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Poder e autoridade

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 31/08/2012 by Joe

Na dinâmica da vida social o poder exerce forte fascínio sobre as criaturas. Muitas pessoas desejam ocupar cargos que lhes conceda poder sobre outros indivíduos, mas poucas sabem exercer esse encargo com autoridade.

Ter poder não é o mesmo que ter autoridade!

O poder “é a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer a sua vontade, por causa de sua posição ou força, mesmo que a pessoa preferisse não fazê-lo.”

A autoridade é “a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer, por causa de sua influência pessoal.”

Para exercer o poder não é necessário ter coragem, nem inteligência avantajada. Crianças menores de dois anos são mestras em dar ordens a seus pais. A história da humanidade registrou os feitos de muitos governantes déspotas e insensatos.

Mas, para ter autoridade sobre pessoas é preciso um conjunto de habilidades especiais. Uma pessoa pode exercer autoridade mesmo não estando num cargo de poder, enquanto outra pode estar no poder e não ter autoridade alguma sobre seus subordinados.

Em uma sociedade injusta, o poder pode ser vendido e comprado, dado e tomado. As pessoas podem ser colocadas no poder porque são parentes ou amigas de alguém, porque têm dinheiro, uma posição social de destaque ou outra conveniência qualquer.

Mas com a autoridade isso não ocorre…

A autoridade não pode ser comprada nem vendida, nem dada ou tomada. Diz respeito a quem você é como pessoa, ao seu caráter e à influência que exerce sobre terceiros.

Para estabelecer autoridade, o líder precisa ser honesto, confiável, responsável, respeitoso, entusiasta, afável, justo, dar bom exemplo, ser bom ouvinte.

Quem não tem autoridade pensa só nas tarefas e exige que suas ordens sejam cumpridas. Quem tem autoridade pensa nas tarefas, mas cuida também dos relacionamentos. No processo administrativo há sempre essas duas dinâmicas em jogo: a tarefa e o relacionamento.

Atender uma, em detrimento da outra, é caminho curto para o fracasso! E conseguir o equilíbrio entre ambas é uma característica de quem exerce liderança com autoridade.

Assim sendo, se você é um líder e precisa lembrar isto às pessoas, é porque você não é.

Mas se você não está no poder e, mesmo assim, as pessoas buscam suas orientações, é porque você tem autoridade.

Pense nisso, e lembre-se: liderar é executar as tarefas que estão sob sua responsabilidade ao tempo em que constrói bons e duradouros relacionamentos.

O líder ideal é aquele que, pela sua autoridade intelecto-moral, inspira os seus colaboradores e os eleva à condição de amigos.

Quem tem autoridade efetiva não teme perdê-la ao se aproximar dos outros e tratá-los exatamente como gostaria que os outros o tratassem.

Assim, se você é responsável pela condução de outros seres, medite quanto à responsabilidade que lhe cabe sobre os destinos dessas pessoas e procure ser alguém com autoridade, e jamais apenas alguém que detém o poder. Procure ouvir mais de perto os que convivem com você!

Texto com base no cap. 1, do livro O Monge e o Executivo, de James C. Hanter, Ed. Sextante.

Autoestima

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 26/08/2012 by Joe

Na vida, podemos ser um tapete persa ou um capacho. Num tapete persa ninguém pisa; é colocado em um lugar para ser visto e admirado. O capacho é usado pra ser pisado; as pessoas usam-no para as suas necessidades e conveniências.

Quando a nossa autoestima está elevada, temos condições de pensar e confiar em nossos pensamentos; acreditar que temos o direito de ser um tapete persa em vez de capacho.

Quando nossa autoestima está em baixa, não confiamos em nós. Deixamos esta decisão para os outros. Eles decidirão se devemos ser tapetes ou capachos. E o que você acha que poderão escolher para nós?

A frase “Diga-me com quem andas e te direi quem és” retrata o nível de autoestima das pessoas que estão juntas. Inconscientemente, as pessoas se atraem pelo nível de autoestima.

Todos os nossos comportamentos são reflexos de nosso interior. Nós nos comunicamos mesmo sem falar nada. Nosso corpo, nosso olhar e gestos falam por nós. Se não nos respeitamos, nosso comportamento irá dizer isso. A probabilidade de não sermos respeitados é grande. É o caso do tapete e do capacho.

A autoestima está basicamente apoiada em confiar em si, em suas ideias, e em seu direito de ser feliz. Se não confio em mim e em minhas ideias, ou acho que não tenho o direito de ser feliz, isso vai afetar todas as minhas escolhas e meu destino.

Viver é escolher. Nosso futuro vai sendo formado de acordo com as escolhas que fazemos. Se estamos bem, temos melhores condições de escolher um bom caminho. Se não estamos bem, nossas escolhas podem nos levar para caminhos ruins.

Veja bem com quem andas e terás uma ideia de a quantas anda a tua autoestima!

Desconheço a autoria.

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