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Doce de mamão maduro

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 26/10/2013 by Joe

Doce de mamão maduro 2

Mamão, papaia ou ababaia é o fruto do mamoeiro ou papaeira, árvores das espécies do gênero Carica, especialmente de Carica papaya. Utiliza-se o termo “mamão” para identificar o fruto mais arredondado e adocicado; e papaia para o fruto mais alongado e mais adocicado.

Geralmente possuem casca macia, amarela ou esverdeada. Sua polpa é doce e macia, variando a cor entre o amarelo-pálido até o laranja. Em sua cavidade central encontramos sementes negras e rugosas, envolvidas por uma espécie de gelatina transparente.

Mamões são consumidos in natura, em saladas e sucos. Antes da maturação, sua casca apresenta um látex leitoso que deve ser retirado antes do consumo. Este látex contém substâncias nocivas às mucosas, sendo usado, inclusive, culinariamente, como amaciante de carnes. Tem um alto teor de papaína, uma enzima proteolítica que é usada em medicamentos para tratamento de distúrbios gastrointestinais e para reabsorção de hematomas.

Originalmente do sul do México e países vizinhos, é atualmente cultivado na maioria dos países tropicais e nos Estados Unidos, onde foi introduzido primeiramente na Flórida, Havaí, Porto Rico, e nas Ilhas Virgens.

O mamoeiro produz fruto o ano todo, porém, no Brasil, a safra geralmente ocorre nos meses de maio, junho, agosto e outubro. Existem diversas variedades de mamão. As mais conhecidas por aqui são: mamão papaia, mamão formosa (um pouco maior e geralmente usado para fazer doces), mamão-da-baía, mamão-macho e mamão-da-índia.

O consumo do mamão é recomendado pelos nutricionistas por se constituir em um alimento rico em licopeno (média de 3,39 mg em 100 g), vitamina C e minerais importantes para o organismo. Quanto mais maduro, maior a concentração desses nutrientes.

Além de todas essas recomendações pra o consumo do mamão, ainda podemos preparar deliciosos doces, com o mamão verde ou maduro. Eu, particularmente, prefiro o doce de mamão maduro, que é a receita deste sábado.

Doce de mamão maduro

Ingredientes

1 mamão grande e maduro (mais ou menos 350 g)
200 g de coco ralado
500 gr de açúcar
6 cravos
1 pedaço de canela em pau

Modo de preparo

Descasque e retire as sementes do mamão. Bata no liquidificador até que esteja todo desmanchado.

Em uma panela, ponha o mamão, o coco, o açúcar, o cravo e a canela. Leve ao fogo baixo, mexendo sempre até chegar ao ponto de pegar o doce com a colher.

Enfeite com coco ralado e fatias finas de mamão e sirva com sorvete de creme. O doce também ser usado como recheio de crepes.

By Joemir Rosa.

Você não é casca

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 01/02/2013 by Joe

Casca

“Eu estive em todos os lugares e só me encontrei em mim mesmo” – disse o ex-roqueiro John Lennon.

Se você ainda não se encontrou em lugar algum, isso não causa nenhum espanto. Acontece com a maioria das pessoas. Tem gente que se sente tão distante de si mesma, que se pergunta com extrema preocupação:

– “Para um pouco, cara, e me diga: onde você está?!”

Conheci uma pessoa muito complicada, metida em tamanha confusão mental que, depois de muito examinar-se, indagou a si mesma:

– “Ei, tem alguém aí dentro?”

Mas, então, eu pergunto:

– “O que acontecerá quando você se encontrar consigo mesmo?”

– “Terá agradável surpresa ou tremenda decepção?”

– “Vai gostar de se ver no seu espelho interno ou tentará quebrar o espelho?”

Há pessoas que têm o mau hábito de avaliar-se pelos pequenos erros e fracassos cotidianos. Uma contrariedade daqui, um imprevisto dali e o indivíduo acaba somando tudo e achando que a vida está pior que briga de foice.

Agir assim é o mesmo que dizer que o oceano são aquelas gotas que se perdem nas areias da praia a cada movimento da maré. Esses viventes não olham a dimensão majestosa e incomensurável do oceano, mas a insignificância da espuma que morre na praia.

Medir-se pela casca, e não pelo cerne, é a causa de tantos desgostos e desânimos, porque a casca, por ser exterior, pode ser machucada, cortada, sujada, pichada. Pode. Mas o que importa é o cerne. Não é a casca que faz a árvore, mas o cerne. A casca tem contato com o mundo exterior e está sujeita a ele; o cerne não.

Se você vive a vida apenas da casca, sofrerá os efeitos dos embates exteriores. Se centrar sua vida no cerne, como deve ser, nada abaterá sua verdadeira vitalidade, pois ele é a essência. E a essência é a divindade imanente. O cerne é sua realidade intrínseca.

O oceano é a sua dimensão interior. Sua vida não é a roupa que você veste. Quando ocorrem situações desagradáveis, lembre que, por enquanto, foi atingida apenas a casca, a roupa, o exterior.

O cerne começa a ser corroído no momento em que você interioriza essas situações, transformando-as em focos emocionais negativos. Você pode não ser a causa primeira das situações, mas sempre será a causa primeira da interiorização.

Somente afeta a sua vida o que for interiorizado e da maneira como for interiorizado, tanto as coisas negativas quanto as positivas.

A interiorização negativa gera sofrimentos, tristeza, raivas, depressão, enfermidades. A interiorização positiva fortalece a vida, produz energias benéficas, causa bem-estar, levanta o astral e revigora a autoestima.

Cuide do seu mundo interior e ele cuidará do seu mundo exterior.

By Lauro Trevisan.

Milho de pipoca

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 25/06/2012 by Joe

Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre.

Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.

Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosas. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo.

O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor.

Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre.

Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.

Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também.

Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si.

Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM!

E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado.

Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.

A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria para ninguém.

By Rubem Alves, do livro: “O Amor que Acende a Lua”.

Você não é casca

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 19/05/2011 by Joe

“Eu estive em todos os lugares e só me encontrei em mim mesmo” – disse o ex-roqueiro John Lennon.

Se você ainda não se encontrou em lugar algum, isso não causa nenhum espanto. Acontece com a maioria das pessoas. Tem gente que se sente tão distante de si mesma, que se pergunta com extrema preocupação: “Para um pouco, cara, e me diga: onde você está?!”

Conheci uma pessoa muito complicada, metida em tamanha confusão mental que, depois de muito examinar-se, indagou a si mesma: “Ei, tem alguém aí dentro?”

Perguntinha: que acontecerá quando você se encontrar consigo mesmo? Terá agradável surpresa ou tremenda decepção? Vai gostar de se ver no seu espelho interno ou tentará quebrar o espelho?

Há pessoas que têm o mau hábito de avaliar-se pelos pequenos erros e fracassos cotidianos. Uma contrariedade daqui, um imprevisto dali e o indivíduo acaba somando tudo e achando que a vida está pior que briga de foice. Agir assim é o mesmo que dizer que o oceano são aquelas gotas que se perdem nas areias da praia a cada movimento da maré. Esses viventes não olham a dimensão majestosa e incomensurável do oceano, mas a insignificância da espuma que morre na praia.

Medir-se pela casca, e não pelo cerne, é a causa de tantos desgostos e desânimos, porque a casca, por ser exterior, pode ser machucada, cortada, sujada, pichada. Pode. Mas o que importa é o cerne. Não é a casca que faz a árvore, mas o cerne. A casca tem contato com o mundo exterior e está sujeita a ele; o cerne não!

Se você vive a vida apenas da casca, sofrerá os efeitos dos embates exteriores. Se centrar sua vida no cerne, como deve ser, nada abaterá sua verdadeira vitalidade, pois ele é a essência. E a essência é a divindade imanente (que existe sempre num dado objeto e é inseparável dele). O cerne é sua realidade intrínseca. O oceano é a sua dimensão interior. Sua vida não é a roupa que você veste.

Quando ocorrem situações desagradáveis, lembre que, por enquanto, foi atingida apenas a casca, a roupa, o exterior. O cerne começa a ser corroído no momento em que você interioriza essas situações, transformando-as em focos emocionais negativos.

Você pode não ser a causa primeira das situações, mas sempre será a causa primeira da interiorização. Somente afeta a sua vida o que for interiorizado e da maneira como for interiorizado, tanto as coisas negativas quanto as positivas.

A interiorização negativa gera sofrimentos, tristeza, raivas, depressão, enfermidades. A interiorização positiva fortalece a vida, produz energias benéficas, causa bem-estar, levanta o astral e revigora a auto-estima.

Cuide do seu mundo interior e ele cuidará do seu mundo exterior.

By Lauro Trevisan.

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