
Como está a sua autoestima? O que fazer para que ela se mantenha alta?
Autoestima é a capacidade que uma pessoa tem de confiar em si própria, de se sentir capaz de poder enfrentar os desafios da vida, é saber expressar de forma adequada para si e para os outros as próprias necessidades e desejos, é ter amor-próprio.
Em suma, é saber que você tem o direito e merece mesmo ser feliz!
E para ser feliz sua autoestima deve estar num bom nível, quanto maior, melhor!
Por outro lado, a baixa autoestima gera ansiedade, medo, depressão, fobias, enfim, uma série de outros problemas!
Algumas pessoas costumam confundir autoestima com egoísmo. Uma pessoa com boa autoestima nunca é egoísta! Ao contrário, aquele que ama a si próprio, respeita-se e, automaticamente, respeita as outras pessoas e jamais desejará prejudicá-las.
O egoísta, por sua vez, só pensa em si próprio, nunca se importando com ninguém.
E quem são as pessoas com baixa autoestima? Quais são os seus traços característicos mais comuns? Geralmente são pessoas que:
– possuem tendências perfeccionistas e que precisam se sentir no controle de tudo o que acontece à sua volta, o que provoca altos níveis de stress;
– culpam os outros pelos seus problemas, pois sempre se consideram vítimas;
– reagem rapidamente com raiva e esta é quase sempre dirigida de maneira errada para a pessoa errada;
– temem correr riscos;
– dificilmente encaram os outros nos olhos por muito tempo;
– têm pouca concentração e geralmente são causadores de problemas;
– têm pouca habilidade em ficar focado em algo por muito tempo;
– constantemente estão cometendo erros e tendo acidentes, especialmente de carro;
– tendem a ser negativistas;
– com frequência não dão certo no casamento porque se casaram pelos motivos errados;
– tendem a abusar de álcool, drogas ou fumo;
– geralmente estão acima do peso normal;
– preocupam-se demasiadamente com as críticas e comentários dos outros a seu respeito.
– por preocuparem-se demais com o que os outros pensam sobre elas, as pessoas com baixa autoestima evitam, a todo custo, emitir suas opiniões, gostos, valores, pensamentos e sentimentos.
A baixa autoestima revela uma pessoa que não expressa os seus sentimentos, que os guarda a sete chaves. Na tentativa de ocultar os seus sentimentos para os outros, ela acaba tornando-se mentirosa para si mesma.
Um exemplo para entender melhor: suponha que você está muito triste, mas não quer que seu amigo (a) saiba (digamos que você deseja passar a imagem de uma pessoa “forte”, que nunca demonstra momentos de infelicidade, de “fraqueza”). Pois bem, você estará mentindo para si mesma e quando faz isso, você se sente diminuída e o seu amor-próprio também cai drasticamente!
Oras, se não queremos que o outro saiba o que sentimos, vamos, pouco a pouco, evitando manter relações interpessoais, pois não queremos correr o risco de, sem querer, revelar nossos verdadeiros sentimentos.
Mas o que faz uma pessoa querer guardar os seus sentimentos para si própria quando o natural é sempre querer expressá-los?
Há várias razões para isso: ela pode ter crescido num ambiente de pouco amor e afeto, onde não se encorajava a expressão das emoções, mas ela pode, também, ter optado em não expressá-los com receio de gerar brigas no ambiente familiar ou mesmo por achar que suas emoções seriam mal entendidas ou que, ao revelá-las, estaria magoando alguém.
Não importa qual tenha sido o motivo que leva uma pessoa a ocultar suas emoções. Manter as emoções ocultas internamente gera a diminuição da autoestima!
Mesmo que alguém tenha a vida toda tentado guardar seus sentimentos, esta pessoa não está destinada a sofrer seus efeitos negativos para o resto de sua vida… a menos que ela faça esta escolha.
E por que alguém iria querer viver em um estado de baixa autoestima?
Não existe comportamento sem uma motivação ou objetivo: todo comportamento tem um propósito. Pode ser um modo de chamar a atenção para nós mesmos, ou dar a si mesmo uma desculpa para o seu próprio fracasso, por exemplo.
E se você quer parar de sofrer, está na hora de começar a mudar… Nunca é tarde para isso!
E por onde você vai começar? Primeiro, comece com você. Você tem que construir o seu amor-próprio. E se não consegue fazer isso sozinho, busque ajuda profissional adequada!
Quanto mais verdadeiro você for com você mesma, melhor será o conceito que você tem de si mesma e maior será a sua autoestima.
By Drª Olga Tessari, psicóloga, escritora e palestrante.
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