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Dar certo ou dar errado

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Dar certo ou dar errado

Com seus cabelos brancos e muitos milhões de reais no banco, um velho empreendedor gosta de contar a história de dois garotos que estudavam numa pequena cidade do interior e que se separaram no final do ginásio.

Foram se reencontrar numa esquina de São Paulo, trinta anos depois. Um era funcionário subalterno de um pequeno escritório. O outro, o principal sócio de uma importante indústria. Depois de algum tempo de conversa, o mais pobre não aguentou e perguntou:

– “Como é que você se deu assim tão bem na vida?”

– “Eu pulei na hora certa.”

Inconformado com a resposta, o pobre retrucou:

– “Mas como você sabia a hora certa de pular?”

– “Não sabia… fiquei pulando o tempo todo!”

Essa historinha saltitante esconde uma verdade ululante. Para ter sucesso no próprio negócio é preciso ser muito, mas muito teimoso – por muitas razões, sobretudo para aguentar por um bom tempo a conta bancária no vermelho, sem luz visível no final do túnel. É, não raro, um teste infernal de resistência, pontilhado por obstáculos de mercado, armadilhas da concorrência, rejeição da clientela – isso sem falar da alucinante montanha russa emocional na qual o empreendedor sacoleja diariamente, com picos de euforia pela manhã, descidas vertiginosas à tarde e vales de depressão à noite.

Está enganado quem acredita que os empreendedores de sucesso chegaram aonde chegaram por causa de inteligência privilegiada. Até porque os empreendedores que se julgam muito inteligentes normalmente são os que desistem mais rápido diante de resultados pouco animadores. São traídos pela própria inteligência, achando que ela está sendo sub-utilizada num negócio que não parece ter futuro certo.

Por outro lado, os empreendedores que persistem, colocando o sonho acima da vaidade intelectual, continuam a tocar o seu negócio. Passam por anos de sacrifício, até que em algum momento desembocam na hora e no lugar certos, com as pessoas certas. E o negócio finalmente deslancha!

De cada 10 empresas que prosperam, nove têm algo em comum: o dono gosta do que faz, acredita no que faz e tem paciência para esperar o mercado reconhecer seu valor. Se não gosta, deixa de acreditar. Se não acredita, a paciência não tem sentido. E sem sentido nada existe. Ou a mesma coisa de outro jeito: se gosta, o trabalho se assemelha ao prazer, não a aquele fardo que se suporta apenas para pagar as contas. Se acredita, talvez nem pense em desistir, afinal o tempo não importa tanto assim quando se tem fé. E, se não desiste, dar certo é uma questão de tempo.

A matemática ajuda a explicar o sucesso dos persistentes. Se um empreendedor entregar os pontos depois de prospectar 50 clientes em um ano de trabalho e outro empreendedor continuar no negócio por mais cinco anos com a mesma taxa de prospecção, o persistente terá cinco vezes mais chance de fazer a empresa prosperar.

Parece lógico? Note que a taxa de sucesso, nesse caso, não tem nada a ver com inteligência privilegiada – apenas com paciência e persistência. O mundo está cheio de pessoas pelas quais ninguém dava um tostão e que hoje são acionistas de empresas milionárias.

Da mesma forma, há uma multidão de primeiros alunos da classe que abriram sua empresa e não tiveram a paciência necessária para continuar remando contra a maré. Fecharam as portas e hoje, na mesa do bar, sempre que têm oportunidade, comentam com os amigos que não conseguem entender como tanta “gente burra” dá certo e ele, “inteligente e cheio de ideias novas” quebrou a cara.

Também é preciso lembrar que paciência é fundamental, sim, mas não é tudo. Existe uma linha nem sempre nítida que separa a persistência virtuosa da insistência inútil. Jamais gaste vela boa com defunto ruim – melhor assumir o prejuízo e fechar as portas do que perder mais dinheiro e aumentar o desgaste e o estresse. Se a situação está muito mal, a hora de fechar fica evidente. A grande questão é quando a empresa está patinando sem sair do lugar, naquele vai-não-vai, fecha-não-fecha. O que fazer nesse caso? Bem, o amigo pobre desistiria. Já o amigo rico continuaria pulando.

