Arquivo para Comandante

Você pode fazer melhor

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 10/03/2014 by Joe

Fazer melhor

Há alguns anos, nos Estados Unidos, um garoto sofria de leucemia. Hoje, graças a Deus, o homem está ganhando essa batalha com a doença, mas naquela época era muito difícil uma pessoa sobreviver. O nome do garoto era Billy, e ele tinha apenas nove anos.

Um dia, os médicos chamaram os pais de Billy e deram a triste notícia de que Billy não teria mais do que três meses de vida. A mãe de Billy não queria transmitir o sofrimento dela para ele e, um dia no quarto do hospital, ela fez uma pergunta para ele:

– “Billy, o que você quer ser quando crescer?”

O pequeno Billy ficou surpreso com a pergunta, pois fazia algum tempo que ele não sonhava com o futuro. Mas, mesmo assim, respondeu:

– “Mamãe, eu gostaria de ser bombeiro.”

No dia seguinte, a mãe de Billy foi até o corpo de bombeiros local, procurou pelo comandante daquele batalhão e contou a história de Billy. Ela perguntou se alguém do corpo de bombeiros poderia ir até o hospital só para dar um abraço no Billy e conversar um pouco com ele. É sabido que os bombeiros têm uma das mais admiradas profissões em todo o mundo, especialmente pelas crianças. Mas a resposta do comandante deixou a mãe perplexa. Ele respondeu:

– “Não!”

A mãe olhou bem nos olhos do comandante e, antes que ela dissesse alguma coisa, ele continuou:

– “Não, porque nós podemos fazer melhor que isso”

O comandante pediu as medidas do corpo de Billy, pediu também que a mãe providenciasse uma autorização do hospital e que levasse o menino ao quartel da corporação na semana seguinte.

Na semana seguinte, conforme combinado, Billy foi até o quartel do corpo de bombeiros e uma viatura já estava esperando por ele. Ao lado estava o comandante com todo a farda dos bombeiros e, em suas mãos, uma farda completa, inclusive com botas e capacete para o menino. Os olhos do garoto brilhavam.

Aquele dia ele foi todo especial, pois Billy teve um dia de bombeiro! Ele participou de toda ocorrência real de pequeno porte, ajudou na remoção de feridos, subiu na escada-magirus, ajudou a conter pequenos focos de incêndio, etc. Após um dia de soldado, Billy voltou para o hospital todo feliz, pois ele havia realizado um sonho.

Billy não viveu mais três meses como os médicos haviam dito: ele viveu mais um ano e meio! Um sonho foi capaz de fazer com que ele vivesse seis vezes mais do que os médicos haviam previsto…

Porém, um dia, os médicos chamaram os pais do garoto e comunicaram que Billy não passaria daquela noite, pois ele já estava tendo falência de alguns órgãos. A mãe e o pai do garoto já esperavam pela notícia e, ao recebê-la, fizeram questão de comunicar o comandante do corpo de bombeiros. A mãe perguntou se ele não poderia visitar Billy no hospital em seu último dia de vida.

O comandante respondeu:

– “Não! Não, porque nós podemos fazer melhor que isso. Deixem a janela do quarto do Billy aberta e avise ao hospital que quando chegar uma ambulância do corpo de bombeiros com a sirene ligada, não se trata de nenhum acidente”.

A mãe fez conforme o comandante havia dito e 30 minutos depois chegou a ambulância fazendo muito barulho, seis soldados do corpo de bombeiros subiram pela escada-magirus e entraram no quarto do Billy. O comandante foi o último a subir. Todos os soldados ficaram ao lado do menino. Ele olhou para o comandante e, quase sem conseguir falar, perguntou:

– “Senhor, eu fui realmente um bombeiro?”

E, então, o comandante respondeu:

– “Não! Você foi o simplesmente o melhor.”

Na vida é assim: sempre podemos fazer melhor. Basta querer! O mundo pode ser muito melhor se cada um de nós fizer melhor do que é esperado!

Desconheço a autoria.

A importância do exemplo

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , on 18/01/2013 by Joe

Napoleão Bonaparte

Napoleão Bonaparte sem dúvida foi um dos maiores líderes que este mundo já conheceu.

Certa vez, seu exército estava se preparando para uma das maiores batalhas. As forças adversárias tinham um contingente três vezes superior ao seu, além de um equipamento muito superior. Napoleão avisou seus generais de que ele estava indo para a frente de batalha e estes procuraram convencê-lo a mudar de ideia:

– “Comandante, o senhor é o império. Se morrer, o império deixará de existir. A batalha será muito difícil. Deixe que nós cuidaremos de tudo. Por favor, fique. Confie em nós.”

Tudo em vão, não houve nada que o fizesse mudar de ideia.

No meio da noite, o general Junot, um de seus brilhantes auxiliares e também amigo, procurou-o e, de novo, tentou mostrar o perigo de ir para a frente de batalha. Napoleão olhou-o com firmeza e disse:

– “Não tem jeito… eu vou!”

