Arquivo para Correntes

Você é adulto mesmo?

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 25/02/2014 by Joe

Você é mesmo adulto

Um dos sintomas do amadurecimento é justamente o resgate da nossa jovialidade, só que não a jovialidade do corpo, que isso só se consegue até certo ponto, mas a jovialidade do espírito, tão mais prioritária.

Você é adulto mesmo?

Então pare de reclamar, pare de buscar o impossível, pare de exigir perfeição de si mesmo, pare de querer encontrar lógica pra tudo, pare de contabilizar prós e contras, pare de julgar os outros, pare de tentar manter sua vida sob rígido controle. Simplesmente, divirta-se !

Não que seja fácil.

Enquanto que um corpo sarado se obtém com exercício, musculação, dieta e discernimento quanto aos hábitos cotidianos, a leveza de espírito requer justamente o contrário: a liberação das correntes.

A aventura do não-domínio. Permitir-se o erro. Não se sacrificar em demasia, já que estamos todos caminhando rumo a um mesmo destino, que não é nada espetacular. É preciso perceber a hora de tirar o pé do acelerador; afinal, quem quer cruzar a linha de chegada?

Mil vezes curtir a travessia!

Dia desses recebi o e-mail de uma mulher revoltada, baixo-astral, carente de frescor, e fiquei imaginando como deve ser difícil viver sem abstração e sem ver graça na vida, enclausurada na dor. Ela não estava me xingando pessoalmente, mas sim manifestando sua contrariedade em relação ao universo, apenas isso: odiava o mundo.

Não a conheço, pode sofrer de depressão, ter um problema sério, sei lá. Mas há pessoas que apresentam quadro depressivo e ainda assim não perdem o humor nem que queiram: tiveram a sorte de nascer com esse refinado instinto de sobrevivência.

Dores, cada um tem as suas. Mas o que nos faz cultivá-las por décadas? Creio que nos apegamos com desespero a elas por não ter o que colocar no lugar, caso a dor se vá.

E então se fica ruminando, alimentando a própria “má sorte”, num processo de vitimização que chega ao nível do absurdo. Por que fazemos isso conosco?

Amadurecer talvez seja descobrir que sofrer algumas perdas é inevitável, mas que não precisamos nos agarrar à dor para justificar nossa existência.

By Martha Medeiros.

Um bom dia para abrir as gaiolas

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , on 21/01/2014 by Joe

Deixar ir

Às vezes, dar adeus é a maneira mais sábia de se encontrar. Dar adeus a tudo que te desperta sentimentos, pensamentos ou atitudes pequenas, mesquinhas, deixe que vá.

Mesmo que doa, mesmo que à primeira vista pareça superficial e até ingrato. Deixe que vá.

Traz junto de ti unicamente o que podes suportar, o que não obscurece teu olhar e nem limita teu voo.

Persistir no arrastar de correntes é uma prova de desamor próprio. É peso desnecessário, não deve ser nem levado e nem compartilhado.

By Gi Stadnicki.

O elefante acorrentado

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , on 01/09/2011 by Joe

Você já observou um elefante no circo? Durante o espetáculo, o enorme animal faz demonstrações de força descomunal. Mas, antes de entrar em cena, permanece preso, quieto, contido somente por uma corrente que aprisiona uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo. A estaca é só um pequeno pedaço de madeira.

E, ainda que a corrente fosse grossa, parece óbvio que ele, capaz de derrubar uma árvore com sua própria força, poderia, com facilidade, arrancá-la do solo e fugir.

Que mistério! Por que o elefante não foge?

Perguntei a um adestrador e ele me explicou que o elefante não escapa porque está adestrado. Fiz então a pergunta óbvia:

– “Se está adestrado, por que o prendem?”

Não houve resposta!

Há alguns anos descobri que, por sorte minha, alguém havia sido bastante sábio para encontrar a resposta:

– “O elefante do circo não escapa porque foi preso à estaca ainda muito pequeno”.

