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Excesso de cargas

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 26/11/2014 by Joe

Excesso de cargas

Conta-se uma história sobre um homem que caminhava vacilante pela estrada, levando uma pedra numa mão e um tijolo na outra. Nas costas carregava um saco de terra; em volta do peito trazia vinhas penduradas. Sobre a cabeça equilibrava uma abóbora pesada.

Pelo caminho encontrou várias pessoas, até que um transeunte lhe perguntou:

– “Cansado viajante… por que carrega essa pedra tão grande?”

– ”É estranho”, respondeu o viajante, “mas eu nunca tinha realmente notado que a carregava”.

Então, ele jogou a pedra fora e se sentiu muito melhor.

Em seguida, veio outro transeunte que lhe perguntou:

– “Diga-me, cansado viajante, por que carrega essa abóbora tão pesada?”

– “Estou contente que me tenha feito essa pergunta”, disse o viajante, “porque eu não tinha percebido o que estava fazendo comigo mesmo”.

Então, ele jogou a abóbora fora e continuou seu caminho com passos muito mais leves.

Um por um, os transeuntes foram avisando-o a respeito de suas cargas desnecessárias. E ele foi abandonando uma a uma até que, por fim, tornou-se um homem livre e caminhou como tal.

Qual era na verdade o problema dele?

A pedra e a abóbora?

Não.

O tijolo e as vinhas?

Também não!

Era a falta de consciência da existência delas. Uma vez que as viu como cargas desnecessárias, livrou-se delas bem depressa e já não se sentia mais tão cansado.

Esse é o problema de muitas pessoas. Elas estão carregando cargas demais sem perceber. Não é de se estranhar que estejam tão cansadas!

O que são algumas dessas cargas que pesam na mente de um homem e que roubam as suas energias?

– Pensamentos negativos.

– Culpar e acusar outras pessoas.

– Crenças e valores herdados de antepassados e que não têm mais sentido.

– Permitir que impressões tenebrosas tomem conta da mente.

– Carregar uma falsa carga de culpa por coisas que não poderia ter evitado.

– Autopiedade.

– Acreditar que não existe saída para seus problemas.

Todo mundo tem o seu tipo de carga especial, que rouba sua energia. Quanto mais cedo começarmos a descarregá-la, mais cedo nos sentiremos melhor e caminharemos mais levemente.

Pense a respeito!

Desconheço a autoria.

Mães más

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 30/01/2014 by Joe

Mães más

Um dia, quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, eu hei de dizer-lhes: eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão.

Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que eles soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.

Eu os amei o suficiente para os fazer pagar as balas que tiraram do supermercado ou revistas do jornaleiro, e dizer ao dono: “Nós pegamos isto ontem e queremos pagar”.

Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto deles, duas horas, enquanto limpavam o seu quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.

Eu os amei o suficiente para os deixar ver além do amor que eu sentia por eles, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.

Eu os amei o suficiente para os deixar assumir a responsabilidade pelas suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.

Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes não, quando eu sabia que eles poderiam me odiar por isso (e em momentos até odiaram). Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.

Estou contente, venci. Porque, no final, eles venceram também! E, em qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, quando eles lhes perguntarem se sua mãe era má, meus filhos vão lhes dizer:

– “Sim, nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo. As outras crianças comiam doces no café e nós tínhamos que comer cereais, ovos e torradas. As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvete no almoço, mas nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. Ela nos obrigava a jantar à mesa, bem diferente das outras mães que deixavam seus filhos comerem vendo televisão. Ela insistia em saber onde estávamos a toda hora (tocava nosso celular de madrugada e “fuçava” nos nossos e-mails). Era quase uma prisão…”

“Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que nós fazíamos com eles. Insistia que lhe disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos. Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela “violava as leis do trabalho infantil”. Nós tínhamos que tirar a louça da mesa, arrumar nossas bagunças, esvaziar o lixo e fazer todo esse tipo de trabalho que achávamos cruéis. Eu acho que ela nem dormia à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer. Ela insistia sempre conosco para que lhe disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade e, quando éramos adolescentes, ela conseguia até ler os nossos pensamentos”.

“A nossa vida era mesmo chata. Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos; tinham que subir, bater à porta, para ela os conhecer. Enquanto todos podiam voltar tarde à noite, com 12 anos, tivemos que esperar pelos 16 para chegar um pouco mais tarde, e aquela chata levantava para saber se a festa tinha sido boa (só para ver como estávamos ao voltar). Por causa de nossa mãe, nós perdemos imensas experiências na adolescência: nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime. Foi tudo por causa dela. Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos fazendo o nosso melhor para sermos “pais maus”, como minha mãe foi. Eu acho que este é um dos males do mundo de hoje: não há suficientes “mães más”.

É verdade… estão faltando “mães más” atualmente!

By Dr. Carlos Hecktheuer, médico psiquiatra.

Felicidade ou contentamento?

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , on 20/10/2010 by Joe

A neurociência está descobrindo que quando as pessoas falam em felicidade, na verdade estão descrevendo estados de espírito, estão falando de momentos quando se sentem bem, em comparação a outros quando experimentam algum tipo de desconforto.

Não é possível encontrar uma definição completa e definitiva para a felicidade, mas qualquer que seja ela, estará associada aos estados de espírito com os quais atravessamos a vida.

Felicidade, para a maioria, é uma questão de “como estou me sentindo agora”. E isso quer dizer que, tanto a alegria indescritível de ganhar um filho, quanto a tristeza insuportável de perder alguém que a gente ama, não duram para sempre. O grande desafio que enfrentamos na correria da vida é administrar os estados de espírito com que atravessamos nossas rotinas do dia-a-dia. Por esta razão, prefiro trocar a palavra “felicidade” por “contentamento”. Contentamento deriva do latim contentu (conteúdo). Contente é aquele que tem conteúdo em si mesmo, ou é capaz de usufruir o conteúdo do momento.

A vida é o bem e o mal entrelaçados, numa dinâmica que precisamos aprender a dominar. Como disse São Paulo, o Apóstolo, precisamos aprender a nos adaptar a cada situação, adquirir a capacidade de usufruir o conteúdo do momento. Quando a vida mandar chorar, a gente chora, e quando mandar sorrir, a gente se alegra.

Viktor Frankl, um psicanalista vienense, precursor da logoterapia (terapia do sentido), que viveu muitos anos como prisioneiro do nazismo num campo de concentração, recomendou: “quando a situação for boa, desfrute-a, quando for ruim, transforme-a, e quando não puder ser transformada, transforme-se”.

A felicidade, ou melhor, o contentamento, o estado de espírito harmonioso e sereno, aquilo que descrevemos como paz interior, é uma conquista de todo dia, passo a passo. O rabino Harold Kushner disse que “tentar encontrar a Grande Resposta, a Grande Solução, realizar o Grande Feito capaz de dar sentido à nossa vida é como tentar comer a Grande Refeição, para nunca mais se ter de preocupar com a fome”, e que “a perseguição da felicidade é um objetivo errado. Você não passa a ser feliz perseguindo a felicidade. Você se torna feliz vivendo uma vida com significado”. A vida não consiste em poucos grandes momentos, mas sim em milhares de pequenos momentos aos quais emprestamos significado.

Em outras palavras, feliz é quem consegue viver um momento de cada vez, dando sentido e significado a cada passo do caminho, pois a felicidade não é lugar aonde se chega, mas um jeito como se vai.

By Ed René Kivitz, teólogo, consultor, conferencista e escritor, autor do livro “Vivendo com Propósitos”.

Rebeldia

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , on 13/07/2010 by Joe

Não posso ser feliz quando mudo só para satisfazer o seu egoísmo. Nem posso me sentir contente quando você me critica por não ter seus pensamentos. Ou por ver como você vê.

Você me chama de rebelde. No entanto, cada vez que rejeitei suas crenças você se rebelou contra as minhas. Não procuro moldar sua mente. Sei que você está se esforçando muito para ser só você.

Porém, não posso permitir que me diga o que ser … pois estou me concentrando em ser eu.

By Leo Buscaglia.

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