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Relacionamentos são contratos

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 14/09/2015 by Joe

Relacionamentos são contratos 2

Não existe uma forma certa de se relacionar. Não existe um único jeito de ser feliz acompanhada. Cada pessoa é diferente. Cada casal é diferente. E, exatamente por isso, o que é bom para um pode ser horrível para o outro. Você está em um relacionamento, mas sabe bem o que foi que assinou?

Cada pessoa é moldada por diversas experiências. Da infância aos dias de hoje. São várias coisas que se acumulam, certezas que se engessam e dores que são jogadas para baixo do tapete. E a gente acha que todo mundo sabe quais são essas coisas que marcaram e o que é importante para a gente. Mas ninguém está dentro da nossa cabeça.

Quando você entra em um relacionamento está assinando o contrato que outra pessoa te ofereceu. Você sabe o que essa pessoa pensa sobre coisas importantes para você como liberdade, sexo, fidelidade, grana, família, futuro? Será que antes de “fechar negócio” não é melhor conversar e alinhar as expectativas?

Quando eu fico frustrada espero que meu companheiro me dê carinho. Quero abraços, que ele passe a mão no meu rosto, fique de mão dada e faça carinho com o dedo enquanto as mão estão juntas. Quero que ele me diga que está tudo bem, que eu sou incrível e que merda acontece com todo mundo. Mas como ele vai saber de tudo isso se eu não contar com todas as palavras e detalhes?

Nós sabemos o que esperamos das pessoas. Nós temos uma lista imensa de coisas que queremos que façam e outra daquilo que desejamos com toda a força que nunca aconteçam. E todas essas coisas mudam de pessoa para pessoa.

Tem gente que acha relacionamentos abertos um absurdo. Outras que gostam de sinceridade. E tem aquelas que acham que trair não é tão ruim assim. Há os inseguros, os ciumentos, os controladores. Há quem goste de carinho e quem não suporte o toque. Há quem queira ficar grudado e quem precise de espaço para respirar. Há todo tipo de gente no mundo.

Não vivemos em uma comédia romântica em que uma pessoa sabe direitinho o que a outra precisa – mesmo antes dela saber que precisa daquilo. Vivemos no mundo real, lugar em que todas as pessoas são cheias de traumas, medos e histórias. Por aqui a gente precisa conversar, trocar, deixar claro e não esperar que leiam nossas mentes. Não vivemos em um conto de fadas – ele, na verdade, não existe.

Assinar um contrato requer atenção, cuidado e entendimento de todas as cláusulas. Um relacionamento nada mais é do que um contrato entre duas pessoas que resolveram ficar juntas. É bom ler as letras miúdas no final da página.

By Carol Patrocínio para o Yahoo.

Gostar é tão fácil que ninguém aceita aprender

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 08/09/2015 by Joe

Gostar é tão fácil

Talvez seja tão simples, tolo e natural, que você nunca tenha parado para pensar: aprenda a fazer bonito o seu amor. Ou fazer o seu amor ser ou ficar bonito. Aprenda, apenas, a tão difícil arte de amar bonito. Gostar é tão fácil que ninguém aceita aprender.

Tenho visto muito amor por aí. Amores mesmo, bravios, gigantescos, descomunais, profundos, sinceros, cheios de entrega, doação e dádiva, mas esbarram na dificuldade de se tornar bonito. Apenas isso: bonitos, belos ou embelezados, tratados com carinho, cuidado e atenção. Amores levados com arte e ternura de mãos jardineiras.

Aí, esses amores que são verdadeiros, eternos e descomunais, de repente se percebeu ameaçados apenas e tão somente porque não sabem ser bonitos: cobram, exigem, rotinizam, descuidam, reclamam, deixam de compreender; necessitam mais do que oferecem; precisam mais do que atendem; enchem-se de razões. Sim, de razões. Ter razão é o maior perigo no amor!

Quem tem razão sempre se sente no direito (e o tem) de reinvindicar, de exigir justiça, equidade, equiparação, sem atinar que o que está sem razão talvez passe por um momento de sua vida no qual não possa ter razão. Nem queira. Ter razão é um perigo: em geral enfeia o amor, pois é invocado com justiça, mas na hora errada. Amar bonito é saber a hora de ter razão.

