medo de sofrer. Assim, ingenuamente tentamos controlar as situações ao nosso redor, como se isso fosse possível.

Obcecados por esse desejo de nos proteger, gastamos nossa energia e nosso tempo tentando controlar os pensamentos, as atitudes e até os sentimentos das pessoas que amamos e que, sobretudo, desejamos que nos amem.

No entanto, não nos damos conta de que a vida se baseia no imprevisível, no incontrolável, no surpreendente! Nenhum sentimento é garantido, nenhuma consequência é revelada antecipadamente. O futuro é totalmente incerto. E, apesar de tamanha imprevisibilidade, temos em nosso coração toda a possibilidade de conquistarmos o que e quem amamos, o que é muito diferente de controlar, prever ou obter garantias!

Muitas pessoas não conseguem encontrar um amor, não se entregam a uma relação profunda e verdadeira simplesmente porque estão, todo o tempo, tentando obter certezas. As perguntas não param de gritar, as dúvidas não têm fim e o medo de se deparar com a dor parece assombrar milhares de corações, impedindo-os de enxergar uma outra possibilidade, tão plausível quanto a de sofrer. Será que ele me ama? Será que vale a pena perdoar e tentar de novo? Será que ele não vai me trair? Será que não estou sendo idiota? Será que não vou sofrer mais do que se ficar sozinho? Será? Será?

O que será, eu responderia com muita tranquilidade, não importa agora! Na verdade, nunca importará! A pergunta correta é: “Eu quero?” Quando aprendermos a responder, com respeito e responsabilidade, essa simples perguntinha, teremos previsto qualquer possibilidade. Sim, porque o amor é uma chance, uma oportunidade, não uma garantia, nunca uma certeza! Podemos vivê-lo conforme nossa vontade, de acordo com nosso coração ou… passaremos a vida inteira tentando controlar o incontrolável, garantir o incerto! Jamais teremos como saber se o outro está sendo fiel, se o amor que sentimos é correspondido na mesma medida, se vamos sofrer ou se seremos felizes. Jamais saberemos do amanhã ou do outro.

Então, que usemos nossa inteligência, a despeito de todo o medo que isso possa nos fazer sentir. Ou seja, que possamos, de uma vez por todas, abrir mão dessa tentativa inútil de controlar o amor, a vida e o outro e nos concentremos em nós, em nosso coração e em nossos reais objetivos!

Descobriremos que nos ocupar com nossos próprios sentimentos já é trabalho para vida inteira. Descobriremos que agir conforme nossa vontade é o bastante para que nos sintamos preenchidos, embora possamos mesmo vir a sofrer… simplesmente porque o sofrimento é uma possibilidade tão possível quanto a felicidade!

E digo mais: só conseguiremos entrar de fato no coração de alguém, mesmo sem termos certeza disso, quando tivermos a audácia e a coragem de nos entregar ao imprevisível, quando conseguirmos compreender que a segurança é mérito pessoal, interno, sentimento que não se pode ter em relação a ninguém além de nós mesmos.

Portanto, para todas as pessoas que perguntam sobre qual é o “segredo” para viver o amor sem sentir tanta insegurança, tanto ciúme e tanto medo de sofrer, aproveito este momento para responder: o segredo está em saber se você quer, se você realmente quer! Porque se você quiser e fizer por merecer, agindo você com sinceridade, qualquer possibilidade de dor e sofrimento valerá a pena. Porque quando a gente quer de verdade, com o coração, a magia do amor nos faz entender que sofrer faz parte do caminho e, no final das contas, é tudo crescimento, aprendizagem, evolução e, por fim, a tão desejada felicidade. E não que ela esteja no final do caminho ou no final da vida, simplesmente porque ser feliz é isso: entregar-se ao imprevisível e aceitar a dor e a alegria como partes do amor!

E quando penso que essa entrega é realmente difícil, me lembro de uma frase que gosto muito:

– “Se o seu problema tem solução, relaxe… ele tem solução. E se o seu problema não tem solução, relaxe… ele não tem solução!”

É uma frase engraçada, mas muitíssimo sábia.

Portanto, quando estiver doendo muito, não resista! Simplesmente relaxe e aceite, pois a resposta virá!

By Rosana Braga, escritora, jornalista e consultora em relacionamentos, palestrante e autora dos livros “Alma Gêmea – Segredos de um Encontro” e “Amor – sem regras para viver”, entre outros.

Dúvidas

Posted in Inspiração with tags , , , , , on 26/06/2015 by Joe

Dúvidas

Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar!

