Arquivo para Destruição

Por que você se recusa a ouvir a verdade?

Posted in Reflexão with tags , , , , , , on 27/11/2015 by Joe

Ilusões destruídas

Descobri porque muita gente se recusa a ouvir a verdade: elas não desejam que suas ilusões sejam destruídas!

By Friedrich Nietzsche.

Infelicidades

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , on 20/10/2015 by Joe

Infelicidades

Somos uma sociedade de pessoas com notória infelicidade: solidão, ansiedade, depressão, destruição, dependência…

Pessoas que ficam felizes quando matam o tempo que foi tão difícil conquistar.

By Erich Fromm.

Abandonando a negatividade

Posted in Ciência with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 17/09/2015 by Joe

Abandonando a negatividade

Toda resistência interior é vivenciada como uma negatividade. Toda negatividade é uma resistência. Nesse contexto, as duas palavras são quase sinônimas. A negatividade vai de uma irritação ou impaciência a uma raiva furiosa, de um humor deprimido ou um ressentimento a um desespero suicida.

Às vezes, a resistência faz disparar o sofrimento emocional, caso em que mesmo uma situação banal pode produzir uma negatividade intensa, como a raiva, a depressão ou um profundo pesar.

O ego acredita que, através da negatividade, pode manipular a realidade e conseguir o que deseja. Acredita que, através dela, pode atrair uma circunstância desejável ou dissolver uma indesejável. Sempre que estamos infelizes, acreditamos inconscientemente que a infelicidade “compra” para nós o que queremos. Se “você” – a mente – não acreditou que a infelicidade funciona, por que a criaria?

O fato é que essa negatividade não funciona! Em vez de atrair uma circunstância desejável, ela a interrompe ao nascer. Em vez de desfazer uma circunstância indesejável, ela a mantém no lugar. Sua única utilidade é que ela fortalece o ego, e essa é a razão pela qual ele a adora.

Uma vez que você tenha se identificado com alguma forma de negatividade, não vai querer que ela desapareça e, em um nível inconsciente mais profundo, não vai desejar uma mudança positiva. Ela iria ameaçar a sua identidade como uma pessoa depressiva, zangada ou difícil de lidar. Você, então, passa a ignorar, negar ou sabotar aquilo que é positivo em sua vida. É um fenômeno comum. E também doentio.

A negatividade é completamente antinatural. É um poluente psíquico e existe um vínculo profundo entre o envenenamento e a destruição da natureza e a grande negatividade que vem sendo acumulada na psique coletiva humana. Nenhuma outra forma de vida no planeta conhece a negatividade, somente os seres humanos, assim como nenhuma outra forma de vida violenta e envenena a Terra que a sustenta.

Você já viu uma flor infeliz ou um carvalho estressado? Já cruzou com um golfinho deprimido, um sapo com problemas de autoestima, um gato que não consegue relaxar, ou um pássaro com ódio e ressentimento? Os únicos animais que eventualmente vivenciam alguma coisa semelhante à negatividade, ou mostram sinais de comportamento neurótico, são os que vivem em contato íntimo com os seres humanos e assim se ligam à mente humana e à insanidade deles.

Observe as plantas e animais, aprenda com eles a aceitar aquilo que é. Deixe que eles lhe ensinem o que é Ser, o que é integridade – estar em unidade, ser você mesmo, ser verdadeiro. Aprenda como viver e como morrer, e como não fazer do viver e do morrer um problema.

Até mesmo os patos nos ensinam importantes lições espirituais. Observá-los é uma meditação. Como eles flutuam em paz, de bem com eles mesmos, totalmente presentes no agora, dignos e perfeitos, tanto quanto uma criatura sem mente pode ser.

Eventualmente, no entanto, dois patos vão se envolver em uma briga, algumas vezes sem nenhuma razão aparente ou porque um pato penetrou no espaço particular do outro. A briga geralmente dura só alguns segundos e então os patos se separam, nadam em direções opostas e batem suas asas com força, por algumas vezes. Então, continuam a nadar em paz, como se a briga nunca tivesse acontecido.