Ponha a mão na consciência. Você tem certeza que está fazendo o seu amor bonito? De que está tirando do gesto, da ação, da reação, do olhar, da saudade, da alegria do encontro, da dor do desencontro, a maior beleza possível? Talvez não… Cheio ou cheia de razões, você espera do amor apenas aquilo que é exigido por suas partes necessitadas, quando talvez dele devesse pouco esperar, para valorizar melhor tudo de bom que, de vez em quando, ele pode trazer. Quem espera mais do que isso sofre, e sofrendo deixa de amar bonito. Sofrendo, deixa de ser alegre, igual criança. E sem soltar a criança, nenhum amor é bonito.

Não tema o romantismo. Derrube as cercas da opinião alheia. Faça coroas de margaridas e enfeite a cabeça de quem você ama. Saia cantando e olhe alegre. Recomendam-se: encabulamentos, ser pego em flagrante gostando, não se cansar de olhar e olhar, não atrapalhar a convivência com teorizações, adiar sempre, se possível, com beijos, “aquela conversa importante que precisamos ter”, arquivar, se possível, as reclamações pela pouca atenção recebida. Para quem ama, toda atenção é sempre pouca! Quem ama feio não sabe que pouca atenção pode ser toda atenção possível. Quem ama bonito não gasta o tempo dessa atenção cobrando a que deixou de ter.

Não teorize sobre o amor (deixe isso para nós, pobres escritores que vemos a vida como criança de nariz encostado na vitrine, cheia de brinquedos dos nossos sonhos): não teorize sobre o amor, ame. Siga o destino dos sentimentos aqui e agora.

Não tenha medo exatamente de tudo o que você teme, como: a sinceridade, não dar certo, depois vir a sofrer (sofrerá de qualquer jeito), abrir o coração, contar a verdade do tamanho do amor que sente.

Jogue pro alto todas as jogadas, estratagemas, golpes, espertezas, atitudes sabidamente eficazes (não é sábio ser sabido)! Seja apenas você no auge de sua emoção e carência, exatamente aquele você que a vida impede de ser. Seja você cantando desafinado, mas todas as manhãs. Falando besteiras, mas criando sempre. Gaguejando flores. Sentindo o coração bater como no tempo do Natal infantil. Revivendo os carinhos que instruiu em criança. Sem medo de dizer “eu quero”, “eu gosto”, “eu estou com vontade”…

Talvez aí você consiga fazer o seu amor bonito, ou fazer bonito o seu amor, ou bonitar fazendo seu amor, ou amar fazendo o seu amor bonito (a ordem das frases não altera o produto), sempre que ele seja a mais verdadeira expressão de tudo o que você é e nunca deixaram, conseguiu, soube, pode, foi possível ser.

Se o amor existe, seu conteúdo já é manifesto. Não se preocupe mais com ele e suas definições. Cuide agora da forma. Cuide da voz. Cuide da fala. Cuide do cuidado. Cuide do carinho. Cuide de você.

Ame-se o suficiente para ser capaz de gostar do amor e só assim poder começar a tentar fazer o outro feliz.

By Arthur da Távola.

Temos fome de amor

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Temos fome de amor

Uma vez, Renato Russo disse, com uma sabedoria ímpar: “Digam o que disserem, o mal do século é a solidão”. Pretensiosamente, digo que assino embaixo, sem dúvida alguma. Parem para notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e… sozinhos.

Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos “personal dancers”… incrível, né? E não é só sexo não, se fosse era resolvido fácil, alguém duvida?

Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão “apenas” dormir abraçados… sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega!

Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamo-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a “sentir”! Só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.

Quem duvida do que estou dizendo é só dar uma olhada nas redes sociais o número de grupos como: “Quero um amor pra vida toda!”, “Eu sou pra casar!” e até a desesperançada “Nasci pra ser sozinho!”. Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.

Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos cada dia mais belos e… mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever estas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, demodèe, brega.

Alô, gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados… mas e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, “pague mico”, saia gritando e falando bobagens, pague pra ver, você vai descobrir, mais cedo ou mais tarde, que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.

Mais (estou muito brega!): aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.

Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que, se um problema é grande demais não pense nele, e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele? Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: “vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois (ou quem sabe até os dois), vai querer pular fora. Mas se eu não pedir para que fique comigo porque pessoas vão se machucar, tenho certeza que vou me arrepender pelo resto da vida”. Afinal, pessoas sempre vão se machucar… até mesmo quem não se arrisca!

Antes idiota que infeliz!

