Arquivo para Ditado

Nada te devo, nada me deves

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , on 25/05/2015 by Joe

Nada te devo, nada me deves

Amor é estado de graça e com amor não se paga!

Nada mais falso do que o ditado popular que afirma que “amor com amor se paga”.

O amor não é regido pela lógica das trocas comerciais. Nada te devo. Nada me deves.

Como a rosa que floresce porque floresce, eu te amo porque te amo!

By Rubem Alves.

Temos fome de amor

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 23/03/2015 by Joe

Temos fome de amor

Uma vez, Renato Russo disse, com uma sabedoria ímpar: “Digam o que disserem, o mal do século é a solidão”. Pretensiosamente, digo que assino embaixo, sem dúvida alguma. Parem para notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e… sozinhos.

Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos “personal dancers”… incrível, né? E não é só sexo não, se fosse era resolvido fácil, alguém duvida?

Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão “apenas” dormir abraçados… sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega!

Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamo-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a “sentir”! Só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.

Quem duvida do que estou dizendo é só dar uma olhada nas redes sociais o número de grupos como: “Quero um amor pra vida toda!”, “Eu sou pra casar!” e até a desesperançada “Nasci pra ser sozinho!”. Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.

Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos cada dia mais belos e… mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever estas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, demodèe, brega.

Alô, gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados… mas e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, “pague mico”, saia gritando e falando bobagens, pague pra ver, você vai descobrir, mais cedo ou mais tarde, que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.

Mais (estou muito brega!): aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.

Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que, se um problema é grande demais não pense nele, e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele? Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: “vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois (ou quem sabe até os dois), vai querer pular fora. Mas se eu não pedir para que fique comigo porque pessoas vão se machucar, tenho certeza que vou me arrepender pelo resto da vida”. Afinal, pessoas sempre vão se machucar… até mesmo quem não se arrisca!

Antes idiota que infeliz!

Desconheço a autoria.

O silêncio e as palavras

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 13/11/2014 by Joe

O silêncio e as palavras

Há algumas coisas que são lindas demais para serem descritas por palavras.

É necessário admirá-las em silêncio e, em recolhimento, apreciá-las em toda sua plenitude. São necessárias tão poucas palavras para exprimir a sua essência…

Os grandes discursos servem apenas para confundir ou doutrinar. O silêncio é, frequentemente, mais esclarecedor que um fluxo de palavras.

Olhe para uma mãe com uma criança ao colo. O bebê sabe obter tudo o que quer sem dizer uma palavra.

De fato, as palavras devem ser a embalagem dos pensamentos. Não adianta fazer discursos muito longos para expressar os sentimentos do coração.

Um olhar conta mais do que uma quantidade de palavras.

Acredito que a natureza, na sua grande sabedoria, deu-nos apenas uma língua e duas orelhas para que ouçamos mais e falemos menos.

Se um discurso não é mais bonito do que o silêncio, então é preferível não dizer nada. Esta é uma grande verdade sobre a qual os grandes líderes deste mundo deveriam meditar um pouco.

Quanto maior e mais generoso é o coração, menos palavras são utilizadas.

É necessário relembrarmos do provérbio dos filósofos: “as palavras verdadeiras nem sempre são bonitas, mas as palavras bonitas nem sempre são verdades”.

É característica das grandes mentes fazer com que em poucas palavras muitas coisas sejam ouvidas.

As mentes pequenas acham que têm, pelo contrário, a concessão para falar, e não dizer nada. Falam o que não interessa, mas há sempre aqueles que sabem o que deve ser escutado para aproveitar.

Se só duas palavras são necessárias para dizer “gosto de ti”, para que dizer outras que, ao serem ditas, poderão passar a ser supérfluas?

“Sim” e “Não” são as palavras mais curtas e fáceis de serem ditas, mas são aquelas que trazem as mais pesadas consequências.

São necessários apenas dois anos para que o ser humano aprenda a falar e toda uma vida para que ele aprenda a ficar em silêncio.

Ser comedido nas suas palavras não é um defeito, mas uma prova de profunda sabedoria. E tem gente que só abre a boca pra falar futilidades, usam o som de sua voz para contar ‘estórias’ escritas por eles mesmos.

Esquecem do ditado: “Pode-se enganar uma pessoa durante um tempo, mas não muitas pessoas durante todo o tempo”!

Aquele que fala muito quase nunca tem sucesso para organizar as coisas; tem antes a tendência para as confundir.

By Florian Bernard.

Caminhos errados

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 02/12/2013 by Joe

Caminhos errados

Diz o ditado mineiro que “quando a gente está no caminho errado, não adianta ficar pegando atalhos”!

Quando seguimos por outros caminhos que não combinam com a nossa situação de vida, inevitavelmente iremos “quebrar a cara”. Quando isto ocorrer, mude imediatamente!

Isto significa dizer que não adianta ficar batendo a cabeça em coisas que você sabe que não darão certo. Muitas vezes, uma mudança de estratégia na vida da gente poderá modificar o nosso futuro e dará outro rumo para o encontro da nossa felicidade.

Mude sempre que precisar; a mudança é a única certeza estável em nossa vida.

Pense nisso hoje e reformule os seus conceitos de bem viver!

Desconheço a autoria.

Rótulos

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 31/07/2013 by Joe

Rótulos

Diz o velho ditado: “A primeira impressão é a que fica”!

Cuidado! Na vida, nem tudo é sempre assim. Muitas vezes mal conhecemos pessoas e já atribuímos de imediato rótulos pré-determinados, que não deixam de ser “pré-conceitos”.

