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Pare de se explicar!

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 17/10/2013 by Joe

Banco dos réus

Sabe esses indivíduos confiantes e determinados, carismáticos? Se você observar com atenção, notará um detalhe: eles não passam a vida se explicando. Apenas fazem o que precisam fazer e pronto.

Quando somos crianças, não há como escapar disso. Estamos sempre tendo de nos explicar para nossos pais e professores, geralmente tentando nos manter longe de problemas ou de algumas palmadas no traseiro.

Mas se quisermos ser adultos felizes, precisamos pensar e nos comportar mais independentemente. Precisamos nos sentir mais à vontade quanto ao fato de não termos de explicar todas as decisões à família, aos amigos e aos vizinhos.

Evidentemente que às vezes é apropriado nos explicarmos para nosso chefe ou justificar nossas ações para nossos parceiros. Se uma pessoa está pagando seu salário, ela tem o direito de saber o que você está fazendo e porque está fazendo determinada coisa.

Ao estabelecer um relacionamento próximo com a pessoa que você escolheu como companheira, é comum querer compartilhar suas decisões e suas ideias a respeito das coisas. Mas, apesar de tudo isso, não precisa passar a vida como se estivesse sentado no banco dos réus!

Estou me referindo à convicção pessoal – sobre você decidir o que é da sua conta e de mais ninguém! Algumas pessoas têm o hábito de fazer perguntas sobre assuntos que não lhes dizem respeito. Elas não estão erradas em perguntar. Mas é você quem decide controlar a situação e responder apenas às perguntas que quiser responder.

Em poucas palavras: tome suas próprias decisões!

Não precisa ofender as pessoas, mas seja verdadeiro consigo mesmo. Se você optar por se explicar, faça-o por querer compartilhar seus pensamentos com outra pessoa e não por precisar da aprovação dela. Sua própria permissão já é suficiente. Você não precisa da aprovação das outras pessoas.

Pense nisso e viva mais tranquila!

Desconheço a autoria.

Mãe desnecessária

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 07/02/2013 by Joe

Barco navegando

A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo.

Várias vezes, ouvi de um amigo psicanalista essa frase e ela sempre me soou estranha. Até agora. Agora que minha filha adolescente, quase aos 18 anos, começa a dar voos solo. Chegou a hora de reprimir de vez o instinto materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos erros, tristezas e perigos. Uma batalha interna hercúlea, confesso.

Quando começo a esmorecer na luta para controlar a supermãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara. Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária. Antes que alguma mãe apressada venha me acusar de desamor, preciso explicar o que significa isso.

Ser “desnecessária” é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes.

Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também. A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical. A cada nova fase, uma nova perda e um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho. Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não para de se transformar ao longo da vida.

Até o dia que os nossos filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo. O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis. Pai e mãe – solidários – criam filhos para serem livres.

Esse é o maior desafio e a principal missão. Ao aprendermos a ser desnecessários, nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar.

By Marcia Neder.

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