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Coisas da nossa língua – 2

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Coisas da nossa língua 2

Dando continuidade à expressões que utilizamos em nosso dia-a-dia (veja aqui a primeira parte desta matéria), trazemos mais algumas explicações quanto à origem das mesmas.

1. Jurar de pés juntos:

“Mãe, eu juro de pés juntos que não fui eu”! A expressão surgiu através das torturas executadas pela Santa Inquisição, nas quais o acusado de heresia tinha as mãos e os pés amarrados (juntos) e era torturado para dizer nada além da verdade. Até hoje o termo é usado pra expressar a veracidade de algo que uma pessoa diz.

2. Motorista barbeiro:

“Nossa, que cara mais barbeiro”! No século XIX, os barbeiros faziam não somente os serviços de corte de cabelo e barba, mas também, tiravam dentes, cortavam calos etc., e por não serem profissionais, seus serviços mal feitos geravam marcas. A partir daí, todo serviço mal feito era atribuído ao barbeiro, pela expressão “coisa de barbeiro”. Esse termo veio de Portugal, contudo a associação de “motorista barbeiro”, ou seja, um mau motorista, é tipicamente brasileira.

3. Tirar o cavalo da chuva:

“Pode ir tirando seu cavalinho da chuva porque não vou deixar você sair hoje”! No século XIX, quando uma visita iria ser breve, ela deixava o cavalo ao relento em frente à casa do anfitrião e se fosse demorar, colocava o cavalo nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol. Contudo, o convidado só poderia pôr o animal protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: “pode tirar o cavalo da chuva”. Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa.

4. Dar com os burros n’água:

A expressão surgiu no período do Brasil colonial, onde tropeiros que escoavam a produção de ouro, cacau e café, precisavam ir da região Sul à Sudeste sobre burros e mulas. O fato era que muitas vezes esses burros, devido à falta de estradas adequadas, passavam por caminhos muito difíceis e regiões alagadas, onde os burros morriam afogados. Daí em diante o termo passou a ser usado pra se referir a alguém que faz um grande esforço para conseguir algum feito e não consegue ter sucesso naquilo.

5. Guardar a sete chaves:

No século XIII, os reis de Portugal adotavam um sistema de arquivamento de jóias e documentos importantes da corte através de um baú que possuía quatro fechaduras, sendo que cada chave era distribuída a um alto funcionário do reino. Portanto eram apenas quatro chaves. O número sete passou a ser utilizado devido ao valor místico atribuído a ele, desde a época das religiões primitivas. A partir daí começou-se a utilizar o termo “guardar a sete chaves” para designar algo muito bem guardado.

6. OK:

A expressão inglesa “OK” (okay), que é mundialmente conhecida para significar algo que está tudo bem, teve sua origem na Guerra da Secessão, no EUA. Durante a guerra, quando os soldados voltavam para as bases sem nenhuma morte entre a tropa, escreviam numa placa “0 killed” (nenhum morto), expressando sua grande satisfação, daí surgiu o termo “OK”.

7. Onde Judas perdeu as botas:

Existe uma história não comprovada, de que após trair Jesus, Judas enforcou-se em uma árvore sem nada nos pés, já que havia posto o dinheiro que ganhou por entregar Jesus dentro de suas botas. Quando os soldados viram que Judas estava sem as botas, saíram em busca delas e do dinheiro da traição. Nunca ninguém ficou sabendo se acharam as botas de Judas. A partir daí surgiu à expressão, usada para designar um lugar distante, desconhecido e inacessível.

8. Pensando na morte da bezerra:

A história mais aceitável para explicar a origem do termo é proveniente das tradições hebraicas, onde os bezerros eram sacrificados para Deus como forma de redenção de pecados. Um filho do rei Absalão tinha grande apego a uma bezerra que foi sacrificada. Assim, após o animal morrer, ele ficou se lamentando e pensando na morte da bezerra. Após alguns meses o garoto morreu.

9. O pior cego é o que não quer ver:

Em 1647, em Nimes, na França, na universidade local, o doutor Vicent de Paul D`Argent fez o primeiro transplante de córnea em um aldeão de nome Angel. Foi um sucesso da medicina da época, menos pra Angel, que assim que passou a enxergar ficou horrorizado com o mundo que via. Disse que o mundo que ele imaginava era muito melhor. Pediu ao cirurgião que arrancasse seus olhos. O caso foi acabar no tribunal de Paris e no Vaticano. Angel ganhou a causa e entrou para a história como o cego que não quis ver.