Desconheço a autoria.

Palavras

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 10/03/2015 by Joe

Palavras

Palavras não são apenas palavras. Elas têm disposição de ânimo, climas próprios.

Quando uma palavra se aloja dentro de você, ela traz um clima diferente à sua mente, uma abordagem diferente, uma visão diferente. Chame a mesma coisa de um nome diferente e perceberá: algo fica imediatamente diferente.

Existem as palavras dos sentimentos e as palavras intelectuais. Abandone cada vez mais as palavras intelectuais, use cada vez mais palavras dos sentimentos.

Existem palavras políticas e palavras religiosas. Abandone as palavras políticas.

Existem palavras que imediatamente criam conflito. No momento em que você as pronuncia, surgem discussões. Assim, nunca use uma linguagem lógica e argumentativa. Use a linguagem do afeto, do carinho, do amor, para que não surja discussão alguma.

Se você começar a ficar consciente disso, perceberá uma imensa mudança surgindo. Se você estiver um pouco alerta na vida, muitas infelicidades poderão ser evitadas.

Uma única palavra pronunciada na inconsciência pode criar uma longa corrente de aflição. Uma leve diferença, apenas uma virada muito pequena, e isso cria muita mudança.

Você deveria ser muito cuidadoso e usar as palavras quando absolutamente necessário. Evite palavras contaminadas. Use palavras arejadas, não controversas, que não são argumentos, mas apenas expressões de suas impressões. Se você puder se tornar um especialista em palavras, toda a sua vida será totalmente diferente.

Se uma palavra trouxer infelicidade, raiva, conflito, dor ou discussão, abandone-a. Qual é o sentido de carregá-la? Substitua-a por algo melhor.

O melhor, às vezes, é o silêncio, depois é o canto, a poesia, o amor.

By Osho.

A mudança é uma obrigação!

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 05/02/2015 by Joe

Mudança

A mudança não é uma necessidade, não é uma opção; é uma obrigação!

É uma obrigação para nós que temos a convicção necessária de que só com uma mudança podemos empreender a evolução e o crescimento que precisamos para atrair felicidade, amor, prosperidade e progresso em todos os âmbitos das nossas vidas.

E esclareço: quando digo que é uma “convicção” é porque a decisão de aceitar ou não a mudança é um poder absoluto que cabe só a nós, pois ela se inicia nos nossos modelos mentais, na nossa maneira de pensar e, sobre isso tudo, só nós temos o controle. Quando digo “necessária”, refiro-me a que quando não aceitamos esta realidade, quando não aceitamos a mudança, ficamos encerrados em ciclos de contínuas experiências repetitivas que nos perturbam ou acabam por encerrar-nos na mediocridade e no conformismo, ou na tristeza e na desesperança.

E quando falo de “evolução” não estou falando da possibilidade de que saiam “asinhas” nas nossas costas; as asas se desenvolvem nos nossos pensamentos e elevarão as nossas ambições e a visão das nossas próprias vidas por ilimitados e abundantes espaços do universo. E lá encontraremos nossos próprios espaços individuais onde desenha definida e claramente nossos objetivos e metas, nossa visão de vida; definir nossos sonhos.

Então, falo de crescimento, mas crescer não significa chegar às alturas esticando nossos corpos, senão fazer crescer a força dos nossos corações, a riqueza da nossa personalidade, a determinação e a coragem das nossas ações, para assim conseguir o crescimento que nos leve para a altura de todos nossos sonhos, sem importar quão altos eles estejam, e poder alcançá-los. Estou convencido destas ideias e por isso hoje quero compartilhá-las.

Em algumas ocasiões tenho recebido mensagens – e estou ciente desta posição – em que me dizem que o que escrevo é irreal, que são palavras que pertencem a um mundo de ilusão e fantasia. Eu mesmo, às vezes, tenho pensado isso. Sei que antigamente algumas pessoas liam minhas propostas e em algum momento se sentiram “enjoadas” de tanto ler sobre “céus despejados” quando realmente as nuvens não param de aparecer nas nossas vidas.

É por isso que estou escrevendo isto, pois também tenho que encarar muitos problemas e sinto tristeza ao ver a dor e a frustração, e inclusive os momentos de fraqueza de pessoas que aprecio, algumas ao meu redor, outras conhecidas nos espaços que a Internet nos oferece, mas todas próximas em carinho e sentimento.

