Arquivo para Colaboração

Esforço individual

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 09/08/2013 by Joe

Pequena chama

Você já pensou no valor do esforço individual?

Uma demonstração desse valor foi realizada numa noite escura, sem estrelas, durante um comício patriótico no Coliseum Stadium, de Los Ângeles.

Havia cerca de cem mil pessoas reunidas no local, quando o presidente avisou que todas as luzes seriam apagadas. Ele disse que, embora ficassem na mais completa escuridão, não havia motivos para receios.

Quando as luzes se apagaram e as trevas tomaram conta do ambiente, ele riscou um fósforo e perguntou à multidão:

– “Quem estiver vendo esta pequenina luz queira exclamar ‘sim’!”

Um vozerio ensurdecedor partiu da assistência. Todos percebiam aquela minúscula chama.

O silêncio se fez novamente e o homem falou:

– “Assim também fulgura um ato de bondade num mundo cheio de maldade.”

E, insistindo em suas ideias, lançou um desafio:

– “Vejamos agora o que acontece se cada um de nós acender um palito de fósforo.”

Num instante, quase cem mil minúsculas chamas banharam de luz a imensa arena, fruto da colaboração de cem mil indivíduos, cada um fazendo a parte que lhe tocava.

Essa foi a maneira singela que o homem utilizou para despertar nos indivíduos o valor do esforço pessoal!

Desconheço a autoria, mas concordo plenamente: se cada um de nós iluminasse só um pouquinho, não haveria trevas neste planeta!

Conselhos de avó

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 15/03/2012 by Joe

Quando eu for bem velhinha espero receber a graça de, num dia de domingo, me sentar na poltrona da biblioteca e, bebendo um cálice de Porto, dizer à minha neta:

– “Querida, venha cá. Feche a porta com cuidado e sente-se aqui ao meu lado. Tenho umas coisas pra te contar”.

E, assim, dizer, apontando o indicador para o alto:

– “O nome disso não é conselho, isso se chama colaboração! Eu vivi, ensinei, aprendi, caí, levantei e cheguei a algumas conclusões. E agora, do alto dos meus 82 anos, com os ossos frágeis, a carne mole e os cabelos brancos, minha alma é o que me resta saudável e forte. Por isso, vou colocar mais ou menos assim:

É preciso coragem para ser feliz. Seja valente. Siga sempre seu coração. Para onde ele for, seu sangue, suas veias e seus olhos também irão. E satisfaça seus desejos. Esse é seu direito e obrigação.

Entenda que o tempo é um paciente professor que irá te fazer crescer, mas a escolha entre ser uma grande menina ou uma menina grande, vai depender só de você.

Tenha poucos e bons amigos. Tenha filhos. Tenha um jardim. Aproveite sua casa, mas vá a Fernando de Noronha, a Barcelona e à Austrália.

Cuide bem dos seus dentes. Experimente, mude, corte os cabelos. Ame. Ame pra valer, mesmo que ele seja o carteiro. Não corra o risco de envelhecer dizendo “ah, se eu tivesse feito…”

Tenha uma vida rica de vida. Vai que o carteiro ganha na loteria – tudo é possível, e o futuro é imprevisível.

Viva romances de cinema, contos de fada e casos de novela. Faça sexo, mas não sinta vergonha de preferir fazer amor.

E tome conta sempre da sua reputação, ela é um bem inestimável. Porque,  sim, as pessoas comentam, reparam e, se você der chance, elas inventam também detalhes desnecessários.

Se for se casar, faça por amor. Não faça por segurança, carinho ou status. A sabedoria convencional recomenda que você se case com alguém parecido com você, mas isso pode ser um saco! Prefira a recomendação da natureza que, com a justificativa de aperfeiçoar os genes na reprodução, sugere que você procure alguém diferente de você. Mas para ter sucesso nessa questão, acredite no olfato e desconfie da visão. É o seu nariz quem diz a verdade quando o assunto é paixão.

Faça do fogão, do pente, da caneta, do papel e do armário, seus instrumentos de criação. Leia, pinte, desenhe, escreva. E, por favor, dance, dance, dance até o fim, se não por você, faça-o por mim.

Compreenda seus pais. Eles te amam para além da sua imaginação, sempre fizeram o melhor que puderam, e sempre farão.

