Arquivo para Cegueira

A trilha do bezerro

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 11/08/2015 by Joe

A trilha do bezerro

Certo dia, um bezerro precisou atravessar uma floresta virgem para voltar ao seu pasto. Sendo um animal irracional, abriu uma trilha tortuosa, cheia de curvas, subindo e descendo colinas.

No dia seguinte, um cão que passava por ali usou essa mesma trilha torta para atravessar a floresta. Depois foi a vez de um carneiro, líder de um rebanho, que fez seus companheiros seguirem pela trilha torta.

Mais tarde, os homens começaram a usar esse caminho: entravam e saíam, viravam à direita, à esquerda, abaixando-se, desviando-se de obstáculos, reclamando e praguejando até com um pouco de razão… mas não faziam nada para mudar a trilha.

Depois de tanto uso, esta acabou virando uma estradinha onde os pobres animais se cansavam sob cargas pesadas, sendo obrigados a percorrer em três horas uma distância que poderia ser vencida em, no máximo, uma hora, caso a trilha não tivesse sido aberta por um bezerro.

Muitos anos se passaram e a estradinha tornou-se a rua principal de um vilarejo e, posteriormente, a avenida principal de uma cidade. Logo, a avenida transformou-se no centro de uma grande metrópole e por ela passaram a transitar diariamente milhares de pessoas, seguindo a mesma trilha torta feita pelo bezerro centenas de anos antes…

Bom, essa historinha nos mostra que os homens têm a tendência de seguir como cegos pelas trilhas dos bezerros de suas mentes e se esforçam de sol a sol repetindo o que os outros já fizeram.

Tenho certeza que o Universo deve ficar muito chateado vendo a cegueira humana, em que homens caminham por estradas tortuosas sem perceberem que elas se enchem de obstáculos que poderiam ser evitados caso eles procurassem novos caminhos.

A repetição cega de caminhos trilhados anteriormente nem sempre nos leva aos nossos destinos de forma rápida e tranquila. Entenda-se por repetição cega, a falta de questionamentos, de procurar saber os porquês das coisas, das crenças, dos valores, dos caminhos…

Vamos pensar um pouco mais, ser mais ativos, ter mais atitudes e deixar de seguir caminhos e rotas na escuridão da ignorância servil!

Desconheço a autoria… então, botei a minha colher e complementei (Joemir Rosa)!

Somos o nosso pior inimigo

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Somos nosso pior inimigo

Os dias são diferentes uns dos outros. Sucedem conosco, e à nossa volta, em cada um deles, milhares de acontecimentos dos quais nunca mais nos lembraremos. E também, de vez em quando, alguns que não poderemos esquecer: aqueles que nos trazem as grandes alegrias e os grandes sofrimentos.

Alegramo-nos, temos momentos de paz e felicidade. Mas todos temos, igualmente, a nossa ração de dor. Acontecem coisas que não esperávamos, que não merecíamos, que não entendemos. A nós e àqueles que amamos. Dói-nos.

Há, porém, o fato curioso de que em muitas ocasiões somos nós mesmos que fazemos escolhas que depois nos fazem sofrer. Tomamos atitudes, temos comportamentos e escolhas que vão se refletir em nós, que vão ferir a nossa paz e a nossa felicidade.

E acontece que temos uma grande capacidade de enfrentar as agressões inevitáveis que nos chegam do exterior. E que estamos muito mais indefesos perante as situações que criamos.

Vi homens que sorriam com grande paz no meio da dor provocada pela cegueira, pela paralisia, pelo desemprego, por um câncer, pela morte de alguém muito querido. E vi pessoas – fisicamente saudáveis, sem inimigos, sem dificuldades exteriores – intimamente carregadas pelo peso da culpa, pela perda da esperança, pela recusa de amar.

Estou convencido de que somos o nosso pior inimigo. Aquilo que vem de fora toca-nos na periferia, mas pode não penetrar no interior da cidadela. Aquilo que fazemos, que pensamos, porém, alcança o núcleo do nosso ser.

É uma ilusão pensarmos que somos aquilo que a vida – os outros, os acontecimentos, etc. – fez de nós. Somos, antes, aquilo que as nossas escolhas determinaram. A vida pode arrastar-nos de um lado para outro, magoar-nos, oferecer-nos frio ou calor. Mas não nos corrompe.

“Quando eu vivia num dos campos de concentração da Alemanha nazista, pude observar que alguns dos prisioneiros andavam de barraca em barraca, consolando outros, distribuindo as suas últimas fatias de pão. Podem ter sido poucos, mas ensinaram-me uma lição que jamais esqueci: tudo pode ser tirado de um homem, menos a última das suas liberdades: a de escolher de que maneira vai agir diante das circunstâncias do seu destino”, escreveu Vicktor Frankl.

Somos os autores da nossa felicidade ou da nossa infelicidade. Gostamos de nos queixar, mas não temos razão. Podemos adaptar-nos àquilo que nos acontece. Podemos aguentar. Podemos esperar. Mas quando atuamos mal, quando as nossas escolhas são contrárias à nossa natureza humana, chega-se a um ponto em que viver é insuportavelmente doloroso!

A dor pode vir-nos do exterior. A felicidade, contudo, está relacionada apenas com o nosso comportamento, com as nossas escolhas, e nada exterior pode roubá-la. É compatível com o sofrimento.

Quando eu era criança, os nossos pais ensinavam-nos, antes de mais nada, a agir bem, a escolher corretamente. Ficavam contentes quando tomávamos como coisa nossa os seus conselhos, escolhendo livremente agir dessa forma – e não apenas por medo de um castigo. Agora parece que muitos pais e muitos educadores desistiram de agir a esse nível. Preocupam-se mais com afastar das crianças os obstáculos exteriores: muitos cuidados com a saúde, estudar, para terem um futuro desafogado, imensas medidas de segurança…

Mas… e a felicidade?

By Paulo Geraldo.

A caderneta vermelha

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Caderneta vermelha

O carteiro estendeu o telegrama. José Roberto não agradeceu e, enquanto abria o envelope, uma profunda ruga sulcou-lhe a testa. Uma expressão mais de surpresa do que de dor tomou-lhe conta do rosto. Palavras breves e incisas:

“Seu pai faleceu. Enterro às 18 horas. Mamãe”

Jose Roberto continuou parado, olhando para o vazio. Nenhuma lágrima lhe veio aos olhos, nenhum aperto no coração. Nada! Era como se houvesse morrido um estranho. Por que nada sentia pela morte do velho? Com um turbilhão de pensamentos confundido-o, avisou a esposa, tomou o ônibus e se foi, vencendo os silenciosos quilômetros de estrada enquanto a cabeça girava a mil.

No íntimo, não queria ir ao funeral e, se estava indo era apenas para que a mãe não ficasse mais amargurada. Ela sabia que pai e filho não se davam bem. A coisa havia chegado ao final no dia em que, depois de mais uma chuva de acusações, José Roberto havia feito as malas e partido prometendo nunca mais botar os pés naquela casa. Um emprego razoável, casamento, telefonemas à mãe pelo Natal, Ano Novo ou Páscoa. Ele havia se desligado da família, não pensava no pai, e a última coisa que desejava na vida era ser parecido com ele.

No velório, poucas pessoas. A mãe está lá, pálida, gelada, chorosa. Quando reviu o filho, as lágrimas correram silenciosas, foi um abraço de desesperado silêncio. Depois, ele viu o corpo sereno envolto por um lençol de rosas vermelho – como as que o pai gostava de cultivar. José Roberto não verteu uma única lágrima, o coração não pedia. Era como estar diante de um desconhecido, um estranho, um…

O funeral foi breve. Um sabiá cantando, o sol se pondo e logo tudo terminou. José ficou em casa com a mãe até a noite, beijou-a e prometeu que voltaria trazendo netos e esposa para conhecê-la. Agora, ele poderia voltar à casa, porque aquele que não o amava, não estava mais lá para dar-lhe conselhos ácidos nem para criticá-lo.

Na hora da despedida, a mãe colocou-lhe algo pequeno e retangular na mão:

– “Há mais tempo você poderia ter recebido isto” – disse. – “Mas, infelizmente só depois que ele se foi, eu encontrei entre os guardados mais importantes”.

Foi num gesto mecânico que, minutos depois de começar a viagem, meteu a mão no bolso e sentiu o presente. O foco mortiço da luz do bagageiro, revelou uma pequena caderneta de capa vermelha. Abriu-a, curioso. Páginas amareladas. Na primeira, no alto, reconheceu a caligrafia firme do pai:

“Nasceu hoje o José Roberto. Quase quatro quilos! O meu primeiro filho, um garotão! Estou orgulhoso de ser o pai daquele que será a minha continuação na Terra!”.

À medida que folheava, devorando cada anotação, sentia um aperto na boca do estômago, mistura de dor e perplexidade, pois as imagens do passado ressurgiram firmes e atrevidas, como se acabassem de acontecer!

“Hoje, meu filho foi para a escola. Está um homenzinho! Quando eu o vi de uniforme, fiquei emocionado e desejei-lhe um futuro cheio de sabedoria. A vida dele será diferente da minha, que não pude estudar por ter sido obrigado a ajudar meu pai. Mas para meu filho desejo o melhor. Não permitirei que a vida o castigue”.

Outra página:

“Roberto me pediu uma bicicleta, meu salário não dá, mas ele merece porque é estudioso e esforçado. Fiz um empréstimo, que espero pagar com horas extras”.

José Roberto mordeu os lábios. Lembrava-se da sua intolerância, das brigas feitas para ganhar a sonhada bicicleta. Se todos os amigos ricos tinham uma, por que ele também não poderia ter a sua? E, quando no dia do aniversário, a havia recebido, tinha corrido aos braços da mãe sem sequer olhar para o pai. Ora, o “velho” vivia mal-humorado, queixando-se do cansaço, tinha os olhos sempre vermelhos… e José Roberto detestava aqueles olhos injetados sem jamais haver suspeitado que eram de trabalhar até a meia-noite para pagar a bicicleta!

“Hoje fui obrigado a levantar a mão contra meu filho! Preferia que ela tivesse sido cortada, mas foi preciso tentar chamá-lo à razão! José Roberto anda em más companhias, tem vergonha da pobreza dos pais e, se não disciplinar, amanhã será um marginal. É duro para um pai castigar um filho e bem sei que ele poderá me odiar por isso; entretanto, devo educá-lo para seu próprio bem. Foi assim que aprendi a ser um homem honrado e esse é o único modo que sei de ensiná-lo”.

José Roberto fechou os olhos e viu toda a cena quando, por causa de uma bebedeira, tinha ido para a cadeia. Naquela noite, se o pai tivesse aparecido para impedi-lo de ir ao baile com os amigos… Lembrava-se apenas do automóvel retorcido e manchado de sangue, que tinha batido contra uma árvore… Parecia ouvir sinos, o choro da cidade inteira enquanto quatro caixões seguiam lugubremente para o cemitério. As páginas se sucediam com ora curtas, ora longas anotações, cheias das respostas que revelavam o quanto, em silêncio e amargura, o pai o havia amado.

O “velho” escrevia de madrugada. Momento de solidão, num grito de silêncio, porque era desse jeito que ele era, ninguém o havia ensinado a chorar e a dividir suas dores, o mundo esperava que fosse durão para que não o julgassem nem fraco e nem covarde. E, no entanto, agora José Roberto estava tendo a prova que, debaixo daquela fachada de fortaleza havia um coração tão terno e cheio de amor…

A última pagina, aquela do dia em que ele havia partido:

“Deus, o que fiz de errado para meu filho me odiar tanto? Por que sou considerado culpado, se nada fiz, senão tentar transformá-lo em um homem de bem? Meu Deus, não permita que esta injustiça me atormente para sempre. Que um dia ele possa me compreender e perdoar por eu não ter sabido ser o pai que ele merecia ter.”

Depois não havia mais anotações e as folhas em branco davam a ideia de que o pai tinha morrido naquele momento. José Roberto fechou depressa a caderneta, o peito doendo. O coração parecia haver crescido tanto, que lutava para escapar pela boca. Nem viu o ônibus entrar na rodoviária. Levantou aflito e saiu quase correndo porque precisava de ar puro para respirar. A aurora rompia no céu e mais um dia começava.

“Honre seu pai para que os dias de sua velhice sejam tranqüilos!”

Certa vez ele tinha ouvido essa frase e jamais havia refletido na profundidade que ela continha. Em sua egocêntrica cegueira de adolescente, jamais havia parado para pensar em verdades mais profundas. Para ele, os pais eram descartáveis e sem valor, como as embalagens que são atiradas ao lixo. Afinal, naqueles dias de pouca reflexão tudo era juventude, saúde, beleza, música, cor, alegria, despreocupação, vaidade… Não era ele um semideus? Agora, porém, o tempo o havia envelhecido, fatigado e também tornado pai aquele falso herói. De repente, no jogo da vida, ele era o pai de seus atuais contestadores. Como não havia pensado nisso antes? Certamente por não ter tempo, pois andava muito ocupado com os negócios, a luta pela sobrevivência, a sede de passar fins de semana longe da cidade grande, a vontade de mergulhar no silêncio sem precisar dialogar com os filhos.

Ele jamais tivera a ideia de comprar uma cadernetinha de capa vermelha pala anotar uma frase sobre seus herdeiros, jamais lhe havia passado pela cabeça escrever que tinha orgulho daqueles que continuam o seu nome. Justamente ele, que se considerava o mais completo pai da Terra? Uma onda de vergonha quase o prostrou por terra numa derradeira lição de humildade. Quis gritar, erguer procurando agarrar o velho para sacudi-lo e abraçá-lo… mas encontrou apenas o vazio.

Havia uma raquítica rosa vermelha num galho no jardim de uma casa, o sol acabava de nascer. Então, José Roberto acariciou as pétalas e lembrou-se da mãozona do pai, podando, adubando e cuidando com amor. Por que nunca tinha percebido tudo aquilo antes? Uma lágrima brotou como o orvalho, e erguendo os olhos para o céu dourado, de repente, sorriu e desabafou-se numa confissão aliviadora:

“Se Deus me mandasse escolher, eu juro que não queria ter tido outro pai que não fosse você, velho! Obrigado por tanto amor, e me perdoe por haver sido tão cego.”

Desconheço a autoria.

Quem acusa, confessa!

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Quando digo que nos deparamos com nosso espelho, você pode pensar que significa encontrar alguém que se pareça fisicamente ou que tenha a forma de pensar semelhante à sua. Na verdade, é muito mais do que isso. Muitas vezes, olhamos para alguém que nos irrita e a criticamos mentalmente sem saber que, de alguma forma, temos algo em comum com ela.

Já incomodei muita gente ao afirmar isso, pois é uma situação que gera resistência nas pessoas. Fui profundamente honesta comigo mesma para encarar essa verdade, pois quando conheci o Jogo da Projeção, tive o desejo sincero de mudar para melhor. Toda vez que ficamos irritados, magoados ou incomodados com a presença ou atitude de uma pessoa, significa que estamos, inconscientemente, identificando-nos com as atitudes dela.

Com certeza, existe em nosso interior algo semelhante ao que vemos no outro, mas por mecanismos de defesa, o inconsciente não permite que percebamos, por não estarmos preparados para aceitar mudanças de padrões e nem queremos renunciar às velhas maneiras de viver. Muitos alunos meus já me perguntaram por que o ser humano esconde-se de si mesmo, enxergando somente problemas nos outros.

Qual o motivo dessa cegueira de si mesmo e porque a resistência tão rígida em aceitar a realidade da projeção? Não seria muito melhor descobrir em si mesmo as coisas que não agradam e mudar o comportamento? Veja bem: se possuímos uma mente inconsciente, capaz de esconder da consciência 95% das situações da vida, é por causa da falta de treinamento do próprio ser humano em lidar com perdas.

As pessoas sentem uma necessidade instintiva de viver em grupos, de juntar bens e de depender emocionalmente de outras pessoas. Da mesma forma que uma pessoa mantém a compulsão alimentar para sanar carências e ansiedades, também lutamos para conquistar o máximo de matéria para sentir o prazer da vitória e do poder.

Enquanto você não praticar a meditação corretamente, abrindo os portais de energia para sentir a coragem, a paz, o desapego e o amor incondicional, estará constantemente sentindo-se ameaçado pelas sensações de perdas materiais e de pessoas queridas.

Poucas pessoas estão prontas para mudar seu próprio comportamento sem ficarem preocupadas se os outros estão mudando também.

Na verdade, a maioria das pessoas sempre tenta transformar os outros, mas não presta atenção na sua própria conduta, alegando que somente quando fulano mudar seu jeito de ser é que poderá ser feliz.

Ninguém muda ninguém. Isso é pura ilusão. Uma prova concreta de projeção é quando tentamos mudar o comportamento de alguém de acordo com as nossas expectativas. Na realidade, essa necessidade de enquadrar o outro de acordo com os preceitos esconde o medo de mudar a si mesmo.

O incômodo ou inquietude inconsciente que cada pessoa sente quando precisa mudar a si mesma está relacionado ao grau de apego a padrões, crenças e métodos rígidos de viver. Quando descobrimos algo inflexível em nós e tentamos ser mais maleáveis, pode acontecer de cairmos no outro extremo e anularmo-nos. Não é fácil encontrar o caminho do meio, mas o treinamento e a disciplina pessoal levam-nos a ele.

Inconscientemente, só mudamos em nosso comportamento aquilo que não irá causar danos ao nosso sistema de vida. Mas a maturidade, e não a idade, faz com que aprendamos a ceder sem anulação, a ouvir sem irritação e a falar sem agressão.

O mundo que vejo à minha frente não é o mesmo que se apresenta para o meu vizinho.

Enxergamos através de uma espécie de filtro que criamos na mente desde o nosso nascimento. Esses filtros são velhos padrões mentais que atuam sobre nossos julgamentos. São tão reais e palpáveis que não conseguimos questioná-los.

Se acontecer uma briga de um grupo de pessoas e ao redor outros estiverem assistindo, todos saberemos que cada um dos envolvidos terá uma versão completamente diferente dos outros. É a ação desse filtro, convenientemente adicionado às ilusões e discórdias.

Você está preparado para admitir que é totalmente responsável por seus problemas? E que se as pessoas o aborrecem, sejam familiares ou estranhos, é porque é você quem precisa mudar para melhor e não eles?

Por mais evidente que seja uma ocorrência e que o juiz decrete uma pena ao infrator, mesmo assim devemos compreender que ninguém lesa ninguém se esses não estiverem vibrando na mesma frequência e, portanto, com energias semelhantes.

Compreendeu como funcionamos em nossos jogos inconscientes e o quanto precisamos entender que o mundo visível é apenas uma ilusão? Não estou dizendo que não devemos trabalhar, ganhar dinheiro, conquistar um amor, viajar, conhecer pessoas e comer coisas gostosas. Estou querendo mostrar que precisamos aproveitar tudo isso e, ao mesmo tempo, ter consciência de que existem infinitos caminhos para sermos felizes.

O apego às vitórias e conquistas escraviza-nos; o desapego e o amor libertador traz paz de espírito e tranquilidade para continuarmos a vida. Sou também professora de educação física, gosto de cantar, dançar, caminhar, pedalar, viajar, mergulhar, mas nem por isso ficarei infeliz senão puder viver essas emoções por um bom tempo.

Devemos sincronizar nosso ritmo mental e espiritual com a intuição e aceitar as mudanças de rumos que nos são colocadas, de tempos em tempos, em função das nossas atitudes passadas, percebendo que nossas insatisfações são apenas um sinal que precisamos melhorar.

Crie novos planos e metas, mas viva o aqui e o agora. É preciso olhar o mundo sabendo que estamos de passagem. Construa algo, por menor que seja, que possa ajudar os seres humanos que ainda estão para chegar a este mundo. Brinque mais, pratique mudanças internas e liberte-se dos apegos.

Só assim sentirá orgulho de si mesmo. Saiba que vale a pena lutar para ser uma pessoa melhor. O retorno que a vida nos dá é do tamanho do nosso merecimento. Lembre-se que o mecanismo de projeção também se aplica às qualidades das pessoas. Quando você admira sinceramente alguém, significa que você também possui essa qualidade.

By Cristina Cairo, em “Lei da Projeção – A Cura pela Meditação”.

A trilha do bezerro

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 22/12/2011 by Joe

Certo dia, um bezerro precisou atravessar uma floresta virgem para voltar ao seu pasto. Sendo um animal irracional, abriu uma trilha tortuosa, cheia de curvas, subindo e descendo colinas.

No dia seguinte, um cão que passava por ali usou essa mesma trilha torta para atravessar a floresta. Depois foi a vez de um carneiro, líder de um rebanho, que fez seus companheiros seguirem pela trilha torta.

Mais tarde, os homens começaram a usar esse caminho: entravam e saiam, viravam à direita, à esquerda, abaixando-se, desviando-se de obstáculos, reclamando e praguejando até com um pouco de razão … mas não faziam nada para mudar a trilha .

Depois de tanto uso, esta via acabou virando uma estradinha onde os pobres animais se cansavam sob cargas pesadas, sendo obrigados a percorrer em três horas uma distância que poderia ser vencida em, no máximo, uma hora, caso a trilha não tivesse sido aberta por um bezerro.

Muitos anos se passaram e a estradinha tornou-se a rua principal de um vilarejo e, posteriormente, a avenida principal de uma cidade .

Logo a avenida transformou-se no centro de uma grande metrópole e por ela passaram a transitar diariamente milhares de pessoas, seguindo a mesma trilha torta feita pelo bezerro centenas de anos antes …

Bom … essa historinha nos mostra que os homens têm a tendência de seguir como cegos pelas trilhas dos bezerros de suas mentes e se esforçam de sol a sol repetindo o que os outros já fizeram.

Tenho certeza que o Universo deve ficar muito chateado vendo a cegueira humana, em que homens caminham por estradas tortuosas sem perceberem que elas se enchem de obstáculos que poderiam ser evitados caso eles procurassem novos caminhos.

A repetição cega de caminhos trilhados anteriormente nem sempre nos leva aos nossos destinos de forma rápida e tranquila. Entenda-se por repetição cega, a falta de questionamentos, de procurar saber os porquês das coisas, das crenças, dos valores, dos caminhos …

Vamos pensar um pouco mais, ser mais ativos, ter mais atitudes e deixar de seguir caminhos e rotas na escuridão da ignorância servil!

Desconheço a autoria da história na primeira parte do texto … então, botei a minha colher e complementei!!!

By Joemir Rosa.

Recomeçar

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , on 26/10/2010 by Joe

Há momentos em nossa vida que tudo desmorona. Tudo vai caindo como uma avalanche e fica tudo turvo. Uma cegueira enorme nos invade e perdemos de vez a razão.

Nossas atitudes se tornam violentas, não conseguimos controlar e, quando vemos, a coisa já está feita. Aí a amargura nos invade, o vazio se instala, perdemos a direção e ficamos à deriva.

Levamos um tempo para voltar à realidade e, enquanto isso, ficamos juntando os cacos.

Às vezes é preciso apagar tudo, como fez Leonardo da Vinci, certa vez, em uma de suas pinturas, e recomeçar.

Temos que zerar tudo, esquecer o passado, e começar a viver outro presente, só que intensamente, verdadeiramente e, principalmente, com a certeza do que se quer.

Temos que reconquistar a confiança e, acima de tudo, resgatar aquela paz que nos faz tão bem.

Com isso voltam os sonhos, a alegria, enfim, o gosto pela vida. Leva um tempo … mas, se formos humildes e otimistas, conseguiremos …

Recomeçar!!!

Autoria desconhecida.

A trilha do bezerro

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 20/04/2010 by Joe

Certo dia, um bezerro precisou atravessar uma floresta virgem para voltar ao seu pasto. Sendo um animal irracional, abriu uma trilha tortuosa, cheia de curvas, subindo e descendo colinas.

No dia seguinte, um cão que passava por ali usou essa mesma trilha torta para atravessar a floresta. Depois foi a vez de um carneiro, líder de um rebanho, que fez seus companheiros seguirem pela trilha torta.

Mais tarde, os homens começaram a usar esse caminho: entravam e saiam, viravam à direita, à esquerda, abaixando-se, desviando-se de obstáculos, reclamando e praguejando até com um pouco de razão . . . mas não faziam nada para mudar a trilha .

Depois de tanto uso, esta acabou virando uma estradinha onde os pobres animais se cansavam sob cargas pesadas, sendo obrigados a percorrer em três horas uma distância que poderia ser vencida em, no máximo, uma hora, caso a trilha não tivesse sido aberta por um bezerro.

Muitos anos se passaram e a estradinha tornou-se a rua principal de um vilarejo e, posteriormente, a avenida principal de uma cidade .

Logo, a avenida transformou-se no centro de uma grande metrópole e por ela passaram a transitar diariamente milhares de pessoas, seguindo a mesma trilha torta feita pelo bezerro centenas de anos antes . . .

Bom … essa historinha nos mostra que os homens têm a tendência de seguir como cegos pelas trilhas dos bezerros de suas mentes e se esforçam de sol a sol repetindo o que os outros já fizeram.

Tenho certeza que o Universo deve ficar muito chateado vendo a cegueira humana, em que homens caminham por estradas tortuosas sem perceberem que elas se enchem de obstáculos que poderiam ser evitados caso eles procurassem novos caminhos.

A repetição cega de caminhos trilhados anteriormente nem sempre nos leva aos nossos destinos de forma rápida e tranquila. Entenda-se por repetição cega, a falta de questionamentos, de procurar saber os porquês das coisas, das crenças, dos valores, dos caminhos …

Vamos pensar um pouco mais, ser mais ativos, ter mais atitudes e deixar de seguir caminhos e rotas na escuridão da ignorância servil!

Autor desconhecido …. então, botei a minha colher e complementei!!!

By Joe.

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