Ao bater as asas eles estavam soltando a energia acumulada, evitando assim que ela ficasse aprisionada no corpo e se transformado em negatividade. Isso é sabedoria natural. É fácil para eles porque não têm uma mente para manter vivo o passado, sem necessidade, e então construir uma identidade em volta dele.

By Eckhart Tolle.

Ditadura da beleza

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 31/03/2014 by Joe

Ditadura da beleza

Vivemos em um mundo onde o padrão de beleza da mulher magra/sarada é o que conta. E, para conseguir esse ideal de beleza, as pessoas fazem as maiores loucuras e até se matam com doenças como a anorexia e a bulimia. Pensando nisso, separei vários trechos do livro “A Ditadura da Beleza E A Revolução das Mulheres”, de Augusto Cury (Editora Sextante).

Eis alguns trechos do livro:

“Influenciadas pela mídia, e preocupadas em corresponder aos inatingíveis padrões de beleza que são apresentados, inúmeras mulheres mutilam sua autoestima – e muitas vezes seus próprios corpos – em busca da aceitação social e do desejo de se tornarem iguais “as modelos que brilham nas passarelas, na TV e nas capas de revistas.”

“O objetivo da ditadura da beleza é promover inconscientemente a insatisfação e não a satisfação. Pois uma pessoa satisfeita, bem-humorada, feliz, tranquila, não é consumista, consome de maneira inteligente, não precisa viver a paranoia de trocar continuamente de celular, de carro, de roupas, de sapatos. Todavia, pessoas insatisfeitas projetam sua insatisfação no ter. Consomem cada vez mais, porém sentem cada vez menos.”

“As correções estéticas num mundo que supervaloriza a imagem pode aliviar a ansiedade e gerar autoestima. No entanto, se as mulheres não resolverem a síndrome do padrão inatingível de beleza, a intervenção estética não solucionará a insatisfação com elas mesmas. Hoje operam os seios, amanhã o nariz, depois o rosto. O buraco é interior.”

“Quando se olham nos espelhos, as mulheres valorizam mais seus defeitos do que suas qualidades, pois se veem através das janelas doentias que construíram em sua psique.”

“Mulheres e homens precisavam ter a convicção de que não existe beleza perfeita. Toda beleza é imperfeitamente bela. Jamais deveria haver um padrão, pois toda beleza é exclusiva como um quadro de pintura, uma obra de arte.”

“Quando vocês, mulheres, fazem propaganda para seus homens de uma área do seu corpo que rejeitam, que tipo de janelas vocês plantam na memória deles? Muito bem, a partir desse ponto eles passam a dar importância àquilo que antes não era essencial. Os defeitos passam a ser observados por eles e a incomodá-los também. Isso contribui para a destruição do encanto e da sensualidade da relação e para corroer o romantismo.”

“Quem não é fiel à sua consciência tem uma dívida impagável consigo mesmo!”

Espero que esses trechos ajudem a todas as mulheres a refletirem sobre o que é realmente beleza, saúde, não esquecendo que o que é mais importante é a fidelidade a você mesma e à sua verdade. Se você não se gosta mais gordinha, não queira fingir que gosta, emagreça! Não há nada mau nisso, você não é mais, nem menos por causa do seu corpo físico. Você é você e ponto final.

Agora, se você verdadeiramente se ama mais gordinha, permaneça assim e seja feliz e nunca, jamais, em tempo algum, esqueça de sua saúde, porque quem se ama de verdade zela por seu bem-estar e por ter uma vida saudável e de qualidade.

As mulheres que se amam, e se aceitam de verdade, não se comparam a ninguém, não têm inveja, não criticam os corpos das outras, sabem que cada um tem um biotipo, uma estrutura, uma genética; afinal, elas respeitam a liberdade de escolha e o gosto de cada pessoa que, obviamente, não são os mesmos e, graças a Deus que não são os mesmos, porque é essa diferença que torna a vida interessante e enriquecedora.