10. Andando à toa:

Toa é a corda com que uma embarcação reboca a outra. Um navio que está à toa é o que não tem leme nem rumo, indo pra onde o navio que o reboca determinar.

11. Nhen-nhen-nhem:

Nheë, em tupi, quer dizer falar. Quando os portugueses chegaram ao Brasil, os indígenas não entendiam aquela falação estranha e diziam que os portugueses ficavam a dizer “nhen-nhen-nhen”.

12. Vai tomar banho:

Em “Casa Grande & Senzala”, Gilberto Freyre analisa os hábitos de higiene dos índios versus os do colonizador português. Depois das Cruzadas, como corolário dos contatos comerciais, o europeu se contagiou de sífilis e de outras doenças transmissíveis e desenvolveu medo ao banho e horror à nudez, o que muito agradou à Igreja. Ora, o índio não conhecia a sífilis e se lavava da cabeça aos pés nos banhos de rio , além de usar folhas de árvore pra limpar os bebês e lavar no rio as redes nas quais dormiam. Ora, o cheiro exalado pelo corpo dos portugueses, abafado em roupas que não eram trocadas com frequência e raramente lavadas, aliado à falta de banho, causava repugnância aos índios. Então os índios, quando estavam fartos de receber ordens dos portugueses, mandavam que fossem “tomar banho”.

13. Eles que são brancos que se entendam:

Esta foi das primeiras punições impostas aos racistas, ainda no século XVIII. Um mulato, capitão de regimento, teve uma discussão com um de seus comandados e queixou-se a seu superior, um oficial português… O capitão reivindicava a punição do soldado que o desrespeitara. Como resposta, ouviu do português a seguinte frase: “Vocês que são pardos que se entendam “. O oficial ficou indignado e recorreu à instância superior, na pessoa de D. Luís de Vasconcelos (1742-1807), 12° vice-rei do Brasil. Ao tomar conhecimento dos fatos, D. Luís mandou prender o oficial português que estranhou a atitude do vice-rei. Mas, D. Luís se explicou: “Nós somos brancos, cá nos entendemos”.

14. Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura:

Um de seus primeiros registros literário foi feito pelo escritor latino Ovídio (43 a.C. – 18 d.C), autor de célebres livros como “A arte de amar” e “Metamorfoses”, que foi exilado sem que soubesse o motivo. Escreveu o poeta: “A água mole cava a pedra dura”. É tradição das culturas dos países em que a escrita não é muito difundida formar rimas nesse tipo de frase para que sua memorização seja facilitada. Foi o que fizeram com o provérbio, portugueses e brasileiros.

By Joemir Rosa.

Somos muito pequenos

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 04/07/2014 by Joe

Somos muito pequenos

Quando olhamos o Universo, percebemos que somos criaturas muito pequenas!

Então, não se preocupe tanto com tantas coisas; aproveite cada momento, faça tudo o que você deseja fazer, amplie sua vista, amplie sua mente, amplie seus horizontes.

Não se prenda tanto a modelos que nos são impostos culturalmente: questione, indague, procure saber os porquês. E se eles não te satisfizerem, busque o seu próprio modelo. Trilhe novos caminhos! Mude!

Não se preocupe tanto com coisas que te aborrecem no dia a dia; viva sua vida com amor, segurança e paz no coração!

Agradeça todos os dias ao Universo pelo sol que te aquece e alimenta e pela oportunidade de estar vivo!

Curta o por do sol como o se fosse o fechar das cortinas de mais uma jornada!

Procure olhar as coisas sempre pelo lado positivo: pode ter certeza que sempre existe um lado positivo, mesmo quando os problemas parecerem tão grandes e você chegou ao fundo do poço!

Não esqueça que todo poço tem um fundo, todo poço tem uma corda. E quando estamos no fundo dele, a luz só vem de um ponto: do Alto! Então, nessa hora, é preciso reunir todas as forças, pegar a corda e começar a subida rumo à Luz. Você vai chegar lá em cima!

E mesmo que tudo pareça tão grande, acredite: ainda assim, tudo é muito pequeno.

Existe algo maior: a vida!

By Joemir Rosa.

Sexo

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Sexo

– “Mestre, por que o sexo se transformou em um tabu?”