By Pedro Mello.

Ainda o lado B

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Lado B

Ainda a respeito do post “Ter vida secreta é necessidade”, de ontem, recebi um comentário da minha grande amiga, Márcia B., o qual resolvi transformar em um post sobre o assunto, pela lucidez e visão de sua análise e maior abrangência que o próprio texto original ofereceu.

“Mais um post polêmico e que, com certeza, num comentário, não é possível abranger tudo o que ele provoca. E até por isso penso que o próprio texto se limitou a um enfoque da questão e nem sei se é o mais significativo. Nele, os casos apresentados denotam problemas emocionais/mentais. Há pessoas que têm estrutura pra viver, outras não, seja uma vida “simples”, seja uma vida “dupla”.

Mas vamos ao que me veio em mente ao lê-lo. Somos seres multifacetados. Há diversidade interior tanto ou mais que a física. Assim, dependendo da situação, da interação com o outro, do lugar, aflora esta ou aquela faceta. Isso não significa, necessariamente, várias personalidades. Há uma essência, uma personalidade, mas vários comportamentos, digamos assim, possíveis. Isso é natural, nato.

Todavia, somos “moldados” na unicidade, num padrão de comportamento, de “ser”, especialmente por vivermos em sociedade, sendo necessário seguir regras. Sufoca-se tudo o mais que, em algum lugar, continua existindo. Em algum momento, seja por qual motivo for, as outras facetas querem vir à tona: um sentir “diferente”, uma postura “diferente” e, então, freia-se. Surgem as dúvidas, os conflitos, as crises.

Se está numa relação, e não há a intimidade da conversa, mais grave se torna, porque não é só a pessoa e seus grilos, há o outro que não entende nem entenderá uma “mudança” de comportamento, uma “revelação”. O que é mais “fácil”? A fuga. Criar um ou mais personagens que permitam dar vazão a tudo que foi reprimido. Mas de uma forma dividida: no dia-a-dia sou assim, à noite sou assado, em casa sou assim, perto dos outros, assado.

Ok, fomos moldados dessa forma! Mas possuímos raciocínio e força para nos libertarmos, seja sozinhos, seja com auxílio. E outra, isso não acontece somente no aspecto sexual. Há quem tenha vergonha, por exemplo, de deixar transparecer a faceta criança, a afetividade, o encantamento, a emoção, o pular, o rodopiar de alegria, porque isso não combina com ser adulto e uma pessoa responsável e madura. Padrão. Assim como, dependendo de nosso estado de espírito, ouvimos esse ou aquele tipo de música, ou mesmo ao ouvir uma música faz modificar nosso humor, variamos nosso comportamento conforme o momento, e isso é natural.

Outro ponto: há uma frase de Mark Twain que diz, “Todo mundo é uma lua, com um lado oculto que nunca mostra para ninguém”. Temos nossa vida privada, reservada. Não preciso dizer a todos com quem e como me relaciono, ou como me divirto, ou o saldo da minha conta. Não é preciso haver um segredo inconfessável, mas há coisas que somente a nós diz respeito, temos essa liberdade em nos expor ou não. Não sei se é mérito dizer que a própria vida é um livro aberto, até porque somente cada um é que sabe, na verdade, o quão aberto é.

Para encerrar: é preciso a consciência da vastidão que somos, das inúmeras possibilidades, dos infinitos sonhos e viver e conviver bem com nossas facetas, de modo adequado, com espontaneidade, autenticidade e responsabilidade. É preciso ser livre naquilo que podemos ser. E assim, maduros e felizes, certamente não precisaremos fugir de nós mesmos”.

By Márcia B.

Pare de se explicar!

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 17/10/2013 by Joe

Banco dos réus

Sabe esses indivíduos confiantes e determinados, carismáticos? Se você observar com atenção, notará um detalhe: eles não passam a vida se explicando. Apenas fazem o que precisam fazer e pronto.