– “Mas por quê, comandante?”

– “Porque é mais fácil puxar do que empurrar!”

“Servir de exemplo não é a melhor forma de ensinar… é a única forma de ensinar!” (Albert Schweitzer)

By Alexandre Rangel, do livro “O que podemos aprender com os Gansos”.

Piloto automático

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , on 01/11/2012 by Joe

Todos nós sabemos que, dentro do avião, existe um mecanismo chamado piloto automático.

Quando o aparelho atinge determinada altura, o comandante liga o mecanismo, que passa a dirigir todos os controles de bordo.

Na vida dos adultos também existe isto: como nossas atividades vão ficando cada vez mais complexas, existe um momento em que precisamos deixar parte das tarefas para o piloto automático.

Acontece que este piloto automático, que havíamos criado para cuidar de coisas aborrecidas, ganha vida própria, e começa a interceptar tudo que chega até nós.

Seu radar está ligado e ele sempre move nosso avião para longe de coisas que não conhece.

Por causa dele, perdemos por completo o sentido do inesperado e da aventura.

E quem perde o sentido da aventura, de certa maneira perde também o sentido da vida.

Tem hora que é preciso desligar o piloto automático e viver o inesperado, a aventura!

By Paulo Coelho.

Janela de avião

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 08/09/2010 by Joe

Era criança quando, pela primeira vez, entrei em um avião. A ansiedade de voar era enorme. Eu queria me sentar ao lado da janela de qualquer jeito, acompanhar o vôo desde o primeiro momento e sentir o avião correndo na pista cada vez mais rápido até a decolagem. Ao olhar pela janela eu via, sem palavras, o avião rompendo as nuvens, chegando ao céu azul. Tudo era novidade e fantasia …

Cresci, me formei e comecei a trabalhar. No meu trabalho, desde o início, voar era uma necessidade constante. As reuniões em outras cidades e a correria me obrigavam, às vezes, a estar em dois lugares num mesmo dia. No início pedia sempre poltronas ao lado da janela e, ainda com olhos de menino, fitava as nuvens, curtia a viagem e nem me incomodava de esperar um pouco mais para sair do avião, pegar a bagagem, coisa e tal.

O tempo foi passando, a correria aumentando e já não fazia questão de me sentar à janela, nem mesmo de ver as nuvens, o sol, as cidades abaixo, o mar ou qualquer paisagem que fosse. Perdi o encanto. Pensava somente em chegar e sair, me acomodar rápido e sair rápido. As poltronas do corredor agora eram exigência. Mais fáceis para sair sem ter que esperar ninguém, sempre e sempre preocupado com a hora, com o compromisso, com tudo, menos com a viagem, com a paisagem, comigo mesmo.

Por um desses maravilhosos “acasos” do destino, estava eu louco para voltar de São Paulo numa tarde chuvosa, precisando chegar em Curitiba o mais rápido possível. O vôo estava lotado e o único lugar disponível era na última poltrona, numa janela! Sem pensar, concordei de imediato, peguei meu bilhete e fui para o embarque.

Embarquei no avião e me acomodei na poltrona indicada: a janela. Janela que há muito eu não via, ou melhor, pela qual já não me preocupava em olhar. E, num rompante, assim que o avião decolou, lembrei-me da primeira vez que voara. Senti novamente, e estranhamente, aquela ansiedade, aquele frio na barriga. Olhava o avião rompendo as nuvens escuras até que, tendo passado pela chuva, apareceu o céu. Era de um azul tão lindo como jamais tinha visto. E também o sol, que brilhava como se tivesse acabado de nascer.

Naquele instante em que voltei a ser criança, percebi que estava deixando de viver um pouco a cada viagem em que desprezava aquela vista. Pensei comigo mesmo: será que em relação às outras coisas da minha vida eu também não havia deixado de me sentar à janela, como, por exemplo, olhar pela janela das minhas amizades, do meu casamento, do meu trabalho e convívio pessoal?

Creio que aos poucos, e mesmo sem perceber, deixamos de olhar pela janela da nossa vida. A vida também é uma viagem e se não nos sentarmos à janela, perdemos o que há de melhor: as paisagens, que são nossos amores, alegrias, tristezas, enfim, tudo o que nos mantém vivos.

Se viajarmos somente na poltrona do corredor, com pressa de chegar sabe-se lá aonde, perderemos a oportunidade de apreciar as belezas que a viagem nos oferece.

Se você também está num ritmo acelerado, pedindo sempre poltronas do corredor para embarcar e desembarcar rápido e “ganhar tempo”, pare um pouco e reflita sobre aonde você quer chegar. A aeronave da nossa existência voa célere e a duração da viagem não é anunciada pelo comandante. Não sabemos quanto tempo ainda nos resta. Por essa razão, vale a pena sentarmos próximo da janela para não perder nenhum detalhe.

Afinal, a vida, a felicidade e a paz são caminhos e não destinos!

By Alexandre Garcia.

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