Frase atribuída a William Shakespeare.

Fugas

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 24/03/2015 by Joe

Fugas

Muita gente anda vivendo por viver, parece que anda fugindo de si mesma, com medo de encarar a realidade.

Que adianta o apartamento enorme se a alma está vazia; que adianta o carro luxuoso se o medo te acompanha? Que adianta o celular último tipo se quem você quer não te liga; que adianta a promoção se o emprego não te traz satisfação?

Que adianta o namoro de anos se não existe mais alegria; pra que esse casamento de fachada, se você já sabe de todas as traições?

Que adianta essa oração na hora do desespero, se Deus esteve sempre presente e você nunca o procurou?

De que adianta essa cara fechada, se nós não temos nada a ver com seus problemas?

Que adianta chutar o cachorro, se ele nem te conhece e você vai continuar doente?

Que adianta o remédio para pressão, se você continua fumando; que adianta o conselho, se você continua agindo à sua maneira; que adianta o guia, se você está cego?

Que adianta o choro, se o amor acabou; que adianta a comida, se a fome passou; pra que o calmante, se ele não te acalma; que adianta gastar tanto no casamento que já nasce cheio de dúvidas, e o pior, cheio de dívidas?

Que adianta o terapeuta se você continua fazendo tudo da mesma forma?

Melhor seria viver simplesmente a vida e toda a sua beleza, estudar por prazer, trabalhar no que gosta, mesmo ganhando menos, ficar só e ter a melhor companhia, porque antes só do que mal acompanhado.

Viver em um casebre limpo e arejado onde todos se falam, se beijam e se abraçam, onde uma casa vira lar.

Melhor andar a pé que morrer de nervoso ao volante no trânsito; e para ser mais feliz, melhor é amar com simplicidade as pessoas, os animais, a natureza, tudo sem frescura; não ter vergonha de abraçar e demonstrar o seu amor, como crianças que abraçam as árvores com ingenuidade, que conversam com as plantas, com seus cachorrinhos, e que ouvem as respostas que nós, adultos tão esclarecidos, não conseguimos ouvir, e por isso estamos morrendo cada dia um pouco, lentamente, na tristeza que nos consome, no vazio de querer sempre mais daquilo que nem sabemos o que é.

Pare, pense e mude.

Ainda dá tempo de ser simplesmente feliz. Só depende da sua atitude, só depende de você e o dia é hoje.

Pense nisso!

By Paulo Roberto Gaefke.

Artista da sua vida

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 25/11/2014 by Joe

Artista da vida

Que tal deixar de tristezas e deixar o sonho te levantar? Que tal acreditar que é possível uma virada ainda hoje, acreditar que tudo foi apenas um engano, e que é possível manter a rota do seu barco da vida, não desistindo novamente, e entender que as pedras são apenas restos que a chuva trouxe…

Amar, viver, sonhar, acreditar, lutar e até o chorar são fases que compõem o grande quadro chamado vida, onde a tela é a sua história, as tintas são as pessoas que passam por ela, mas, o pintor, o responsável pela obra será sempre você.

Haja o que houver, aconteça o que acontecer, o pincel que mistura as cores, que dá forma ao que vai surgir na tela, que cria e apaga situações e imagens, ainda está na sua mão.

É você quem pode criar agora uma estrada florida, ou um caminho escuro de incertezas e dúvidas.

E já que você é o autor, o pintor dessa tela chamada vida, que tal começar pintando um sorriso, que é o sinal que representa a esperança, a renovação, o símbolo dos que não desistem nunca de ser feliz – e ser feliz exige criatividade, esforço e dedicação!

Se tudo deu errado até aqui, passe tinta branca em toda a tela e recomece… afinal, hoje é o dia perfeito para começar uma nova pintura!

Desconheço a autoria.

A marca que você deixa

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 12/11/2014 by Joe

Telefone antigo

Quando eu era criança, bem novinho, meu pai comprou o primeiro telefone da nossa vizinhança. Eu ainda me lembro daquele aparelho preto e brilhante que ficava na cômoda da sala.

Eu era muito pequeno para alcançar o telefone, mas ficava ouvindo fascinado enquanto minha mãe falava com alguém.

Então, um dia eu descobri que dentro daquele objeto maravilhoso morava uma pessoa legal. O nome dela era “Uma informação, por favor” e não havia nada que ela não soubesse.

“Uma informação, por favor” poderia fornecer qualquer número de telefone e até a hora certa. Minha primeira experiência pessoal com esse “gênio fantástico” veio num dia em que minha mãe estava fora, na casa de um vizinho.

