Arquivo para Carnaval

Significados

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 28/11/2014 by Joe

Significados

Significados são conceitos pessoais, visão particular de cada um sobre o que nos cerca ou sobre o que somos.

Muito é quando os dedos da mão não são suficientes.

Pouco é menos da metade.

Ainda é quando a vontade está no meio do caminho.

Lágrima é um sumo que sai dos olhos, quando se espreme o coração.

Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta para os outros.

Vergonha é um pano preto que você quer para se cobrir naquela hora.

Solidão é uma ilha com saudade de barco.

Abandono é quando o barco parte e você fica.

Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.

Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.

Ausência é uma falta que fica ali presente.

Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.

Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.

Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.

Emoção é um tango que ainda não foi feito.

Desejo é uma boca com sede.

Paixão é quando, apesar da palavra “perigo”, o desejo vai e entra.

Excitação é quando os beijos estão desatinados pra sair da sua boca depressa.

Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.

Ansiedade é quando sempre faltam cinco minutos para o que quer que seja.

Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento.

Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer, mas acha que devia querer outra coisa.

Agonia é quando o maestro de você se perde completamente.

Sucesso é quando você faz o que sempre fez, só que todo mundo percebe.

Sorte é quando a competência encontra com a oportunidade.

Ousadia é quando a coragem diz para o coração: “Vá!” e ele vai mesmo.

Lealdade é uma qualidade dos cachorros, que nem todo ser humano consegue ter.

Decepção é quando você risca em algo, ou em alguém, um xis preto ou vermelho.

Indiferença é quando os minutos não se interessam por nada especialmente.

Certeza é quando a ideia cansa de procurar e para.

Desilusão é quando anoitece em você, contra a vontade do dia.

Desatino é um desataque de prudência.

Alegria é um bloco de Carnaval que não liga se não é Fevereiro.

Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.

Prudência é um buraco de fechadura na porta do tempo.

Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.

Pressentimento é quando passa em você o trailler de um filme que pode ser que nem exista.

Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.

Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.

Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas não pode mudar o que passou.

Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.

Perdão é quando o Natal acontece em Maio, por exemplo.

Renúncia é um não que não queria ser.

Vaidade é ter um espelho onisciente, onipotente e onipresente.

Amigos são anjos que nos levantam quando nossas asas estão machucadas.

Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.

Sorriso é a manifestação dos lábios quando os olhos encontram o que o coração procura.

Desculpa é uma palavra que pretende ser um beijo.

Beijo é um procedimento inteligentemente desenvolvido para a interrupção mútua da fala quando as palavras tornam-se desnecessárias.

Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado…

Não.

Amor é um exagero… também não. É um cuidar de…

Uma batelada de carinho?

Um exame, um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?

Afinal, o que é o amor?

Desconheço a autoria.

Frango na maionese

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , on 01/03/2014 by Joe

Frango na maionese

Neste sábado de carnaval, a ideia é viajar, curtir, se preparar para pular nos salões ou, simplesmente, descansar! Desta forma, não é hora de ficar na cozinha por horas a fio preparando pratos complicados e demorados.

Viajou, chegou na sua casa de praia ou no sítio e a família está com fome? Simples! Uma receita deliciosa, facílima de preparar e que vai bem com uma salada verde e arroz! Veja também a sugestão no final da receita!

Bom carnaval a todos, bom descanso e… divirtam-se!

Frango na maionese

Ingredientes

1 kg de sobrecoxas ou filé de peito de frango sem a pele
suco de meio limão
1 xícara (chá) de maionese
2 dentes de alho picados
1 pacote de sopa de cebola
4 colheres de chá de salsinha picada

Modo de preparo

Em uma tigela, misture o frango com o suco de limão. Em outro recipiente, misture a maionese com o alho, a sopa de cebola e a salsinha.

Passe os filés ou as sobrecoxas de frango pela mistura da maionese. Coloque num refratário untado com óleo e leve ao forno pré-aquecido a 180ºC até que fiquem bem dourados.

Sirva com arroz branco e salada verde.

Sugestão: experimente misturar corn-flakes e queijo parmesão na mistura de maionese antes de envolver o frango. O resultado será um frango crocante delicioso!

By Joemir Rosa.

Bolinhos de chuva

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 06/07/2013 by Joe

Bolinhos de chuva

A receita original do bolinho, lá pelo final do século XVIII, levava mandioca ou cará em sua composição. O trigo era um pouco caro, pois vinham de Portugal e raras eram as receitas com a “farinha do Reino”.

