Arquivo para Círculo vicioso

Desabafo

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 05/05/2015 by Joe

Desabafo

Tem dias que me sinto estranho, meio perdido, tentando entender o significado de determinadas fases da vida. Em momentos como esse, eu me recolho, me apago, me fecho no meu casulo pra pensar e refletir…

É uma inquietação que vem do fundo da alma, dos primórdios da criação como se eu carregasse todo o DNA da espécie e tivesse que repensar todo o processo que o homem viveu até hoje e como se moldou aos princípios culturais em que hoje está enquadrado.

Fico pensando que o que temos de mais valioso em nossas vidas é justamente o tempo. E desperdiçamos o nosso maior tesouro justamente para tentar sobreviver, para vegetar, que é – acredito – o que noventa por cento da população mundial faz. Passamos dois terços de nossas vidas trabalhando, tentando juntar dinheiro para adquirir bens materiais que nos trazem mais conforto para – pasmem! – podermos viver melhor, para irmos trabalhar, gastar nossas energias e nosso tempo para adquirir mais bens materiais. Tremendo círculo vicioso, né?

Para que tudo isso se não vamos levar nada desta vida? Vale a pena jogarmos fora nosso tempo para depois jogar fora tudo isso ao partirmos?

Critica-se tanto a prostituição onde as pessoas vendem seus corpos por dinheiro. Mas quando partirmos daqui não levaremos nem isso, nossos corpos! Pior que isso é vendermos nosso tempo, nosso maior tesouro, por… nada! Ou melhor, por tudo que jogaremos fora, que não levaremos desta vida!

Ultimamente estou farto de ouvir falar sobre objetivos, sonhos, prosperidade, riqueza, etc! Não que eu não queira ter mais conforto na vida, que eu não queira ganhar mais dinheiro para poder viver melhor, mais tranquilo… mas é uma massificação radical, uma modelagem absurda, que faz com que a gente não pense em mais nada a não ser isso!

Eu tenho um sonho, um objetivo: poder curtir meu tesouro maior! Ter mais tempo para viver, para aprender, crescer, me relacionar com as pessoas de outras formas, que não sejam as de interesse puramente comerciais!

Percebo que passo a maior parte do meu tempo trabalhando para resolver os problemas que as pessoas criam por não pararem pra pensar, porque não têm mais paciência, por não saberem mais ouvir.

Percebam que as pessoas não agem, reagem! Noto que quando converso com alguém, na maior parte do tempo ela começa as frases com a palavra NÃO! Mesmo que depois ela concorde com o que eu estou dizendo. Esse NÃO denota que está reagindo ao que estou dizendo, como se, num primeiro momento, estivesse em desacordo com meu pensamento. A impressão que tenho é que elas estão sempre “armadas”, com um pé atrás, como que esperando sempre serem atacadas!

Estou cansado de me prostituir, vendendo minha alma, meu tempo, meu corpo, minha mente!

Estou errado?

By Joemir Rosa.

Quem persegue nunca alcança

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 15/04/2014 by Joe

Kaizen

Quando você diz que está perseguindo uma coisa, que está correndo atrás, isso significa que ela está fugindo de você. Ao invés de ficar perseguindo e correndo atrás de algo, considere o contrário: pense em como atraí-la!

E como atrair algo que está fora do seu alcance?

“Mude seus pensamentos e você mudará seu mundo”, escreveu Norman Vincent Peale. A melhor forma é sempre transformar-se na pessoa que atrairia o que você quer, seja dinheiro, sucesso, admiração dos outros ou um grande amor.

Enquanto você insistir em seguir as velhas rotinas, vendo as mesmas pessoas todos os dias, lendo sempre as mesmas revistas e jornais, assistindo os mesmos programas de TV, visitando os mesmos sites, nunca aventurando-se além da sua zona de conforto, você não vai se desenvolver. Vai continuar preso ao mesmo círculo vicioso. É uma forma de desperdiçar lentamente a vida, e o pior de tudo é que você sabe disso. Você sente isso!

George Bernard Shaw disse:

– “Quando era jovem, descobri que nove de cada dez coisas que eu fazia eram um fracasso. Eu não queria ser um fracasso. Então, passei a trabalhar dez vezes mais”.

A preparação nunca é chique ou cheia de glamour. Ela é difícil. É chata e cansativa. Mas é absolutamente essencial. Todo mundo viu o Gustavo Kuerten ganhando campeonatos e milhões de dólares, mas ninguém viu as centenas de horas que ele passava em quadras, batendo em bolinhas ou sozinho num quarto de hotel. O preço do sucesso é a preparação. Citando Aristóteles: “Somos o que fazemos repetidamente. Logo, a excelência não é um ato, mas um hábito”.

Se a sua vida não está do jeito que você queria que ela estivesse, pare de pensar em como perseguir seus objetivos, e mude o raciocínio: como atraí-los?

Encontre alguma coisa que esteja dando certo na sua vida e tente melhorá-la só um pouquinho. Não é necessário fazer algo grandioso ou revolucionário – basta um simples detalhe, algo que você pode fazer agora mesmo. É o que os japoneses chamam de Kaizen – a melhora contínua, passo a passo (Kai = mudar; Zen = bom, para o melhor).

Torne-se uma pessoa mais atraente todos os dias – intelectualmente, culturalmente, fisicamente, espiritualmente e, talvez o principal, pessoalmente – e com certeza você vai conseguir atingir coisas que parecem estar sempre fugindo, simplesmente porque elas vão parar de fugir, vindo até você. Mude seus pensamentos, e certamente você mudará seus resultados.

By Raul Candeloro, palestrante e editor da revista VendaMais®, além de autor dos livros “Venda Mais” e “Negócio Fechado”.

As faces do medo

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 03/04/2013 by Joe

As faces do medo

Pense um pouco: como você reage quando se sente inseguro?

Em geral, quando agimos de modo instintivo, acabamos expressando o medo de uma forma disfarçada, como se fosse outra emoção, ou temos algum tipo de comportamento inadequado à situação.

O ideal é sair do círculo vicioso das reações instintivas e passar a analisar cada situação, tomar decisões e, então, agir adequadamente.

Mas, infelizmente, a maioria das pessoas, assim como qualquer outro animal, tende a ter uma destas reações instintivas quando está com medo: ou ataca o que o ameaça, ou simplesmente foge do que representa o perigo!

Vamos imaginar um atleta na véspera da final do campeonato. A pressão é grande, as cobranças são muitas, o futuro de sua carreira depende dos seus resultados no dia seguinte.

É natural que ele se sinta ameaçado e sinta medo do que vai enfrentar. Então, ele pode optar pela reação de ataque: brigar com o técnico, reclamar dos colegas que não estão ajudando a equipe, ou se irritar por qualquer bobagem.

Ou ainda pode escolher a reação de fuga: reclamar de dores no corpo para não ter de competir, ficar com saudades de casa, ter crises de choro, sentir-se incapaz de disputar a partida do dia seguinte.

Em um caso como esse, se o médico da equipe disser para o atleta que está tudo bem com o seu corpo e que ele está apenas com medo do desafio, o atleta pode virar sua agressão contra o médico.

Raramente uma pessoa que está assustada percebe ou admite isso, pois é bastante comum que o medo se apresente disfarçado. Ele assume várias faces, que não permitem que ele seja identificado à primeira vista.

Então, a pior de todas essas questões é: como você pode agir de modo diferente, se você nem se dá conta de que está agindo dessa maneira, simplesmente porque está com medo?

É preciso reconhecer a presença do medo. São muitos os sinais de que o medo está presente. Algumas das máscaras que o medo usa são: a paralisia, a distração, a irritação, a solidão e o desespero.

Talvez agora você esteja querendo perguntar:

– “Mas, Roberto, como é que eu faço para me livrar dessas máscaras?”

O primeiro passo é se perguntar se, naqueles momentos em que um desses comportamentos está presente em sua vida, você, na verdade, não está com medo de algo. Identificar esse medo é fundamental.

Para lidar com o medo, é fundamental perceber quando ele está por perto e reconhecer a necessidade de agir de modo diferente.

Pare um pouco agora e pense: será que você não está mascarando algum medo neste momento?

By Roberto Shinyashiki.

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