O alerta do livro não é criticar, mas sim chamar a atenção para a ditadura da beleza, os padrões impostos e todas as doenças decorrentes disso, como a bulimia e a anorexia, e assim mostrar que cada pessoa tem a sua beleza, seu encanto, seu valor e que ele não está associado apenas ao corpo físico, mas sim ao conjunto da obra.

Cada ser é único e todos são belos!

“A beleza está nos olhos de quem vê”!

By Grazi Barros, para o Blog Mulherão.

Abandonando a negatividade

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Abandonando a negatividade

Toda resistência interior é vivenciada como uma negatividade. Toda negatividade é uma resistência. Nesse contexto, as duas palavras são quase sinônimas. A negatividade vai de uma irritação ou impaciência a uma raiva furiosa, de um humor deprimido ou um ressentimento a um desespero suicida.

Às vezes, a resistência faz disparar o sofrimento emocional, caso em que mesmo uma situação banal pode produzir uma negatividade intensa, como a raiva, a depressão ou um profundo pesar.

O ego acredita que, através da negatividade, pode manipular a realidade e conseguir o que deseja. Acredita que, através dela, pode atrair uma circunstância desejável ou dissolver uma indesejável. Sempre que estamos infelizes, acreditamos inconscientemente que a infelicidade “compra” para nós o que queremos. Se “você” – a mente – não acreditou que a infelicidade funciona, por que a criaria?

O fato é que essa negatividade não funciona! Em vez de atrair uma circunstância desejável, ela a interrompe ao nascer. Em vez de desfazer uma circunstância indesejável, ela a mantém no lugar. Sua única utilidade é que ela fortalece o ego, e essa é a razão pela qual ele a adora.

Uma vez que você tenha se identificado com alguma forma de negatividade, não vai querer que ela desapareça e, em um nível inconsciente mais profundo, não vai desejar uma mudança positiva. Ela iria ameaçar a sua identidade como uma pessoa depressiva, zangada ou difícil de lidar. Você, então, passa a ignorar, negar ou sabotar aquilo que é positivo em sua vida. É um fenômeno comum. E também doentio.

A negatividade é completamente antinatural. É um poluente psíquico e existe um vínculo profundo entre o envenenamento e a destruição da natureza e a grande negatividade que vem sendo acumulada na psique coletiva humana. Nenhuma outra forma de vida no planeta conhece a negatividade, somente os seres humanos, assim como nenhuma outra forma de vida violenta e envenena a Terra que a sustenta.

Você já viu uma flor infeliz ou um carvalho estressado? Já cruzou com um golfinho deprimido, um sapo com problemas de autoestima, um gato que não consegue relaxar, ou um pássaro com ódio e ressentimento? Os únicos animais que eventualmente vivenciam alguma coisa semelhante à negatividade, ou mostram sinais de comportamento neurótico, são os que vivem em contato íntimo com os seres humanos e assim se ligam à mente humana e à insanidade deles.

Observe as plantas e animais, aprenda com eles a aceitar aquilo que é. Deixe que eles lhe ensinem o que é Ser, o que é integridade – estar em unidade, ser você mesmo, ser verdadeiro. Aprenda como viver e como morrer, e como não fazer do viver e do morrer um problema.

Até mesmo os patos nos ensinam importantes lições espirituais. Observá-los é uma meditação. Como eles flutuam em paz, de bem com eles mesmos, totalmente presentes no agora, dignos e perfeitos, tanto quanto uma criatura sem mente pode ser.

Eventualmente, no entanto, dois patos vão se envolver em uma briga, algumas vezes sem nenhuma razão aparente ou porque um pato penetrou no espaço particular do outro. A briga geralmente dura só alguns segundos e então os patos se separam, nadam em direções opostas e batem suas asas com força, por algumas vezes. Então, continuam a nadar em paz, como se a briga nunca tivesse acontecido.