– “Porque é um processo de alquimia: ele transforma em um gesto físico toda uma gigantesca manifestação de energia espiritual chamada amor. Não podemos entender o sexo como o vemos hoje – uma simples resposta a alguns estímulos físicos.

Na verdade, ele é muito mais que isso e carrega consigo toda a carga cultural do homem e da humanidade. Cada vez que estamos diante de uma nova experiência, trazemos todas as nossas experiências passadas – boas ou más – e os conceitos que a civilização transformou em regras. Não pode ser assim, é preciso descondicionar o cérebro para que cada experiência sexual seja única, assim como cada experiência amorosa é única.”

– “Muito difícil!”

– “Muito. Mas é preciso tentar porque a quase totalidade dos seres humanos necessita manter esta energia em movimento. Então, a primeira coisa é entender que ela é composta de dois extremos, que vão caminhar juntos durante todo o ato: relaxamento e tensão. Como colocar estes dois estados opostos em sintonia? Só existe uma maneira: através da entrega. Como entregar-se? Esquecendo os traumas do passado e não tentando criar expectativas sobre o futuro – ou seja, o orgasmo. Como fazer isso? Muito simples: não tendo medo de errar.

Na verdade, na maioria das vezes, já entramos numa relação sexual pensando que tudo pode dar errado. Mesmo que fosse assim, que importância tem isso? Basta você estar consciente de que precisa dar o melhor de si e o errado se transforma em certo.

À medida que a busca do prazer é feita com entrega, com sinceridade, sentimos que o corpo vai ficando tenso como a corda de um arqueiro, mas a mente vai relaxando, como a flecha que se prepara para ser disparada. O cérebro já não governa o processo, que passa a ser guiado pelo coração. E o coração utiliza os cinco sentidos para mostrar-se ao outro”.

– “Os cinco sentidos?”

– “Tato, olfato, visão, audição e paladar, todos estão envolvidos. É engraçado que, na maioria das relações sexuais, as pessoas tentam usar apenas o tato e a visão; agindo assim, empobrecem a plenitude da experiência”.

– “Os dois parceiros precisam saber isso tudo?”

– “Se um parceiro se entrega por completo, ele quebra o bloqueio do outro, por mais forte que seja. Porque o ato da entrega significa: ‘eu confio em você’. O outro, que a princípio está um pouco intimidado, querendo provar coisas que não estão em jogo, fica desarmado com a espontaneidade de tal atitude e relaxa. Neste momento, a verdadeira energia sexual entra em jogo.

E esta energia não está apenas nas partes que chamamos de “erógenas”. Ela se espalha pelo corpo inteiro, por cada fio de cabelo, pedaço de pele. Cada mílimetro está agora emanando uma luz diferente, que é reconhecida pelo outro corpo e se combina com ele.

Quando isso acontece, entramos numa espécie de ritual ancestral, que é uma oportunidade de transformação. Um ritual, seja ele qual for, exige que você esteja pronto para deixar-se conduzir a uma nova percepção do mundo. É essa vontade que faz com que o ritual tenha sentido.”

– “Não é muito complicado tudo isso?”

– “É muito mais complicado fazer sexo como o vemos ser feito hoje, um simples ato mecânico, que provoca tensão durante o ato e um vazio no final. Tudo o que é espiritual se manifesta de forma visível, tudo que é visível se transforma em energia espiritual… não creio que seja complicado entender isso. Afinal, já nascemos sabendo que possuimos um corpo e uma alma: porque não entender que o sexo também as possui?”

– “Já que precisamos mudar nossa atitude com relação ao sexo, qual o primeiro passo?”

– “Eu já disse: a entrega. As pessoas pensam que, antes de se permitirem qualquer prazer, precisam resolver todos os seus problemas e não é bem assim. As pessoas só resolvem os seus problemas se se permitirem ser elas mesmas.

Existe, porém, uma coisa muito curiosa: no ato sexual somos extremamente generosos e a maior preocupação é justamente com o parceiro. Pensamos que não vamos conseguir dar o prazer que ele merece – e a partir daí nosso prazer também diminui, ou desaparece por completo”.

– “Não é um ato de amor, como você dizia?”

– “Depende. Na verdade, é um ato de culpa, de achar-se sempre aquém das expectativas dos outros. Numa situação como essa, a palavra ‘expectativa’ precisa ser banida por completo. Se estamos dando o melhor de nós mesmos, não há por que se preocupar.

