Arquivo para Cerveja

Por um fio

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Por um fio

Não foram poucos os cineastas que filmaram o levante das máquinas contra o Homem. Em “2001 – Uma Odisseia no Espaço”, o computador HAL se cansava de computar e partia pra um motim solitário, dominando a nave com sua melancólica agressividade.

Em “Blade Runner”, androides superinteligentes saíam matando quem fosse preciso, em busca de uma recarga que estendesse seus curtos dias sobre a Terra. Em “O Exterminador do Futuro”, os robôs se davam conta de que já não precisavam mais da gente pra passar WD-40 nas juntas e, sem muita explicação, resolviam nos eliminar do planeta. Nos três casos, o embate se dava no futuro distante e o pega pra capar (ou pra desparafusar) era explícito.

Ninguém percebeu que o golpe das engrenagens já estava em marcha – e na surdina – há mais de cem anos. E como perceberia? Que mente anticlimática criaria filme tão triste em que os humanos seriam dominados não por gigantescos computadores, por replicantes perfeitos ou robôs soltando mísseis pelas ventas, mas por este aparelhinho ridículo chamado telefone?

Agora, olhando pra trás, tudo faz sentido; quase podemos ouvir o ruído da nossa liberdade sendo sugada, pouco a pouco, pelos furinhos do bocal. Ora, uma geringonça que permite que você seja encontrado em casa, a qualquer momento, por qualquer pessoa, só podia estar mal-intencionada.

Eis o plano inicial do telefone: jogar uns contra os outros, deixando os funcionários sob o controle dos chefes, as sogras próximas das noras, as ex-namoradas a poucos cliques dos bêbados; os chatos experimentaram um salto no poder de alcance inédito desde a invenção da roda.

Felizmente, enquanto o inimigo estava preso à parede, como um cão à coleira, ladrava, mas não mordia. Bastava sair de casa e o cidadão tornava-se inatingível. Ah, as novas gerações não conhecem o Éden perdido! “Onde está fulano?”, “Saiu”, “Pra onde?”, “Não sei” – e lá ia você com as mãos no bolso, assoviando, livre para beber sua cerveja no bar, para jogar boliche em Mongaguá ou fazer amor em Guadalupe.

Incapaz de nos seguir por aí, a máquina recrutou capangas: secretárias eletrônicas que esperavam o incauto cidadão voltar de suas errâncias para, como bombas-relógio, explodir afazeres, cobranças e más notícias. Bipes que, como drones, podiam bombardear um dos nossos em qualquer canto do globo.

Mesmo com bombas e drones, no entanto, até uns 20 anos atrás, ainda era possível escapar, não ouvir os recados, viver sem bipe. Então veio o golpe mortal, assustador como Daryl Hannah piruetando em direção ao Caçador de Androides, traiçoeiro como o dedo-espeto de mercúrio do Exterminador: o celular!

O verdugo não estava mais apenas em nossos lares: morava em nosso corpo. Não só falava e ouvia como fotografava, filmava, enviava cartas, bilhetes, contas, planilhas, demitia funcionários, terminava casamentos, passava clipes do Justin Bieber, sermões do Edir Macedo e oferecia promoções de operadoras às 8h11 da manhã de domingo.

Lá por 2017, o celular já era ubíquo. Pelas ruas e ônibus, pelas escolas e repartições, parques e praias, só se viam seres humanos curvados, de cabeça baixa, servis como cachorrinhos a babar sobre as telas de cristal líquido, para onde quer que se olhasse – mas quem olhava?

By Antonio Prata, para a Folha de São Paulo.

Papai Noel não existe!

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Mamãe Noel

Sabe por que Papai Noel não existe? Porque é homem!

Dá para acreditar que um homem vai se preocupar em escolher o presente de cada pessoa da família, justo ele que nem compra as próprias meias? Que vai carregar nas costas um saco pesadíssimo, ele que reclama até para colocar o lixo no corredor? Que toparia usar vermelho dos pés à cabeça, ele que só abandonou o marrom depois que conheceu o azul-marinho? Que andaria num trenó puxado por renas, sem ar-condicionado, direção hidráulica e air-bag? Que pagaria o mico de descer por uma chaminé para receber em troca o sorriso das criancinhas? Ele não faria isso nem pelo sorriso da Luana Piovani! Mamãe Noel, sim, existe.

Quem é a melhor amiga do Molocoton, quem sabe a diferença entre a Mulan e a Esmeralda, quem conhece o nome de todas as Chiquititas, quem merecia ser sócia-majoritária da Superfestas? Não é o bom velhinho…

Quem coloca guirlandas nas portas, velas perfumadas nos castiçais, arranjos e flores vermelhas pela casa? Quem monta a árvore de Natal, harmonizando bolas, anjos, fitas e luzinhas, e deixando tudo combinando com o sofá e os tapetes? E quem desmonta essa parafernália toda no dia 6 de janeiro?

Papai Noel ainda está de ressaca no Dia de Reis. Quem enche a geladeira de cerveja, Coca-Cola e champanhe? Quem providencia o peru, o arroz à grega, o sarrabulho, as castanhas, a mousse de atum, as lentilhas, os guardanapinhos decorados, os cálices lavadinhos, a toalha bem passada e ainda lembra de deixar algum disco meloso à mão?

Quem lembra de dar uma lembrancinha para o zelador, o porteiro, o carteiro, o entregador de jornal, o cabeleireiro, a diarista? Quem compra o presente do amigo secreto do escritório do Papai Noel? Deveria ser o próprio, tão magnânimo, mas ele não tem tempo para essas coisas. Anda muito requisitado como garoto-propaganda.

Enquanto Papai Noel distribui beijos e pirulitos, bem acomodado em seu trono no shopping, quem entra em todas as lojas, pesquisa todos os preços, carrega sacolas, confere listas, lembra da sogra, do sogro, dos cunhados, dos irmãos, entra no cheque especial, deixa o carro no sol e chega em casa sofrendo porque comprou os mesmos presentes do ano passado?

Por trás do protagonista desse mega-evento chamado Natal existe alguém em quem todos deveriam acreditar mais.

By Martha Medeiros.

Pão recheado gratinado

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 12/10/2013 by Joe

Pão recheado

Sábado à noite, amigos reunidos para um bate-papo ou um joguinho de cartas, um bom vinho e um tira-gosto delicioso!

A origem do termo tira-gosto se perde no tempo. A criatividade e os ingredientes disponíveis é que iriam determinar a qualidade e o sabor desses “aceleradores” da fome!

Muitas receitas foram criadas, a maior parte delas dentro de casa, e hoje, com a expansão dos barzinhos e de concursos anuais como o “Comida de Boteco”, é cada vez mais comum encontrarmos pratos bem elaborados, deliciosos!

Pena que os pratos mais clássicos acabam se perdendo no tempo, ou ficando restritos à bares e botecos nas periferias.

O que não podemos negar é que o tira-gosto é mesmo uma presença obrigatória como acompanhamento de uma cerveja bem gelada ou um bom vinho, por exemplo.

Depois de publicar algumas receitas de pratos que funcionam bem como tira-gosto, como os bolinhos de bacalhau, o falafel, a bloomin’ onion, as batatinhas-aperitivo, só pra darmos alguns exemplos, trago uma que também deve agradar a todos os paladares!

Como eu sempre comento, é possível variar os ingredientes das receitas e adaptá-las ao gosto de cada um.

Espero que esta também agrade!

Pão recheado gratinado

Ingredientes

12 cogumelos fatiados
1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de tomilho fresco picado
1 pão italiano
200 g de queijo provolone em cubinhos
1/2 xícara manteiga derretida
1/2 xícara cebolinha finamente picada
2 colheres (chá) de gergelin torrado

Modo de preparo

Pré-aqueça o forno. Corte o pão em xadrez, sem cortar até o fim. Coloque-o em uma assadeira de alumínio. Vá colocando os cubinhos de queijo provolone entre os diversos cortes, usando os dedos para empurrá-los para dentro do pão.

Aqueça uma frigideira média e adicione a manteiga. Quando ela derreter, adicione os cogumelos e deixe cozinhar por uns 4 minutos. Adicione o tomilho e deixe cozinhar mais uns 3 minutos. Feche o fogo e, com a ajuda de uma colher, coloque os cogumelos entre os cortes do pão. Por último, regue o pão com a manteiga derretida. Embrulhe em papel alumínio, coloque na assadeira e asse em forno pré-aquecido a 160 graus por 15 minutos.

Tire o papel de alumínio e leve de volta ao forno por mais 10 minutos, ou até que o queijo esteja derretido e o pão gratinado. Espalhe a cebolinha picada e o gergelim sobre o pão e sirva!

Sugestões: fica ótimo também acrescentar bacon torradinho, azeitonas, tomates picados, alho frito torrado, cebolas ligeiramente fritas. Varie o queijo.

By Joemir Rosa.

Batatinhas aperitivo

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , on 02/03/2013 by Joe

Batatinhas aperitivo

Dias de calor pedem bebidas geladas para amenizar as altas temperaturas! E, para acompanhar, nada melhor que um delicioso aperitivo, também conhecido como tira-gosto!

A origem do termo tira-gosto se perde no tempo. A criatividade e os ingredientes disponíveis é que iriam determinar a qualidade e o sabor desses “aceleradores” da fome!

Muitas receitas foram criadas, a maior parte delas dentro de casa e hoje, com a expansão dos barzinhos e de concursos anuais como o “Comida de Boteco”, é cada vez mais comum encontrarmos pratos mais elaborados, deliciosos!

Pena que os pratos mais clássicos acabam se perdendo no tempo, ou ficando restritos à bares e butecos nas periferias.

O que não podemos negar é que o tira-gosto é mesmo uma presença obrigatória como acompanhamento de uma cerveja bem gelada, por exemplo.

Já publicamos algumas receitas de pratos que funcionam bem como tira-gosto, como o bolinho de bacalhau, o falafel, a bloomin’ onion, só pra darmos alguns exemplos.

E hoje vamos nos ater a uma receita tradicional de tira-gosto, bem simples, mas muito saborosa!

Batatinhas aperitivo

Ingredientes

1 kg de batata bolinha
2 cebolas pequenas picadas
2 dentes de alho
½ xícara (chá) de azeite
sal a gosto
1 xícara (chá) de azeitonas pretas e verdes
2 colheres (sopa) de orégano
1 pimenta dedo-de-moça sem sementes, picadas

Modo de preparo

Lave bem as batatas e cozinhe-as com a casca em bastante água por 20 minutos ou até ficarem macias.

No liquidificador, bata a cebola, o alho, o azeite e uma pitada de sal, até obter uma pasta. Escorra a batata e, com ela ainda quente, adicione o tempero batido, as azeitonas, o orégano, a pimenta e sal. Mexa bem com cuidado para não quebrar as batatas.

Deixe esfriar, ponha em um recipiente bem fechado e armazene na geladeira até a hora de servir.

Podem ser servidas com salada verde ou como aperitivo.

By Joemir Rosa.

Foco

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 18/12/2012 by Joe

Foco

Pedro, um adolescente, cujos pais viviam “pegando no seu pé” por suas constantes “pisadas de bola”, foi conversar com o diretor de sua escola e, meio sem jeito, perguntou:

– “Professor, o que devo fazer para não cometer tantos erros? Tenho me esforçado, mas não estou conseguindo melhorar!”

O diretor, então, pegou um copo, encheu-o de água, entregou-o ao aluno, e disse:

– “Filho, ande com esse copo por todo o colégio, suba e desça todas as escadas, entre em todos os cantos e becos, nos jardins, e volte aqui sem derramar uma só gota dessa água”.

– “Ah, professor, mas isso é impossível!” – respondeu Pedro.

– “Pelo menos, tente. Tenho certeza que vai conseguir!” – argumentou o diretor.

Pedro, então, saiu devagar, com os olhos fixos no copo. Subiu e desceu escadas, entrou e saiu das salas, cantos e becos, caminhou pelo jardim e voltou sem ter derramado uma só gota de água.

O mestre, então, olhou carinhosamente para Pedro, bateu em seus ombros e perguntou:

– “Você não viu as garotas que passeavam pelo jardim no horário de aula? Não viu seus colegas matando aula para fumar e beber uma cervejinha?”

– “Não. Eu estava com os olhos fixos no copo!” – respondeu Pedro.

O mestre sorriu e disse:

– “Quando você estabelece objetivos e metas para sua vida, e coloca seu foco neles, assim como fez com o copo, encontrará a força e a motivação necessárias para vencer os desafios e as dificuldades da vida”.

Quem não sabe aonde quer chegar, qualquer lugar serve. Em gestão de tempo, a bússola é mais importante que o relógio, porque para gerenciar tempo é preciso antes dar sentido a ele.

Segundo mostram as estatísticas, apenas 3% da população brasileira têm metas claras para suas vidas. Nossas ações no presente precisam estar conectadas ao que queremos no futuro, para que tenhamos maior motivação (motivo para ação) ao realizá-las.

Quando unimos presente e futuro, damos sentido às coisas que fazemos e caminhamos em direção ao que realmente desejamos para nossas vidas.

Se quisermos uma vida com mais sentido, precisamos estabelecer metas que estejam alinhadas com o nosso propósito.

Desconheço a autoria.

Corrupção

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Contra a corrupção

Conforme o dicionário, corrupção é adulterar, corromper, estragar, viciar-se.

Nos dias em que vivemos, muito se tem falado a respeito da corrupção. E quase sempre direcionando as setas para os poderes públicos. Pensamos que corrupção esteja intimamente ligada aos que exercem o poder público.

Ledo engano!

Está de tal forma disseminada entre nós que, com certeza, muito poucos de nós nela não estejamos enquadrados. Vejamos alguns exemplos.

Quando compramos produtos falsificados, cobramos serviços não executados, trocamos peças sem necessidades, vendemos veículos com motor “baleado” sem avisar ao comprador, entre outras ações infelizes, estamos endo corruptos.

Quando produzimos algo com qualificação inferior para auferir maiores lucros, e vendemos como de qualidade superior, estamos sendo corruptos.

Quando adquirimos uma propriedade e, ao procedermos a escrituração, adulteramos o valor, a fim de pagar menos impostos, estamos disseminando a corrupção.

Ao burlarmos o fisco, não pedindo ou não emitindo nota fiscal, estamos nos permitindo a corrupção.

Ao oferecermos uma “cervejinha” ao guarda de trânsito que nos parou por excesso de velocidade, estamos tentando corromper uma autoridade.

Isso tem sido comum, não é mesmo? É como se houvesse, entre todos, um contrato secretamente assinado no sentido de “eu faço, todos fazem e ninguém conta para ninguém”.

Com a desculpa de protegermos pessoas que poderão vir a perder seus empregos, não denunciamos atos lesivos a organizações que desejam ser sérias. Atos como o do funcionário que se oferece para fazer, em seus dias de folga, o mesmo serviço, a preço menor, do que aquele que a empresa a que está vinculado estabelece.

Ou daquele que orienta o cliente, no próprio balcão, entregando cartões de visita, a buscar produto de melhor qualidade e melhor preço, segundo ele, em loja de seu parente ou conhecido. Esquece que tem seu salário pago pelos donos da empresa para quem deveria estar trabalhando, de verdade. Desviando clientes, está desviando a finalidade da sua atividade, configurando corrupção.

Corrupção é sermos pagos para trabalhar oito horas e chegarmos atrasados, ou sairmos antes, pedindo que colegas passem o nosso cartão pelo relógio eletrônico.

É conseguir atestados falsos, de profissionais igualmente corruptos, para justificar nossa ausência do local de trabalho, em dias que antecedem feriados. Desvio de finalidade: deveríamos estar trabalhando, mas vamos viajar ou passear.

É promovermos a quebra ou avaria de algum equipamento na empresa, a fim de termos algumas horas de folga.

É mentirmos perante as autoridades, desejando favorecer a uns e outros em processos litigiosos.

Naturalmente, para ser agradáveis a ditos amigos que, dizem, quando precisarmos, farão o mesmo por nós.

Corrupção é aplaudir nosso filho que nos apresenta notas altas nas matérias, mesmo sabendo que ele as adquiriu à custa de desavergonhada cola. E que dizer dos que se oferecem para fazer prova no lugar de outros? Ou realizar toda a pesquisa que a ele caberia fazer?

Assim, a partir de agora, passemos a examinar com mais vagar tudo que fazemos. Mesmo porque, nossos filhos têm os olhos postos sobre nós e nossos exemplos sempre falarão mais alto do que nossas palavras.

Desejamos, acaso, que a situação que vivemos em nosso país tenha prosseguimento? Ou almejamos uma nação forte, unida pelo bem, disposta a trabalhar para progredir, crescer em intelecto e moralidade?

Em nossas mãos repousa a decisão.

Se desejarmos, podemos iniciar a poda da corrupção hoje mesmo, agora. E se acreditamos que somente um de nós fazendo, tudo continuará igual, não é verdade.

Os exemplos arrastam. Se começarmos a campanha da honestidade, da integridade, logo mais os corruptos sentirão vergonha. Receberão admoestações e punições, em vez de aplausos.

E, convenhamos, se não houver quem aceite a corrupção, ela morrerá por si mesma.

Pensemos nisso. E não percamos mais tempo.

”De tanto ver triunfarem as nulidades;
De tanto ver prosperar a desonra,
De tanto ver crescer a injustiça,
De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,
O homem chega a desanimar-se da virtude
A rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.” (Rui Barbosa).

Desconheço a autoria.

Bloomin’ Onion

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , on 01/09/2012 by Joe

Há algum tempo eu publiquei a receita das Aussie Cheese Fries, famosas e deliciosas batatas fritas com queijo e bacon de uma rede de fast food americana, também presente no Brasil, e foi um grande sucesso de visitas no blog!

Agora trago mais um delicioso prato dessa rede de fast food, que é um verdadeiro ícone junto com as batatas!

A Bloomin’ Onion é um aperitivo de cebola em formato de flor, empanada em tempero delicioso e servida com um molho especial.

Nos EUA o prato é preparado com cebolas especiais, cujo tamanho chega a ser quatro vezes maior que as nossas cebolas tradicionais. Em alguns mercados municipais é possível encontrar cebolas bem maiores que as encontradas em feiras livres e supermercados.

Apesar do tamanho da receita passar a ideia que é muito trabalhoso (o que não é verdade), garanto que o resultado final vale a pena, até para aqueles que não curtem muito as comidas de fast foods! O fato de prepararmos em casa deixa o prato muito mais saudável, até pelo fato de não reaproveitarmos o óleo!

Espero que gostem e deixem seus comentários!

Bloomin’ Onion

Ingredientes

4 cebolas grandes (porções individuais)
óleo para fritar

Mistura para empanar

1/3 de xícara de amido de milho
1 ½ colher (chá) de farinha de trigo
2 colheres (chá) de alho picado
1 colheres (chá) de páprica
1/2 colher (chá) de sal
pimenta-do-reino a gosto
2 latinhas de cerveja

Modo de preparo

Numa vasilha, junte o amido de milho, a farinha de trigo e os temperos até ficarem bem misturados. Em seguida, adicione a cerveja e misture bem. Reserve.

Farinha temperada

2 xícaras de farinha de trigo
4 colheres de chá de páprica
2 colheres de chá de alho em pó
1/2 colher de chá de pimenta-do-reino
1/4 colher de chá de pimenta vermelha

Modo de preparo

Em uma vasilha, junte todos os ingredientes até ficarem bem misturados. Reserve.

Modo de preparo final

Corte o topo da cebola e retire a casca. Corte a cebola em fatias verticais, começando com um corte a cada 90 graus (formando uma cruz) e depois cortando as seções da cebola, aproximadamente 12 a 16 fatias verticais, mas não indo até a raiz do fundo.

Após cortá-las, mergulhe-as em água quente por um minuto e depois em água bem gelada (coloque pedras de gelo na água para acelerar o processo para que a cebola se abra em flor) e deixe na geladeira por uns vinte ou trinta minutos. Desta forma, as pétalas vão se abrir muito mais fácil.

Tire da geladeira, coloque com as pétalas viradas para baixo para escorrer bem a água e deixe secar bem sobre papel-toalha antes de começar a prepará-las.

Leve-as para a geladeira novamente e deixe por mais 1/2 hora antes de fritar.

Após esse período, mergulhe a cebola aberta na farinha temperada, fazendo com que ela fique toda impregnada pela mistura. Remova o excesso dando umas batidas leves e depois mergulhe na mistura para empanar, de modo que todas as pétalas fiquem cobertas.

Em uma frigideira funda, coloque o óleo e deixe aquecer bem (entre 190 e 200 graus). Mergulhe a cebola de modo que fique toda coberta e frite por um minuto e meio a dois minutos. Retire e escorra em papel-toalha.

Coloque a cebola em uma tigela rasa e remova o centro com um desencaraçador de maçãs e sirva quente com o Molho Bloom.

Molho Bloom

Ingredientes

1/2 copo de maionese
2 colheres (chá) de ketchup
2 colheres de suco de limão
1/4 colher (chá) de páprica
1/4 colher (chá) de sal
1 pitada de orégano seco
1 pitada de pimenta do reino em pó
1 pitada de pimenta vermelha em pó

Modo de preparo

Misture todos os ingredientes em uma tigela e deixe-a coberta até a hora de servir. Ah, claro: cerveja estupidamente gelada é um ótimo acompanhamento.

By Joemir Rosa.

Carne assada na cerveja preta

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 04/08/2012 by Joe

Sabe aquele dia que dá uma preguiça de ir pra cozinha e preparar um prato mais elaborado e demorado?

Pois bem … a receita de hoje vem para suprir esse dia!

Ela não tem história, não tem origem, não tem data! É uma daquelas deliciosas receitas caseiras, criadas por vovós ou titias que se dedicam à gastronomia com muito carinho e dedicação (sim, elas ainda existem!)!

Garanto que o prato fica saborosíssimo, apesar de sua simplicidade, podendo ter variações na sua preparação e ingredientes, ao gosto de cada um.

Então, mãos à obra … e bom apetite!

Carne assada na cerveja preta

Ingredientes

1 kg de carne bovina (acém é saborosa)
1 xícara (café) de molho de soja
1 colher (sopa) de açúcar
2 colheres (sopa) de azeite
1 copo de caldo de carne
1 copo de suco de laranja
1 copo de cerveja preta
300 g de batatas
300 g de cebola

Modo de preparo

Corte a carne em pedaços e tempere apenas com o molho de soja. Depois, em uma panela de pressão, espalhe bem o açúcar e arrume a carne sobre ele. Adicione o azeite e leve a panela ao fogo. Deixe a carne fritar, virando-a de vez em quando para que fique bem selada.

Quando a carne estiver dourada, adicione o suco de laranja, a cerveja preta e o caldo de carne. Tampe a panela e deixe cozinhar por uns 30 minutos, depois que levantar pressão, que é o tempo necessário para a carne ficar completamente cozida.

Enquanto isso, cozinhe as batatas cortadas em fatias em água com uma colher de óleo, não deixando que fiquem muito moles.

Quando a carne estiver pronta, com a panela ainda no fogo, agregue as batatas e as cebolas previamente descascadas. Tampe a panela e deixe mais 5 ou 10 minutos. A carne está pronta para ser servida.

Como acompanhamento, sugiro arroz branco e salada verde.

By Joemir Rosa.

Caldinho de feijão

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , on 31/03/2012 by Joe

Fim de semana de frio e, de novo, bate aquela vontade de ficar em casa, vendo um bom filme, reunindo os amigos para uma partida de tranca ou, simplesmente, para jogar conversa fora!

Tudo bem que pizza, cerveja, salgadinhos caem bem com qualquer tempo. Mas, por que não variar um pouco esse cardápio e experimentar um delicioso caldinho de feijão, quente e nutritivo?

A receite de hoje é bem isso: simples, fácil de preparar, saborosa e cai bem nas noites geladas de inverno!

Caldinho de feijão

Ingredientes

1 kg de feijão carioquinha
4 folhas de louro
1 cebola grande picada
1 cabeça pequena de alho amassado
azeite a gosto
500 gr de bacon
1 queijo minas (mais ou menos 500 gr)
1 lata de molho de tomate
1 maço de cheiro verde
pimenta calabresa a gosto
sal a gosto

Modo de preparo

Cozinhe o feijão com as folhas de louro na panela de pressão por uns 40 minutos. Numa panela grande, refogue a cebola e o alho no azeite e, em seguida, o feijão. Acrescente o molho de tomate e misture bem. Em seguida bata tudo no liquidificador. Leve ao fogo para engrossar. Coloque a pimenta calabresa e acerte o sal com cuidado para não salgar. Lembre-se que ainda faltam o bacon e o queijo minas.

Separadamente pique o cheiro verde, o bacon e o queijo em cubinhos. Frite bem o bacon em uma panela em separado e depois coloque em um prato forrado com papel-toalha para que fique bem sequinho.

Coloque o queijo em cubinhos, juntamente com o bacon frito, em cumbuquinhas individuais. Jogue o caldo quente por cima. Por último, o cheiro verde. Sirva em seguida. O queijo irá derreter um pouco e o caldo ficará muito saboroso!

By Joemir Rosa.

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