Eu estava na garagem mexendo na caixa de ferramentas quando bati em meu dedo com um martelo. A dor era terrível mas não adiantaria chorar, já que não tinha ninguém em casa para me socorrer. Eu andava atônito pela casa, chupando o dedo dolorido, até que pensei:

– “O telefone!”

Rapidamente, fui ate o porão, peguei uma pequena escada que coloquei em frente à cômoda da sala. Subi na escada, tirei o fone do gancho e segurei firmemente junto ao ouvido. Alguém atendeu e eu disse:

“Uma informação, por favor”.

Ouvi uns dois ou três cliques e uma voz suave e nítida falou em meu ouvido:

– “Informações.”

– “Eu machuquei meu dedo…”, disse, e as lágrimas vieram facilmente, agora que eu tinha audiência.

– “A sua mãe não está em casa?”, ela perguntou.

– “Não, não tem ninguém aqui comigo agora…”, eu soluçava.

– “Está sangrando?”

– “Não”, respondi , “Eu machuquei o dedo com o martelo, mas ta doendo…”

– “Você consegue abrir o congelador?”, ela perguntou.

– “Sim”, eu respondi.

– “Então pegue um cubo de gelo e passe suavemente no seu dedo”, disse a voz.

Depois daquele dia, eu ligava para “Uma informação, por favor” por qualquer motivo. Ela me ajudou com as minhas dúvidas de geografia e me ensinou onde ficava a Filadélfia. Ela me ajudou com os exercícios de matemática. Ela me ensinou que o pequeno esquilo que eu trouxe do bosque deveria comer nozes e frutinhas.

Então, um dia, meu canário, morreu. Eu liguei para “Uma informação, por favor” e contei o ocorrido. Ela escutou e começou a falar aquelas coisas que se dizem para uma criança que está crescendo.

Mas eu estava inconsolável. Eu perguntava:

– “Por que é que os passarinhos cantam tão lindamente trazendo tanta alegria pra gente para, no fim, acabar como um monte de penas no fundo de uma gaiola?”

Ela deve ter compreendido a minha preocupação, porque acrescentou, mansamente:

– “Paul, sempre lembre que existem outros mundos onde a gente pode cantar também…”

De alguma maneira, depois disso eu me senti bem melhor. E, no outro dia, lá estava eu de novo. “Informações”, disse a voz já tão familiar.

– “Você sabe como se escreve ‘exceção’?”

Tudo isso aconteceu na minha cidade natal, ao norte do Pacifico. Quando eu tinha 9 anos, nós nos mudamos para Boston. Eu sentia muita falta da minha amiga.

“Uma informação, por favor” pertencia àquele velho aparelho telefônico preto e eu não sentia nenhuma atração pelo nosso novo aparelho telefônico branquinho que ficava na nova cômoda da nova sala.

Conforme eu crescia, as lembranças daquelas conversas infantis nunca saíam da minha memória. Frequentemente, em momentos de dúvida ou perplexidade, eu tentava recuperar o sentimento calmo de segurança que eu tinha naquele tempo.

Hoje eu entendo como ela era paciente, compreensiva e gentil ao perder tempo atendendo as ligações de um menininho.

Alguns anos depois, quando estava indo para a faculdade, meu avião teve uma escala em Seattle. Eu teria mais ou menos uma hora entre os dois vôos. Resolvi telefonar para minha irmã, que havia se mudado para lá há alguns meses. Como não sabia o novo número, resolvi pedir informação.

Então, sem nem mesmo sentir, disquei o número da operadora daquela minha cidade natal e pedi:

“Uma informação, por favor.”

Como num milagre, eu ouvi a mesma voz doce e clara que conhecia tão bem, dizendo:

– “Informações.”

Eu não tinha planejado isso, mas me peguei perguntando:

– “Você sabe como se escreve ‘exceção’?”

Houve uma longa pausa. Então, veio uma resposta suave:

– “Eu acho que o seu dedo já melhorou, Paul.”

Eu ri.

– ” Então, é você mesma!”, eu disse. “Você não imagina como você era importante para mim naquele tempo.”

– “Eu imagino”, ela disse.

– “E você não sabe o quanto significavam para mim aquelas ligações. Eu não tenho filhos e ficava esperando todos os dias para que você ligasse.”

Eu contei para ela o quanto pensei nela todos esses anos e perguntei se poderia visitá-la quando fosse encontrar a minha irmã.