É preciso ter consciência que, quando dois corpos se encontram, eles estão entrando juntos num território desconhecido. Transformar isso numa experiência cotidiana é perder a maravilha da aventura. Se, entretanto, nos deixamos guiar nesta viagem, terminaremos descobrindo horizontes que nunca podíamos imaginar que existissem”.

– “Existe alguma chave?”

– “A primeira é: você não está sozinho. Se outra pessoa o ama, está sentindo as mesmas dúvidas, por mais segura que possa parecer.

A segunda: abra a caixa secreta de suas fantasias e não tenha medo de aceitá-las. Não existe um padrão sexual e você precisa encontrar o seu, respeitando apenas uma proibição: jamais fazer algo sem o consentimento do outro.

A terceira: dê ao sagrado o sentido do sagrado. Para isso é preciso ter a inocência de uma criança e aprender a aceitar o milagre como uma bênção. Seja criativo, purifique sua alma através de rituais que você mesmo inventa – como criar um espaço sagrado, fazer oferendas, aprender a rir junto com o outro para quebrar as barreiras da inibição. Entenda que o que está fazendo é uma manifestação da energia de Deus.

A quarta: explore o seu lado oposto. Se voce é um homem, procure às vezes pensar e agir como uma mulher – e vice versa.

A quinta: entenda que o orgasmo físico não é exatamente o único objetivo de uma relação sexual, mas uma consequência, que pode ou não acontecer. O prazer nada tem a ver com o orgasmo, mas com o encontro.

A sexta: seja como um rio, fluindo entre duas margens opostas, como montanha e areia. De um lado está a tensão natural, do outro está o relaxamento completo.

A sétima: identifique seus medos e compartilhe com o seu parceiro.

E, finalmente, a oitava: permita-se ter prazer! Assim como você está ansioso para dar prazer, a outra pessoa também quer fazer o mesmo. Se, quando dois corpos se encontram, ambos querem dar e receber, os problemas desaparecem.

Diz Alexander Lowen que o comportamento natural do ser humano é estar aberto à vida e ao amor. Entretanto, nossa cultura nos fez acreditar que não é assim, que devemos estar fechados e desconfiados. Pensamos que, agindo desta maneira, não seremos feridos pelas surpresas da vida, quando, na verdade, o que acontece é que não estamos aproveitando nada.”

By Paulo Coelho, da série “Diálogos com o Mestre”.

Compartilhando a vida

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Compartilhando e atingindo metas

Uma empresa enviou seus 12 gerentes para um treinamento outdoor, onde uma das tarefas era cruzar um rio. O instrutor pediu, então, para que eles se dividissem em três grupos de quatro pessoas. Foram, então, criados os grupos A, B e C.

O grupo “A” recebeu quatro tambores grandes e vazios, duas grandes toras de madeira, uma pilha de tábuas, um grande rolo de corda grossa e dois remos.

O grupo “B” recebeu dois tambores grandes, uma tora e um rolo de barbante.

Já o grupo “C” não recebeu recurso nenhum para cruzar o rio; eles foram orientados a usar recursos da natureza, caso conseguissem encontrar algum perto do rio ou na floresta.

Em seguida, o instrutor deu uma única instrução: Todos deveriam atravessar o rio em menos de quatro horas!

O grupo “A” não levou mais do que uma hora pra construir uma maravilhosa jangada. Em meia hora, atravessou o rio e chegou em segurança e com os pés enxutos no outro lado do rio, observando os outros grupos em sua luta desesperada para buscarem uma solução.

O grupo “B” teve um pouco mais de dificuldades, demorou um pouco mais, porém, também atravessou o rio.

Enquanto o Grupo “C” tentava atravessar o rio com os poucos recursos que tinha, sendo observados pelos oito gerentes que já haviam chegado ao outro lado, quase desfalecendo de tanto rir.

O Grupo “C’ se agarrou a um emaranhado de galhos e tentava mover-se em direção ao outro lado; porém, a correnteza o levava rio abaixo. Somente reunindo todas as forças que lhe restava foi que o último membro do grupo “C”, o gerente de Logística, todo arranhado e com os óculos quebrados, conseguiu atingir a margem, 200 metros rio abaixo.

Após observar tudo o que acontecera, o instrutor do treinamento perguntou:

– “Então, como vocês se saíram?”