Ao bater as asas eles estavam soltando a energia acumulada, evitando assim que ela ficasse aprisionada no corpo e se transformado em negatividade. Isso é sabedoria natural. É fácil para eles porque não têm uma mente para manter vivo o passado, sem necessidade, e então construir uma identidade em volta dele.

By Eckhart Tolle.

Portas que se abrem e que se fecham

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 19/10/2012 by Joe

Enquanto caminhamos, portas se abrem e se fecham diante de nós. É assim com todo mundo.

Quem nunca teve a sensação de que após uma porta ter sido fechada, tudo pareceu perdido? Mas aí o tempo passa, outras se abrem e você percebe que o fechamento daquela te ajudou a caminhar e chegar até a próxima.

Fatalidade ou oportunidade ? É uma questão de escolha.

O sol nasce igualmente para todos e, por mais que partamos de pontos diferentes, todos têm suas oportunidades na vida.

Saber identificá-las pode parecer mais difícil do que de fato é.

Quando nos apequenamos diante das situações acreditando que, mesmo inconscientemente, merecemos estar alí, fica difícil perceber que em tudo existe uma explicação.

Nossas vidas são reflexos de escolhas e posturas que tomamos em determinados momentos.

Se escolhas erradas têm o poder de causar destruição, por que não seria o mesmo, só que na condição inversa, com as escolhas certas ?

O problema é que escolhas erradas tendem a nos viciar, à medida que despertam em nós sentimentos como autopiedade, medo, preguiça ou covardia, até chegar ao ponto onde achamos que é normal sofrer e, já que é assim, nos transformamos em credores da humanidade.

O próximo passo é a mágoa que se instala como forma de vitimização.

É nessa hora, quando o tratamento deve ser mais radical, que as portas começam a se fechar para que você perceba que, com o coração quebrantado e o espírito humilde, fica mais fácil identificar as outras que abrirão.

Você pode demorar muito para perceber, mas quando uma porta se fecha, outra sempre abre.

A percepção disso lhe desperta para uma outra realidade onde preguiça, pessimismo, arrogância ou mágoa não têm espaço.

Se uma porta se fechou, você agirá como quem age diante de uma fatalidade ou oportunidade?

Talvez seja hora de repensar seus caminhos e, com toda a sinceridade, repensar se teus passos ao longo da vida te conduziram para onde você sonhava.

Sempre é tempo de mudar.

Felizes os que buscam a sabedoria e entendem que, entre portas fechadas e abertas, existem lições e auxílio para todo aquele que realmente quer; afinal de contas, seu caminho é você quem faz.

Entenda que sofrimento não deve ser aceito como merecimento, uma espécie de carma que lhe pune, castiga e humilha sem explicação aparente. É como o marido daquela “mulher de malandro ” que, no ditado popular, diz: ” não sei porque estou batendo, mas você sabe porque está apanhando”.

O pior disso é quando, por mais que nos incomode, aceitamos o mal à medida que não reagimos diante dele.

Aceito a chicotada porque devo merecer, se a porta fechou só me resta chorar porque a vida é ingrata, se uma oportunidade já não é, vou ficar quieto porque eu nunca conseguiria mesmo.

E assim, de tropeço em tropeço, seguem alimentados somente com o consolo de que “pelo menos todos têm pena de mim”.

Não importa sua idade ou quanto tempo a dor se instalou. Você está vivo, e enquanto vive pode alterar sua história.

Que oportunidade perdida para aqueles que não percebem isso!

Reaja, esmurre, chore, xingue, se revolte, mude absolutamente tudo, mas deixe de aceitar que portas se fechem sem entrar nas que abrem o tempo todo.

Sempre há uma chance! O que você está fazendo com as suas?

É uma simples questão de percepção.

Pense nisso.

By Flavio Siqueira.

A origem do medo psicológico

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 13/09/2012 by Joe

A doença psicológica do medo não está presa a qualquer perigo imediato concreto e verdadeiro. Manifesta-se de várias formas tais como agitação, preocupação, ansiedade, nervosismo, tensão, pavor, fobia, etc.

Esse tipo de medo psicológico é sempre de alguma coisa que poderá acontecer, não de alguma coisa que está acontecendo neste momento. Você está aqui e agora, ao passo que a sua mente está no futuro. Essa situação cria um espaço de angústia. E, caso estejamos identificados com as nossas mentes e tenhamos perdido o contato com o poder e a simplicidade do Agora, essa angústia será nossa companhia constante.

Podemos sempre lidar com uma situação no momento em que ela se apresenta, mas não podemos lidar com algo que é apenas uma projeção mental. Não podemos lidar com o futuro.

Além do mais, enquanto estivermos identificados com a mente, o ego regerá as nossas vidas. Por conta da sua natureza ilusória e apesar dos elaborados mecanismos de defesa, o ego é muito vulnerável e inseguro e vê a si mesmo sob constante ameaça. Esse é o caso aqui, mesmo que o ego seja muito confiante, em sua forma externa.

Agora, lembre-se de que uma emoção é a reação do corpo à mente. Que mensagem o corpo está recebendo permanentemente do ego, o falso eu interior construído pela mente? Perigo, está sob ameaça. E qual é a emoção gerada por essa mensagem permanente? Medo, é claro.

O medo parece ter várias causas. Tememos perder, falhar, nos machucar, mas em última análise todos os medos se resumem a um só: o medo que o ego tem da morte e da destruição. Para o ego, a morte está bem ali na esquina. No estado de identificação com a mente, o medo da morte afeta cada aspecto da nossa vida.

Por exemplo, mesmo uma coisa aparentemente trivial ou “normal”, como a necessidade compulsiva de estar certo em um argumento e demonstrar à outra pessoa que ela está errada, acontece por causa do medo da morte. Se estivermos identificados com uma atitude mental e descobrirmos que estamos errados, nosso sentido de eu interior baseado na mente correrá um sério risco de destruição. Portanto, assim como o ego, você não pode errar. Errar é morrer. Muitas guerras foram disputadas por causa disso, e inúmeros relacionamentos foram destruídos. Uma vez que não estejamos mais identificados com a mente, não faz a menor diferença para o nosso eu interior estarmos certos ou errados.

Assim, a necessidade compulsiva e profundamente inconsciente de termos sempre razão – o que é uma forma de violência – vai desaparecer. Você poderá declarar de modo calmo e firme como se sente ou o que pensa a respeito de algum assunto, mas sem agressividade ou qualquer sentido de defesa. O sentido do eu interior passa a se originar de um lugar profundo verdadeiro dentro de você, não mais de sua mente.

Tenha cuidado com qualquer tipo de defesa dentro de você. Está se defendendo de quê? De uma identidade ilusória, de uma imagem em sua mente, de uma entidade fictícia. Ao trazer esse padrão à consciência, ao testemunhá-lo, você deixa de se identificar com ele. À luz da sua consciência, o padrão de inconsciência irá se dissolver rapidamente. Esse é o fim de todos os argumentos e jogos de poder, tão prejudiciais aos relacionamentos. O poder sobre os outros é a fraqueza disfarçada de força. O verdadeiro poder é interior e está à sua disposição agora.

By Eckhart Tolle, do livro “O Poder do Agora”.

Raiva

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 16/07/2012 by Joe

A maioria de nós nega a dose de raiva não expressa ou não digerida que carregamos conosco na vida diária. Embora possamos não sair por aí gritando obscenidades para os nossos filhos, nem dando murros nas paredes, a raiva tem uma variedade impressionante de máscaras, desde a hostilidade mais explícita, num extremo, até a mais leve impaciência, no outro.

A raiva saudável nos dá acesso ao nosso poder como adultos livres e autônomos. Ela nos permite erigir barreiras que nos protegem e protegem os outros. A raiva pode nos impulsionar para a ação quando é hora de defendermos os nossos pontos de vista e nos fazer ouvir. Trata-se de uma resposta natural e saudável quando somos feridos, explorados, passados para trás, traídos ou enganados.

Mas quando a raiva não é digerida ou processada, ela se acumula e é extravasada das maneiras mais destrutivas. É a voz que grita, “Eu faço o que quero quando quero!” A raiva tóxica, reprimida, é o gatilho que nos leva a agredir o nosso parceiro, a quebrar objetos num ataque de fúria, a ser inconsequentes no volante e a maltratar quem amamos.

Quando estamos com medo, a raiva é uma resposta natural, um mecanismo de defesa, como um tigre mostrando as garras. Mas quando ela é intensificada por um medo desproporcional e vinculada à vergonha, a raiva saudável se transforma numa arma de destruição em vez de ser uma fonte de poder e proteção. O medo é o ingrediente ativo que torna a nossa raiva explosiva. O medo de que não tenhamos as necessidades satisfeitas, de que tirem vantagem de nós, de sermos traídos ou humilhados, nos dá um alvo para a raiva refreada.

Nas suas formas mais amenas, a raiva pode se manifestar como procrastinação, sarcasmo, zombaria, fofoca, crítica àqueles à nossa volta ou mau humor. Na sua forma mais perigosa, ela pode causar ressentimentos que se transformam em rancor, irritação que se transforma em fúria e agressividade passiva (como se isso já não fosse suficientemente ruim) em atos de violência pública. Em sua pior versão, a raiva não processada nos destrói e aniquila a todos com a sua dor.

By Debbie Ford.

O processo de adoecer

Posted in Saúde with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 25/04/2012 by Joe

Só podemos alterar ou evitar que algo aconteça se conhecermos seu processo, ou sua forma de atuação. O mesmo podemos dizer em relação às doenças. Conhecendo o processo de adoecer podemos nos prevenir ou, ao menos, entender o que acontece em nossa mente e corpo.

O estresse, nosso companheiro diário, realmente é um profundo sinal de alerta do organismo. A expressão corporal constitui o primeiro e mais primitivo meio de comunicação e de defesa que o ser humano dispõe, principalmente nos momentos em que as defesas estejam bloqueadas.

A vinculação entre estado psicológico e baixa das defesas do organismo baseia-se nas alterações orgânicas que as situações do estresse provocam: a maior produção de cortisona (hormônio produzido pelas supra-renais), que ocorre nessas situações, leva à uma maior destruição das células de defesa do organismo.

É muito comum ficarmos com gripe, herpes, ou contrair algum outro vírus quando estamos fragilizados emocionalmente, pois o sistema imunológico é diretamente atingido. A relação entre o estado psicológico e as doenças não ocorre apenas nas situações de estresse, mas também de tristeza, sofrimento intenso, angústia, frustrações e perdas, principalmente quando acontecem repetidas vezes. Ou seja, toda sobrecarga que gera tensão emocional, que é a primeira fase do adoecer, como descrito abaixo, pode ser a causa de uma doença.

O Processo de adoecer é lento e passa por quatro fases:

– Primeira fase: tensão emocional.
– Segunda fase: distúrbio funcional.
– Terceira fase: alteração celular, ocorrendo alterações laboratoriais nessa fase.
– Quarta fase: destruição celular, onde ocorre a lesão celular, ou a doença propriamente dita.

Ou seja, quando há tensão (primeira fase), dependendo da intensidade, repetição ou duração do conflito, seja consigo mesmo, ou com alguma situação, é suficiente para originar transtornos funcionais (segunda fase); e estes, se repetidos e insistentes, alteram a vida celular (terceira fase), onde encontramos alterados os resultados de exames, acarretando a lesão orgânica, que é a quarta fase, ou a doença em si.

É preciso salientar que o processo de adoecer começa muito antes de ser diagnosticado em exames, o que só ocorre na terceira fase, por isso ser tão frequente descobrir uma doença já em estado avançado, onde anteriormente não constava em nenhum exame.

Mas como evitar uma doença, se quando diagnosticada através de exames, já pode ser tarde? Cuidando de nossas emoções. O trabalho de prevenção é atuar antes desse processo chegar na quarta fase. E cada um de nós pode evitar que exista uma sobrecarga de tensão emocional, identificando as situações conflitantes assim que elas aconteçam. Por isso se torna tão importante a expressão das emoções. Quantas vezes não sentimos algo e ignoramos, bloqueamos e negamos?

Hoje não temos mais como evitar o estresse ou a ansiedade, mas podemos identificar imediatamente quando estamos nos sentindo sobrecarregados e nos permitirmos parar um pouco para respirar. Em quantas situações não identificamos nosso cansaço e continuamos sem tempo sequer para respirar? Continuamos nos sobrecarregando sem nos darmos conta das consequências, ignorando os sinais que recebemos. Pensamos muito mais no momento presente esquecendo-nos que tudo que fazemos e, principalmente, sentimos, têm consequências que nem sempre são possíveis de serem revertidas.

O ser humano corre tanto para quê? Qual o sentido? Geralmente para acumular bens materiais, buscar poder, sucesso… O que muitas vezes está apenas encobrindo a necessidade de reconhecimento, de sentir-se uma pessoa de valor. Sim, tudo isso é muito gratificante, mas em determinados casos, qual o preço? Pagar com a vida ou a saúde?

O único objetivo é fazer com que cada um reflita sobre a própria vida, sem ser preciso estar internado num leito de hospital ou inconsciente em uma UTI, onde frequentemente encontramos pessoas desesperadas não pelo último contrato que não conseguiram fechar, mas pelo mais íntimo desejo de estarem perto daqueles que amam.

É quando surge o medo da morte, e quem não está preparado para morrer, com certeza não está preparado para viver.

Quando doentes sentimos medo de não conseguirmos realizar mais o que esperávamos ainda realizar. É o medo da despedida, da finitude, pois nós seres humanos temos a tendência de deixar as coisas mais importantes para amanhã. E quem é jovem adora fazer isso e brincar com a vida e com os próprios sentimentos. Porém, não é a idade avançada que nos faz adoecer, mas sim o acúmulo de mágoas, ressentimentos e conflitos. Por isso temos cada vez mais jovens com doenças muito sérias, e com elas estão aprendendo a reavaliar seus valores, seu jeito de ser, sua maneira de viver.

Enquanto as pessoas não se conscientizarem que paz, harmonia, alegria, não se compra com dinheiro ou poder, a doença continuará a atingir as pessoas para que comecem a dar mais valor naquilo que realmente dá sentido à vida: o amor! Sem ele não somos nada, mas infelizmente muitos só percebem isso quando deitados no leito de um hospital. É quando terão a oportunidade de parar e pensar sem pressa; e perceber que a doença, por pior que seja, sempre nos traz uma mensagem que nos diz: pense, reavalie, mude o que precisa ser mudado, mas seja feliz!

By Rosemeire Zago, psicóloga clínica.

Valores humanitários

Posted in Atualidade with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 14/02/2012 by Joe

A paz e a vida na Terra estão ameaçadas por atividades humanas não compromissadas com valores humanitários.

A destruição da natureza e seus recursos são resultado da ignorância, da cobiça e da falta de respeito pelos seres vivos, incluindo nossos próprios descendentes.

As gerações futuras herdarão um planeta extremamente degradado, caso a paz mundial não se efetive e a destruição da natureza continue nesse rítmo.

Nossos ancestrais viam a Terra como rica e generosa, o que ela realmente é. Muita gente no passado também via a natureza como inexaurivelmente sustentável. Está comprovado que, caso cuidemos bem da Terra, ela pode ser efetivamente uma fonte inesgotável de recursos.

Não é difícil perdoar a destruição causada à Terra no passado, fruto da ignorância.