– “É claro!”, ela respondeu. “Venha até aqui e peça para chamar a Sally.”

Três meses depois eu fui a Seattle visitar minha irmã. Quando liguei, uma voz diferente respondeu :

– “Informações.”

Eu pedi para chamar a Sally.

– “Você é amigo dela?”, a voz perguntou.”

– “Sou, sim, um velho amigo. O meu nome é Paul.”

– “Eu sinto muito, mas a Sally estava trabalhando aqui apenas meio período porque estava doente. Infelizmente, ela morreu há cinco semanas.”

Antes que eu pudesse desligar, a voz perguntou:

– “Espere um pouco… Você disse que o seu nome é Paul?”

– “Sim.”

– “A Sally deixou uma mensagem para você. Ela escreveu e pediu para eu guardar, caso você ligasse. Eu vou ler pra você.”

A mensagem dizia:

– “Diga a ele que eu ainda acredito que existam outros mundos onde a gente pode cantar também. Ele vai entender.”

Eu agradeci e desliguei.

Eu entendi…

Nunca substime a marca que você deixa nas pessoas!

Desconheço a autoria.

Perseverança

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , on 03/09/2014 by Joe

Perseverança

Se há pessoas que não estudam ou que, se estudam, não aproveitam, elas que não se desencorajem e não desistam…

Se há pessoas que não interrogam os homens instruídos para esclarecer as suas dúvidas ou o que ignoram, ou que, mesmo interrogando-os, não conseguem ficar mais instruídas, elas que não se desencorajem e não desistam…

Se há pessoas que não meditam ou que, mesmo que meditem, não conseguem adquirir um conhecimento claro do princípio do bem, elas que não se desencorajem e não desistam…

Se há pessoas que não distinguem o bem do mal ou que, mesmo que o façam, não têm uma percepção clara e nítida, elas que não se desencorajem e não desistam…

Se há pessoas que não praticam o bem ou que, mesmo que o pratiquem, não podem aplicar nisso todas as suas forças, elas que não se desencorajem e não desistam…

O que outros fariam numa só vez, elas o farão em dez; o que outros fariam em cem vezes, elas o farão em mil; porque aquele que seguir verdadeiramente esta regra da perseverança, por mais ignorante que seja, se tornará em uma pessoa esclarecida, por mais fraco que seja, se tornará necessariamente forte.

By Confúcio.

Não desistam de seus sonhos, de seus objetivos. Persevere sempre! (By Joe).

Você pode vencer

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 12/08/2014 by Joe

Você pode vencer

Há momentos em nossas vidas que nos sentimos pequenos, fracos, inseguros e incapazes de reagir e vencer algumas dificuldades que vivemos. Já aconteceu isso com você?

Mas quando olhamos para “dentro de nós”, percebemos quantos obstáculos, quantas barreiras, quantos nãos, quantos momentos difíceis já vencemos. Percebemos a força, a capacidade, o poder que existe dentro de nós. Então, percebemos que, escondido atrás deste gigante chamado medo, chamado dúvidas e incapacidade que acreditamos ter, está a nossa capacidade de vencer.

Quando fazemos esse momento de reflexão da nossa capacidade, das nossas conquistas, dos momentos difíceis que já vivemos e vencemos, fica muito mais fácil enfrentar o momento atual, pois percebemos que é apenas mais um que será vencido. Percebemos que os gigantes somos nós, que já vencemos tantos outros problemas e não vai ser o problema atual que vai nos derrotar.

Portanto: quando se sentir incapaz, se sentir inferiorizado, pare por um instante e faça um momento de reflexão. Coloque em uma folha de papel o maior numero de situações difíceis que você já venceu, veja o que você fez para vencer, de quem você recebeu ajuda e como se sentiu após a vitória. Você vai perceber que será capaz de vencer mais esse obstáculo.

Não perca tempo pensando no problema; quanto mais você gasta seu tempo pensando no problema, maior ele fica. Pense na solução, gaste seu tempo com a solução! Imagine o prazer, a alegria que você vai sentir e o orgulho que vai causar nas pessoas que te amam ao ver você vitorioso.

Lembre-se: você pode vencer mais essa! Quando conquistar a vitória, convide as pessoas que você ama para comemorar mais essa conquista.

E não esqueça: você pode vencer!

By Nestor de Almeida.

Urgência emocional

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 09/04/2014 by Joe

Urgência emocional

Se tudo é para ontem, se a vida engata uma primeira e sai em disparada, se não há mais tempo para paradas estratégicas, caímos fatalmente no vício de querer que os amores sejam igualmente resolvidos num átimo de segundo.