Quando somos crianças, não há como escapar disso. Estamos sempre tendo de nos explicar para nossos pais e professores, geralmente tentando nos manter longe de problemas ou de algumas palmadas no traseiro.

Mas se quisermos ser adultos felizes, precisamos pensar e nos comportar mais independentemente. Precisamos nos sentir mais à vontade quanto ao fato de não termos de explicar todas as decisões à família, aos amigos e aos vizinhos.

Evidentemente que às vezes é apropriado nos explicarmos para nosso chefe ou justificar nossas ações para nossos parceiros. Se uma pessoa está pagando seu salário, ela tem o direito de saber o que você está fazendo e porque está fazendo determinada coisa.

Ao estabelecer um relacionamento próximo com a pessoa que você escolheu como companheira, é comum querer compartilhar suas decisões e suas ideias a respeito das coisas. Mas, apesar de tudo isso, não precisa passar a vida como se estivesse sentado no banco dos réus!

Estou me referindo à convicção pessoal – sobre você decidir o que é da sua conta e de mais ninguém! Algumas pessoas têm o hábito de fazer perguntas sobre assuntos que não lhes dizem respeito. Elas não estão erradas em perguntar. Mas é você quem decide controlar a situação e responder apenas às perguntas que quiser responder.

Em poucas palavras: tome suas próprias decisões!

Não precisa ofender as pessoas, mas seja verdadeiro consigo mesmo. Se você optar por se explicar, faça-o por querer compartilhar seus pensamentos com outra pessoa e não por precisar da aprovação dela. Sua própria permissão já é suficiente. Você não precisa da aprovação das outras pessoas.

Pense nisso e viva mais tranquila!

Desconheço a autoria.

Agradecimento

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , on 25/06/2013 by Joe

Agradecimento

Sempre se lembre daqueles que te serviram!

Numa época em que um sorvete custava muito menos do que hoje, um menino de 10 anos entrou na lanchonete de um hotel e sentou-se a uma mesa.

Uma garçonete colocou um copo de água na frente dele.

– “Quanto custa um sundae?” ele perguntou. – “50 centavos” respondeu a garçonete.

O menino puxou as moedas do bolso e começou a contá-las.

– “Bem, quanto custa o sorvete simples?” ele perguntou. A essa altura, mais pessoas estavam esperando por uma mesa e a garçonete, perdendo a paciência, retrucou:

– “35 centavos” – respondeu, de maneira brusca.

O menino, mais uma vez, contou as moedas e disse:

– “Eu vou querer, então, o sorvete simples”.

A garçonete trouxe o sorvete simples, a conta, colocou na mesa e saiu. O menino acabou o sorvete, pagou a conta no caixa e saiu.

Quando a garçonete voltou, ela começou a chorar, à medida que ia limpando a mesa, pois ali, do lado do prato, tinham 15 centavos em moedas… ou seja, o menino não pediu o sundae porque ele queria que sobrasse a gorjeta da garçonete.

Desconheço a autoria.

Desenvolva seu entusiasmo

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 13/03/2013 by Joe

Entusiasmo

Entrei pela primeira vez na lanchonete e restaurante do Fred, e fui atendido por ele mesmo. Colocando a mão enorme sobre o balcão, ele me perguntou:

– “Tudo bem, irmão? O que vai querer hoje?”

– “Você é o Fred?”

– “Sim.”

– “Me disseram que os hambúrgueres aqui são bons.”

– “Irmão, você nunca comeu hambúrgueres assim.”

– “Está bem! Então, quero um.”

Debruçado no balcão, com as mãos trêmulas, achava-se um homem idoso que parecia muito pobre. Depois de Fred trazer o meu hambúrguer, ele foi até o velho e colocou a mão no ombro dele.

– “Tudo bem, Bill?” – perguntou ele.

– “Tudo bem, respondeu o idoso.