Desde a perspectiva de quem tem encarado e ainda encara muitos desafios e inseguranças, adversidades e contradições, só me resta insistir em compartilhar aquilo no que acredito e que tive que experimentar. A única maneira de alcançar mudanças positivas nas nossas vidas é aceitando a mudança, com todo o desconforto e todas as turbulências que isso possa representar. Comecemos pelos menores detalhes, comecemos por nossos pensamentos. A mudança é movimento e o movimento atrai oportunidades para nossas vidas.

Todos merecemos, podemos e devemos ser felizes, viver em prosperidade e abundância, amar e ser amados. Cultivemos no nosso entorno e, sobre tudo, no nosso interior, o terreno fértil para aceitar estas benções nas nossas vidas.
Iniciemos a mudança imediatamente!

Desconheço a autoria.

Novo paradigma para um novo tempo

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Novo paradigma para um novo tempo

Estamos em um novo milênio. Alguns de nós têm sido conscientes de que uma determinada forma de pensar e atuar desembarcou na mudança climática, no consumismo que empobrece aos pobres e na ausência dos valores que geram plenitude!

Dizem por aí que aqueles que não contemplam sua história estão condenados a repeti-la e, embora o começo do novo milênio marcou um ponto de reflexão para começar a fazer as coisas de forma diferente, só a vontade e a decisão pessoal e intransferível de ir além dos mapas da realidade que tínhamos concebido até agora poderão superar os limites que nos pusemos para encontrar novas soluções aos conflitos que assolam o mundo.

Se pretendermos trocar “a realidade”, é lícito perguntar-se:

– “O que é a realidade? O que abrange, onde termina e onde começa?”

A física quântica vem nos complicar um pouco mais as coisas afirmando que a realidade observada depende da condição do observador. Esta ideia proposta já faz muitos séculos pelos místicos foi magistralmente resumida pelo linguista Korzybsky ao dizer: “o mapa não é o território”. Se o mapa mental fosse tão exato como o território ocuparia exatamente o mesmo lugar, com o qual não seria funcional, não nos caberia na mochila.

Cada pessoa confecciona em sua mente um mapa funcional “da realidade” atendendo às experiências e sucessos que considera mais relevantes, ou os que nós costumamos registrar. Deste modo, sintetizamos “a realidade” em um mapa controlável que vai condicionar o que percebemos, o que recordamos, como o relacionamos e, portanto, como valorizamos o vivido.

Segundo a linguística, há três formas básicas de síntese mental para que a realidade se converta em um mapa de bolso: o princípio da generalização, da omissão e da distorção. Dito de outra forma, todos nós sem exceção, para gerar explicações sobre o que está se passando em nosso mundo, recorremos a: generalizar ideias com base na nossa experiência; omitir certa parte da informação e relacionar e encadear sucessos; e distorcer, segundo nosso próprio critério.

O mapa da compreensão do Universo e do comportamento das partículas elementares que conformam a matéria proposto pela ciência atual diz-nos que não existe separação entre as partículas, que tudo é energia em distintos graus vibratórios e que toda separação é ilusória. Como diz David Bohm:

– “A comunicação entre partículas muito distantes é possível porque, na realidade, não estão separadas”.

E Paul Davies afirma:

– “O Universo (e todo o contido nele) não está formado por um conjunto de partes separadas, mas sim, existe uma espécie de unidade universal”.

Acredito que todos havemos escutado estas teorias que constituem o novo paradigma, mais amplo, para explicar o Universo e as relações dos objetos entre si. Se aplicarmos este mesmo mapa para pensarmos no Ser humano, suas relações com outros e com a natureza, o conceberíamos como uma Unidade constituída por infinidade de “partículas” aparentemente separadas, embora unidas entre si, em constante comunicação!

O antigo modelo da civilização grega concebe o ser humano constituído por três planos de manifestação: soma ou corpo físico, psique que é o conjunto de intelecto e emoções (chamada alma e/ou mente) e pneuma, o plano mais sutil (ao que chamamos espírito). Neste antigo modelo, se descreve à psique constituída por uma matéria flexível e de grande plasticidade que cumpre a função de conexão entre soma e pneuma, o corpo e o espírito.

Este mapa do ser humano esteve presente em todas as colocações físicas e humanistas das civilizações antigas e, embora tenha sido abandonado por nossa civilização ocidental faz poucos séculos, começou a ser recuperado parcialmente no início dos anos 50 com o conceito de que o homem é uma unidade psicossomática.