Para se conhecer melhor uma pessoa é preciso tempo, muita conversa e muita interação com a vida da outra pessoa. Em determinadas ocasiões nos escondemos atrás de máscaras, como forma de protegermos a nossa intimidade dos transtornos do dia-a-dia. Este tipo de proteção gera uma imagem que não corresponde à verdadeira essência das pessoas.

A partir de hoje, olhe para as pessoas com olhar de esperança e muita fé. Procedendo assim, deixaremos de cometer sérios enganos, que nunca trazem bons frutos no futuro.

Antes de colocar rótulos nas pessoas, que tal conhecer o seu conteúdo?

Desconheço a autoria.

A arte da guerra

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 15/05/2013 by Joe

A arte da guerra

Os bons guerreiros de antigamente primeiro se colocaram fora da possibilidade de derrota e depois esperaram a oportunidade de derrotar o inimigo.

A garantia de você não ser derrotado está em suas mãos; já a oportunidade de derrotar o inimigo é fornecida por ele mesmo. Vem daí o ditado: pode-se saber como conquistar sem ter a capacidade de fazê-lo!

A garantia contra a derrota implica táticas defensivas; a capacidade de derrotar o inimigo significa tomar a ofensiva. Manter-se na defensiva indica força insuficiente; atacar, uma superabundância de força.

O general hábil na defesa esconde-se nos recessos mais secretos da terra; o hábil em atacar o faz como um relâmpago, das maiores alturas do céu. De um lado temos a capacidade de nos proteger; do outro, de obter uma vitória completa.

Ver a vitória apenas quando ela está ao alcance da vista da ralé não é o máximo da superioridade. O verdadeiro mérito é planejar secretamente, deslocar-se como réptil, frustrar as intenções do inimigo e impedir seus planos. Afinal, erguer um fio de cabelo grisalho não é sinal de grande força; ver o sol e a lua não é sinal de olhar acurado; ouvir o ruído do trovão não é sinal de ouvido apurado.

O guerreiro vence os combates não cometendo erros. Não cometer erros é o que dá a certeza da vitória, pois significa conquistar um inimigo já derrotado.

By Sun Tzu, trecho de sua obra “A Arte da Guerra”.

Portas que se abrem e que se fecham

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 19/10/2012 by Joe

Enquanto caminhamos, portas se abrem e se fecham diante de nós. É assim com todo mundo.

Quem nunca teve a sensação de que após uma porta ter sido fechada, tudo pareceu perdido? Mas aí o tempo passa, outras se abrem e você percebe que o fechamento daquela te ajudou a caminhar e chegar até a próxima.

Fatalidade ou oportunidade ? É uma questão de escolha.

O sol nasce igualmente para todos e, por mais que partamos de pontos diferentes, todos têm suas oportunidades na vida.

Saber identificá-las pode parecer mais difícil do que de fato é.

Quando nos apequenamos diante das situações acreditando que, mesmo inconscientemente, merecemos estar alí, fica difícil perceber que em tudo existe uma explicação.

Nossas vidas são reflexos de escolhas e posturas que tomamos em determinados momentos.

Se escolhas erradas têm o poder de causar destruição, por que não seria o mesmo, só que na condição inversa, com as escolhas certas ?

O problema é que escolhas erradas tendem a nos viciar, à medida que despertam em nós sentimentos como autopiedade, medo, preguiça ou covardia, até chegar ao ponto onde achamos que é normal sofrer e, já que é assim, nos transformamos em credores da humanidade.

O próximo passo é a mágoa que se instala como forma de vitimização.

É nessa hora, quando o tratamento deve ser mais radical, que as portas começam a se fechar para que você perceba que, com o coração quebrantado e o espírito humilde, fica mais fácil identificar as outras que abrirão.

Você pode demorar muito para perceber, mas quando uma porta se fecha, outra sempre abre.

A percepção disso lhe desperta para uma outra realidade onde preguiça, pessimismo, arrogância ou mágoa não têm espaço.

Se uma porta se fechou, você agirá como quem age diante de uma fatalidade ou oportunidade?

Talvez seja hora de repensar seus caminhos e, com toda a sinceridade, repensar se teus passos ao longo da vida te conduziram para onde você sonhava.

Sempre é tempo de mudar.

Felizes os que buscam a sabedoria e entendem que, entre portas fechadas e abertas, existem lições e auxílio para todo aquele que realmente quer; afinal de contas, seu caminho é você quem faz.

Entenda que sofrimento não deve ser aceito como merecimento, uma espécie de carma que lhe pune, castiga e humilha sem explicação aparente. É como o marido daquela “mulher de malandro ” que, no ditado popular, diz: ” não sei porque estou batendo, mas você sabe porque está apanhando”.

O pior disso é quando, por mais que nos incomode, aceitamos o mal à medida que não reagimos diante dele.

Aceito a chicotada porque devo merecer, se a porta fechou só me resta chorar porque a vida é ingrata, se uma oportunidade já não é, vou ficar quieto porque eu nunca conseguiria mesmo.

E assim, de tropeço em tropeço, seguem alimentados somente com o consolo de que “pelo menos todos têm pena de mim”.

Não importa sua idade ou quanto tempo a dor se instalou. Você está vivo, e enquanto vive pode alterar sua história.

Que oportunidade perdida para aqueles que não percebem isso!

Reaja, esmurre, chore, xingue, se revolte, mude absolutamente tudo, mas deixe de aceitar que portas se fechem sem entrar nas que abrem o tempo todo.

Sempre há uma chance! O que você está fazendo com as suas?

É uma simples questão de percepção.

Pense nisso.

By Flavio Siqueira.

%d blogueiros gostam disto: