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Decisões

Posted in Reflexão with tags , , , , , , on 02/11/2015 by Joe

Decisões

A cada momento de nossa existência temos que escolher entre um caminho e o outro.

Uma simples decisão pode afetar uma pessoa para o resto da vida.

By Paulo Coelho.

Para estar junto é preciso estar só

Posted in Reflexão, Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 18/02/2015 by Joe

É preciso estar só

Antes de estar com alguém, estamos junto com nós mesmos. E, eventualmente, temos medo do silêncio, acumulamos informação nas paredes, usamos ajuda para relaxar a mente, ficamos desconfortáveis na multidão. Evitamos nossa primeira companhia, buscando a resposta além, ansiando sentirmo-nos completos por uma promessa de felicidade.

Grande influência para nosso comportamento é o Romantismo, que nos visita nas comédias românticas, novelas, brinquedos de crianças e cantigas desde a primeira infância, e catequiza gerações desde Shakespeare a fazer das decisões da vida um drama, viver o presente ou desejar o fim de todo sofrimento. É a arte do sonho e da fantasia. Graças a ele, somos incentivados a ansiar nosso lugar ao sol. Mas, também devemos lembrar dos perigos de viver na terra das fadas, e negar a realidade.

Nascemos sós, com nossa consciência e o céu. E não há nada de estranho em estar no cinema desacompanhado. Precisamos nos compreender, para compreender o outro. Contemplar em silêncio os sons da cidade faz parte de integrar-se com o mundo, e aceitar que somos parte dele: quanto de você está presente na chuva lavando a calçada. Como você sente seus pés. Como sente o coração. Investir tempo para responder honestamente se você é feliz.

O maior estranhamento que podemos causar em alguém é perguntar o quanto ela é feliz. Contudo, poucas coisas são tão absolutas quanto a felicidade. Dizer que ela independe do dinheiro, do trabalho, não é novidade. Mas, vale reforçar que ela depende somente dos nossos olhos.

Dessa forma, não existe nenhum amor que nos torne completos. Porque a resposta não é essa. A resposta somos nós mesmos. Estar com alguém pode ser mais solitário que aceitar o fim. E crer que a felicidade virá junto com um Messias romântico prometido é frustrante.

Entramos inteiros ou partidos numa história, mudamos por próprio mérito para menos ou para mais, e é isso. O romantismo é saudável, mas quanto dele é um desespero por algo grandioso na vida, simplesmente para jogarmos a bola para alguém. O companheirismo de uma vida é, definitivamente, grandioso; que o diga Tarcísio Meira e Gloria Menezes, Jorge Amado e Zélia Gatai. Mas, e quando amamos estar apaixonados mais do que o objeto do nosso afeto. A maior prova está em “amor à primeira vista”, que é o cúmulo do não amor, e cujo sucesso depende inteiramente da sorte. Beleza, caráter, coragem, inteligência não são correlacionados, não é estatística. Insistimos em “riscos” desnecessários ao adotarmos estratégias levianas e depois lamentamos tanto azar. Por desespero de quê? Nutrimos relações destrutivas e sofremos por acabar destruídos.

Amar é estar em paz consigo mesmo. E estar em paz já é um grande desafio. Nenhuma resposta mágica aparece junto com o amor. Pelo contrário. Aparecem mais perguntas e desafios. Então, se você acha que sua rotina demanda muito, deveria evitar mais uma tribulação.

Se não, tornamo-nos vítimas de clichês e nada mais acontece.

Para estar junto é preciso primeiro saber estar só. Estar feliz consigo mesmo. Porque não é mérito de mais ninguém, que não você, como vai a sua vida. Companheiro ou santo nenhum têm poder de salvar nossas peles, podem dar o exemplo. Que tal?

Para estar junto é preciso primeiro respeitar o contorno do próximo. Não se fundir a ele e virar uma massa amorfa, com consciência coletiva. Casais são duas unidades juntas, mas são unidades.

O ser humano é tão rico e misterioso, devemos explorar nosso potencial e melhorar o mundo, e evitar caber numa caixinha etiquetada. Somos únicos e infinitos. Somos sós e completos. Ainda assim, escolhemos voar juntos. E isso é fantástico! Mas, para que a vista seja boa, é preciso criar força nas asas e dar nosso primeiro salto sós.

By Tamara Ferreira.

Espelhos da alma

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 10/12/2014 by Joe

Espelhos da alma

Como espectadores da vida alheia, julgamos diariamente os gestos e atitudes do nosso próximo. Quem diz que nunca julga não é honesto consigo mesmo!

Quando fazemos um comentário, qualquer que seja, estamos julgando. Cada vez que exprimimos uma opinião pessoal sobre alguma coisa, fato ou alguém, estabelecemos um julgamento, justo ou injusto. E quando somos nós o centro da plateia, pedimos clemência, tolerância, imploramos interiormente para que se coloquem no nosso lugar e tentem entender nossas ações ou reações.

Colocar-se no lugar do outro para entendê-lo seria entrar no seu coração e alma, sentir suas emoções, vestir sua pele. Impossível. Cada um de nós é único e, mesmo aquelas pessoas que mais amamos, não nos transferem suas dores tais e quais. Sentimos, sim, quando sofrem, mas por nós, porque nossa própria alma se entristece.

Deveríamos, todos, possuir um espelho da alma para que pudéssemos nos olhar interiormente antes de julgarmos outras pessoas. Sentiríamos, provavelmente, vergonha dos nossos pensamentos. Por que nosso próximo é tão exposto às imperfeições, falhas, pecados, más ou boas decisões, quanto nós.

Se houvesse uma câmera capaz de revelar aos outros os nossos pensamentos diários, iríamos estar sempre fugindo dela. Por quê? Porque ante a possibilidade de que seja revelado o nosso eu, seríamos muito mais honestos conosco. Isso nos tornaria, talvez, mais tolerantes e mais humildes.

Quando alguém sofre porque está atravessando por um caminho pedregoso, dói nessa pessoa não somente a passagem por esse caminho, mas também o olhar dos outros, que condenam sem piedade, as línguas que ferem mais profundamente que facas e punhais.

As pessoas que esquecem facilmente que tiveram um passado que, mesmo se correto, nunca foi um lago de águas transparentes, porque puras só as criancinhas. E ninguém pode dizer o que virá amanhã, se houver amanhã.

Ninguém está ao abrigo das chuvas repentinas da vida, das torrentes que podem levar tudo, dos males que podem atingir o corpo, às vezes a mente. Basta um minuto e tudo pode se transformar…

Então, melhor exercer a tolerância, a bondade, a compaixão, antes de julgarmos se outros estão certos ou errados, se têm ou não têm razão.

E quando a tentação de olhar o que se passa com outros for grande, bom mesmo é se lembrar do espelho que deveria retratar nossa imagem interior que pediria, certamente, compreensão.

E como não sabemos o que o amanhã nos reserva, vivamos o dia de hoje com sabedoria, coração amoroso para com o próximo e olhar voltado para o Alto.

Desconheço a autoria.

Acaso

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 14/10/2014 by Joe

Acaso

De um modo geral, não temos consciência do muito que devemos aos fatores aleatórios. O nosso cérebro está programado para não acreditar em acasos. Assim, e para que nos possamos orientar no mundo, o cérebro espelha-nos, muitas vezes uma segurança ilusória.

Num mundo cada vez mais complexo e intrincado, somos constantemente obrigados a tomar decisões sem estar na posse de todas as informações necessárias. Podemos orientar o nosso comportamento de modo a que possamos tirar proveito da situação, mesmo quando as condições exteriores se modificam surpreendentemente. É assim que podemos transformar o acaso num aliado.

Para além disso, o jogo com o inesperado abre-nos estratégias para desenvolvermos ideias e criarmos, de forma sistemática, oportunidades favoráveis.