Cultive os amigos. Eles são a natureza a nosso favor e uma das formas mais raras de amor.

Não cultive as mágoas – porque se tem uma coisa que eu aprendi nessa vida é que um único pontinho preto num oceano branco deixa tudo cinza.

Era só isso minha querida. Agora é a sua vez. Por favor, encha mais uma vez minha taça e me conte: como vai você?”

Desconheço o autor.

Homens em crise emocional

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 08/08/2011 by Joe

O que é ser homem nos tempos de hoje e qual o verdadeiro papel do masculino na sociedade moderna? Muita gente aí, de ambos os sexos diga-se de passagem, responderia que homem que é homem não questiona isso e dariam a questão por encerrada, mesmo porque é mais fácil fugir do assunto. O problema é que os tempos mudaram, as mulheres ganharam seu espaço e o homem deixou de ficar no papel de único provedor e autoridade máxima da casa. E o nó na cabeça está estabelecido.

Para apimentar ainda mais a questão, esteve em cartaz a peça teatral “Homem de Tarja Preta”, monólogo escrito por Contardo Calligaris, psicanalista e articulista do jornal Folha de São Paulo, e produzido a pedido do ator Ricardo Bittencourt, vemos um homem de meia idade, bem-sucedido, casado pela segunda vez e pai de dois filhos, que se prostra na frente de seu computador durante a madrugada, entrando em chats gays e assumindo o papel de um crossdresser (alguém que tem prazer em se vestir ou usar objetos do sexo oposto). E é nessa “brincadeira” que surgem os dilemas masculinos.

Calligaris não propõe conclusões (você as tira), mas o maior objetivo da peça foi mostrar que ser homem é tão ou mais complicado que ser mulher, por mais que as moças saiam gritando por aí que nossa posição é confortável. As pressões de todos, especialmente da sociedade (você ouve “seja homem” a partir do momento que nasce), a caricatura do macho e até mesmo as referências culturais, que vão de Superman a Rocky Balboa, fazem com que o cidadão esteja eternamente descontente com sua própria virilidade.

Os homens também lutam, inconscientemente, contra a rotina básica de vida (emprego, esposa e filhos), porque desde criança são cobrados para serem excepcionais, ou seja, para serem mais do que realmente são. Até mesmo o lado sexual, incluindo a fama de promíscuo, vem carregado de senso de dever. Mais uma vez, de ser excepcional.

Calligaris afirmou que o fato de há 40 anos discutir-se a complexidade feminina, mas muito pouco a masculina, o levou a bolar o texto para o palco do teatro. Para o psiquiatra e psicanalista Luiz Cushnir, especializado na psique do homem e da mulher, o tema é bastante pertinente e ilustra uma situação real de conflito emocional vivida pelo sexo masculino.

Responsável pelo Centro de Estudos da Identidade do Homem e da Mulher (IDEN) e o Gender Group no Serviço de Psicoterapia do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, em São Paulo, o médico realiza há 30 anos terapias em grupos, com homens e mulheres separadamente, e analisa a questão do gênero sexual no mundo moderno e a posição de cada um. De acordo com Cushnir, enquanto as moçoilas, para romper as amarras que as prendiam, basearam sua luta nos seus direitos, especialmente sócio-jurídicos (direito a voto, trabalho, condições iguais, etc.), a transformação masculina, que já foi pejorativamente chamada de “revolução das cuecas”, é no fundo uma batalha para conquistar direitos emocionais.

Segundo o especialista, o homem moderno deve ser mais sensível, mas não cair na armadilha de ser feminino, teoria aliás já abordada na década de 70 pelo americano Robert Bly em seu livro “Iron John: A Book about Men”. “Deve abandonar o papel de machista-machão para encontrar sua masculinidade interior, ignorando o apelo social de que sensibilidade está apenas do lado feminino. E, à medida que esse homem consegue encontrar uma posição onde é forte, passa a pedir uma resposta feminina da mulher”, explica. Ou seja, um homem completo vai buscar uma mulher completa ou ajudar uma mulher a achar seu feminino.

Muita gente reclama hoje que as mocinhas estão duras e masculinizadas, mas aquilo que se convencionou como padrão de vitória e conquista na vida, especialmente no campo profissional, foi feito para os homens. E é lógico que as moças tiveram que vestir uma máscara de ferro masculina ou se dariam mal. Mas um homem com H maiúsculo sabe que por trás daquela “armadura” existe um ser feminino completo e o faz desabrochar facilmente.

Ok, mas, afinal, o que é ser um homem de verdade hoje? Não existe resposta fácil. Primeiramente, o “ser homem” é algo individual, feito sob medida para cada um. Ou seja, se alguém tenta se adaptar a um modelo imposto pela sociedade, com regras arcaicas ou não, acaba perdendo sua própria identidade. Quer agradar aos outros e não a si próprio e, logicamente, vai ficar perdido.

Aí, então, dá-lhe caras por aí agindo como canalhas, sem sentimento, embora no fundo estejam loucos para dizer algo sensível como “eu te amo” e morrendo de medo de serem tachados de frutinhas. Ou aqueles que, depois de lerem revistas femininas para saber a nova “moda” em atitudes, se impõem uma sensibilidade tão grande que enterram de vez sua masculinidade e acabam invertendo o papel com as mulheres.

Se fôssemos arriscar, o homem verdadeiro é aquele que tem segurança de sua posição, de seus conceitos e sentimentos, de seu papel na sociedade e que, por tudo isso, respeita a posição feminina. Mesmo porque ele vai querer alguém que agregue algo à sua vida, que o complete.

Homem de verdade não se cobra para ser um ás na cama e aceita a sexualidade feminina. Não é incomum um cara passar a vida inteira esperando encontrar uma garota boa de cama e, quando isso acontece, passa a encanar sobre como ela sabe fazer tudo isso e com quem ela aprendeu. E aí, para se refugiar do embaraço, tasca a pecha de vagabunda à menina. Aliás, um homem de verdade pode negar sexo se não estiver no clima. E aí cabe a ressalva de que, se não tiver pela frente também uma mulher de verdade, vai ser questionado injustamente sobre sua masculinidade. Mas o homem de verdade não está nem aí, ele sabe o que é e o que quer.

O caminho a ser percorrido para que o homem do século XXI encontre sua identidade ainda é longo, mas muita coisa já foi alcançada. Luiz Cushnir exemplifica com a criação de filhos, que passou a ser compartilhada entre marido e esposa. Há muitos anos, era raro ver um pai brincando com suas crianças. Hoje, pais criam meninos e meninas sozinhos, viajam com eles e participam ativamente das suas vidas, não mais como aquela figura autoritária.

Um dos exercícios propostos pelo especialista Cushnir, em seus grupos de terapia com homens, aliás, é pedir para que cada paciente imagine que atitudes cada um teria para tornar o filho um homem de verdade. Segundo o médico, a forma de tratamento que esse pai dispensa às mulheres – como respeito e colaboração – acaba sendo determinante para esse ensinamento.

Enfim, se a individualidade de homens e mulheres deve ser respeitada, você pode procurar ainda hoje qual é seu homem interior de verdade, aquele que você realmente quer ser, sem medo de errar. Deixamos, porém, uma última reflexão, com a incrível frase de Contardo Calligaris: “nos seres humanos, o macho alfa (mais forte, mais viril, mais autoritário, mais marcante e com mais bravura) só existe na cabeça dos machos beta”.

By Dr. Claudio R. S. Pucci, psiquiatra e psicanalista (www.luizcuschnir.com.br).
Fonte: Terra.

Viva com entusiasmo

Posted in Saúde with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 24/01/2011 by Joe

Sempre comento com as pessoas que todas as atitudes e pensamentos negativos, tristezas, reclamações e resmungos só servem para debilitar nosso sistema imunológico (veja matéria neste post) e fazer com que nosso corpo físico sofra consequências muito ruins.

Costumo dizer que doença não existe. Existe, sim, o doente. Quando um problema físico é detectado, ele já está numa fase bem adiantada. Começou muito tempo antes, a partir das nossas emoções negativas, fazendo com que a energia vital vá caindo de frequência, até o ponto em que um elo fraco dessa corrente que é o nosso organismo se rompa. Para uns, esse elo pode ser o estômago, o coração, os intestinos. Para outros é no próprio cérebro que essa somatização se manifesta, proporcionando o aparecimento de um tumor, por exemplo.

