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Duas histórias, dois destinos

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 11/11/2013 by Joe

Duas histórias, dois destinos

Primeira história

Certa vez, um garoto era levado à sala de emergência de um hospital, após ter sido atropelado. O motorista que o socorreu, ao ser interpelado para efetuar o depósito necessário ao atendimento, informou que não possuía, naquele momento, dinheiro ou cheque que pudesse oferecer em garantia, mas certamente, se o hospital aceitasse, poderia efetuar o depósito na primeira oportunidade.

O atendente, na impossibilidade de liberar o atendimento, mas com a vantagem de estar próximo de um dos diretores do hospital, que também era médico, e estava de plantão naquele momento, resolveu consultá-lo.

Todavia, por não ter dinheiro nem garantias para o tratamento, o diretor não liberou o atendimento, fato que levou a criança atropelada a falecer. O diretor, novamente chamado para assinar o atestado de óbito do garoto, descobre que este era seu filho, que poderia ter sido salvo se tivesse recebido atendimento.

Segunda história

Antonio, pai de família, certo dia, quando voltava do trabalho, dirigindo num trânsito bastante pesado, deparou com um senhor que dirigia apressadamente. Vinha cortando todo mundo e, quando se aproximou do carro de Antonio, deu-lhe uma tremenda fechada, já que precisava atravessar para a outra pista. Naquela hora, a vontade de Antonio foi de xingá-lo e impedir sua passagem, mas logo pensou:

– “Coitado… Se ele está tão nervoso e apressado assim, vai ver que está com um problema sério e precisando chegar logo ao seu destino”.

E pensando assim, foi diminuindo a marcha e deixou-o passar.

Chegando em casa, Antonio recebeu a notícia de que seu filho de três anos havia sofrido um grave acidente e fora levado ao hospital pela sua esposa. Imediatamente seguiu para lá e, quando chegou, sua esposa veio ao seu encontro e o tranquilizou-o, dizendo:

– “Graças a Deus está tudo bem, pois o médico chegou a tempo para socorrer nosso filho. Ele já está fora de perigo”.

Antonio, aliviado, pediu que sua esposa o levasse até o médico para agradecer-lhe. Qual não foi a sua surpresa quando percebeu que o médico era aquele senhor apressado para o qual ele havia dado passagem!

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Esteja sempre alerta para ajudar o próximo, independentemente de sua aparência ou condição financeira. Procure ver as pessoas além das aparências. Imagine que, por trás de uma atitude, existe uma história, um motivo que leva a pessoa a agir de determinada forma.

Pense nisso e viva mais leve!

Desconheço a autoria.

Arrisque-se … e seja você mesmo!

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 04/05/2012 by Joe

A grande maioria das pessoas concorda que gostaria de ser uma pessoa saudável, feliz e útil enquanto estiver na terra. Para que isso se torne possível, recebemos – durante toda nossa vida, e das mais diferentes pessoas (pais, parentes, professores, autoridades, amigos, mídia, etc.) – uma abundância de conselhos, broncas, ameaças, dicas, fórmulas e regras que acabam nos programando sobre o que é a felicidade e como buscá-la.

Mas em algum lugar desse caminho, ao amadurecermos como adultos, começamos a notar que, na verdade – e gostemos disso ou não – somos nós mesmos que criamos nosso próprio sentido de existência como seres humanos, embora baseando-se em valores e crenças de outras pessoas.

Em algum ponto de nossas vidas, por vontade própria ou por acidente, descobrimos que o sentido dela depende somente de nós mesmos. Somos ao mesmo tempo autores, diretores e o ator principal dessa peça fantástica que se chama vida. Para muitas pessoas essa descoberta é tão assustadora que preferem voltar a para sua “zona de segurança”, uma área confortável onde não é preciso pensar, apenas obedecer.

Para elas é difícil aceitar que evitar tomar decisões já é, em si, uma decisão. É um paradoxo: tem gente que toma a decisão de não decidir – é a decisão de deixar os outros decidirem no seu lugar. Em última análise, a decisão de deixar de ser quem é para ser quem os outros querem que ela seja.

Felizmente existem também as pessoas que se dão conta dessa liberdade de poder pensar (e decidir) de maneira livre e racional. Conseguem aceitar o fato que o pré-condicionamento que receberam, independentemente de seu conteúdo ou fonte, é apenas mais um passo inevitável do processo de maturação e amadurecimento.

Dessa maneira elevam-se, fortalecendo sua estima e amor-próprio. De maneira apaixonada, as pessoas livres valorizam sua dedicação, buscando jogar o melhor possível com as cartas que a vida lhes dá, atráves do crescimento e da apreendizagem contínua. Consistentemente escolhem fazer coisas que fazem sentido em sua vida,  trazendo junto a realização pessoal e profissional.

Onde você se encaixa? Você é quem gostaria de ser? Faz o que gostaria de fazer? A sua vida é a vida que você queria ter?

Não aceite as desculpas racionais que sempre aparecem em nossa mente quando fazemos essas perguntas. Melhor ainda: preste atenção no seu comportamento, na sua atitude, pois essas são as melhores formas de descobrir corretamente que tipo de filosofia e valores pessoais você tem.

Na maioria das vezes, “coisas” acontecem porque alguém tomou uma decisão. A natureza recompensa a ação, e não desejos ou sentimentos.

O controle de qualquer situação requer foco e expectativas claras sobre nosso objetivo final, bem como conhecer as ações ou passos que devem ser tomados para atingir esse objetivo de maneira satisfatória.

A verdade é que uma pessoa pode esperar um raio cair para iluminar a sua vida, mas isso é tão raro que nem vale a pena esperar.

“Sorte”, já dizia o sábio, “é quando a preparação encontra a oportunidade”.

As duas coisas se complementam e, de fora, para quem olha como espectador, parece sorte. Mas na verdade existe muito trabalho duro e esforço por trás dessa “sorte”.

Se existem aspectos na sua vida que você gostaria de mudar, você precisa de um objetivo, de um plano de ação e da determinação de trasformar isso em realidade (ou seja, agir!).

Para vencer o jogo é preciso entrar em campo. Para ganhar na loteria é preciso, pelo menos, comprar um bilhete.

Arrisque-se: saber ousar, esse é o lema do esclarecimento!

By Raúl Candeloro.

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