No entanto, essas oportunidades não nos vêm cair às mãos de graça. Quem quiser tirar proveito delas tem de se distanciar de uma ilusão arraigada, que consiste na crença de que podemos planejar a nossa vida até ao mais ínfimo pormenor. Ocuparmo-nos com o acaso ensina-nos humildade.

No fundo, todos nós sabemos que, muitas vezes, a segurança é mais desejada do que real. Quando começamos a aprofundar o fenômeno do acaso, essas manobras ilusórias são substituídas por uma confiança no imprevisível – e pela consciência de que temos a capacidade de tirar proveito das surpresas. Conhecer o acaso acalma.

Se nos abrirmos para as incertezas do mundo, acabamos por ser premiados bem mais vezes do que esperávamos. Há que contar com milagres.

By Stefan Klein, no livro “Como o acaso comanda as nossas vidas”.

Decisões

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 12/09/2014 by Joe

Decisões 2

Nossa vida se desenrola numa série de encruzilhadas diante das quais precisamos fazer opções. Aí é que aparece este impulso de autodeterminação pessoal chamado liberdade. Nele pode estar toda a nossa grandeza – se acertarmos – ou a nossa miséria – se errarmos.

Seus fracassos e decepções estão todos no passado. Eles nada têm a ver com o que você deseja conquistar a partir de hoje.

Só o homem que chegou ao ponto mais alto da árvore da vida é capaz de decidir!

Você começa cada dia como uma folha em branco. Cada momento é uma oportunidade de começar a transformar seus sonhos em realidade.

O que já passou não importa mais. Sim, o passado trouxe você até aqui. Mas agora seu caminho se divide em infinitas direções e você pode escolher qual delas deve seguir.

Aprenda com o passado e deixe-o para trás. Desejar que tivesse sido diferente é perda de tempo e energia.

Continuar convivendo com as limitações do passado é desperdiçar o enorme potencial da sua vida. Seu passado não define quem você é ou o que você pode conquistar.

Quem decide isso é você!

Desconheço a autoria.

 

Saber perder

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 10/09/2014 by Joe

Saber perder

Lembro-me muito bem das palavras de meus pais, ainda criança, ao término de qualquer campeonato em que eu era participante, quando de lá saía com uma medalha pendurada no pescoço, de qualquer outra cor diferente da dourada:

– “O importante é participar!”

– “Uma ova”, eu pensava. “Participar é coisa para perdedor, se estou no campeonato é para ganhar! Se não for dessa forma, por que estar lá?”

Eu, sempre perfeccionista, como se isso fosse uma grande virtude…

O perfeccionismo – e não me refiro ao distúrbio neurótico – mas o normal, pode ser um triunfo, quando visto pelos esforços para se atingir a excelência, mas se tornar maléfico, quanto à reação defensiva às críticas, e desastroso, quanto às exigências de padrões inatingíveis.

Ouvi algumas vezes um ditado popular, que utilizo sempre que preciso tomar decisões:

– “O ótimo é inimigo do bom”.

Outro ditado, que agora está na moda, traz uma mensagem próxima:

– “Menos é mais”.

Isso significa que estamos em constante mudança e evolução. Para tanto, é possível dizer que o tempo que se gasta com o propósito da perfeição pode ser mais bem aproveitado.

Até que se atinja a perfeição, oportunidades podem ser desperdiçadas em função do olhar centrado. Estatisticamente, um ponto fora da curva é chamado de especial e desconsiderado na análise de um processo.

Concomitantemente, é possível afirmar que no jogo do dinheiro não existe quem acerte todas as análises. É preciso saber perder. E estudos de finanças comportamentais apontam que a aversão à perda é um dos fatores que prejudicam a tomada de decisão mais coerente.

Com o passar do tempo, experiência, maturidade e educação financeira é que percebi a importância de se buscar a excelência, mas sem o medo do arrependimento por uma decisão equivocada. Aprendi que perder faz parte do jogo e é melhor assumir a perda, a sustentar, com orgulho, uma teoria que se mostra ineficaz.