Ao longo da história, e dependendo das teorias emergentes em cada época, se sintetizou “a realidade” generalizando algumas ideias e omitindo e distorcendo – relacionando – outras. Havemos generalizado a importância do pneuma omitindo o soma e a psique (Idade Média) ou havemos relacionado soma e psique omitindo o nous (positivismo).

Para elaborar uma teoria controlável, generalizamos um modelo de relações que sempre limitará de alguma forma nossa compreensão, mas será controlável. Isto é vital para nos darmos conta de que o que pensamos sobre a realidade é uma síntese e não é tão infalível, é um mapa útil com todas as limitações de um mapa de bolso que merece a pena ser revisado e analisado para saber que parâmetros temos generalizado, omitido e distorcido.

Einstein insistia em que não se pode resolver nenhum problema do mesmo nível de consciência no que se criou. É hora de ampliar nosso mapa da realidade para procurar novos pensamentos e ações ante o grande desafio do século XXI. Cada um terá que fazer sua própria análise para re-elaborar seu mapa, ocupar seu lugar e efetuar as ações oportunas em consequência.

Minha re-elaboração pessoal adquiriu o paradigma da ciência atual para acreditar que todos e tudo está interconectado e unido por uma energia comum, que meus pensamentos, sentimentos e ações têm consequências em todo o planeta. Este mapa mental me tem feito pôr muita atenção e carinho aos pensamentos, sentimentos e ações do dia a dia, sabendo que posso projetar consolo para Nova Orleans e que posso limpar o planeta desencardindo minhas próprias ações.

Também ressoa em mim essa realidade interconectada do pneuma-psico-somático apontada nos gregos e acredito que todos os campos têm incidência uns sobre os outros, que somos capazes de adoecer e sanar com nossos pensamentos, emoções e experiências espirituais e que o trabalho corporal me aproxima do centro psicológico e à experiência espiritual.

Se quiser trocar “a realidade”, talvez seja interessante compreender primeiro como elaborou teu próprio mapa mental, o que procura generalizar, omitir, relacionar/distorcer. Talvez este seja o primeiro passo para gerar novas ações, novos modelos para um tempo novo.

Desconheço a autoria.

A saudade que fica

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 12/12/2014 by Joe

A saudade que fica

Todas as pessoas que passam pelas nossas vidas deixam as suas marcas num ir e vir infinito.

As que permanecem é porque, simplesmente, doaram seus corações para entrar em sintonia com a nossas almas. As que se vão nos deixam um grande aprendizado…

Não importa que tipo de atitude tiveram, mas com elas aprendemos muito!

Com as vaidosas e orgulhosas aprendemos que devemos ser humildes…

Com as carinhosas e atenciosas aprendemos a ter gratidão…

Com as duras de coração aprendemos a dar o perdão…

Com as pessoas que passam pelas nossas vidas aprendemos também a amar de várias formas: com amizade, com dedicação, com carinho, com atenção, com atração, com paixão ou com desejo…

Mas nunca ninguém nos ensinou e nunca aprenderemos como reagir diante da “saudade” que algumas pessoas deixaram em nós.

By Marilene Laurelli Cypriano.

Significados

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Significados

Significados são conceitos pessoais, visão particular de cada um sobre o que nos cerca ou sobre o que somos.

Muito é quando os dedos da mão não são suficientes.

Pouco é menos da metade.

Ainda é quando a vontade está no meio do caminho.

Lágrima é um sumo que sai dos olhos, quando se espreme o coração.

Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta para os outros.

Vergonha é um pano preto que você quer para se cobrir naquela hora.

Solidão é uma ilha com saudade de barco.

Abandono é quando o barco parte e você fica.

Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.

Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.

Ausência é uma falta que fica ali presente.

Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.

Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.

Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.

Emoção é um tango que ainda não foi feito.

Desejo é uma boca com sede.

Paixão é quando, apesar da palavra “perigo”, o desejo vai e entra.

Excitação é quando os beijos estão desatinados pra sair da sua boca depressa.

Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.

Ansiedade é quando sempre faltam cinco minutos para o que quer que seja.

Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento.

Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer, mas acha que devia querer outra coisa.

Agonia é quando o maestro de você se perde completamente.

Sucesso é quando você faz o que sempre fez, só que todo mundo percebe.

