Arquivo para Desgosto

Emoções

Posted in Saúde with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 22/10/2013 by Joe

Emoções

Diferentemente dos animais, nós dispomos de uma forma de expressar o que vai na nossa alma: as palavras. É óbvio que, sendo a emoção um fenômeno com importante componente corporal, as palavras por si só não bastam para comunicá-las. Mas certamente são auxiliares valiosos.

Mas, infelizmente, somos condicionados, desde cedo, a não falar sobre o que sentimos, principalmente se esse sentimento for percebido como algo que nos inferioriza. Tudo pode estar minado por dentro, mas deve-se fazer todo o esforço do mundo para se exibir uma fachada de normalidade.

Confessar medos e fraquezas é visto como perigoso para o “prestígio pessoal” e pode parecer um sinal de insegurança. Paradoxalmente, são justamente as pessoas mais seguras e confiantes que têm menor receio de confessar seus temores e falhas.

Uma das mais antigas descobertas da humanidade indica que o ato de confessar o que sentimos é bom para o corpo e para a alma. A tristeza compartilhada e a dor revelada diminuem as tensões geradas pela angústia e pelas perdas. Mas a importância e o benefício de falar sobre os sentimentos não se restringe apenas à dor. É necessário também externar e compartilhar as coisas boas.

Enfim, a questão é que a repressão das emoções – e de sua expressão verbal – não pode ser seletiva; deve-se “por para fora” todos os sentimentos; falar o que realmente se sente, reagir, sentir e externar afeto ou mágoa. Se a emoção não se libera, agarra-se aos órgãos, perturbando seu funcionamento.

O desgosto que se pode exprimir por gemidos e lágrimas é rapidamente esquecido; já o sofrimento mudo remói incessantemente o coração e termina por abatê-lo.

By Dr. Marco Aurélio Dias da Silva, no livro “Quem ama não adoece”.

A mulher e o gênio

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 02/09/2013 by Joe

Gênio da lâmpada

Havia uma mulher corcunda, magoada com o mundo, que vivia amargurada com seu terrível calombo nas costas.

A mulher andava curvada, rastreando os cantos com seus olhos tristes, mal humorada, até que um dia encontrou um objeto mágico onde há séculos vivia um gênio, que se materializou na sua frente oferecendo-lhe quatros pedidos por sua libertação.

A mulher fez o primeiro:

– “Eu queria ter uma casa mais bonita do que a chata da Dona Maria, aquela mulher fofoqueira!”

Zás!!! Apareceu-lhe uma casa maravilhosa!

Veio o segundo pedido.

– “Eu queria ter um carro muito mais bonito, possante e moderno do que o infeliz do Seu Zé.”

Zás!!!! Surgiu em sua frente um carro maravilhoso!

Assim, fez o terceiro pedido:

– “Eu queria ter mais jóias do que a Dona Joana, aquela intragável.”

Zás!!! Apareceram-lhe jóias deslumbrantes!

Foi a vez do quarto e último pedido:

– “Agora, gênio, eu quero que você realize meu último pedido: que suma com aquilo que trás as amarguras da minha vida, meu desgosto, meu maior defeito…”

E zás!!!!…

Sumiu-lhe a língua!

Será que o que nos traz as maiores amarguras e desgostos da vida não está dentro de nós mesmos? Pense nisso!!

Desconheço a autoria.

O “corpo de dor”

Posted in Ciência, Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 21/02/2013 by Joe

Frequência vibracional

Na maioria das pessoas, quase todos os pensamentos costumam ser involuntários, automáticos e repetitivos. Não são mais do que uma espécie de “estática mental” e não satisfazem nenhum propósito verdadeiro.

Num sentido estrito, não pensamos – o pensamento acontece em nós. “Eu penso” é uma afirmação simplesmente tão falsa quanto “eu faço a digestão” ou “eu faço meu sangue circular”. A digestão acontece, a circulação acontece, o pensamento acontece. A voz na nossa cabeça tem vida própria. A maioria de nós está à mercê dela; as pessoas vivem possuídas pelo pensamento, pela mente. E, uma vez que a mente é condicionada pelo passado, então somos forçados a reinterpretá-lo sem parar.