– “Vou dar-lhe um prato daquela sopa quente que você tanto gosta.”, ofereceu Fred.

Bill sacudiu a cabeça com gratidão. Outro velho, então, levantou-se e foi arrastando os pés até o balcão. Fred disse:

– “Sr. Brown, cuidado com os carros na avenida. Eles aceleram à noite!”

Depois, acrescentou:

– “Veja o luar sobre o rio. Está lindo hoje.”

Quando paguei minha conta, não pude deixar de comentar:

– “Sabe de uma coisa, amigo? Gostei da maneira como falou àqueles dois senhores de idade. Você os fez sentir que a vida é boa.”

– “E por que não faria isso? A vida é boa. Tenho prazer em viver. Esses são dois velhos tristes, e esta casa é um tipo de lar para eles. De todo modo, gosto de ambos.”

“A pior falência é a do homem que perdeu o entusiasmo. Se o homem perder tudo na vida, menos o entusiasmo, ele voltará a ter sucesso.” – H.W. Arnold.

Descubra as suas necessidades e supra-as. Leve o entusiasmo para a sua vida!

Mantenha o seu nível de energia sempre em alta! Para continuar cheio de energia, mantenha a entrada de energia maior do que a saída. Se estiver tenso e estressado, a tensão constante o esgotará de maneira que a energia vai se dissipar e, com ela, o seu entusiasmo.

De sempre o melhor de si à sua vida! Acredite e aja com entusiasmo sempre! Não fique esperando por milagres …. faça acontecer!

By Norman Vincent Peale, do livro: Seis Atitudes para um Vencedor.

Ser ou não ser? Eis a questão!

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 09/10/2012 by Joe

Sempre que uma pessoa afirma, confiantemente, “eu sou assim…”, note que ela está simplesmente procurando uma desculpa para um comportamento que ela própria sabe não ser o melhor.

Quando faltam argumentos e uma razão real, objetiva e emocionalmente integrada, alguns somente repetem o velho e “seguro” chavão: “eu sou assim…” e continuam a fazer as coisas da mesma forma. Isso é chamado de “crença no determinismo genético”. Quem diz isso abdica de qualquer responsabilidade sobre si mesma, jogando a “culpa” na genética ou nos deuses, como se a própria pessoa não tivesse meios de alterar sua vida.

Existe um meio melhor.

Quem diz “eu sou assim…”, faz de conta que não está pensando, faz de conta que não possui liberdade de escolha, faz de conta que há algo programado dentro dela e que não existem meios de alterar essa programação. A quase totalidade das pessoas que insistem em dizer “eu sou assim…”, têm receio de mudar e são complacentes com elas próprias, agindo como uma avestruz, colocando a cabeça em um buraco no chão…

Mas nós nunca “somos” coisa alguma. Sempre estamos. Estamos jovens, estamos sadios, estamos acordados, estamos educados, estamos esforçados, estamos atentos, estamos felizes e assim por diante. O que “está” pode ser mudado, mas o que “é” não pode.

Há uma enorme diferença entre “ser e estar”. Quando dizemos que estamos sem dinheiro, estamos solitários, estamos tristes, estamos sem imaginação, estamos com problemas… deixamos claro para os outros (e para nós mesmos) que esta é uma condição transitória e que estamos trabalhando para mudar o quadro. Dizer: “eu estou acima do peso” é muito diferente de dizer “eu sou gordo”.

Quando usamos o verbo “ser”, definimos uma condição de vida que independe de nossa vontade. Sou do planeta Terra: é uma condição imutável. Estou na França: é uma condição transitória.

Escute o que você diz para os outros e para sua própria mente. Se você disser algo começando com a frase “eu sou assim mesmo…” verifique imediatamente se não está somente tentando explicar o inexplicável para seu próprio coração. Não tente se enganar, porque, no fundo, você vai saber que é uma afirmação falsa.

Somente quem muda, sobrevive.

Desconheço a autoria, mas com certeza não é de Shakespeare como encontrado na Internet!

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