Sorte é quando a competência encontra com a oportunidade.

Ousadia é quando a coragem diz para o coração: “Vá!” e ele vai mesmo.

Lealdade é uma qualidade dos cachorros, que nem todo ser humano consegue ter.

Decepção é quando você risca em algo, ou em alguém, um xis preto ou vermelho.

Indiferença é quando os minutos não se interessam por nada especialmente.

Certeza é quando a ideia cansa de procurar e para.

Desilusão é quando anoitece em você, contra a vontade do dia.

Desatino é um desataque de prudência.

Alegria é um bloco de Carnaval que não liga se não é Fevereiro.

Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.

Prudência é um buraco de fechadura na porta do tempo.

Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.

Pressentimento é quando passa em você o trailler de um filme que pode ser que nem exista.

Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.

Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.

Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas não pode mudar o que passou.

Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.

Perdão é quando o Natal acontece em Maio, por exemplo.

Renúncia é um não que não queria ser.

Vaidade é ter um espelho onisciente, onipotente e onipresente.

Amigos são anjos que nos levantam quando nossas asas estão machucadas.

Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.

Sorriso é a manifestação dos lábios quando os olhos encontram o que o coração procura.

Desculpa é uma palavra que pretende ser um beijo.

Beijo é um procedimento inteligentemente desenvolvido para a interrupção mútua da fala quando as palavras tornam-se desnecessárias.

Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado…

Não.

Amor é um exagero… também não. É um cuidar de…

Uma batelada de carinho?

Um exame, um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?

Afinal, o que é o amor?

Desconheço a autoria.

Um raio de luz

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 14/11/2014 by Joe

Um raio de luz

O gabinete daquela escola de ensino médio se convertera, por alguns momentos, em palco para uma cena constrangedora. Um aluno de 16 anos de idade estava ali, sentado, cabeça baixa, pensamento em desalinho, aguardando a sentença final. Os pais, desolados, olhavam em silêncio para o filho, sem saber o que dizer diante daquele momento.

Vários de seus professores já haviam dado seus depoimentos, todos desfavoráveis ao jovem rebelde. Se o garoto fosse expulso seria um peso a menos na sua árdua obrigação de ensinar… Se se livrassem daquele estorvo suas tarefas ficariam mais leves, talvez pensassem alguns daqueles educadores.

O silêncio enchia a pequena sala, quando chegou o último professor para dar seu parecer sobre a questão: era o professor de física. Homem maduro, lúcido, educador por excelência, sentou-se e, antes de dizer qualquer palavra, olhou detidamente nos olhos de cada uma daquelas criaturas ali sentadas, e sentiu-se extremamente comovido diante da situação. Como poderia ajudar a resolver a questão sem prejuízo para o seu aluno? Afinal, para aquele nobre mestre, expulsar um aluno seria decretar a própria falência como educador.

Então, ele olhou carinhosamente para a mãe e perguntou:

– “O que está havendo? O que aconteceu para que a situação chegasse a esse ponto?”

Tamanha era a vibração de ternura que emanava da voz suave do educador, que a mãe se sentiu amparada na sua desdita e decidiu falar. Olhou com afeto para o filho e, num tom de extremado carinho, disse:

– “Meu filho!”

O jovem, diante da pequena frase que ecoou em seu íntimo com mais força do que mil palavras de reprimenda, desatou a chorar…Chorou e chorou, compulsivamente…

A comoção tomou conta do gabinete e as lágrimas rolaram quentes dos olhos daqueles pais sofridos, e também do professor e da diretora…

Após vários minutos, as lágrimas foram cedendo lugar a um certo alívio, como se uma chuva de bênçãos tivesse lavado o gosto amargo que pairava sobre a pequena assembleia. Quebrando o silêncio, o garoto falou:

– “Mãe, posso lhe prometer uma coisa? Vocês nunca mais virão à escola por motivos como este… Podem acreditar em mim!”

Um ano se passou e a promessa que o jovem fez se cumpriu.

Um dia, o professor encontrou seu aluno no corredor da escola e lhe fez a pergunta que há muito desejava fazer:

– “O que fez você mudar, aquele dia, no gabinete?”