O ego não é apenas a mente não observada, a voz na cabeça que finge ser nós, mas também as emoções não observadas que constituem as reações do corpo ao que essa voz diz. A voz na cabeça conta ao corpo uma história em que ele acredita e à qual reage. Essas reações são as emoções.

A voz do ego perturba continuamente o estado natural de bem-estar do ser. Quase todo corpo humano se encontra sob grande tensão e estresse, mas não porque esteja sendo ameaçado por algum fator externo – a ameaça vem da mente!

O que é uma emoção negativa? É aquela que é tóxica para o corpo e interfere no seu equilíbrio e funcionamento harmonioso. Medo, ansiedade, raiva, ressentimento, tristeza, rancor, desgosto intenso, ciúme, inveja – tudo isso perturba o fluxo da energia pelo corpo, afeta o coração, o sistema imunológico, a digestão, a produção de hormônios, e assim por diante.

Até mesmo a medicina tradicional, que ainda sabe muito pouco sobre como o ego funciona, está começando a reconhecer a ligação entre os estados emocionais negativos e as doenças físicas. Uma emoção que prejudica nosso corpo, também contamina as pessoas com quem temos contato e, indiretamente, por um processo de reação em cadeia, um incontável número de indivíduos com quem nunca nos encontramos. Existe um termo genérico para todas as emoções negativas: infelicidade.

Por causa da tendência humana de perpetuar emoções antigas, quase todo mundo carrega no seu campo energético um acúmulo de antigas dores emocionais, que chamamos de “corpo de dor”. O “corpo de dor” não consegue digerir um pensamento feliz. Ele só tem capacidade para consumir os pensamentos negativos porque apenas esses são compatíveis com seu próprio campo de energia.

Não é que sejamos incapazes de deter o turbilhão de pensamentos negativos – o mais provável é que nos falte vontade de interromper seu curso. Isso acontece porque, nesse ponto, o “corpo de dor” está vivendo por nosso intermédio, fingindo ser nós. E, para ele, a dor é prazer. Ele devora ansiosamente todos os pensamentos negativos.

Nos relacionamentos íntimos, os “corpos de dor” costumam ser espertos o bastante para permanecer discretos até que as duas pessoas comecem a viver juntas e, de preferência, assinem um contrato comprometendo-se a ficar unidas pelo resto da vida.

Nós não nos casamos apenas com uma mulher ou com um homem, também nos casamos com o “corpo de dor” dessa pessoa. Pode ser um verdadeiro choque quando – talvez não muito tempo depois de começarmos a viver sob o mesmo teto ou após a lua-de-mel – vemos que nosso parceiro ou nossa parceira está exibindo uma personalidade totalmente diferente. Sua voz se torna mais áspera ou aguda quando nos acusa, nos culpa ou grita conosco, em geral por uma questão de menor importância.

A essa altura, podemos nos perguntar se essa é a verdadeira face daquela pessoa – a que nunca tínhamos visto antes – e se cometemos um grande erro quando a escolhemos como companheiro(a). Na realidade, essa não é sua face genuína, apenas o “corpo de dor” que assumiu temporariamente o controle.

É nossa presença consciente que rompe a identificação com o “corpo de dor”. Quando não nos identificamos mais com ele, o “corpo de dor” torna-se incapaz de controlar nossos pensamentos e, assim, não consegue se renovar, pois deixa de se alimentar deles. Na maioria dos casos, ele não se dissipa imediatamente.

No entanto, assim que desfazemos sua ligação com nosso pensamento, ele começa a perder energia. A energia que estava presa no “corpo de dor” muda sua frequência vibracional e é convertida em “presença”.

By Eckhart Tolle.

Em busca de sonhos …

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , on 25/12/2012 by Joe

Em busca de sonhos

Saímos pelo mundo em busca de nossos sonhos e ideais. Muitas vezes colocamos nos lugares inacessíveis tudo aquilo que está ao alcance das mãos. Quando descobrimos o erro, sentimos que perdemos tempo buscando longe o que já tínhamos perto.

Nos culpamos pelos passos errados, pela procura inútil, pelo desgosto que causamos.

Não é bem assim: embora o tesouro esteja enterrado na sua casa, você só irá descobri-lo quando se afastar.

Existem certas coisas em nossas vidas que tem um selo dizendo:

“Você só irá entender meu valor quando me perder – e me recuperar”.

Não adianta querer encurtar este caminho…

By Paulo Coelho.

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