Arquivo para Coca-Cola

Seja apenas diferente

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Seja diferente

Pense em ser diferente e fique rico; pense em ser o melhor e fique frustrado.

Você já deve ter visto aquele famoso comercial de televisão onde a Pepsi pedia para as pessoas beberem de dois copinhos brancos marcados apenas com as letras A e B. Em um dos copinhos havia Pepsi e no outro as pessoas tinham Coca-Cola. Após experimentarem os dois copinhos, elas – sem saberem qual era o copinho de Coca e qual era o copinho de Pepsi – escolhiam a Pepsi (pelo menos era o que aparecia no comercial).

No final do teste, a Pepsi anunciava:

– “Tá vendo? A voz do povo é a voz de Deus, e a voz do povo tá dizendo que Pepsi é melhor que Coca-Cola”.

No teste do quem é o melhor, a Pepsi faturou, mas no teste da rua, do boteco, do restaurante, do supermercado, quem ganha sempre é a Coca-Cola. Apesar do esforço centenário da Pepsi em virar o jogo, a Coca-Cola continua nadando de braçada nos tonéis de cola.

O erro da Pepsi é tentar ser melhor que a Coca-Cola. Não vai rolar. Marketing não é sobre ser o melhor – tanto porque melhor é muito relativo. Marketing é sobre ser diferente. Vence quem for percebido como diferente e não quem for percebido como melhor.

Seja diferente! Tenha coragem e seja diferente; ainda que diferente signifique tecnicamente que você seja pior que o seu concorrente. Lembre-se: pior também é relativo.

Mesmo que o resto da empresa diga que o negócio é Six Sigma, Qualidade Total, benchmarking, corte de custos, eficiência da máquina administrativa – nada contra essas práticas – se você quer liderar algum mercado, seja apenas diferente.

No mundo das pessoas perfeitas, o melhor produto talvez vença. O fato é que não vivemos no mundo perfeito (ainda bem), mas no mundo real, onde o melhor produto não ganha nunca. No mundo real quem ganha é quem é diferente. Vence sempre quem é diferente e não quem é melhor.

A estratégia de ser melhor que o concorrente é que leva você a fazer seis coisas porque o concorrente faz cinco coisas. Leva você a oferecer seis lugares porque o concorrente oferece cinco. Leva você a vender por 98 reais porque o concorrente vende por 99 reais.

Pare de pensar sobre ser melhor que os outros. Vence sempre quem é diferente. O melhor morre estressado; o diferente vive, cresce, sorri, respira e se diverte.

O mundo dos negócios é coisa para maluco. Então, seja maluco! Aproveite o momento quadrado em que vivemos para ser maluco.

Estamos cercados de pessoas conservadoras. A juventude de vinte e poucos anos é ultra conservadora. Pergunte para eles o que eles querem mudar, e você vai obter uma resposta do tipo, “eu quero mudar a versão do meu ipod, eu quero mudar o tamanho da televisão do meu quarto, eu quero mudar de nariz, de namorada, de carro”.

Aproveite essa maré de conservadorismo em que vivemos que diz que devemos levar tudo com calma, sem provocar rupturas, desentendimentos, blá blá blá, e seja louco, maluco, esquisito, diferente.

Por onde começar?

100% das inovações que você vai provocar na sua vida vão acontecer porque você tá p. da vida com alguma coisa. Mudanças não têm nada a ver com análise de mercado, estratégia e planejamento. Inovação e mudanças têm a ver com raiva, sangue quente. Steve Jobs tava p. da vida com os fabricantes de CDs jurássicos por não terem a capacidade de inventar alguma coisa prática para ajudá-lo a carregar os milhares de CDs que ele tinha na sua casa; então ele foi lá e inventou o iPod.

Portanto, comece por mudar as coisas que te deixam p. da vida.

O mundo em que vivemos tá muito quadrado. O discurso da direita é igual o discurso da esquerda que é baseado no discurso do centro. Os ambientalistas querem as mesmas coisas que os presidentes das instituições financeiras. O roqueiro cabeludo canta a mesma letra de corno cantada pela dupla sertaneja. O teu avô quer a mesma coisa que você. Até com a sogra você já tá concordando 100%. Para complicar, o bandido tem cara de polícia, o político tem cara de padre, o padre tem cara de político.

Que mundo chato!

Saudades dos anos oitenta. A década das Diretas Já, o único movimento de mobilização nacional que realmente conseguiu alguma coisa nas últimas décadas. Saudades dos anos oitenta, a década dos grupos musicais bregas que tinham alguma coisa interessante para dizer além de cantar música de corno. “Tô P. da Vida” foi título de música cantada aos domingos no Faustão, Gugu e outros bichos…

Bom, deixa eu baixar a minha bola e tirar o meu time de campo. O negócio agora é teamwork, democracia, inteligência emocional, relações interpessoais, politicagem, tapinha nas costas, six sigma, flip chart, visão, missão, valores, planinho, tudo certinho, tudo combinadinho, tudo coloridinho.

Boa sorte para você! Eu quero ver qual será a bela desculpa que você vai dar para os seus filhos quando eles te perguntarem qual foi a inovação que você criou naquela “empresa que tinha que atender as necessidades dos clientes, colaboradores, trabalhar pelo bem estar social, desenvolver produtos de qualidade que atendesse as necessidades dos nossos acionistas, visando o comprometimento de todos os nossos colaboradores com a excelência da execução dos nossos serviços embasado pelos projetos coordenados pelo comitê para assuntos que não tem nada a ver com nada”.

A pergunta é: quais mudanças você deveria provocar no mundo perfeito que você vive?

Quebra tudo! Foi para isso que eu vim! E você? Nada menos que isso me interessa!

By Ricardo Jordão Magalhães, revolucionário, presidente e fundador da BIZ REVOLUTION (www.bizrevolution.com.br) onde ele ajuda as pessoas e as empresas a se transformarem em verdadeiras Empresas de Marketing focadas nos objetivos dos seus clientes.

Mães

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Feliz Dia das Mães

Mães, geralmente é a vocês que cabe a educação dos filhos, sobretudo no capítulo modos à mesa, arrumação do quarto, etc.

Não sejam preguiçosas! É mais fácil fazer que ensinar. Mas tenham coragem, ensinem. E comecem cedo para que os bons hábitos se tornem uma segunda natureza e não um procedimento para se ter só na frente das visitas.

Sejam rigorosas! Eles vão te odiar, às vezes. Você vai querer esganá-los frequentemente. Faz parte entre as pessoas que se amam. Mas um belo dia alguém vai dizer o quanto seu filho é educado, prestativo, gentil, querido. Você vai desmaiar de surpresa e felicidade.

Eu nunca me esqueço daquela história da mãe que se dirigiu a uma especialista em boas maneiras para saber com que idade ela deveria colocar seu filho no curso. Ao saber que o filho estava com três meses de idade, ela respondeu: “Mas talvez já seja muito tarde!”.

Não morra de vergonha se seu filho der um vexame na frente dos seus amigos. Não valorize os erros nem dê bronca em público. Nunca trate a criança com se ela fosse uma débil mental, elas entendem tudo!

Use sempre um bom vocabulário. Isso aumenta a capacidade linguística das crianças e não fique para morrer de culpa se algum dia precisar frustrar seu filho, tipo promessa que não pode ser cumprida, etc. Apesar do que dizem os especialistas, uma frustraçãozinha de vez em quando prepara a criança para aprender a suportá-las quando, no decorrer da vida, elas infelizmente acontecerem.

O palavrão. É dito por todos. Até em televisão, escrito nos jornais, etc. Pretender que uma criança não repita é puro delírio. Vamos moderar. Mas a regra de ouro seria: palavrão na linguagem corriqueira é uma coisa, mas não pode ser usado jamais na hora da raiva, da briga. Isso vale também para os adultos.

Ensinem, obriguem seus filhos a cuidarem da bagunça que fazem. O copo de Coca-Cola? De volta pra cozinha. A revistinha que acabou de ler? Para o quarto. Os milhares de papeizinhos de Bis? Amassar e jogar no cinzeiro. A lista não tem fim porque a imaginação de uma criança para instalar o caos onde quer que esteja é também infinita.

Alguns mandamentos:

Não sair pra se servir correndo na frente dos outros. O ideal, aliás, seria que as crianças até certa idade fizessem as refeições antes dos adultos, com as mães ali ao lado, patrulhando as boas maneiras. Não deixar cair um grão sequer na mesa. Não encher demais o prato. Há fome no mundo, etc, etc. Se encher, que coma tudo. A partir dos cinco anos, não cortar a carne toda de uma vez. Cinco? Talvez eu tenha exagerado. Sete. Não misturar carne com peixe. Macarrão com farofa, etc. Isso é cultura.

Pedir licença pra se levantar quando a refeição terminar, pode alegar que precisa estudar, para evitar aquela tortura de ficar na mesa até a hora do café. Um suplício.

Não bater a porta do quarto com estrondo nem quando brigar com o irmão. Só gritar se for por mordida de cobra. Ou ficar mudo ou estático dentro do elevador.

Não chamar a amiga da mãe de tia. Aliás, não chamar ninguém de tia a não ser as tias de verdade. E só pra deixar bem claro: tia Rosina, tia Helena, nunca tia só!

Eu adoro bebês! Quando começa a idade da correria, eu confesso que já adoro um pouco menos. Eu tenho que dizer isso bem baixinho pra não ofender as mães.

Vamos, então, falar dessa fase sublime: elas gostam de passar no espaço de quinze centímetros que existe entre o sofá e a mesa, brincam de pique numa sala de dois por três. Colocam a cadeira na frente da televisão, se penduram nos lustres, pintam as paredes da sala, o teto e etc, etc e tudo aos gritos.

Eu penso que esta talvez seja a fase de maior energia do ser humano. Ah, é a idade das guerras de travesseiros, das almofadas que voam pela janela. Jovens pais adoram essas traquinagens. Tudo bem. Mas não ache tão estranho se alguns de seus amigos não curtirem tanto quanto você essa fase tão adorável dos seus filhotes. Crianças são difíceis mesmo, é preciso muita paciência pra aguentar o que elas frequentemente aprontam.

Mas as crianças crescem, e um dia querem trazer a namorada pra dormir em casa. Dinheiro para o Motel só se você der. Então, o que fazer? Claro, a gente compreende a situação, mas francamente, ter que cruzar no corredor com a gatona despenteada de camiseta e escova de dente na mão talvez perguntando:

– “Tia, dá pra me emprestar uma escova de cabelo?”

Ok, dá. Mas e se você tem três filhos? Vão ser três gatonas? Acho que eu liberaria a casa nos fins de semana e iria dormir no sofá da casa da minha mãe, de um amigo, no banco da praia, deixando a garotada à vontade. Eles e eu numa boa. Mas só ate domingo às dezenove horas, nem um minuto a mais!

Mesmo os filhos mais modernos costumam ser caretésemos em relação as suas próprias mães. Portanto, vá anotando, na frente dos filhos: mãe não namora, não toma mais de um drink, não fala que acha o Jeff Bridge um tesão. Perdão! Mãe não pronuncia essa palavra! Nem sabe o que quer dizer. Não usa mini-saia, não pode adorar Madona, só pode gostar de Roberto Carlos, Julio Iglesias. Eles te amam, mas essas preferências sempre incomodam.

Nem amigos comuns se deve ter por precaução. Portanto, quando o destino colocar vocês na mesma festa, pareça o que eles querem que você seja, anule-se. Tenha pouca, pouquíssima personalidade. Faça o tipo distinto e alegre, se possível, use uma peruca grisalha. Seja discreta e assexuada, tenha poucas opiniões, se enturme com os mais velhos e trate os mais jovens como se fosse assim uma tia simpaticona, nada mais. Ria das historias deles e não conte nenhuma sua.

Mãe não tem passado. Só fale de receitas, crianças, se ofereça pra levar um vestido na costureira pra consertar, tenha bons endereços pra fornecer. Dicas de cozinha, conte como era o mundo do seu tempo, seus filhos vão adorar e depois dessa festa, vá correndo tomar um whisky duplo no bar do Bonju pra não ter um enfarte.

Em compensação, na frente dos netos, faça tudo que não deve e muito mais! Netos costumam adorar avós, digamos, fora dos padrões. É que eles sabem que vão poder contar com elas como fortes aliadas nas crises de caretice dos pais.

Cruel? Não… apenas verdade.

E mais: isso é que faz o equilíbrio da vida!

By Pedro Bial.

Papai Noel não existe!

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Mamãe Noel

Sabe por que Papai Noel não existe? Porque é homem!

Dá para acreditar que um homem vai se preocupar em escolher o presente de cada pessoa da família, justo ele que nem compra as próprias meias? Que vai carregar nas costas um saco pesadíssimo, ele que reclama até para colocar o lixo no corredor? Que toparia usar vermelho dos pés à cabeça, ele que só abandonou o marrom depois que conheceu o azul-marinho? Que andaria num trenó puxado por renas, sem ar-condicionado, direção hidráulica e air-bag? Que pagaria o mico de descer por uma chaminé para receber em troca o sorriso das criancinhas? Ele não faria isso nem pelo sorriso da Luana Piovani! Mamãe Noel, sim, existe.

Quem é a melhor amiga do Molocoton, quem sabe a diferença entre a Mulan e a Esmeralda, quem conhece o nome de todas as Chiquititas, quem merecia ser sócia-majoritária da Superfestas? Não é o bom velhinho…

Quem coloca guirlandas nas portas, velas perfumadas nos castiçais, arranjos e flores vermelhas pela casa? Quem monta a árvore de Natal, harmonizando bolas, anjos, fitas e luzinhas, e deixando tudo combinando com o sofá e os tapetes? E quem desmonta essa parafernália toda no dia 6 de janeiro?

Papai Noel ainda está de ressaca no Dia de Reis. Quem enche a geladeira de cerveja, Coca-Cola e champanhe? Quem providencia o peru, o arroz à grega, o sarrabulho, as castanhas, a mousse de atum, as lentilhas, os guardanapinhos decorados, os cálices lavadinhos, a toalha bem passada e ainda lembra de deixar algum disco meloso à mão?

Quem lembra de dar uma lembrancinha para o zelador, o porteiro, o carteiro, o entregador de jornal, o cabeleireiro, a diarista? Quem compra o presente do amigo secreto do escritório do Papai Noel? Deveria ser o próprio, tão magnânimo, mas ele não tem tempo para essas coisas. Anda muito requisitado como garoto-propaganda.

Enquanto Papai Noel distribui beijos e pirulitos, bem acomodado em seu trono no shopping, quem entra em todas as lojas, pesquisa todos os preços, carrega sacolas, confere listas, lembra da sogra, do sogro, dos cunhados, dos irmãos, entra no cheque especial, deixa o carro no sol e chega em casa sofrendo porque comprou os mesmos presentes do ano passado?

Por trás do protagonista desse mega-evento chamado Natal existe alguém em quem todos deveriam acreditar mais.

By Martha Medeiros.

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