Hoje, contudo, temos fácil acesso a todo tipo de informação e é essencial que examinemos eticamente o que herdamos, quais são nossas responsabilidades e o que passaremos para as gerações vindouras. Muitas dessas gerações poderão não conhecer habitats, animais, plantas, insetos e microorganismos da Terra. Temos a capacidade e a obrigação de agir e devemos fazê-lo antes que seja tarde demais.

O mesmo cuidado que temos em cultivar relações pacíficas com nossos semelhantes deve ser estendido ao meio ambiente. E não apenas por uma questão moral ou ética, mas pela nossa própria sobrevivência. Para a geração presente e para as futuras, o meio ambiente é fundamental. Se o explorarmos exaustivamente podemos receber algum benefício hoje, mas, a longo prazo, sofreremos as consequências. Quando o meio ambiente se altera, as condições climáticas também se alteram e, por conseguinte, nossa saúde é muito afetada. Repetindo, a conservação não é meramente uma questão moral, mas sim, da nossa própria sobrevivência.

Portanto, para conseguirmos proteção e conservações ambientais mais eficazes é essencial que o ser humano desenvolva um equilíbrio interno. O desconhecimento em relação à importância da preservação do meio ambiente causou graves danos à humanidade. Precisamos agora ajudar as pessoas a compreenderem a necessidade urgente da proteção ambiental para a nossa sobrevivência.

Se você quer ser egoísta, então seja sábio e não mesquinho em seu egoísmo. A chave está no nosso senso de responsabilidade universal. Essa é a verdadeira fonte de luz, a verdadeira fonte de felicidade. Se esgotarmos tudo o que estiver disponível na Natureza, como árvores, água e sais minerais, e não fizermos um planejamento adequado para as próximas gerações, para o futuro, certamente estaremos em falta.

Entretanto, se tivermos um verdadeiro senso de responsabilidade universal como força motriz, nossas relações com o meio ambiente e com nossos vizinhos serão bem mais equilibradas.

Por último, a decisão de salvar o meio ambiente deve brotar do coração do homem.

Clamemos a todos para que desenvolvam um senso de responsabilidade universal fundamentado no amor, na compaixão e na clareza de consciência.

Minha mensagem é a prática do amor, da compaixão e da bondade. Estas qualidades são muito úteis para vivermos nosso cotidiano mais harmoniosamente, e também muito importantes para a sociedade humana como um todo.

Uma profunda compaixão é a raiz de todas as formas de adoração.

Onde quer que eu vá, sempre aconselho as pessoas a serem altruístas e bondosas. Tento concentrar toda a minha energia e força espiritual na disseminação da bondade. É o que há de mais essencial.

A bondade é o que realmente importa. A bondade, o amor e a compaixão combinados são sentimentos que levam à essência da fraternidade. São os alicerces da paz interior.

Com sentimentos de ódio e rancor é muito difícil alcançar a paz interior. Neste sentido, as religiões e crenças são convergentes. Em todas as grandes religiões do mundo, a ênfase é no espírito de fraternidade.

São os inimigos que verdadeiramente nos ensinam a vivenciar sentimentos de compaixão e tolerância. As guerras surgem porque não há compreensão do lado humano das pessoas. Ao invés de conferências e encontros políticos, por que não convocar as famílias a fazerem um piquenique para que se conheçam mutuamente, enquanto suas crianças brincam juntas?

Nos tempos antigos, quando havia uma guerra, o embate era corpo a corpo. O vitorioso entrava em contato direto com o sangue e o sofrimento do inimigo durante a batalha.

Hoje as guerras adquiriram uma proporção muito mais horrenda. Um homem, sentado em uma sala, aperta um botão e mata milhões de pessoas instantaneamente, sem ao menos ver o sofrimento humano que infligiu. A mecanização da guerra e a automação dos conflitos humanos são, cada vez mais, uma ameaça à paz mundial.

By Dalai Lama.

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