O grupo “A” respondeu em coro:

– “Nós vencemos! Nós vencemos!”

O instrutor, então, respondeu:

– “Penso que vocês não entenderam bem. Vocês não foram solicitados a competir e vencer os outros. A tarefa seria concluída quando os três grupos atravessassem o rio em menos de quatro horas! Essa era a meta!”

Esta é uma situação muito comum nas empresas. Seus colaboradores estão mais preocupados em mostrar que são melhores que os outros, ao invés de empenhados no bem comum e focadas nos objetivos da companhia. É cada um por si.

Na vida social e pessoal, a coisa não é muito diferente. Vemos muitos casais competindo o tempo todo para mostrar quem é o melhor, quem é que manda.

Precisamos parar de encarar a vida como um jogo, e as pessoas como adversários. Precisamos observar e ter uma melhor compreensão dos problemas alheios e encontrarmos muito mais conforto e amizade no abraço de cada um.

Experimente acolher ao invés de julgar, perdoar ao invés de acusar e compreender ao invés de revidar! É difícil, mas é possível e extremamente gratificante.

Afinal, o maior prêmio de nossa existência está na capacidade de compartilharmos a vida!

Desconheço a autoria.

A montanha da vida

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A montanha da vida

A vida pode ser comparada à conquista de uma montanha. Como a vida, ela possui altos e baixos. Para ser conquistada, deve merecer detalhada observação, a fim de que a chegada ao topo se dê com sucesso.

Todo alpinista sabe que deve ter equipamento apropriado. Quanto mais alta a montanha, maiores os cuidados e mais detalhados os preparativos. No momento da escalada, o início parece ser fácil. Quanto mais subimos, mais árduo vai se tornando o caminho. Chegando a uma primeira etapa, necessitamos de toda a força para prosseguir. O importante é perseguir o ideal: chegar ao topo.

À medida que subimos, o panorama que se descortina é maravilhoso. As paisagens se desdobram à vista, mostrando-nos o verde intenso das árvores, as rochas pontiagudas desafiando o céu. Lá embaixo, as casas dos homens, tão pequenas…

É dali, do alto, que percebemos que os nossos problemas, aqueles que já foram superados são do tamanho daquelas casinhas. Pode acontecer que um pequeno descuido nos faça perder o equilíbrio e rolamos montanha abaixo. Batemos com violência em algum arbusto e podemos ficar presos na quina de uma pedra. É aí que precisamos de um amigo para nos auxiliar. Podemos estar machucados, feridos a ponto de não conseguir, por nós mesmos, sair do lugar. O amigo vem e nos cura os ferimentos. Estende-nos as mãos, puxa-nos e nos auxilia a recomeçar a escalada. Os pés e as mãos vão se firmando, a corda nos prende ao amigo que nos puxa para a subida.

Na longa jornada, os espaços acima vão sendo conquistados dia a dia. Por vezes, o ar parece tão rarefeito que sentimos dificuldade para respirar. O que nos salva é o equipamento certo para este momento. Depois vêm as tempestades de neve e os ventos gélidos, que são os problemas e as dificuldades que ainda não superamos.

Se escorregarmos numa ladeira de incertezas, podemos usar as nossas habilidades para parar e voltar de novo. Se cairmos num buraco de falsidade de alguém que estava coberto de neve, sabemos a técnica para nos levantar sem torcer o pé e sem machucar quem esteja por perto.

Para a escalada da montanha da vida, é preciso aprender a subir e descer, cair e levantar, mas voltar sempre com a mesma coragem. Não desistir nunca de uma nova felicidade, uma nova caminhada, uma nova paisagem, até chegar ao topo da montanha.

Para os alpinistas, os mais altos picos são os que mais os atraem. Eles desejam alcançar o topo e se esmeram. Preparam-se durante meses, selecionam equipe, material e depois se dispõem para a grande conquista.

Todos nós temos um desejo, um sonho, um objetivo, um verdadeiro Everest. E este Everest não tem 8.848 metros de altitude, nem está entre a China e o Nepal: este Everest está dentro de nós!

É preciso ir em busca deste Everest, de nossa mais profunda realização.

By Waldemar Niclevicz, alpinista, palestrante

Estacas mentais

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , on 19/06/2013 by Joe

Estacas mentaisUma caravana de camelos atravessava o deserto. Chegou a hora do descanso e o cameleiro preparava-se, como habitualmente, para prender os camelos às estacas, quando verificou que faltava uma estaca.