E o jovem respondeu, um tanto constrangido:

– “É que minha mãe nunca havia me chamado de “meu filho”. Aquelas duas palavras, professor, pronunciadas pela minha mãe com uma sonoridade espiritual tão profunda, foram o suficiente para eu mudar o rumo da minha vida…”

O rapaz se despediu e se foi, deixando o mestre absorto em seus pensamentos. Em sua mente, voltou a cena daquele dia distante, em que adentrou a pequena sala do gabinete. Em suas conjecturas, se perguntou sobre qual seria a situação daquele moço se tivesse sido expulso da escola naquela oportunidade… Pensou também na força da pequena frase:

– “Meu filho…”

E ficou a imaginar quão poderoso é o afeto de mãe. E, como homem notável e admirável educador, concluiu, em seus lúcidos raciocínios:

– “O dia que as mães quiserem, elas mudarão o mundo…”

By Raul Teixeira, professor e palestrante.

O corpo é um espelho de nossas crenças

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O corpo é um espelho das nossas crenças

Você já se viu indo para o trabalho remoendo ressentimentos em relação a um colega ou alimentando sua insegurança por causa de uma tarefa que lhe foi solicitada? É um exemplo simples, mas que ajuda a entender o que afirmo. Se, em vez de pensar negativamente, você procurasse pensar nas razões que poderiam ter levado o companheiro de escritório à atitude agressiva, e imaginasse formas afetuosas de resolver o conflito, seu encontro com ele poderia gerar uma aproximação feliz para ambos.

Se, em vez de inventariar suas próprias falhas, você tomasse consciência de sua capacidade e repetisse para si que poderia realizar a tarefa solicitada com sucesso – pedindo ajuda se precisasse, provavelmente você a desempenharia com outro ânimo e competência.

Nossos pensamentos podem, da mesma forma, estar contribuindo para o bem-estar ou para o mal-estar de nossos corpos.

Não queremos ficar doentes e, no entanto, precisamos de cada doença que contraímos. É a maneira que nossos corpos encontram para nos dizerem que estamos com uma ideia errada, com uma percepção falsa, e que precisamos mudar nossa forma de pensar.

Tenho uma amiga que precisou passar por uma pneumonia grave para concluir que era indispensável mudar seu ritmo de vida e fazer uma terapia que a ajudasse a rever seus relacionamentos.

Há pessoas que usam a doença como forma de não assumir compromissos, mantendo-se permanentemente numa situação fragilizada.

Cada doença é uma lição que precisamos aprender.

Por favor, não fique só reclamando: “quero me livrar desta doença.” Isso não vai trazer a cura que você deseja e você não vai aprender a lição de que necessita. Não se coloque também numa atitude defensiva, como se a doença fosse uma espécie de acusação. Não se trata de condenar nem de sentir nenhuma culpa.

Tanto na doença quanto em qualquer situação de vida, o importante é observar o que está acontecendo conosco para entender o que precisa ser libertado e transformado. Então, eu lhe digo: é hora de se curar, de tornar sua vida e seu corpo íntegros, que significa que você deseja investir na sua saúde. Eu sei que você tem, dentro de si, tudo de que precisa para conseguir isso.

Quando você começar a compreender o processo que leva à saúde ou à doença, será capaz de assumir o controle consciente das mudanças que deseja fazer. É um processo muito emocionante que vai se tornar uma das aventuras mais felizes da sua vida.

Acredito que existe um centro de sabedoria dentro de cada um de nós e que, quando estamos prontos para fazer mudanças positivas, atraímos o que é necessário para nos ajudar. Pode ter certeza de que alguma coisa dentro de você se transformou e o processo de cura já começou. Pare um instante esta leitura e diga em voz alta:

– “Eu já comecei o meu processo de cura. O corpo é um espelho das nossas crenças e dos nossos pensamentos mais íntimos”.

O corpo está sempre conversando conosco. É preciso aprender a escutar o que ele tem a dizer. Cada célula reage a cada pensamento seu, a cada palavra que você pronuncia. Por isso, se prolongamos durante muito tempo determinadas formas de pensar e de falar, elas irão produzir comportamentos e posturas corporais, assim como um maior ou menor bem-estar.

Suas palavras e pensamentos contribuem para sua saúde ou sua doença. Uma pessoa que está sempre com o rosto fechado provavelmente não tem muitos pensamentos alegres e amorosos. Os rostos e corpos dos mais velhos mostram claramente como foi sua vida e seus comportamentos.

Pare um pouco e pense: “Que aparência eu vou ter quando entrar na terceira idade?”