Em compensação, o bolinho era feito com muitos ovos, açúcar, leite e frito em gordura de porco. Recebia nomes um tanto curiosos, como “Quero Mais”, “Quero Quero”, “Desmamados”, entre outros.

Ele nunca teve a pretensão de ser doce de Sinhá, nem ter a delicadeza dos complicados pontos de caldas, das massas moldadas durante horas por mãos finas e delicadas. Sua vocação sempre foi o sabor e o encanto dos olhos das crianças, que ansiavam pela hora em que eles saíam dos tachos dos fogões de lenha, quando eram generosamente polvilhados com açúcar e canela perfumada.

Descontraídos, afetivos, leves, por muito tempo foram a comida do entrudo, do carnaval de então. Eram chamados de “Filós de Carnaval”, assim, com sotaque português. Levavam o sabor de mãos escravas e, talvez por isso, alguma sinhazinha ciumenta tenha lhes apelidado de Bolinhos de Negra.

Muitas escravas saíram do anonimato para ligar seus nomes a essa receita, homenagem que atravessou os séculos: ainda se encontram cadernos de receitas onde ele é chamado de “Bolinhos da Negra Ambrósia” ou da “Negra Marcionila”. Porém, a mais famosa entre as autoras do bolinho foi, sem dúvida, criada por Monteiro Lobato. Não há episódio entre as histórias do Sítio do Picapau Amarelo que não termine com Narizinho, Emília e Pedrinho comendo os “Bolinhos de Tia Nastácia”. Lembra infância.

Porque bolinho de chuva? Alguém, em alguma tarde de chuva já no século XX, disse que os bolinhos traziam a alegria às horas em que não se podia correr ou brincar nos quintais por causa do tempo chuvoso. Daí o novo nome que pegou e perdura até hoje!

Como sempre, versões da receita existem várias. Basta uma rápida pesquisa na própria internet ou nos cadernos de receitas de nossas avós e tias para descobrirmos algum detalhe diferente ou um ingrediente diferente.

Optei pela receita mais básica que conheço, praticada pela minha família há anos. Espero que gostem!

Bolinhos de chuva

Ingredientes

3 xícaras de farinha de trigo
2 ovos
1 xícara de leite
1 xícara de açúcar
1 pitada de sal
3 colheres (chá) de fermento em pó químico
óleo para fritar
açúcar e canela para polvilhar

Modo de preparo

Misture a farinha, os ovos, o leite, açúcar, sal e fermento. Misture bem e vá batendo a massa até que fique bem lisa e homogênea.

Aqueça o óleo em uma frigideira funda e vá colocando a massa às colheradas. Antes de colocar a colher na massa, molhe-a no óleo para que ela escorregue mais fácil para a frigideira. Faça bolinhos pequenos para que não fiquem crus por dentro.

Misture o açúcar e a canela em pó e passe por uma peneira fina. Depois de fritos os bolinhos, polvilhe-os nessa mistura de açúcar e canela. Sirva em seguida, ainda quentinhos.

By Joemir Rosa.

Maionese de bacalhau

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 23/02/2013 by Joe

Maionese de bacalhau

Findo o carnaval e já começamos a pensar na Páscoa que está logo aí! E, com ela, já vamos saboreando mentalmente as delícias culinárias dessa época, principalmente, da Sexta-feira Santa.

A primeira ideia que nos vem à cabeça é o bacalhau, já disponível em todos os supermercados e lojas de produtos culinários.

Em diversas oportunidades, postei receitas com o bacalhau como ingrediente principal: Salada de Bacalhau, Escondidinho de Bacalhau, Bolinhos de Bacalhau, Empadão de Bacalhau, Pastel de Bacalhau do Mercadão e o Bacalhau à Portuguesa.

Em todas elas eu contei um pouco da história do bacalhau, origem, bem como as receitas dessas iguarias.

Hoje eu trago mais uma receita simples que cai bem nesta época de verão de temperaturas altíssimas. Fácil de preparar e muito bonita na sua forma de apresentação.

Maionese de bacalhau

Ingredientes

300 gramas de bacalhau dessalgado e desfiado
1/2 cebola picada
2 ovos cozidos picados
300g de batata cozida cortada em cubos
1/2 xícara (chá) de azeitonas verdes picadas
200 gramas de maionese
azeite a gosto
salsinha picada a gosto

Cestinhas

fatias de pão de forma sem casca

Modo de preparo

Em uma tigela, misture o bacalhau, a cebola, os ovos, a batata, a azeitona, a maionese, o azeite e a salsa. Cubra com papel-filme e leve a geladeira por uns 30 minutos.

Enquanto isso, prepare as cestinhas. Utilizando um rolo de massa, afine as fatias de pão cuidando para não furá-las.

Molde-as em forminhas de alumínio grandes, untadas com um pouco de manteiga. Disponha as forminhas em uma assadeira e asse em forno pré-aquecido a 200ºC até dourarem. Deixe esfriar e desenforme.

Quando for servir, disponha a maionese nas cestinhas de pão.

By Joemir Rosa.

Avanços tecnológicos

Posted in Humor with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 11/02/2013 by Joe

Máquina de escrever

A gente esvaziando a casa da tia neste carnaval. Móvel, roupas de cama, louça, quadros, livros. Aquela confusão toda, quando ouço meus filhos me chamarem.

– Mãe!

– Faaala…

– A gente achou uma coisa incrível. Se ninguém quiser, pode ficar para a gente? Hein?

– Depende. O que é?

Os dois falavam juntos, animadíssimos:

– Ééé… uma máquina, mãe. É só uma máquina meio velha.

– É, mas funciona, está ótima!

Minha filha interrompeu o irmão mais novo, dando uma explicação melhor.

– Deixa que eu falo: é assim, é uma máquina, tipo um… teclado de computador, sabe só o teclado? Só o lugar que escreve?

– Sei.

– Então. Essa máquina tem assim, tipo… uma impressora ligada nesse teclado, mas assim, ligada direto. Sem fio. Bem, a gente vai, digita, digita…

Ela ia contando e se animando, os olhos brilhando.

– … e a máquina imprime direto na folha de papel que a gente coloca ali mesmo! É muuuito legal! Direto, na mesma hora, eu juro!

Eu não sabia o que falar. Eu juro que não sabia o que falar diante de uma explicação dessas, de uma menina de 12 anos, sobre uma máquina de escrever. Era isso mesmo?

– … entendeu mãe? Zupt, a gente escreve e imprime, a gente até vê a impressão tipo na hora, e não precisa essa coisa chata de entrar no computador, ligar, esperar hooooras, entrar no Word, de escrever olhando na tela, mandar pra impressora, esse monte de máquina, de ter que ter até estabilizador, comprar cartucho caro, de nada, mãe! É muuuito legal, e nem precisa de colocar na tomada! Funciona sem energia e escreve direto na folha da impressora!

– Nossa, filha…

– … só tem três coisas ruins: não dá para trocar a fonte, nem aumentar a letra e nem apagar, mas não tem problema. Vem, que a gente vai te mostrar. Vem…

Eu fui, parei e olhei, pasma, a máquina velha. Eles davam pulinhos de alegria.

– Mãe… Será que alguém da família vai querer? Hein? Ah, a gente vai ficar torcendo, torcendo para ninguém querer pra a gente poder levar lá pra casa, isso é o máximo! O máximo!

Bem, enquanto estou aqui, neste “teclado”, estou ouvindo o plec-plec da tal máquina, que, claro, ninguém da família quis, mas que aqui em casa já deu até briga, de tanto que já foi usada. Está no meio da sala de estar, em lugar nobre, rodeada de folhas e folhas de textos “impressos na hora” por eles. “Incrível!”, eles dizem, plec-plec-plec, “muito legal”, plec-plec-plec. Eu e o meu marido estamos até pensando em comprar outra, uma para cada filho.

Mas, pensa bem se não é incrível mesmo para os dias de hoje: sai direto do teclado para o papel, e sem tomada!

Céus! Que coisa!!

Desconheço a autoria.

Torta de sorvete e damasco

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 04/02/2012 by Joe

Estamos em pleno verão e um dos mais quentes que já tivemos por aqui. O calor continua castigando o Brasil, de norte a sul. E verão significa férias, viagens, calor, alegrias! Mas se tem uma coisa que representa bem o verão, definitivamente, é o sorvete!!!

Sorvete é um alimento super saudável, além de ser muito delicioso! E, na minha opinião, é pra ser saboreado o ano inteiro, independente da estação e da temperatura.

Quando escolhi a receita deste sábado, a primeira coisa que me veio à mente foi que eu não tinha muita noção sobre a origem deste alimento. Pesquisando, como sempre faço quando cito um prato que tem história, descobri que a origem do sorvete é cheia de curiosidades. Algumas pesquisas mostram que ele foi inventado há uns três mil anos pelos chineses! Naquela época, o ancestral desse alimento era feito com neve, suco de frutas e mel.

Outras pesquisas apontam para Alexandre, o Grande, como o responsável por levar o sorvete para a Europa, já com uma receita um pouco diferente daquela usada pelos chineses: era feito com uma mistura de frutas embebida em mel e colocada para resfriar em potes de barro guardados na neve.

Mas coube ao famoso viajante italiano Marco Polo, em 1292, trazer ao seu país o que conhecemos hoje como sorvete, com a forma que tem atualmente. Retornando de uma viagem à China, ele trouxe algumas novidades: o arroz, o macarrão e o sorvete feito com leite!

A partir dessa época o sorvete passou a ser muito consumido em toda a Itália, evoluindo sempre com novas fórmulas, o que consagrou o sorvete italiano como um dos melhores do mundo. Naquele país, em qualquer região, pode-se encontrar uma “gelateria”, ou seja, uma sorveteria. Sorvete, por lá, se chama gelato.

De lá, o consumo do sorvete espalhou-se por toda a Europa, até os ingleses o levarem para os Estados Unidos, onde a história dessa delícia ganhou novos e importantes capítulos.

Os EUA são o país que mais produz e, consequentemente, mais consome sorvete no mundo. Foi lá que, em 1851, Jacob Fussel abriu a primeira fábrica de sorvetes do mundo. Pela primeira vez, os ice-creams (sorvetes, em inglês) eram produzidos em grande quantidade!

Outro fato importante que mudou a história do sorvete foi a invenção da refrigeração mecânica, ou seja, das geladeiras. Desta forma, ficou assegurado às pessoas que moram em lugares muito quentes, como nós, os brasileiros, o consumo desse alimento tão saboroso sem termos de viajar a países frios só para tomar um sorvetinho!

E no Brasil, mais exatamente no Rio de Janeiro, é que veio a notícia do primeiro sorvete vendido por aqui. Em 1834 um navio americano chamado Madagascar aportou na cidade, trazendo mais de duzentas toneladas de gelo!

Dois comerciantes cariocas compraram a carga e, poucos dias depois, começaram a vender sorvetes de frutas aos cariocas. Naquela época, os sorvetes ainda eram chamados de “gelados” no Brasil.

Para que o gelado não derretesse, ele era embalado, envolvido em serragem e enterrado em grandes buracos. Desta forma, ele podia ser mantido por até cinco meses!

Por aqui ganhou cores e sabores tropicais, graças à grande variedade de frutas existentes em nosso solo! Hoje, além das grandes marcas existentes no mercado, também encontramos sorvetes tipicamente artesanais, geralmente, regionais.

A receita de hoje não é de um sorvete, especificamente, pois acredito que cada brasileiro tem uma, desde aquele que as crianças fazem, com groselha e água, até as mais sofisticadas, com ingredientes nem sempre ortodoxos.

Aproveitando que o damasco seco ainda é facilmente encontrado em qualquer supermercado, sugiro a preparação de uma receita simples, deliciosa e muito refrescante.

Torta de sorvete e damasco

Ingredientes

200 g de damascos secos picados
1 xícara (chá) de água
1 xícara (chá) de açúcar
1 lata de creme de leite sem soro
1 litro de sorvete de flocos

Modo de preparo

Em uma panela, coloque o damasco, a água e o açúcar. Leve ao fogo, cozinhe até obter uma calda e os damascos ficarem macios. Deixe esfriar e divida em duas partes. Reserve uma parte e na outra acrescente o creme de leite.

Em uma forma retangular, forrada com filme plástico, coloque metade do sorvete um pouco amolecido, o creme de damasco com creme de leite e cubra com o restante do sorvete. Leve ao congelador até endurecer. Na hora de servir, desenforme e por cima regue com a outra parte da calda de damasco.

By Joemir Rosa.

Torta de sorvete e damasco

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 13/02/2010 by Joe

Ainda estamos em pleno verão e um dos mais quentes que já tivemos por aqui. É carnaval, feriado em praticamente todo o Brasil,  e o calor continua castigando de norte a sul. Verão significa férias, viagens, calor, alegrias! Mas se tem uma coisa que representa definitivamente o verão, esta coisa é o sorvete!!!

Sorvete é um alimento super saudável, além de ser muito delicioso! E, na minha opinião, é pra ser saboreado o ano inteiro, independente da estação e da temperatura.

Quando escolhi a receita deste sábado, a primeira coisa que me veio à mente foi que eu não tinha muita noção sobre a origem deste alimento. Pesquisando, como sempre faço quando cito um prato que tem história, descobri que a origem do sorvete é cheia de curiosidades. Algumas pesquisas mostram que ele foi inventado há uns três mil anos pelos chineses! Naquela época, o ancestral desse alimento era feito com neve, suco de frutas e mel.

Outras pesquisas apontam para Alexandre, o Grande, como o responsável por levar o sorvete para a Europa, já com uma receita um pouco diferente daquela usada pelos chineses: era feito com uma mistura de frutas embebida em mel e colocada para resfriar em potes de barro guardados na neve.

Mas coube ao famoso viajante italiano Marcopolo, em 1292, trazer ao seu país o que conhecemos hoje como sorvete, com a forma que tem atualmente. Retornando de uma viagem à China, ele trouxe algumas novidades: o arroz, o macarrão e o sorvete feito com leite!

A partir dessa época o sorvete passou a ser muito consumido em toda a Itália, evoluindo sempre com novas fórmulas, o que consagrou o sorvete italiano como um dos melhores do mundo. Naquele país, em qualquer região, pode-se encontrar uma “gelateria”, ou seja, uma sorveteria. Sorvete, por lá, se chama gelato.

De lá, o consumo do sorvete espalhou-se por toda a Europa, até os ingleses o levarem para os Estados Unidos, onde a história dessa delícia ganhou novos e importantes capítulos.

Os EUA são o país que mais produz e, consequentemente, mais consome sorvete no mundo. Foi lá que, em 1851, Jacob Fussel abriu a primeira fábrica de sorvetes do mundo. Pela primeira vez, os ice-creams (sorvetes, em inglês) eram produzidos em grande quantidade!

Outro fato importante que mudou a história do sorvete foi a invenção da refrigeração mecânica, ou seja, das geladeiras. Desta forma ficou assegurado às pessoas que moram em lugares muito quentes, como nós, os brasileiros, o consumo desse alimento tão saboroso sem termos de viajar a países frios só para tomar um sorvetinho!

E no Brasil, mais exatamente no Rio de Janeiro, é que veio a notícia do primeiro sorvete vendido por aqui. Em 1834 um navio americano chamado Madagascar aportou na cidade, trazendo mais de duzentas toneladas de gelo!

Dois comerciantes cariocas compraram a carga e, poucos dias depois, começaram a vender sorvetes de frutas aos cariocas. Naquela época, os sorvetes ainda eram chamados de “gelados” no Brasil.

Para que o gelado não derretesse, ele era embalado, envolvido em serragem e enterrado em grandes buracos. Desta forma, ele podia ser mantido por até cinco meses!

Por aqui ganhou cores e sabores tropicais, graças à grande variedade de frutas existentes em nosso solo! Hoje, além das grandes marcas existentes no mercado, também encontramos sorvetes tipicamente artesanais, geralmente, regionais.

A receita de hoje não é de um sorvete, especificamente, pois acredito que cada brasileiro tem uma, desde aquele que as crianças fazem, com groselha e água, até as mais sofisticadas, com ingredientes nem sempre ortodoxos.

Aproveitando que o damasco seco ainda é facilmente encontrado em qualquer supermercado, proponho a preparação de uma receita deliciosa e muito refrescante.

Torta de sorvete e damasco

Ingredientes

200 g de damascos secos picados
1 xícara (chá) de água
1 xícara (chá) de açúcar
1 lata de creme de leite sem soro
1 litro de sorvete de flocos

Modo de preparo

Em uma panela, coloque o damasco, a água e o açúcar. Leve ao fogo, cozinhe até obter uma calda e os damascos ficarem macios. Deixe esfriar e divida em duas partes. Reserve uma parte e na outra acrescente o creme de leite.

Em uma forma retangular, forrada com filme plástico, coloque metade do sorvete um pouco amolecido, o creme de damasco com creme de leite e cubra com o restante do sorvete. Leve ao congelador até endurecer. Na hora de servir, desenforme e por cima regue com a calda de damasco.

By Joe.

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