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Otimismo

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 17/10/2014 by Joe

Otimismo

Sempre estava de bom humor e as suas palavras eram positivas e animadoras. Motivava aqueles que tinham a sorte de estar ao seu lado. Irradiava otimismo e, por isso, era muito agradável trabalhar com ele. Se alguém tinha alguma dificuldade, animava aquele que padecia a ver o lado positivo da situação.

Certo dia, sem meia tinta, perguntei-lhe abruptamente:

– “Como é possível que esteja sempre otimista? Como consegue ver a realidade constantemente de um modo tão positivo? Onde busca essa alegria que irradia à tua volta?”

A sua resposta, que me ficou gravada na memória e ainda hoje tem influência no meu modo de encarar a vida, foi a seguinte:

– “Todos os dias, quando me levanto de manhã, digo a mim mesmo que tenho duas opções para esse dia: deixar-me levar pelo mau humor ou, pelo contrário, esforçar-me por estar de bom humor. Como sou livre, escolho conscientemente a segunda opção.

“Quando me acontece algo de mal durante o dia, digo a mim mesmo que tenho duas opções: escolher o papel de vítima ou, pelo contrário, esforçar-me por aprender alguma coisa com aquilo que me aconteceu. Como sou livre, escolho conscientemente a segunda opção”.

Quando ouço alguém se queixar da vida, digo a mim mesmo que tenho duas opções: associar-me às suas lamentações ou, pelo contrário, esforçar-me por ver o lado positivo de cada situação. Como sou livre, escolho conscientemente a segunda opção.”

– “Mas isso não é tão fácil assim, é?” – respondi-lhe.

– “Também não é tão difícil como parece” – foi a sua contestação imediata. E continuou:

– “A vida é uma escolha constante. As atitudes que tomamos diante dela também o são. É uma decisão de cada um de nós escolher como viver a sua vida. E também é uma decisão de cada um de nós escolher a atitude que vai ter diante daquilo que nos acontece na nossa vida. Como somos livres, temos de escolher conscientemente a melhor opção.”

É verdade que esta história é demasiadamente fantasiosa. No entanto, é um relato que nos faz pensar que a nossa vida é, de algum modo, uma escolha constante.

Não façamos tragédias por tudo e por nada! A vida não é tão má como, às vezes, gostamos de a pintar!

Se há coisas que não nos correm bem, também há outras que são maravilhosas e que nem nos damos conta disso.

Ao olhar para o mundo que nos rodeia, não nos esqueçamos dessa bondade natural que possui por ter sido criado por Deus. Se a aceitarmos, desaparecerão muitos desânimos no nosso viver quotidiano, mesmo no meio das dificuldades.

E as pessoas à nossa volta nos agradecerão por serem contagiados por essa alegria de viver.

By Pe. Rodrigo Lynce de Faria.

A consciência de sua missão

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 28/01/2014 by Joe

Consciência de sua missão

Frequentemente, eu me pergunto:

– “O que cada um de nós está fazendo neste planeta?”

Se a vida for somente tentar aproveitar o máximo possível as horas e minutos, esse filme é bobo. Tenho certeza de que existe um sentido melhor em tudo o que vivemos. Para mim, nossa vinda ao planeta Terra tem basicamente dois motivos: evoluir espiritualmente e aprender a amar melhor.

Todos os nossos bens, na verdade, não são nossos. Somos apenas as nossas almas. E devemos aproveitar todas as oportunidades que a vida nos dá para nos aprimorarmos como pessoas.

Portanto, lembre sempre que os seus fracassos são sempre os melhores professores e é nos momentos difíceis que as pessoas precisam encontrar uma razão maior para continuar em frente.

As nossas ações, especialmente quando temos de nos superar, fazem de nós pessoas melhores.

A nossa capacidade de resistir às tentações, aos desânimos para continuar o caminho é que nos torna pessoas especiais. Ninguém veio a esta vida com a missão de juntar dinheiro e comer do bom e do melhor. Ganhar dinheiro e alimentar-se faz parte da vida, mas não pode ser a razão da vida.