Como acredito que todos nós nascemos com o direito de ser completamente saudáveis e satisfeitos em todas as áreas de nossas vidas, quero ajudar você a conquistar esse direito agora. Algumas das coisas que vou sugerir talvez pareçam simples demais, mas fique sabendo que estas ideias foram testadas muitas vezes com enorme sucesso. Elas funcionam de verdade.

Antes de continuar a ler este texto, repare no seu corpo. Coloque-se numa posição confortável, respire fundo e procure relaxar. Abra-se para acolher todas as ideias, aceitando apenas as que se aplicam ou fazem sentido para você.

Acredito que toda doença é uma criação própria. É claro que não dizemos “quero ter tal doença”, mas criamos um ambiente mental que faz com que a doença apareça e se desenvolva. Volto a repetir: nossos diálogos interiores provocam reações em cada célula do corpo!

Ouvi um médico dizer recentemente:

– “Se um cirurgião operar um paciente sem fazer coisa alguma para ajudar a descobrir e curar a causa da doença, ele estará apenas adiando o problema, pois o paciente criará um outro mal-estar.”

Não basta tratar o sintoma. Precisamos eliminar a causa da doença. E para isso precisamos penetrar no lugar dentro de nós mesmos onde o processo teve início.

Somos profundamente responsáveis por quase todas as experiências por que passamos em nossas vidas. Tanto as melhores quanto as piores. Porque, como já disse, somos nós que criamos nossas experiências através dos pensamentos que temos e das palavras que pronunciamos.

PensamentosO universo apóia completamente nosso diálogo interior. Nosso subconsciente aceita como verdade aquilo em que escolhemos acreditar. Isto significa que o que acredito ser verdade a meu próprio respeito e a respeito da vida se tornará verdade para mim. Essa é uma escolha que você faz!

É claro que os pensamentos vêm à cabeça sem nosso controle, mas, ao reconhecê-los, você pode alimentá-los ou procurar desapegar-se deles, tentando olhar a realidade de outra perspectiva.

Temos também o impulso de pronunciar certas palavras, mas somos capazes de silenciá-las ou substituí-las por outras mais amorosas, impregnadas de compreensão e tolerância.

O que pensamos e sentimos a respeito de nós mesmos e de nossa vida formou-se desde criança, pelas reações e comportamentos dos adultos que nos rodeavam. Assim, se você viveu com pessoas assustadas ou com pessoas extremamente infelizes, aprendeu uma porção de coisas negativas a seu próprio respeito e a respeito da vida. E é possível que ainda acredite nelas.

Não estou dizendo isso para que culpemos nossos pais. Eles, provavelmente, foram vítimas de seus próprios pais e não podiam nos ensinar o que não sabiam. Se sua mãe não gostava dela mesma e se seu pai não sabia ser carinhoso e atento, eles não teriam condições de ensinar você a se amar e a se tratar com carinho e atenção. Por mais bem intencionados que fossem.

Passamos a vida criando experiências que combinem com as crenças adquiridas na infância. Olhe para trás e observe quantas vezes você passou pelo mesmo tipo de relacionamento e pela mesma qualidade de problema. É bem possível que você tenha criado essas experiências repetidamente porque elas refletem o que você pensa a seu respeito.

Mas não adianta ficar remoendo os problemas do passado, porque é o momento presente que importa. O que aconteceu no passado, até este momento, foi criado por você, com seus próprios pensamentos e antigas crenças, sem que você se desse conta. Mas o que você escolhe pensar, acreditar e dizer hoje, neste exato lugar, neste exato momento, está criando o seu futuro. Seu diálogo interior de agora está criando o seu amanhã, a semana que vem, o próximo mês e o ano que vem.

Então, preste atenção no que você está pensando neste instante. Você quer que este pensamento crie o seu futuro? Ele é negativo ou é positivo? Observe, preste atenção. Não existe certo ou errado no que pensamos e volto a dizer que não quero nunca explorar o sentimento de culpa. Pelo contrário, quero eliminá-lo, porque ele paralisa e não faz crescer.

Estou querendo apenas que você entre em contato com o que está pensando, porque, em geral, nós tomamos muito pouca consciência do que se passa em nossas mentes e em nossos corpos. Só prestamos atenção quando ficamos doentes ou quando sentimos dor.

E, se não sabemos o que está se passando dentro de nós, como poderemos mudar?

By Louise Hay.

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