Assim, precisamos estar atentos a algumas atitudes diárias que podem comprometer nosso entusiasmo e felicidade perante a vida e a nossa própria saúde.

O Professor Marins dá algumas dicas para vivermos a vida com entusiasmo e alegria:

1. Mantenha distância de fatos e de pessoas negativas. Cuidado com as notícias ruins. Afaste-se delas.

2. Aceite e valorize suas próprias ideias.

3. Não reclame e nem fale mal dos outros.

4. Seja alegre, ria de si mesmo. Seja bem humorado.

5. Ilumine mais o seu ambiente de trabalho e sua casa. A escuridão traz a depressão.

6. Seja alguém sempre pronto a colaborar.

7. Surpreenda as pessoas proporcionando-lhes “momentos mágicos”.

8. Preste atenção ao detalhes. Faça sempre o melhor.

9. Invista em você. Ande limpo e bem vestido. Cuide-se!

10. Não fique parado. Aja! Faça Já! Entusiasmo é ação!

By Prof. Luis Almeida Marins Filho, em artigo extraído do Guia On-Line de Recursos Humanos.

Conselhos de avó

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 07/06/2010 by Joe

Quando eu for bem velhinha espero receber a graça de, num dia de domingo, me sentar na poltrona da biblioteca e, bebendo um cálice de Porto, dizer à minha neta:

– “Querida, venha cá. Feche a porta com cuidado e sente-se aqui ao meu lado. Tenho umas coisas pra te contar”.

E assim, dizer, apontando o indicador para o alto:

– “O nome disso não é conselho, isso se chama colaboração! Eu vivi, ensinei, aprendi, caí, levantei e cheguei a algumas conclusões. E agora, do alto dos meus 82 anos, com os ossos frágeis a pele mole e os cabelos brancos, minha alma é o que me resta saudável e forte. Por isso, vou colocar mais ou menos assim:

– É preciso coragem para ser feliz. Seja valente. Siga sempre seu coração. Para onde ele for, seu sangue, suas veias e seus olhos também irão. E satisfaça seus desejos. Esse é seu direito e obrigação.

Entenda que o tempo é um paciente professor que irá te fazer crescer, mas a escolha entre ser uma grande menina ou uma menina grande, vai depender só de você.

Tenha poucos e bons amigos. Tenha filhos. Tenha um jardim. Aproveite sua casa, mas vá a Fernando de Noronha, a Barcelona e a Austrália.

Cuide bem dos seus dentes. Experimente, mude, corte os cabelos. Ame. Ame pra valer, mesmo que ele seja o carteiro. Não corra o risco de envelhecer dizendo “ah, se eu tivesse feito…”

Tenha uma vida rica de vida. Vai que o carteiro ganha na loteria – tudo é possível, e o futuro é imprevisível.

Viva romances de cinema, contos de fada e casos de novela. Faça sexo, mas não sinta vergonha de preferir fazer amor.

E tome conta sempre da sua reputação, ela é um bem inestimável. Porque  sim, as pessoas comentam, reparam e, se você der chance, elas inventam também detalhes desnecessários.

Se for se casar, faça por amor. Não faça por segurança, carinho ou status. A sabedoria convencional recomenda que você se case com alguém parecido com você, mas isso pode ser um saco! Prefira a recomendação da natureza que, com a justificativa de aperfeiçoar os genes na reprodução, sugere que você procure alguém diferente de você. Mas para ter sucesso nessa questão, acredite no olfato e desconfie da visão. É o seu nariz quem diz a verdade quando o assunto é paixão.

Faça do fogão, do pente, da caneta, do papel e do armário, seus instrumentos de criação. Leia. Pinte, desenhe, escreva. E por favor, dance, dance, dance até o fim, se não por você, o faça por mim.

Compreenda seus pais. Eles te amam para além da sua imaginação, sempre fizeram o melhor que puderam, e sempre farão.

Cultive os amigos. Eles são a natureza ao nosso favor e uma das formas mais raras de amor.

Não cultive as mágoas – porque se tem uma coisa que eu aprendi nessa vida é que um único pontinho preto num oceano branco deixa tudo cinza.

Era só isso minha querida. Agora é a sua vez. Por favor, encha mais uma vez minha taça e me conte: como vai você?”

Autoria desconhecida.

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