Tenho certeza que pessoas como Martin Luther King, Mahatma Ghandi, Nelson Mandela, Madre Tereza de Calcutá, Irmã Dulce, Betinho e tantas outras anônimas, que lutaram e lutam para melhorar a vida dos mais fracos e dos mais pobres, não estavam motivadas pela ideia de ganhar dinheiro. O que move essas pessoas generosas a trabalhar diariamente, a não desistir nunca?

A resposta é uma só: a consciência de sua missão nesta vida!

Quando você tem a consciência de que através do seu trabalho você está realizando sua missão, você desenvolve uma força extra, capaz de levá-lo ao cume da montanha mais alta do planeta.

Infelizmente, muita gente se perde nesta viagem e distorce o sentido de sua existência pensando que acumular bens materiais é o objetivo da vida. E quando chega no final do caminho percebe que o caixão não tem gavetas e que ela só vai poder levar daqui o bem que fez às pessoas.

Se você tem estado angustiado sem motivo aparente, está aí um aviso para parar e refletir sobre o seu estilo de vida. Escute a sua alma: ela tem a orientação sobre qual caminho seguir.

Tudo na vida é um convite para o avanço e a conquista de valores, na harmonia e na glória do bem.

By Roberto Shinyashiki.

Você não é casca

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 01/02/2013 by Joe

Casca

“Eu estive em todos os lugares e só me encontrei em mim mesmo” – disse o ex-roqueiro John Lennon.

Se você ainda não se encontrou em lugar algum, isso não causa nenhum espanto. Acontece com a maioria das pessoas. Tem gente que se sente tão distante de si mesma, que se pergunta com extrema preocupação:

– “Para um pouco, cara, e me diga: onde você está?!”

Conheci uma pessoa muito complicada, metida em tamanha confusão mental que, depois de muito examinar-se, indagou a si mesma:

– “Ei, tem alguém aí dentro?”

Mas, então, eu pergunto:

– “O que acontecerá quando você se encontrar consigo mesmo?”

– “Terá agradável surpresa ou tremenda decepção?”

– “Vai gostar de se ver no seu espelho interno ou tentará quebrar o espelho?”

Há pessoas que têm o mau hábito de avaliar-se pelos pequenos erros e fracassos cotidianos. Uma contrariedade daqui, um imprevisto dali e o indivíduo acaba somando tudo e achando que a vida está pior que briga de foice.

Agir assim é o mesmo que dizer que o oceano são aquelas gotas que se perdem nas areias da praia a cada movimento da maré. Esses viventes não olham a dimensão majestosa e incomensurável do oceano, mas a insignificância da espuma que morre na praia.

Medir-se pela casca, e não pelo cerne, é a causa de tantos desgostos e desânimos, porque a casca, por ser exterior, pode ser machucada, cortada, sujada, pichada. Pode. Mas o que importa é o cerne. Não é a casca que faz a árvore, mas o cerne. A casca tem contato com o mundo exterior e está sujeita a ele; o cerne não.

Se você vive a vida apenas da casca, sofrerá os efeitos dos embates exteriores. Se centrar sua vida no cerne, como deve ser, nada abaterá sua verdadeira vitalidade, pois ele é a essência. E a essência é a divindade imanente. O cerne é sua realidade intrínseca.

O oceano é a sua dimensão interior. Sua vida não é a roupa que você veste. Quando ocorrem situações desagradáveis, lembre que, por enquanto, foi atingida apenas a casca, a roupa, o exterior.

O cerne começa a ser corroído no momento em que você interioriza essas situações, transformando-as em focos emocionais negativos. Você pode não ser a causa primeira das situações, mas sempre será a causa primeira da interiorização.

Somente afeta a sua vida o que for interiorizado e da maneira como for interiorizado, tanto as coisas negativas quanto as positivas.

A interiorização negativa gera sofrimentos, tristeza, raivas, depressão, enfermidades. A interiorização positiva fortalece a vida, produz energias benéficas, causa bem-estar, levanta o astral e revigora a autoestima.

Cuide do seu mundo interior e ele cuidará do seu mundo exterior.

By Lauro Trevisan.

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