Temos pressa para ouvir “eu te amo”. Não vemos a hora de que fiquem estabelecidas as regras de convívio: somos namorados, ficantes, casados, amantes?

Urgência emocional. Uma cilada. Associamos diversas palavras ao amor: paixão, romance, sexo, adrenalina, palpitação. Esquecemos, no entanto, da palavra que viabiliza esse sentimento: paciência!

Amor sem paciência não vinga. Amor não pode ser mastigado e engolido com emergência, com fome desesperada.

É preciso degustar cada pedacinho do amor, no que ele tem de amargo e de saboroso, no que ele tem de duro e de macio. Os nervos do amor, as gorduras do amor, as proteínas do amor, as propriedades todas que ele tem.

É uma refeição que pode durar uma vida.

Mas, não… Temos urgência. Queremos a resposta do e-mail ainda hoje, queremos que o telefone toque sem parar, queremos que ele se apaixone assim que souber nosso nome, queremos que ela se renda logo após o primeiro beijo, e não toleraremos recusas, e não respeitaremos dúvidas, e não abriremos espaço na agenda para esperar.

Temos todo o tempo do mundo, dizem uns! Não há tempo a perder, dizem outros! A gente fica perdido no meio deste fogo cruzado, atingidos por informações várias, vivências diversas, parece que todos sabem mais do que nós, pobres de nós, que só queremos uma coisa nessa vida: sermos amados!

Podemos esperar por todo o resto: emprego, dinheiro, sucesso, mas não passaremos mais um dia sequer sozinhos. “te adoro”, dizemos sei lá pra quem… Para quem tiver ouvidos e souber responder. “Eu também”, que a gente está mais a fim de acreditar do que de selecionar.

Urgência emocional, pronto socorro do amor… Atiramos para todos os lados e somos baleados por qualquer um.

E o coração leva um monte de pontos por causa dessa tragédia: “pressa”.

By Martha Medeiros.

Sexo

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 14/02/2014 by Joe

Sexo

– “Mestre, por que o sexo se transformou em um tabu?”

– “Porque é um processo de alquimia: ele transforma em um gesto físico toda uma gigantesca manifestação de energia espiritual chamada amor. Não podemos entender o sexo como o vemos hoje – uma simples resposta a alguns estímulos físicos.

Na verdade, ele é muito mais que isso e carrega consigo toda a carga cultural do homem e da humanidade. Cada vez que estamos diante de uma nova experiência, trazemos todas as nossas experiências passadas – boas ou más – e os conceitos que a civilização transformou em regras. Não pode ser assim, é preciso descondicionar o cérebro para que cada experiência sexual seja única, assim como cada experiência amorosa é única.”

– “Muito difícil!”

– “Muito. Mas é preciso tentar porque a quase totalidade dos seres humanos necessita manter esta energia em movimento. Então, a primeira coisa é entender que ela é composta de dois extremos, que vão caminhar juntos durante todo o ato: relaxamento e tensão. Como colocar estes dois estados opostos em sintonia? Só existe uma maneira: através da entrega. Como entregar-se? Esquecendo os traumas do passado e não tentando criar expectativas sobre o futuro – ou seja, o orgasmo. Como fazer isso? Muito simples: não tendo medo de errar.

Na verdade, na maioria das vezes, já entramos numa relação sexual pensando que tudo pode dar errado. Mesmo que fosse assim, que importância tem isso? Basta você estar consciente de que precisa dar o melhor de si e o errado se transforma em certo.

À medida que a busca do prazer é feita com entrega, com sinceridade, sentimos que o corpo vai ficando tenso como a corda de um arqueiro, mas a mente vai relaxando, como a flecha que se prepara para ser disparada. O cérebro já não governa o processo, que passa a ser guiado pelo coração. E o coração utiliza os cinco sentidos para mostrar-se ao outro”.

– “Os cinco sentidos?”

– “Tato, olfato, visão, audição e paladar, todos estão envolvidos. É engraçado que, na maioria das relações sexuais, as pessoas tentam usar apenas o tato e a visão; agindo assim, empobrecem a plenitude da experiência”.

– “Os dois parceiros precisam saber isso tudo?”

– “Se um parceiro se entrega por completo, ele quebra o bloqueio do outro, por mais forte que seja. Porque o ato da entrega significa: ‘eu confio em você’. O outro, que a princípio está um pouco intimidado, querendo provar coisas que não estão em jogo, fica desarmado com a espontaneidade de tal atitude e relaxa. Neste momento, a verdadeira energia sexual entra em jogo.