Não sabendo como resolver o problema, perguntou ao mestre da caravana:

– “Mestre, falta uma estaca para um camelo. Como fazer?”

– “Não terás problema. Eles estão tão habituados a ficar presos que, se tu fingires que atas o camelo com a corda, ele pensará que está preso e nem sequer tentará sair do lugar”.

O cameleiro assim o fez e o camelo ali ficou, toda a noite.

No dia seguinte, quando se preparavam para partir, o mesmo camelo simplesmente recusou-se a sair do lugar, mesmo quando o cameleiro o puxava com toda a força. Sem saber que atitude tomar, dirigiu-se de novo ao mestre, contando-lhe o sucedido.

– “Homem!” – respondeu-lhe o mestre – “O que fizeste ontem? Não fingiste que o ataste à estaca? Então, faz o mesmo hoje. Finge que o desamarra”.

O camelo, mal o cameleiro fingiu que o desatava da estaca imaginária, recomeçou a caminhada.

Agora pense bem sobre isso!

Muitas vezes não avançamos devido às nossas “estacas mentais”. É o desconforto da acomodação.

Desconheço a autoria.

Criando sua realidade

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O poder criativo da mente

Desde as mais remotas civilizações, dos mais antigos pesquisadores, o homem sempre procurou conhecer o quinto elemento, o éter. Este recebeu diversos nomes diferentes de acordo com as civilizações do mundo, como Ki, Chi, Prana, Quinta Essência, entre tantos outros.

Estamos falando da energia cósmica, a força vital que é o princípio da vida no universo.

O objetivo deste texto não é entrar em um detalhamento científico profundo, mas apenas oferecer informações suficientes para que você compreenda que manipulamos essa força o tempo todo. Conscientes ou não, estamos a todo momento exercendo influência sobre a forma com que essa energia se manifesta e se propaga.

Você já pensou qual é a força que mantém os planetas, os sóis e as estrelas arranjados e distanciados da forma que estão? Você já parou para refletir sobre o que mantém o arranjo geométrico de cada molécula de qualquer substância química?

A resposta é simples: a energia cósmica!

Observe que não é novidade para ninguém um fato: neste universo tudo é energia. Porém, quando estudamos a fundo uma amostra de matéria, como por exemplo uma cadeira, percebemos, que na estrutura do material que formou o artefato encontramos moléculas, que por sua vez são constituídas de átomos. Estes são formados por elétrons, partículas em constante movimento. Portanto, o que temos como matéria na sua concepção básica trata-se de energia arranjada em diferentes formas.

A energia cósmica permeia todos os espaços vazios, sustentando o arranjo de cada estrutura. Sim, tudo é energia!

Até aqui temos uma definição básica bem conhecida. À partir daqui podemos reconhecer nitidamente que nossos pensamentos têm a capacidade de influenciar a matéria. Muitos fenômenos que ocorrem em nosso dia-a-dia acontecem em decorrência de estímulos provocados sobre a energia cósmica.

Quando provocamos alterações na vibração da matéria, podemos reconhecer os seguintes acontecimentos:

– Ao tocar a corda de um violão, sua oscilação provocará um movimento em determinada frequência e, em consequência, surgirá o som. Neste caso, o som é uma variação da vibração da energia cósmica.

– Aumentando o estímulo da vibração em um material, como uma barra de ferro, por exemplo, obteremos o calor.

– Gerando um estímulo de maior frequência ainda, em um filamento metálico, por exemplo, obteremos a luz.

Essas são apenas algumas formas de demonstrar diferentes manifestações dessa energia que constrói continuamente o universo.

E qual a relação dessa energia com a capacidade de criar nossa realidade?

Ocorre que um estímulo de maior frequência que a vibração da luz pode ser promovido pelo pensamento focado, concentrado.

Todo pensamento, quando bem definido, poderá oferecer uma vibração própria, com base na natureza de seus elementos. Na prática: o seu pensamento produz uma vibração que influencia diretamente a energia cósmica. Assim como a corda de um violão produz um som, seus pensamentos produzem uma vibração.

Toda matéria ou energia sentirá a influência de seus pensamentos. À partir disso, todos os pensamentos podem aproximar ou distanciar energias de mesmo padrão (mesma frequência) pelo princípio da atração magnética. Segundo alguns pesquisadores, é essa a força magnética que aproximou dois átomos de hidrogênio para darem início à formação física do mundo que conhecemos.

