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Casa arrumada

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 07/12/2014 by Joe

Casa arrumada

Casa arrumada é assim: um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz. Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.

Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas… Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo: aqui tem vida!

Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar.

Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.

Sofá sem mancha? Tapete sem fio puxado? Mesa sem marca de copo? Tá na cara que é casa sem festa. E se o piso não tem arranhão é porque ali ninguém dança.

Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde. Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto…

Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda. A que está sempre pronta pros amigos, filhos, netos, vizinhos… e nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia.

Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.

Arrume a sua casa todos os dias… Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela.

E reconhecer nela o seu lugar.

By Lena Gino.

O medo de viver a vida

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 29/10/2014 by Joe

Medo de viver a vida

Nosso medo é nosso fardo, embora possa ser também nosso meio de defesa. O medo que gera a prudência é positivo e necessário.

Podemos observar já em bebezinhos o medo de perder a mãe.

Nos animais o medo faz com que se defendam. Nesse ponto prepara-os para um eventual perigo.

O medo é o sinal amarelo que nos diz “atenção”!

Mas esse pode ser também destrutivo, quando deixamos que tome conta da gente. Há pessoas que se deixam levar por esse sentimento de tal forma que são incapazes de tomar qualquer atitude. Elas se bloqueiam, se petrificam diante de situações que temem e ficam sem ação. E fazendo isso, deixam de viver normalmente, são atingidas em pleno peito pelo que tanto receiam.

Muitos morrem do próprio temor. Tanto eles temem que acabam atraindo para si mesmos a infelicidade. É o caso de pessoas que temem acidentes a tal ponto de sentirem-se petrificadas diante de uma situação que poderiam facilmente evitar.

Ou doenças!

Nosso cérebro é algo extraordináio. Ele coordena e comanda todo o nosso corpo e as nossas ações. Exercitá-lo diariamente com nossos medos pode ser muito perigoso. Nossas palavras têm poder e nossos pensamentos também.

Muitos temem amar. Medo de decepções, de sofrimento. Preferem se fechar numa concha e olhar o mundo através de uma janela do que se abrir e se entregar ao inevitável. Amor traz sofrimento, sim. Mas quanta felicidade traz também, quanta agitação no peito, quanto suspiro, quanto brilho nos olhos, quanta beleza!

É a velha história do copo pelo meio: uns vêm meio cheio, outros meio vazio. E isso faz uma grande diferença!

As pessoas otimistas preferirão correr o risco e viverão plenamente todas as coisas. As outras serão apenas passantes da vida, não viventes.

E o medo é algo tão inerente ao ser humano que até mesmo quando se sente feliz, sente medo. Medo que seja bom demais, que isso passe, que isso se perca. E no auge da felicidade, o medo se instala. E, se instalando, estraga tudo, nos impede de viver o momento presente, tão divino.

Como o ciúme, que corrói a alma e relacionamentos e destrói minutos e horas que poderiam ser maravilhosos. Jogamos fora nosso tempo a troco de nada.

Então troque!

Troque uma boa briga por um bom beijo! Troque a indiferença por um pouco de atenção! Troque o medo pela ousadia (só o suficiente!)! O pessimismo por uma gota de otimismo! Um aperto de mão por um gostoso abraço! Um instante de inquietação por um segundo de oração. Uma maldição por uma bênção!

Experimente a vida!!!

By Letícia Thompson.

Águas turvas

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , on 20/08/2014 by Joe

Águas turvas

Quando estamos aborrecidos, é fácil culpar os outros. Entretanto, a verdadeira causa dos nossos sentimentos está dentro de nós.

Por exemplo, imagine-se como um copo de água. Agora, imagine que os fatos negativos do passado formam uma sujeira que se deposita no fundo do copo.

Depois, pense nos outros como colheres. Quando alguém se mexe, a sujeira deixa a água turva. Pode parecer que foi a colher que fez isso – mas, se não houvesse a sujeira, a água permaneceria transparente, apesar de tudo.

A chave, portanto, é localizar sua sujeira e trabalhar ativamente para removê-la.