E esta energia não está apenas nas partes que chamamos de “erógenas”. Ela se espalha pelo corpo inteiro, por cada fio de cabelo, pedaço de pele. Cada mílimetro está agora emanando uma luz diferente, que é reconhecida pelo outro corpo e se combina com ele.

Quando isso acontece, entramos numa espécie de ritual ancestral, que é uma oportunidade de transformação. Um ritual, seja ele qual for, exige que você esteja pronto para deixar-se conduzir a uma nova percepção do mundo. É essa vontade que faz com que o ritual tenha sentido.”

– “Não é muito complicado tudo isso?”

– “É muito mais complicado fazer sexo como o vemos ser feito hoje, um simples ato mecânico, que provoca tensão durante o ato e um vazio no final. Tudo o que é espiritual se manifesta de forma visível, tudo que é visível se transforma em energia espiritual… não creio que seja complicado entender isso. Afinal, já nascemos sabendo que possuimos um corpo e uma alma: porque não entender que o sexo também as possui?”

– “Já que precisamos mudar nossa atitude com relação ao sexo, qual o primeiro passo?”

– “Eu já disse: a entrega. As pessoas pensam que, antes de se permitirem qualquer prazer, precisam resolver todos os seus problemas e não é bem assim. As pessoas só resolvem os seus problemas se se permitirem ser elas mesmas.

Existe, porém, uma coisa muito curiosa: no ato sexual somos extremamente generosos e a maior preocupação é justamente com o parceiro. Pensamos que não vamos conseguir dar o prazer que ele merece – e a partir daí nosso prazer também diminui, ou desaparece por completo”.

– “Não é um ato de amor, como você dizia?”

– “Depende. Na verdade, é um ato de culpa, de achar-se sempre aquém das expectativas dos outros. Numa situação como essa, a palavra ‘expectativa’ precisa ser banida por completo. Se estamos dando o melhor de nós mesmos, não há por que se preocupar.

É preciso ter consciência que, quando dois corpos se encontram, eles estão entrando juntos num território desconhecido. Transformar isso numa experiência cotidiana é perder a maravilha da aventura. Se, entretanto, nos deixamos guiar nesta viagem, terminaremos descobrindo horizontes que nunca podíamos imaginar que existissem”.

– “Existe alguma chave?”

– “A primeira é: você não está sozinho. Se outra pessoa o ama, está sentindo as mesmas dúvidas, por mais segura que possa parecer.

A segunda: abra a caixa secreta de suas fantasias e não tenha medo de aceitá-las. Não existe um padrão sexual e você precisa encontrar o seu, respeitando apenas uma proibição: jamais fazer algo sem o consentimento do outro.

A terceira: dê ao sagrado o sentido do sagrado. Para isso é preciso ter a inocência de uma criança e aprender a aceitar o milagre como uma bênção. Seja criativo, purifique sua alma através de rituais que você mesmo inventa – como criar um espaço sagrado, fazer oferendas, aprender a rir junto com o outro para quebrar as barreiras da inibição. Entenda que o que está fazendo é uma manifestação da energia de Deus.

A quarta: explore o seu lado oposto. Se voce é um homem, procure às vezes pensar e agir como uma mulher – e vice versa.

A quinta: entenda que o orgasmo físico não é exatamente o único objetivo de uma relação sexual, mas uma consequência, que pode ou não acontecer. O prazer nada tem a ver com o orgasmo, mas com o encontro.

A sexta: seja como um rio, fluindo entre duas margens opostas, como montanha e areia. De um lado está a tensão natural, do outro está o relaxamento completo.

A sétima: identifique seus medos e compartilhe com o seu parceiro.

E, finalmente, a oitava: permita-se ter prazer! Assim como você está ansioso para dar prazer, a outra pessoa também quer fazer o mesmo. Se, quando dois corpos se encontram, ambos querem dar e receber, os problemas desaparecem.

Diz Alexander Lowen que o comportamento natural do ser humano é estar aberto à vida e ao amor. Entretanto, nossa cultura nos fez acreditar que não é assim, que devemos estar fechados e desconfiados. Pensamos que, agindo desta maneira, não seremos feridos pelas surpresas da vida, quando, na verdade, o que acontece é que não estamos aproveitando nada.”

By Paulo Coelho, da série “Diálogos com o Mestre”.

%d blogueiros gostam disto: