Arquivo para Causas

Despertadores

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 09/03/2015 by Joe

Despertadores

Na Índia os mestres sempre dizem:

– “Os problemas são despertadores que tentam acordar as pessoas para a vida. Aproveite para acordar logo, antes que o próximo despert-a-dor faça mais barulho.

Pense nisso: o que essa dificuldade está querendo mostrar a você? Problemas são avisos que a vida nos envia para corrigir algo que não estamos fazendo bem.

Problemas e doenças são sinais de emergência para que possamos transformar nossas vidas. Aliás, problemas e doenças guardam muita semelhança entre si.

Infelizmente, a maioria das pessoas, quando fica doente, cai num lamentável estado de prostração ou simplesmente toma remédio para tratar os sintomas em vez de fazer uma pausa para refletir sobre os avisos que essa doença está enviando.

São poucos os que se perguntam:

– “Por que meu organismo ficou enfraquecido e permitiu que a doença o atacasse?”

Uma doença é sempre um aviso, embora muita gente não preste atenção nele. Assim como os problemas, os sintomas vão piorando na tentativa de fazer com que você entenda o recado.

No começo pode ser uma leve dor de cabeça um recado para que você pare e analise o que está faltando em sua vida. Mas você não tem tempo, toma um analgésico e nem percebe direito que a dor está aumentando.

Então a dor piora, mas você vai à acupuntura para aliviá-la e não presta atenção quando o médico diz que o tratamento é paliativo e que você precisa mudar seu estilo de vida para eliminar as causas da doença.

As doenças são recados que precisamos levar a sério, principalmente as doenças que se repetem. Dores de cabeça, alergias de pele, má digestão,
todos esses distúrbios querem nos mostrar algo.

Saber procurar e achar as causas deles é uma atitude muito sábia. Nossos inimigos, da mesma forma que os problemas e as doenças, são gritos de alerta para cuidarmos de algo que não está certo em nossa vida.

Quando os ouvimos com atenção, nossos inimigos podem se transformar em maravilhosas alavancas de crescimento pessoal.

Assim como as doenças e os inimigos, os problemas nos enviam avisos que precisamos aprender a decodificar.

Se você tem um problema que está se repetindo em sua vida, é chegada a hora de fazer uma análise do seu significado para poder superá-lo. E tenha muito claro que, no momento em que supera um problema que o acompanha por algum tempo, uma nova pessoa nasce dentro de você.

By Roberto Shinyashiki.

Vitima de mim

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 15/01/2013 by Joe

Destino

Complicamos porque queremos satisfazer nossas carências e aí começamos a dar um jeito, não ver certas coisas como são, misturar as estações e criar fantasias.

Nos escondemos atrás de uma máscara para satisfazer desejos e instintos.

Então, o que era simples se complica… Só que aí nos negamos a ver a responsabilidade que temos e fica fácil culpar o destino ou as circunstâncias.

O nosso emocional cria ilusões, deturpa as nossas percepções e depois ficamos arranjando desculpas, porque o nosso bom senso se negou a ver as coisas como são.

Há situações que realmente não dependem de nós, mas isso não corresponde à maior parte das causas dos problemas em que nos envolvemos.

Nos negamos a ver, ouvir e perceber como evitar que as coisas tomem o rumo que tomam, depois fica fácil sair por aí espalhando o quanto somos a vitima e não o algoz de nós mesmos.

Como se isso fosse resolver alguma coisa…

By Carlos Eduardo Bronzoni.

O mal da ganância

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 13/12/2012 by Joe

Ganância

Certa vez, há 300 anos a.C. um discípulo de Euclides lhe perguntou quais as vantagens que ele levaria aprendendo geometria. O mestre, percebendo no aluno alguém ávido por riquezas e apegado aos bens materiais, chamou um velho criado e disse:

– “Dá-lhe uma moeda já que ele pretende obter lucro de tudo quanto aprende.”

E depois liberou o discípulo para nunca mais.

Em outra oportunidade, Ptolomeu I, faraó do Egito, querendo utilizar-se de seus conhecimentos para obter vantagens pessoais, pediu a Euclides que adotasse um método mais fácil para ensinar. O maior mestre da matemática de todos os tempos respondeu assim:

– “Não existem estradas reais para se chegar à geometria!”

A ganância material tem tirado das pessoas a lucidez moral. Existe uma correria desenfreada pelo lucro a qualquer preço, mesmo que a custo de atitudes infelizes e irresponsáveis.

Na competição falta a reflexão do que é ecologicamente e moralmente correto. Coloca-se em risco a vida de pessoas porque não querem ficar atrás, têm de ser o primeiro. E porque têm de ser o primeiro? Vaidade da ganância.

Daí o valor da educação no lar. Nossos filhos serão os próximos empresários ou governantes… e como os estamos preparando? Daremos bons exemplos se, em nossas vidas tomarmos decisões coerentes e sinalizarmos como queremos viver.

O sucesso não é possuir muito, e sim viver bem e com liberdade. Liberdade de consciência. Para alcançar uma vida feliz, devemos libertarmo-nos da ignorância. Do não saber. O mestre Euclides ao escrever a obra “Os Elementos”, deu ao mundo uma nova escala de fazer contas, o ponto, a reta, o círculo, a aritmética. Através da matemática aprendemos a fazer projetos. Pena que a usamos para acumular bens e não a sapiência.

De que adianta o conforto, a riqueza, o poder, as honrarias, sem o conhecimento? Prisão dentro da própria ignorância. Antes de Euclides já construíamos pirâmides e outros monumentos. Nós podemos, nós sabemos. Então, agora resta às empresas repensarem a forma de ganhar dinheiro. Elas são importantes, essenciais no desenvolvimento do país, tanto na geração de empregos, de progresso, de pesquisas para gerar condições de saúde e dignidade. Mas podem medir com a régua da paz.

Um sábio não se faz em um dia; são anos de dedicação e persistência. Podemos utilizar esse saber para dominar segmentos econômicos e classes sociais. Também podemos nos envaidecer, reforçando o ego e o orgulho para humilhar os que sabem menos.

Já a verdadeira sabedoria é quando, mesmo tendo a oportunidade de dominar, tornamo-nos doadores do bem.

Façamos nossa escolha.

Pense nisso, mas pense agora!

By Saulo Gouveia.

Acertos e erros

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 23/11/2012 by Joe

Você gosta de errar? Bom, se você responder que não, é normal, natural.

Nós somos “instruídos”, “educados”, “treinados” para não errarmos! Mas não deveria ser assim…

O erro deveria ser considerado como uma ferramenta de aprendizagem da vida! Nós deveríamos receber uma delegação para errarmos! Porém, com uma condição: não repetirmos o mesmo erro.

Mas os erros deveriam, sim, ser cometidos pela ação e jamais por omissão!

Mesmo assim, tem pessoas que cometem diversos erros, repetidas vezes, como se gostassem de errar. Algumas vezes de forma inconsciente, mas deixando a ideia de que são desligadas ou incompetentes.

Você quer ter uma ideia das causas mais comuns destes erros, aos quais me refiro?

O medo de arriscar-se! Viver o constante dilema entre fazer o que gosta e o que é certo! Ser inflexível e resistir às mudanças!

Agora analise alguns dos erros que são cometidos repetidamente, sem levar a um aprendizado: resolver problemas buscando eliminar seus efeitos e não procurando acabar com as respectivas causas.

Guardar para si todo conhecimento, informação e novidade. Pensando que isso significa ter ou acumular poder.

Colocar a culpa nos outros pode ser uma postura mais fácil, ao invés de consertar as atitudes. Achar que a construção de felicidade está na construção de um mundo unicamente material. Esquecendo que felicidade é algo que construímos diariamente dentro de nós mesmos!

Para finalizar, gostaria que você compreendesse que a repetição de um erro não é condição suficiente para transformá-lo em acerto. Precisamos ficar antenados, não deixar que a culpa nos consuma. Só assim construiremos nossa liberdade de errar, aprender com os erros e acertar!

Pense nisso!

Desconheço a autoria.

Despertadores

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 03/09/2012 by Joe

Alguns sábios sempre dizem: os problemas são despertadores que tentam acordar as pessoas para a vida. Aproveite para acordar logo, antes que o próximo despert-a­-dor faça mais barulho.

Pense nisso: o que essa dificuldade está querendo mostrar a você? Problemas são avisos que a vida nos envia para corrigir algo que não estamos fazendo bem.

Problemas e doenças são sinais de emergência para que possamos transformar nossas vidas. Aliás, problemas e doenças guardam muita semelhança entre si. Infelizmente, a maioria das pessoas, quando fica doente, cai num lamentável estado de prostração ou simplesmente toma remédio para tratar os sintomas em vez de fazer uma pausa para refletir sobre os avisos que essa doença está enviando. São poucos os que se perguntam:

– “Por que meu organismo ficou enfraquecido e permitiu que a doença o atacasse?”

Uma doença é sempre um aviso, embora muita gente não preste atenção nele. Assim como os problemas, os sintomas vão piorando na tentativa de fazer com que você entenda o recado. No começo pode ser uma leve dor de cabeça, um recado para que você pare e analise o que está faltando em sua vida. Mas você não tem tempo, toma um analgésico e nem percebe direito que a dor está aumentando. Então, a dor piora, mas você vai à acupuntura para ali­viá-la e não presta atenção quando o médico diz que o tratamento é paliativo e que você precisa mudar seu estilo de vida para eliminar as causas da doença.

As doenças são recados que precisamos levar a sério, principalmente as doenças que se repetem. Dores de cabeça, alergias de pele, má digestão, todos esses distúrbios querem nos mostrar algo. Saber procurar e achar as causas deles é uma atitude muito sábia.

Nossos inimigos, da mesma forma que os problemas e as doenças, são gritos de alerta para cuidarmos de algo que não está certo em nossa vida. Quando os ouvimos com atenção, nossos inimigos podem se transformar em maravilhosas alavancas de crescimento pessoal. Assim como as doenças e os inimigos, os problemas nos enviam avisos que precisamos aprender a decodificar.

Se você tem um problema que está se repetindo em sua vida, é chegada a hora de fazer uma análise do seu significado para poder superá-lo. E tenha muito claro que, no momento em que supera um problema que o acompanha por algum tempo, uma nova pessoa nasce dentro de você.

By Roberto Shinyashiki.

Milho de pipoca

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 25/06/2012 by Joe

Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre.

Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.

Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosas. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo.

O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor.

Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre.

Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.

Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também.

Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si.

Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM!

E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado.

Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.

A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria para ninguém.

By Rubem Alves, do livro: “O Amor que Acende a Lua”.

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