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Mulherões também querem colo

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Mulherões querem colo

Há uma categoria de senhoritas que, especialmente, me faz a cabeça: os mulherões!

Entenda-se por tal rótulo um “conjunto da obra” devidamente condizente com o século em que vivemos: mulheres ao lado de seus homens (jamais atrás, talvez à frente), independentes, pró-ativas, protagonistas, competentes, resolvidas!

Eis que minha predileção não contém novidade alguma; todo e qualquer camarada normal deste planeta também admira predicados assim.

No entanto, meu caro – e aqui reside um importante divisor de águas do universo masculino – nem todo homem consegue encarar moças desse naipe. Talvez por insegurança, autoestima deficitária, ou um quê de emocional em desalinho, o fato é que apenas uma pequena parte dos meus colegas de gênero sente-se à vontade ao lado de um mulherão. A maioria – se é triste é porque é vero – ao deparar-se com uma mulher (na concepção mais sublime da palavra!), inebria-se e… corre! Isso mesmo: desaparece!

Ser mulherão virou quase que um problema, veja você… quase. Porque ainda existe uma meia dúzia de astutos – bravos homens inteligentes – que não só admiram, como fazem questão de navegar tão somente em mares distintos assim. Saiam pra lá, mulherzinhas! É pra essa pequena parcela do público masculino – na qual humildemente me incluo – que vai o último parágrafo, na verdade o porquê deste texto.

Não é de hoje que venho desconfiando… Em que pese toda a força, independência, carisma, etc, típicas de mulherões, nelas existe também uma característica fundamental, algo amarrado em seus âmagos, e que jamais deveríamos ignorar: a necessidade de colo, de, por mínimos instantes, também serem um pouco mulherzinhas, no sentido de ter um homem que efetivamente tome as rédeas da situação. Manja? Um negócio meio macho dominante, fêmea dominada.

A mulher faz acontecer, trata-se de uma fortaleza, é mãe e esposa na excelência da coisa… que maravilha! Contudo, essa valente, ora também precisa de uma dose disso que sua mais arreigada latência sugere: ser acolhida, ter abrigo, carinho, segurança! Ombro e atitude de um homem.

Engana-se quem pensa que tais heroínas são autossuficientes em tudo!

By Dudu Oltramari, mescla de publicitário, escritor e homem de negócios, que publica a crônica simultaneamente no (jornal) Pioneiro.

Circunstâncias

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 19/07/2011 by Joe

Cada escolha é uma assinatura. Cada escolha diz ao mundo, e a você, quem é realmente você e quem você deseja ser. Todos nós mudamos o tempo todo e, portanto, se você não gosta de quem é, pode escolher mudar. Pequenas mudanças, no curso do tempo, provocam resultados muito diferentes. Você pode mudar sua “assinatura de vida” quando bem entender.

Um problema comum, quando uma pessoa analisa a vida, é imaginar que tudo é esquerda ou direita, preto ou branco, para frente ou para trás, para cima ou para baixo. As pessoas tendem a pensar de maneira bipolar. Ou estou feliz ou estou deprimido; ou sou rico, ou sou pobre; ou o dia está ótimo, ou está péssimo; ou a viagem foi excelente ou foi um desastre.

Crianças pensam assim, mas crianças não têm registros de exceções em seu repertório de vida. Traduzindo, elas pensam de modo bipolar porque ainda não tiveram experiências intermediárias – aquelas que nem são certas, nem são erradas. Por isso crianças acham que o mundo é simples, o que seria verdadeiro se o mundo fosse uma questão de escolher entre um caminho ótimo e outro péssimo. Na maioria das vezes, os caminhos são muito parecidos. Temos que nos afastar, tentando olhar o conjunto, para entender qual caminho é o melhor.

Pensamento bipolar é para insetos, criaturas muito importantes para o ecossistema, mas completamente mecânicas. Não passam de sofisticados robôs biológicos básicos. Você não é um inseto. Por isso, pode se dar ao luxo de pensar de modo muito mais amplo. Pode escolher diferente.

Quando todos acham que só existe o preto ou o branco, seja do contra: procure os tons de cinza. Quando todos querem um sim ou não, seja do contra: pense no talvez. Quando todos dizem que foi um fracasso, seja do contra: mostre que foi parte da experiência; quando todos apontam um culpado, seja do contra: peça para rever todos os dados. Quando todos defendem uma verdade, seja do contra: mostre que algumas verdades são fabricações sociais. Ser do contra, não significa ser arrogante, mas mostrar que você não está preso aos paradigmas, às crenças que muitas pessoas seguem cegamente.

Procurar outras opções, diferentes das primeiras que surgem, mostra que seu cérebro, aquela massa de pão com meio quilo, dentro da sua cabeça, não está lá para decorar seu corpo. Procurar opções e fazer escolhas significativas mostra que você está usando sua inteligência. Mesmo que as circunstâncias sejam péssimas, você não é mais produto de uma máquina chamada “circunstâncias”. Você pode escolher.

E quando tudo der errado (e um dia, a despeito de seus esforços, tudo dará errado) as circunstâncias não terão mais poder para “fazer” você, mas sim para revelar você. Para revelar sua força, sua inteligência, sua capacidade de adaptação, sua coragem interior e sua fé nos princípios naturais que movem o Universo.

Pessoas que não questionam, tendem a achar que não podem escolher. Você pode escolher. Você deve escolher. Porque se você não escolher, alguém escolherá por você.

Você é livre para escolher, mesmo que sejam escolhas indetectáveis por quem observa de perto seus movimentos. Quem escolhe se torna criador das circunstâncias, ao invés de um produto delas. Por isso, deixe que elas revelem o que você tem de melhor.

Somos, em parte, produto daquilo que vimos, aprendemos, sentimos e pensamos. Por isso, as circunstâncias fazem as crianças. Mas, se você não é mais criança, é você quem faz as circunstâncias. Saiba disso, ou não.

By Aldo Novak.

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