Pensem nisso!

Desconheço a autoria.

A obra de uma vida

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 08/05/2014 by Joe

A obra de uma vida

Não se pode morrer sem deixar uma grande obra… e não se pode viver sem executá-la!

Penso no que fiz e chego não à coisa em si, ao físico, material, mas ao espírito da coisa: o amor. O que eu sei fazer não foi o dinheiro que me ensinou. Nem o tenho para exibir.

Sexagenário, preocupo-me em atender e entender o significado de “a obra de uma vida”. Seria a felicidade orgástica após ter consumado um ato? Consumindo matérias? Adquirindo bens? Viver é produzir atos.

Mamãe dizia: “se pegou em dinheiro, lave bem as mãos!” Isso lá é educação financeira?!

Papai falava: “Fique só com o dinheiro digno, que seu trabalho e suor lhe proporcionarem!” É o fim da picada nestes novos tempos!!

O que você diria para um estudante que rejeita uma oferta de US$ 1 milhão da Microsoft? Provavelmente que ele está maluco, não é? Pois Mark Zuckerberg, o criador do Facebook, já é mais rico do que Steve Jobs, chefão da Apple, só porque entendeu o valor da pobreza da vida social da Universidade de Harvard, e projetou uma grande rede de relacionamentos humanos.

Cresci lendo clássicos como Honoré de Balzac, que disse: “Por detrás de uma grande fortuna há sempre um grande crime”.

Aprendi com a Cabala Judaica que o melhor louvor que um homem pode receber é: “Que seu nome sempre seja lembrado!”, e também aprendi que “De três maneiras é um homem conhecido: por seu copo, por seu bolso e por sua ira”.

A mesma moeda que compra a paz paga a guerra. Explicam os rabinos: “Qual a causa da morte? A vida. Mas qual é a causa do dinheiro? O desejo de justiça. O dinheiro em si é uma idolatria não só quando amado, mas quando desprezado”. “A resposta”, escreve o Rabino Nilton Bonder, “é que ele não foi criado para ser uma forma de opressão ou um instrumento de ganância, mas, ao contrário, o dinheiro – surpreendentemente – surge de um desejo humano por justiça e pela esperança de um mundo melhor”.

Quer ser feliz por um instante? Vingue-se. Quer ser feliz para sempre? Perdoe!

Negócios!!! Sagrado é o instante em que dois indivíduos fazem uso de sua consciência na tentativa de estabelecer uma troca que otimiza o ganho para os dois e a perda para ninguém.

Goethe descreve a arquitetura como “música congelada” e para os sábios, o dinheiro é “trabalho congelado”.

Aprendi também, que na hora de minha passagem, quando daqui nada levarei, terei de dar consciência a algumas destas questões:

• qual o tamanho da minha casa, e quantas pessoas abriguei nela?

• as roupas do meu armário, quantas pessoas ajudei a vestir?

• sobre o montante de meus bens materiais, em que medida eles ditaram minha vida?

• qual foi meu maior salário, comprometi meu caráter para obtê-lo?

• quantas promoções recebi em meu ofício, e de que forma promovi outros?

• o que fiz para proteger meus direitos, e o que fiz para garantir os direitos dos outros?

• nos bairros onde morei, como tratei meus vizinhos?

• quantos amigos tive, e para quantos realmente fui amigo?

A “grande obra” seria manter os amigos que fiz, que não deixarão meu nome ser esquecido?

Pior que ganhar inimigos é perder um amigo. Como um homem pode perder-se dos amigos?

Tento elencar alguns dos nomes que me serviram de inspiração:

Nobreza de caráter: Ayrton Senna, Gandhi, Einstein.

Estadistas: JK, Rondon, Barão do Rio Branco.

Artes: Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, Malfatti, Portinari, Di Cavalcanti, Tarsila, Ohtake, Jobim, Vinicius, Cartola, Noel, Beatles, Caymmi, Niemeyer, Lobato, Machado, Alencar.

Ciências: César Lattes, Vital Brazil, Chagas e Cruz, Santos Dumont.

Esportes gerais, olímpicos e paraolímpicos: muitos, muitos mesmo.

Quero lembrar de políticos: chego ao patético!

Cristo: “Amai-vos uns aos outros como vos amei”.

Regis, eu mesmo: “Ama o quanto podes se tens a capacidade de fazê-lo e faze o que tanto queres se tens a capacidade de amá-lo”.

Não sei quem: “Eduque seu filho para ser feliz e não para vencer na vida; assim, ele saberá o valor das coisas e não o seu preço”.

By Regis Vianna.

A vida tem muito mais opções

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 17/12/2013 by Joe

A vida tem outras opções

Durante a visita a um hospital psiquiátrico, um dos visitantes perguntou ao diretor:

– “Qual é o critério pelo qual vocês decidem quem precisa ser hospitalizado aqui?”

Respondeu o diretor:

– “Nós enchemos uma banheira com água e oferecemos ao doente uma colher, um copo e um balde. Em seguida, pedimos a ele que esvazie a banheira. De acordo com a forma como ele decide realizar a missão, nós decidimos se o hospitalizamos ou não”.

– “Entendi” – disse o visitante – “uma pessoa normal usaria o balde, que é maior que o copo e a colher”.

– “Não” – respondeu o diretor – “uma pessoa normal tiraria a tampa do ralo”.

A vida tem muito mais opções…

E muitas vezes, elas são tão óbvias como o ralo… só falta enxergarmos!

Esta reflexão é dedicada a todos que escolheram o balde!

Desconheço a autoria.

Macarronada da mamma

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 13/07/2013 by Joe

Macarronada da mamma

Desde pequeno aprendi que domingo é dia daquela bela macarronada com a família, geralmente regada com um bom vinho, que meus pais me permitiam tomar diluído em um copo com Soda. E sempre havia convidados para essa pequena reunião familiar, que curtiam as delícias gastronômicas italianas preparadas por minha avó e minha mãe! Difícil achar alguém que não gostasse daquele macarrão da “mamma” ou da “nonna”…

Mas… esperem um pouco! Eu disse gastronomia italiana? Desculpem decepcioná-los, mas parece que a história não é bem assim…

Há várias versões para a história do macarrão. Uma das mais comuns é a de que essa massa tenha sido levada da China para o ocidente por volta de 1280, no século 13. E foi a partir daí que essa massa começou a ser difundida pela Europa e mais tarde para as Américas.

A crença de que o macarrão tenha sua origem na Itália deve-se, na verdade, ao molho de tomate, este sim uma invenção italiana. E daí para a macarronada foi um pulo.

Porém, existem indícios de que em civilizações antigas, muito antes dessa época, as pessoas consumiam uma espécie de massa fresca feita da mistura de cereais com água, que seria a origem do macarrão.

E mesmo sem saber com exatidão sua origem, o macarrão conquistou muitos adeptos e se tornou muito popular, por ser o mais fácil, prático e barato almoço de domingo para reunir toda a família.

E não é só com molho de tomate que se consome macarrão. Ele fica ótimo servido com vários tipos de molhos. O macarrão ao sugo é o mais tradicional, apenas com molho de tomate. Outro molho também muito apreciado é à bolonhesa, onde se adiciona carne moída ao molho de tomate. Sem contar os molhos brancos e o delicioso macarrão ao alho e óleo.

Hoje, porém, deixarei aqui uma deliciosa receita do tópico inicial deste post, ou seja, do famoso macarrão da mamma! Ah, sim … não esqueçam daquele bom vinho vinho tinto… italiano, de preferência!

Macarronada da mamma

Ingredientes

1 kg de macarrão tipo espaguete
•2 colheres (sopa) de sal
•água

Para o molho

2 colheres (sopa) de manteiga
•4 colheres (sopa) de azeite
•2 cebolas picadas
•2 talos de salsão picado
•4 dentes de alho picado
•200 g de carne moída
•200 g de linguiça calabresa em rodelinhas
•1 kg de tomate picado, sem pele nem sementes
1 xícara de vinho branco
•1 colher (chá) de açúcar
•2 folhas de louro
•1 colher (chá) de orégano
•2 xícaras (chá) de extrato de tomate
•queijo parmesão ralado a gosto

Modo de preparo

Derreta a manteiga com o azeite em uma panela e doure a cebola, o alho e o salsão. Adicione uma xícara de extrato de tomate e os tomates picados e mexa bem. Junte a carne moída, a linguiça e cozinhe por uns 20 minutos.

Após esse tempo, adicione o vinho branco e deixe borbulhar. Coloque o açúcar, o louro, o orégano e o extrato de tomate restante. Deixe cozinhar por mais uns 20 minutos em fogo brando.

Cozinhe o macarrão em três litros e meio de água fervente com sal, até que esteja al dente. Escorra, espalhe em uma travessa grande e adicione o molho. Misture bem, polvilhe o queijo ralado e sirva em seguida.

Uma dica importante: muita gente acha que o macarrão cozinha melhor se colocarmos um pouco de óleo à água, para não grudar. Não faça isso! O óleo cria uma película em torno do macarrão e, quando adicionar o molho de tomates, este “escorregará” e não ficará bem impregnado na massa. Para que o macarrão não grude, na hora do cozimento, utilize bastante água e separe o espaguete com a ajuda de um garfo longo!

By Joemir Rosa.

Agradecimento

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , on 25/06/2013 by Joe

Agradecimento

Sempre se lembre daqueles que te serviram!

Numa época em que um sorvete custava muito menos do que hoje, um menino de 10 anos entrou na lanchonete de um hotel e sentou-se a uma mesa.

Uma garçonete colocou um copo de água na frente dele.

– “Quanto custa um sundae?” ele perguntou. – “50 centavos” respondeu a garçonete.

O menino puxou as moedas do bolso e começou a contá-las.

– “Bem, quanto custa o sorvete simples?” ele perguntou. A essa altura, mais pessoas estavam esperando por uma mesa e a garçonete, perdendo a paciência, retrucou:

– “35 centavos” – respondeu, de maneira brusca.

O menino, mais uma vez, contou as moedas e disse:

– “Eu vou querer, então, o sorvete simples”.

A garçonete trouxe o sorvete simples, a conta, colocou na mesa e saiu. O menino acabou o sorvete, pagou a conta no caixa e saiu.

Quando a garçonete voltou, ela começou a chorar, à medida que ia limpando a mesa, pois ali, do lado do prato, tinham 15 centavos em moedas… ou seja, o menino não pediu o sundae porque ele queria que sobrasse a gorjeta da garçonete.

Desconheço a autoria.

Medo de envolvimento

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Medo de envolvimento

Não são poucos os que estão na corda bamba entre o desejo de amar e o medo de se ferir. E conseguir amar é justamente não se deixar engolir por esse medo. Desilusões, frustrações, decepções amorosas acontecem. O importante é compreende-las.

Uma busca de diversão, uma série de jogadas ao mesmo tempo tentadoras e ameaçadoras é que leva as pessoas a um número bastante grande de encontros, desencontros e reencontros. Os “namorantes” vem de muitos cantos e convergem em alguns pontos da cidade. Todos partilham as mesmas crenças, ou seja, acreditam que estão em busca de alguém que vai tornar sua vida mais rica, diferente, excitante. Buscam se encontrar para abrir novas portas. Querem dar às suas vidas uma nova dimensão.

A maioria das pessoas que está procurando um possível companheiro íntimo nunca se encontrou antes, mas como estranhos num navio, rapidamente se abre, confessa sua ilusão, sua esperança, como também o medo e a desilusão. Todos estão em busca de amantes mas, uma vez por outra, encontram “odiantes”. Isso cria muitas dúvidas. Todos já fomos decepcionados, frustrados e rejeitados de alguma maneira, todos já fomos menos amados do que queríamos.

Na terra do desejo somos livres – “eu quero, eu posso” – , mas, quando voltamos à realidade, olhamos nossa vontade cara a cara e vemos que é limitada. Quando ocorre um encontro, todos queremos evitar sermos machucados, nos sentirmos presos numa armadilha ou sermos abandonados.

Há momentos em que temos a impressão de que a vida e as relações são uma sucessão de experiências sem significado. Saímos de uma relação para outra com necessidade de esconder os próprios sentimentos ou as próprias dúvidas.

Muitas mulheres que se transformaram em “gatas escaldadas” pelas suas perdas juram pelo fundo de sua caixa de lenços de papel nunca confiar novamente. Por outro lado, a maioria dos homens se entorpece, lacra sua decepção no copo de um bar, provando uma bebida atrás da outra até que chega uma hora em que não se sabe mais o que está bebendo, nem muito menos sentindo: desilusão, raiva, irritação diante do conhecido e dos desconhecidos.

Um segredo em relação às perdas é encará-las, em vez de fugir delas, porque isso diminui seu poder. Antes de buscar alívio para a dor é importante compreende-la: caminhar com calma para dentro dela. Logo abaixo da superfície de qualquer dor encontram-se, com frequência, medo ou raiva escondidos.

Em vez de ficarmos sendo jogados de um lado para o outro por esses sentimentos, podemos reconhecer o que está acontecendo e tentar “pular fora”. Em outras palavras, quando podemos abrir um espaço para o sentimento e ficar na beirada, nos situamos. Ainda sentimos o calor da fogueira, mas as chamas não nos queimam mais. Se conseguimos criar algum espaço, uma “distância protetora”, não nos sentimos mais vulneráveis ou indefesos, ou seja, encaramos nosso medo ou nossa raiva sem sermos totalmente engolidos por eles.

Apesar de “pular fora” ser algo simples de explicar, nem sempre é fácil de conseguir, especialmente quando se trata de amor. Nosso amor por outra pessoa remexe nossos sentimentos, atiça fogo em nossas incertezas, em nossos medos, como também em nossos desejos.

Sempre que se apresenta uma nova possibilidade, há medo. Nós nos defrontamos com ele quando existe contato, quando nos sentimos afetados, tocados pelo outro. Antigamente se dizia: “Amar é não sentir medo”. Entretanto, essa é uma explicação bastante simplista; amar é, mais do que tudo, não se deixar ser engolido pelo medo. A sensação é a de ficar na corda bamba entre o desejo e o temor. Balançamos de um lado para o outro.

Aproximar-se de alguém, inevitavelmente, cria um desafio. Nós só iremos descobrir o que fazer quando tivermos a coragem de sentir e fazer uma escolha, pois o medo adverte: “Cuidado”. Mas a vida diz: “Arrisque”.

Afinal, a única saída continua sendo o amor!

By Maria Helena Matarazzo.

Casa viva ou casa morta?

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Flores na janela

Sua casa é viva ou morta? A casa é feita de pedras, tijolos, madeira, portanto, não tem vida. Entretanto, existem casas que são mortas. Você as adentra e sente em todos os cômodos a inexistência de vida.

Sim, dentro delas habitam pessoas, famílias inteiras. Mas são aquelas casas em que quase tudo é proibido. Tudo tem que estar tão arrumado, ajeitado, sempre, que não se pode sentar no sofá porque se está arriscando sujar o revestimento novo e caro.

Casas em que o quarto das crianças é impecável. Todos os bichinhos de pelúcia, por ordem de cor e tamanho, repousam nas prateleiras.

Essas casas são frias…

Pequenas ou imensas, carecem do calor da descontração, da luz da liberdade e da iluminada possibilidade de dentro delas se respirar, cantar, viver. Por isso mesmo parecem mortas.

As casas vivas já demonstram, desde o jardim, que nelas existe vibração e alegria. No gramado, a bola quieta fala da existência de muitos folguedos. A bicicleta, meio deitada, perto da garagem, diz que pernas infantis até há pouco a movimentaram com vigor. Em todos os cômodos se reflete a vida.

No sofá, um ursinho de pelúcia denuncia a presença de um pequenino irrequieto que carrega a sua preciosidade por todos os cantos. Na saleta, livros, cadernos e lápis dizem dos estudos que se repetem durante horas. O dicionário aberto, um marcador de páginas assinalando uma mensagem preciosa falam de pesquisa e leitura atenciosa.

A cozinha exala a mensagem de que ali, a qualquer momento, pode chegar alguém e se servir de um copo d’água, um café, um pedaço de pão.

Os quartos traduzem a presença dos moradores. Cores alegres nas cortinas, janelas abertas para que o sol entre em abundância. Os travesseiros um pouco desajeitados deixam notar que as crianças os jogam, vez ou outra, umas contra as outras, em alegres brincadeiras.

Enfim, as casas vivas são aquelas em que as pessoas podem viver com liberdade. O que não quer dizer com desordem. As casas vivas são aquelas nas quais os seus moradores já descobriram que elas foram feitas para morar, mas sobretudo para se viver.

O desapego às coisas terrenas inicia nas pequeninas coisas. Se estabelecemos, em nosso lar, rígidas regras de comportamento para que tudo esteja sempre impecável, como se pessoas ali não vivessem, estamos demonstrando que o mais importante são as coisas, não as pessoas.

Manter o asseio, a ordem, é correto. Escravizar-se a detalhes, temer por estragos significa exagerado apego a coisas que, em última análise, somente existem em função das pessoas.

Transforme sua casa, pequena, de madeira, uma mansão, num lugar agradável de se retornar, de se viver, de se conviver com a família, os amigos, os amores. Coloque sinais de vida em todos os aposentos. Disponha flores nas janelas para que quem passe, possa dizer:

– “Esta é uma casa viva. É um lar!”

Desconheço a autoria.

Foco

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 18/12/2012 by Joe

Foco

Pedro, um adolescente, cujos pais viviam “pegando no seu pé” por suas constantes “pisadas de bola”, foi conversar com o diretor de sua escola e, meio sem jeito, perguntou:

– “Professor, o que devo fazer para não cometer tantos erros? Tenho me esforçado, mas não estou conseguindo melhorar!”

O diretor, então, pegou um copo, encheu-o de água, entregou-o ao aluno, e disse:

– “Filho, ande com esse copo por todo o colégio, suba e desça todas as escadas, entre em todos os cantos e becos, nos jardins, e volte aqui sem derramar uma só gota dessa água”.

– “Ah, professor, mas isso é impossível!” – respondeu Pedro.

– “Pelo menos, tente. Tenho certeza que vai conseguir!” – argumentou o diretor.

Pedro, então, saiu devagar, com os olhos fixos no copo. Subiu e desceu escadas, entrou e saiu das salas, cantos e becos, caminhou pelo jardim e voltou sem ter derramado uma só gota de água.

O mestre, então, olhou carinhosamente para Pedro, bateu em seus ombros e perguntou:

– “Você não viu as garotas que passeavam pelo jardim no horário de aula? Não viu seus colegas matando aula para fumar e beber uma cervejinha?”

– “Não. Eu estava com os olhos fixos no copo!” – respondeu Pedro.

O mestre sorriu e disse:

– “Quando você estabelece objetivos e metas para sua vida, e coloca seu foco neles, assim como fez com o copo, encontrará a força e a motivação necessárias para vencer os desafios e as dificuldades da vida”.

Quem não sabe aonde quer chegar, qualquer lugar serve. Em gestão de tempo, a bússola é mais importante que o relógio, porque para gerenciar tempo é preciso antes dar sentido a ele.

Segundo mostram as estatísticas, apenas 3% da população brasileira têm metas claras para suas vidas. Nossas ações no presente precisam estar conectadas ao que queremos no futuro, para que tenhamos maior motivação (motivo para ação) ao realizá-las.

Quando unimos presente e futuro, damos sentido às coisas que fazemos e caminhamos em direção ao que realmente desejamos para nossas vidas.

Se quisermos uma vida com mais sentido, precisamos estabelecer metas que estejam alinhadas com o nosso propósito.

Desconheço a autoria.

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