Arquivo para Conspiração

O Universo conspira

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 03/02/2015 by Joe

O Universo conspira

Suponha que cada um de nossos pensamentos e sentimentos não fica sem resposta no Universo. E isto é tão elementar, tão real e tangível, que não precisa de um laboratório para comprová-lo – é só animar-se a dominar os pensamentos em vez de deixar que eles te dominem.

Faça algo, imagine algo, e o mundo te responderá. Qualquer coisa. Receberá a resposta já contida em sua mensagem inicial, não há outra possibilidade.

Dado que tudo o que existe corresponde a uma mesma e única fonte, cabe elucidar que o que mandamos para fora retorna. A lei da atração não funciona segundo a decisão das pessoas. É imutável!

Por isso, se seu sentimento for de pena, atrairá pena. Se sentir alegria, haverá alegria ao seu redor. Tenha o dom de contagiar o que te agrada. Ative desde este momento sua habilidade de gerar campos de atração baseados em sentimentos plenos de emoções cristalinas, e o Universo se encarregará de executar um mecanismo, uma conspiração divina, para que os elementos harmônicos se desdobrem em sua direção, e dancem ao redor de sua imaginação como nunca acreditou ser possível.

Visualize o que deseja e se materializará. Assim, bem simples. Não há outra maneira.

Desconheço a autoria.

O Pintassilgo

Posted in Livros with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 05/10/2014 by Joe

O PintassilgoLivro: O Pintassilgo
By Donna Tartt
Editora Companhia das Letras

Quando Theo Decker, nova-iorquino de treze anos, sobrevive milagrosamente a um acidente que mata sua mãe, o pai o abandona e a família de um amigo rico o adota.

Desnorteado em seu novo e estranho apartamento na Park Avenue, perseguido por colegas de escola com os quais não consegue se comunicar e, acima de tudo, atormentado pela ausência da mãe, Theo se apega a uma lembrança poderosa de seu último momento ao lado dela: uma pequena, misteriosa e cativante pintura que acabará por arrastá-lo ao submundo da arte.

Já adulto, Theo circula com desenvoltura entre os salões nobres e o empoeirado labirinto da loja de antiguidades onde trabalha. Apaixonado, e em transe, ele será lançado ao centro de uma perigosa conspiração.

“O Pintassilgo” é uma hipnotizante história de perda, obsessão e sobrevivência, um triunfo da prosa contemporânea que explora com rara sensibilidade as cruéis maquinações do destino.

Vejam o que dizem os críticos:

“Brilhante… Um romance glorioso, em que todos os talentos narrativos de Tartt convergem numa arrebatadora sinfonia; um livro que nos traz de volta o prazer de se passar a noite inteira lendo.” — Michiko Kakutani, The New York Times.

“Um livro raro, desses que podem aparecer meia dúzia de vezes numa década, um romance literário e inteligente, que fala tanto ao coração quanto à mente. Um extraordinário trabalho de ficção.” – Stephen King, The New York Times Book Review.

“O pintassilgo é um livro sobre a arte em todas as suas formas, e desde o início nos lembra por que gostamos tanto de Donna Tartt: as reviravoltas na trama e a prosa elegante; os personagens que vivem e respiram nas páginas; os cenários perfeitamente capturados. O prazer e a tristeza existem num mesmo fôlego e, ao final, O Pintassilgo conquista nosso coração.” – Vanity Fair.

“Raymond Chandler é uma presença tão grande nessas páginas quanto Dickens ou Dostoiévski. Falar mais sobre a trama seria privar os leitores do imenso prazer de ser arrebatado por O Pintassilgo. Se alguém perdeu o amor pelas histórias, este é o livro que certamente o trará de volta.” – The Guardian.

Romance vencedor do prêmio Pulitzer, com mais de 1 milhão e 500 mil exemplares vendidos só nos Estados Unidos. Mais de 40 semanas na lista de best-sellers do New York Times.

Aproveite e leia um bom trecho do livro aqui:
http://www.companhiadasletras.com.br/trechos/13556.pdf

By Joemir Rosa.

Coragem de não se acostumar

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 06/05/2013 by Joe

Coragem para não se acostumar

A alegria pode deprimir. Não é exagero. A alegria deprime mais do que o sofrimento. A pessoa adquiriu a casa, formou a família, os filhos crescem com saúde, tem um carro na garagem, um trabalho proveitoso, está casada com quem gostaria e, no final da noite, um vazio volta a atormentar.

A noite vem tão rápido que ela pensa que é um chapéu. Nada está errado e isso incomoda terrivelmente. O que reclamar? Quem culpar?

Chegou até o topo e falta expectativa e vontade para descer. A dor torna-se somente uma preguiça de se levantar. É semelhante à depressão pós-parto. Uma ânsia de destruir as conquistas para reiniciar. O receio de não suportar o pique do entusiasmo, de não valorizar o que foi feito, de não ser merecedora do espaço. Uma desvalia que aparece no mais profundo orgulho.

Depois de uma alegria intensa, de cumprir os desejos, uma coceira nos olhos enterra os olhos: e agora, o que vou fazer? Não há nenhum motivo óbvio para se lutar com garra. Não há dívidas e problemas para se preocupar. Não há um obstáculo, uma doença, uma teimosia, uma conspiração, um ódio. Não há motivo para falar mal de si e dos outros. Nada que seja levado a sério e que imponha uma força extra. A alegria passa a ser previsível, equilíbrio, rotina. Os horários estão ajustados: a musculação de manhã, o inglês de noite, o cinema semanalmente, os jantares e alguma coisa diz que ainda não está bom porque está bom demais.

O tédio prospera com quem conseguiu tudo e com quem nada conseguiu. A precariedade e o fastio são parentes. O tédio é democrático. Enfrenta-se o terror de que, depois de uma alegria forte, teremos alegrias menores, risos de meia boca.

O dia seguinte de um grande amor é uma tristeza só. Um abandono. Depois das alturas, rastejar entre a cama e a cozinha. Raros confessam, porém a cabeça fica nas nuvens, desligada, não sobrando chance de repetir um enlace igual. É insuportável cogitar que acabamos de viver o máximo da existência e ainda assim continuar vivendo para cumprir tabela. Não, ninguém gosta de jogar amistoso, sem o risco de perder feio ou ganhar apertado…

Felicidade é não se acostumar com ela. Entende-se o motivo de muitos que jogam fora a felicidade em uma briga ridícula e depois se arrependem. Jogam fora porque são vítimas da alegria, não da tristeza. Querem cobrar o que veio de graça.

By Fabrício Carpinejar.

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