Portanto, entenda que a energia emitida por seus pensamentos pode alterar o estado natural de tudo, seja matéria ou energia. Depois disso, tanto matéria ou energia continuarão a atrair magneticamente mais elementos de mesma vibração, pois tudo no universo está interligado.

Esse é o começo de tudo, a fonte na qual se apoia toda a teoria acerca da força do pensamento positivo. Se ele pode alterar a energia cósmica que sustenta a vida no universo, obviamente poderá influenciar a ordem de qualquer matéria, independente de distância, tempo, direção, porque é a força de vida que está em tudo e age sobre todos.

Conhecendo essa lei natural e usando-a com discernimento e disciplina, podemos curar doenças, aproximar novidades, criar bem-aventurança, paz, harmonia, prosperidade e cultivar o amor, a mais sublime das variações da energia cósmica.

Com essa noção, nos resta aprender a criar pensamentos que despertem emoções intensas na direção de nossas metas. Essa energia gerada formará um padrão vibratório específico, como um campo de força ao seu redor. Pela ação dessa força de atração magnética, esse campo de energia (criado por você) passará a atrair elementos, materiais ou imateriais, físicos ou extra-físicos, de mesma frequência.

Daí a importância de quando você quiser algo para sua vida, que você feche os olhos e procure imaginar como seria se seu desejo já tivesse sido realizado. Para criar realidades que você deseja, antes você precisará criá-la em sua mente, em seus sentimentos. Quando conseguir sentir a sensação dos objetivos alcançados, mesmo que fisicamente ainda não esteja em suas mãos, você já terá dado início à sua criação consciente.

Essa é a chave de tudo!

By Bruno J. Gimenes, professor e palestrante.

O tamanho da cordinha

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , on 21/04/2013 by Joe

Falcão

Quando se quer treinar um falcão, basta uma luva, um pedaço de carne e uma cordinha pra amarrar o falcão.

Depois de algum tempo voando assim, limitado, o coitadinho se acostuma e nunca vai além desse limite – mesmo que se lhe tire a corda dos pés.

Assim é com a gente. Nos amarraram desde pequeninos, e agora fica difícil voar mais longe do que o “tamanho da cordinha”…

Nossos “pontos de vista” geralmente não são realmente nossos. Foram colocados em nossa cabeça. Temos, portanto, que ir além deles, caso contrário, nunca iremos além do limite que as circunstâncias anteriores nos impuseram.

Lembre-se do falcão, e procure voar para mais longe. Para lugares que fiquem além do comprimento da cordinha!

By Edson Marques, do seu site http://mude.blogspot.com.br/

Pontos de vista

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 22/03/2012 by Joe

Certa vez, cinco alunos foram submetidos a uma experiência curiosa. Todos, de olhos vendados, foram conduzidos para perto de um elefante em um circo a fim de identificarem suas características.

O primeiro passou vagarosamente as mãos nas orelhas do bicho e falou, convicto:

– “É algo espalhado, como um tapete.”

O segundo aproximou-se, esticou o braço, pegou na tromba e exclamou:

– “É uma coisa comprida e redonda, deve ser uma jibóia.”

Tocando demoradamente uma das pernas do animal, o terceiro falou, um tanto exaltado:

– “Isto não é um animal, é um tronco de árvore.”

O quarto aluno apalpou por várias vezes uma das presas e disse:

– “Ah! Isto não é um tronco, mas sim uma lança muito pontiaguda.”

O quinto e último, por sua vez, exclamou com segurança tocando o rabo do animal:

– “Definitivamente isto é apenas uma corda muito fina!”

E por não entrarem num acordo, os alunos começaram uma discussão acalorada. Afinal, todos eles haviam tocado o animal com as próprias mãos e, por esse motivo, cada um tinha seu próprio ponto de vista.

Para acalmar os ânimos, o professor falou com firmeza:

– “Cada um de vocês está certo, mas cada um está errado também. Todos querem defender o seu ponto de vista, mas não querem admitir que o outro possa estar com uma parcela da verdade.”

Ato contínuo, tirou as vendas dos jovens e todos puderam contemplar o enorme elefante e perceber que todas as opiniões tinham seus fundamentos.

Grande parte dos desentendimentos entre as pessoas, na vivência diária, é resultado de cada um defender o seu ponto de vista sem se permitir ver as coisas sob o ponto de vista do outro. Todos querem ter razão, sem abrir mão da sua “verdade”.

No entanto, tudo seria mais fácil se admitíssemos a possibilidade de o outro estar certo. As pessoas são individualidades que trazem consigo possibilidades muito próprias no entendimento de coisas e situações.

Por essa razão não podemos exigir que os outros vejam com os nossos olhos, nem que pensem com a nossa mente.

Se todos compreendêssemos esses detalhes importantes nos relacionamentos, certamente evitaríamos grande parcela de dissabores e discussões inúteis!

Todas as flores são flores, mas o gerânio não tem as características do cravo e nem a rosa as da violeta.

Todos os frutos são frutos, mas a laranja não guarda semelhança com a pera.

Além disso, cada flor tem o seu perfume original, tanto quanto cada fruto não amadurece fora da época prevista.

Assim também é com as criaturas. Cada pessoa respira em faixa diversa de evolução. É justo que nos detenhamos na companhia daqueles que sentem e pensam como nós, entretanto, é caridade não violentar a cabeça daqueles que não comungam das nossas ideias.

Pensemos nisso!

Desconheço a autoria, mas seria ótimo se cada um de nós entendesse, praticasse e respeitasse (principalmente!) a diversidade humana, em todos os aspectos! Haveria muito menos preconceitos, discussões e violência! O mundo precisa de respeito! Só isso já resolveria metade de todos os problemas do ser humano!

A cidade dos resmungos

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 20/02/2012 by Joe

Era uma vez um lugar chamado Cidade dos Resmungos, onde todos resmungavam, resmungavam, resmungavam. No verão resmungavam que estava muito quente. No inverno, que estava muito frio. Quando chovia, as crianças choramingavam porque não podiam sair. Quando fazia sol reclamavam que não tinham o que fazer. Os vizinhos queixavam-se uns dos outros, os pais queixavam-se dos filhos, os irmãos das irmãs.

Todos tinham um problema e todos reclamavam que alguém deveria fazer alguma coisa.

Um dia chegou à cidade um mascate carregando um enorme cesto às costas. Ao perceber toda aquela inquietação e choradeira, colocou o cesto no chão e gritou:

– “Ó, cidadãos deste belo lugar! Os campos estão abarrotados de trigo, os pomares carregados de frutas. As cordilheiras estão cobertas de florestas espessas, e os vales banhados por rios profundos. Jamais vi um lugar abençoado por tantas conveniências e tamanha abundância. Por que tanta insatisfação? Aproximem-se, e eu lhes mostrarei o caminho para a felicidade”.

Ora, o povo olhava a camisa do mascate, que estava rasgada e puída. Havia remendos nas calças e buracos nos sapatos.

As pessoas riram que alguém como ele pudesse mostrar-lhes como ser feliz. Mas enquanto riam, ele puxou uma corda comprida do cesto e a esticou entre dois postes na praça da cidade. Então, segurando o cesto diante de si, gritou:

– “Povo desta cidade! Aqueles que estiverem insatisfeitos escrevam seus problemas em um pedaço de papel e ponham dentro deste cesto. Trocarei seus problemas por felicidade!”

A multidão, então, se aglomerou ao seu redor. Ninguém hesitou diante da chance de se livrar dos problemas. Todo homem, mulher e criança da vila rabiscou sua queixa num pedaço de papel e jogou no cesto.

Eles observaram o mascate pegar cada problema e pendurá-lo na corda. Quando ele terminou, havia problemas tremulando em cada polegada da corda, de um extremo a outro.

Então, ele disse:

– “Agora cada um de vocês deve retirar desta linha mágica o menor problema que puder encontrar”.

Todos correram para examinar os problemas.

Procuraram, manusearam os pedaços de papel e ponderaram, cada qual tentando escolher o menor problema.

Depois de algum tempo a corda estava vazia.

Eis que cada um segurava o mesmíssimo problema que havia colocado no cesto. Cada pessoa havia escolhido os seu próprio problema, julgando ser ele o menor da corda.

Daí por diante, o povo daquela cidade deixou de resmungar o tempo todo.

E sempre que alguém sentia o desejo de resmungar ou reclamar, pensava no mascate e na sua corda mágica.

By William J. Bennett, do livro “O Livro das virtudes II – O Compasso Moral.

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