Fechei os olhos e imaginei o pequeno recém-nascido preso. Naquele momento, o elefantinho puxou, forçou, tentando se soltar. E, apesar de todo o esforço, não conseguiu sair. A estaca era muito pesada para ele.

E o elefantinho tentava, tentava e nada. Até que um dia, cansado, aceitou o seu destino: ficar amarrado à estaca, balançando o corpo de lá para cá, eternamente, esperando a hora de entrar no espetáculo.

Então, aquele elefante enorme não se solta porque acredita que não pode. Jamais voltou a colocar sua força à prova.

Isso acontece conosco também! Vivemos acreditando em um monte de coisas. São muitos os moldes que nos foram impostos:

“que não podemos ter …”
“que não podemos ser …”
“que não vamos conseguir …”

Simplesmente porque, quando éramos crianças e inexperientes, algo não deu certo, ou ouvimos tantos “nãos” que “a corrente da estaca” ficou gravada na nossa memória com tanta força que perdemos a criatividade e aceitamos o “sempre foi assim”.

De vez em quando sentimos as correntes e confirmamos o estigma:

“não posso …”
“nunca conseguirei …”
“é muito difícil para mim …”
“eu não consigo …”

São crenças e valores que nos foram impostos e carregamos até hoje sem questioná-los!

A única maneira de tentar de novo é não ter medo de enfrentar as barreiras, colocar muita coragem no coração e não ter receio de arrebentar as correntes!

Porque você pode tudo! Porém, é preciso querer …

Afinal, você é exatamente aquilo que acredita ser!

Autoria desconhecida.

O elefante acorrentado

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , on 13/10/2009 by Joe

ElefanteVocê já observou um elefante no circo?
Durante o espetáculo, o enorme animal faz demonstrações de força descomunal. Mas, antes de entrar em cena, permanece preso, quieto, contido somente por uma corrente que aprisiona uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo. A estaca é só um pequeno pedaço de madeira.

E, ainda que a corrente fosse grossa, parece óbvio que ele, capaz de derrubar uma árvore com sua própria força, poderia, com facilidade, arrancá-la do solo e fugir.

Que mistério! Por que o elefante não foge?

Perguntei a um adestrador e ele me explicou que o elefante não escapa porque está adestrado. Fiz então a pergunta óbvia:

– “Se está adestrado, por que o prendem?”

Não houve resposta!

Há alguns anos descobri que, por sorte minha, alguém havia sido bastante sábio para encontrar a resposta:

– “O elefante do circo não escapa porque foi preso à estaca ainda muito pequeno”.

Fechei os olhos e imaginei o pequeno recém-nascido preso. Naquele momento, o elefantinho puxou, forçou, tentando se soltar. E, apesar de todo o esforço, não conseguiu sair. A estaca era muito pesada para ele.

E o elefantinho tentava, tentava e nada. Até que um dia, cansado, aceitou o seu destino: ficar amarrado à estaca, balançando o corpo de lá para cá, eternamente, esperando a hora de entrar no espetáculo.

Então, aquele elefante enorme não se solta porque acredita que não pode. Jamais voltou a colocar sua força à prova.

Isso acontece conosco também! Vivemos acreditando em um monte de coisas. São muitos os moldes que nos foram impostos:

“que não podemos ter …”
“que não podemos ser …”
“que não vamos conseguir …”

Simplesmente porque, quando éramos crianças e inexperientes, algo não deu certo, ou ouvimos tantos “nãos” que “a corrente da estaca” ficou gravada na nossa memória com tanta força que perdemos a criatividade e aceitamos o “sempre foi assim”.

De vez em quando sentimos as correntes e confirmamos o estigma:

“não posso …”
“é muita terra para o meu caminhãozinho …”
“nunca conseguirei …”
“é muito difícil para mim …”
“eu não consigo …”

A única maneira de tentar de novo é não ter medo de enfrentar as barreiras, colocar muita coragem no coração e não ter receio de arrebentar as correntes!

Porque você pode tudo! Porém, é preciso querer …

Afinal, você é exatamente aquilo que acredita ser!

Autoria desconhecida.

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