As palavras do velho Lou, dirigidas ao aprendiz Bud Fox, chamaram a minha atenção em um dos mais famosos filmes sobre o mercado acionário, “Wall Street – Poder e Cobiça”, no momento em que o ambicioso jovem o procurou para tratar de um investimento que, de acordo com ele, era garantido:

– “Ambiciosos entram e saem no mercado em alta. Os responsáveis sobrevivem ao mercado em baixa”.

Sábio Lou! Sinto-me confortável em afirmar que devemos buscar uma medalha de ouro, ainda que, ao término da competição, não ocupemos o lugar mais alto do pódio. Competindo, ao menos corremos o risco de ganhar.

Perder não é nada bom, mas saber perder é, no mínimo, inteligente.

By Prof. Boro.

Inanição intelectual

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Inanição intelectual

Gaston é um homem bonito que atrai quase todas as garotas de sua aldeia. Apenas uma não se sente fascinada por ele: Bela, que vê muito além das aparências. Bela vive a procura de algo maior e acredita que “deve existir algo além do que uma vida sem emoção”. Nesta aventura ela descobre os livros.

Desde que assisti ao musical “A Bela e a Fera” comecei a fazer uma sondagem nas plateias das palestras e convenções de aprendizado que participo. A primeira pergunta que lanço é muito subjetiva: quem tem o hábito de ler com frequência? Sem o compromisso da precisão matemática, posso afirmar que menos de um quarto da plateia levanta a mão. Começo, então, a dialogar com aqueles que levantaram a mão. A maioria, que diz ter o hábito da leitura, lê com frequência jornais e revistas. São poucos os que leem livros.

Indo mais a fundo no questionamento, dirijo a pergunta para aqueles que disseram que leem livros. A pergunta desta vez é: vocês leem muitos livros? Em plateias com mais de 200 pessoas, pode-se contar nos dedos quantos são aqueles que dizem sim. Mas o questionamento derradeiro ainda está por vir: o que são muitos livros? Quantos livros são lidos em um ano? A resposta é surpreendente: quem lê muito, lê entre quatro a oito livros por ano!

Pare para pensar e faça você também a estatística com as pessoas que você convive. São leitores contumazes ou engrossam as estatísticas da inanição intelectual?

Para alguns, os livros não passam de objetos de decoração e se prestam para “dar peso ao ambiente”. Neste processo de coisificação do livro, pouco importa o conteúdo: os livros são adquiridos por metro e a seleção se dá pela capa e pela lombada; quanto maior e mais colorido, melhor. A aparência de velhos e manuseados reforçam a ideia de cultura sólida e conhecimento de berço.

Pessoas inanimadas leem muito pouco e, portanto, evoluem pouco na carreira e na vida. Uma coisa está diretamente ligada à outra. Sem conhecimento as pessoas não brilham. Apagadas, passam a vida nas trevas sem serem percebidas. Um profissional que não lê é um profissional que limita seu conhecimento sistêmico e, consequentemente, tem poucas perspectivas.

Outras pessoas, porém, consideram os livros “alimentos para o cérebro”. Da mesma forma que um veículo, para se movimentar, precisa de combustível; nosso corpo, para se manter ativo, precisa de alimento; a nossa mente, por sua vez, para se manter atualizada, precisa de conhecimento. Os livros cumprem este papel como boa alternativa de informação e pesquisa.

Uma pessoa que lê é uma fonte inesgotável de criatividade, pois quando a informação se transforma em conhecimento, a visão do todo se amplia. Ler um livro é como escalar uma montanha, subir no topo e dali ver o mundo de um novo ângulo, um ângulo superior e sistêmico.

A leitura de livros tem um custo-benefício extremamente vantajoso. Não é preciso empatar muito tempo, e tampouco muito capital, em algo que pode se transformar em um importante diferencial, capaz de impulsionar o sucesso em qualquer carreira. A leitura areja a mente, nutre as ideias e faz brotar o talento de cada um. Se realmente somos os nossos conhecimentos, a informação que ingerimos molda nossa personalidade e contribui na formulação de nossas ideias.

Aquilo que escolhemos para ler e o que resolvemos deixar de lado são, portanto, decisões críticas que tomamos. Qual a utilidade dos detalhes dolorosos de um crime? E a roupa usada por um artista famoso? E a briga entre torcidas após um clássico de futebol? O excesso de informações inúteis funciona como um hipnotismo que aciona o piloto automático e faz com que a pessoa viva na repetição, adormecida e com baixo senso crítico.

O lixo cultural invadiu nossa vida e a informação útil compete em desvantagem com a poluição mental; assim, tudo que absorvemos torna-se parte de nós. Assim, quem está em evolução constante está a cada dia ampliando seu próprio dicionário de mundo.

O mal da humanidade tem nome: inanição intelectual, ou, se preferir, simplesmente ignorância. O tempo é você que faz. Invente um futuro cheio de possibilidades. Vá além de apenas ler bons livros. Comece degustando, depois saboreie e, por fim, devore-os. E bom apetite!

By Silvio Bugelli, consultor, conferencista e educador empresarial. Formado em Administração de Empresas com pós-graduação pela FGV.

Alimente a ação

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 03/07/2014 by Joe

Alimente a ação

As verdades primárias, que incluem tudo o que é mais óbvio na vida, acredite, são as que aprendemos por último. Uma dessas verdades primárias é: tudo o que existe e que possui vida precisa, necessariamente, ser alimentado para continuar a viver e a existir.

Não apenas os seres, mas também os pensamentos, as emoções, os sentimentos, os processos e tudo o mais, depois que foram gerados, precisam ser alimentados continuamente para continuarem a existir. Por isso, o difícil não é conquistar o sucesso. O difícil é alimentá-lo para que possamos continuar a possuí-lo.

O amor, sentimento supremo a que o ser humano pode almejar, também precisa ser alimentado. Caso contrário, perecerá como perece a planta privada da umidade nutritiva do solo ou da fotossíntese, por lhe ter sido negada a luz do Sol.

Tudo na vida precisa ser alimentado. No entanto, podemos perguntar: “Haveria algo mais importante do que o alimento, algo que alimente o próprio alimento?”. O pensamento (ação interior) e a atitude (ação exterior) constituem a base de todo alimento e, portanto, de toda a vida. O corpo não se autoalimenta. Quando sente fome, ele nos envia uma mensagem, e é essa mensagem que nos conduz à ação de buscar o alimento necessário. Sem esta ação, morreríamos.

O amor também nos envia mensagens solicitando os alimentos que lhe são próprios: é o anseio da esposa que nos pede tempo e atenção, é a compassividade do marido que pede a ela calma e compreensão, é o olhar do filho que de ambos solicita cuidado, é a certeza de um amigo à espera de nossa consideração. Todos morreríamos de fome emocional se não tivéssemos quem nos atendesse.

O sucesso e a prosperidade também precisam de alimento. Mas você me perguntará:

– “Alimentam-se de quê?”

– “De ação!”

O seu sucesso e a sua prosperidade lhe mandam mensagens o tempo todo:

– “Hei, você pode ir bem mais longe!”

– “Ainda há muito tempo para aprender!”

– “Não desista, vale o esforço.”

– “Não se desespere, você tem capacidades que ainda não conhece.”

Não tema o fracasso, pois o fracasso não existe, só existem experiências! Faça as mudanças que são necessárias. Se o mundo mudou, você também precisa mudar! A prosperidade é a consequência de se buscar as coisas certas, de tomar as decisões corretas.

– “E quem alimenta a ação?”

– “É você, meu amigo! É você quem alimenta a ação, graças à exteriorização da sua vontade. Essa determinação é uma força do espírito com que o Criador nos brindou a existência. Utilize-a em seu benefício”.

Se você alimentar pequenas ideias de desânimo, elas crescerão e se tornarão ideias “adultas e fortes”. Se, pelo contrário, você alimentar a cada manhã o seu bom humor e a sua vontade de aprender, de ser melhor a cada dia, serão estas as características que crescerão e que, bem alimentadas, se tornarão “adultas”, prontas para conduzí-lo pelos caminhos de uma vida melhor! Aristóteles sempre dizia:

– “Somos o que repetidamente fazemos”.

Observe com atenção quais as forças e os pensamentos que você vem cotidianamente alimentando e procure alimentar apenas as sementes que você quer que cresçam e dêem frutos em sua vida.

Somente a ação constrói! Aja! Transforme a atitude correta e positiva num hábito e você se tornará exatamente aquilo que semeou, uma pessoa positiva, com sucesso e prosperidade cada vez maiores e mais vigorosos. Alimente a ação!

By Carlos Hilsdorf, autor e consultor de empresas, pesquisador do comportamento humano.

Sorte e escolhas bem feitas

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 16/06/2014 by Joe

Sorte e escolhas bem feitas

Pessoas consideradas inteligentes dizem que a felicidade é uma idiotice, que pessoas felizes não se deprimem, não têm vida interior, não questionam nada, são uns bobos alegres, enfim, que a felicidade anestesia o cérebro.

Eu acho justamente o contrário: cultivar a infelicidade é que é uma burrice. O que não falta nessa vida é gente sofrendo pelos mais diversos motivos: ganham mal, não têm um amor, padecem de alguma doença, sei lá, cada um sabe o que lhe dói.

Todos trazem uns machucados de estimação, você e eu, inclusive. No que me diz respeito, dedico a meus machucados um bom tempo de reflexão, mas não vou fechar a cara, entornar uma garrafa de uísque e me considerar uma grande intelectual só porque reflito sobre a miséria humana. Eu reflito sobre a miséria humana e sou muito feliz – e salve a contradição!

Felicidade depende basicamente de duas coisas: sorte e escolhas bem feitas.

Tem que ter a sorte de nascer numa família bacana, sorte de ter pais que incentivem a leitura e o esporte, sorte de eles poderem pagar os estudos pra você, sorte por ter saúde. Até aí, conta-se com a providência divina. O resto não é mais da conta do destino: depende das suas escolhas.

Os amigos que você faz, se optou por ser honesto ou ser malandro, se valoriza mais a grana do que a sua paz de espírito, se costuma correr atrás ou desistir dos seus projetos, se nas suas relações afetivas você prioriza a beleza ou as afinidades, se reconhece os momentos de dividir e de silenciar, se sabe a hora de trocar de emprego, se sai do país ou fica, se perdoa seu pai ou preserva a mágoa pro resto da vida, esse tipo de coisa.

A gente é a soma das nossas decisões, todo mundo sabe. Tem gente que é infeliz porque tem um câncer. E outros são infelizes porque cultivam uma preguiça existencial. Os que têm câncer não têm sorte. Mas os outros, sim, têm a sorte de optar. E estes só continuam infelizes se assim escolherem.

By Martha Medeiros.

Escolhas de uma vida

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 30/04/2014 by Joe

Escolhas de uma vida

A certa altura do filme “Crimes e Pecados”, o personagem interpretado por Woody Allen diz:

“Nós somos a soma das nossas decisões!”

Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.

Desde pequenos aprendemos que, ao fazermos uma opção, estamos descartando outra e, de opção em opção, vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar “minha vida”.

Não é tarefa fácil!

No momento em que escolhemos ser médico, estamos abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. Se é a psicologia que se almeja, pouco tempo sobrará para fazer o curso de odontologia.

Não se pode ser tudo!

No amor é a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vai e vem de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar e, através do casamento, fundar uma microempresa, com direito à casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades. As duas opções tem seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços.

Escolha!

Morar em Londres ou numa chácara? Ter filhos ou não? Posar nua ou ralar atrás de um balcão? Correr de kart ou entrar para um convento? Fumar e beber até cair ou virar vegetariano e budista?

Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.

Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem disposto e não tê-los quando se está cansado, viver de poesia e dormir em hotel 5 estrelas. No way! Por isso é tão importante o autoconhecimento.

Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é.

Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: ninguém é o mesmo para sempre. Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido.

A estrada é longa e o tempo é curto!

By Pedro Bial.

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