Todas as telas nascem em branco. A decisão de colorir é toda sua!
E você? Vai fazer o que com a sua tela?
Desconheço a autoria.
Todas as telas nascem em branco. A decisão de colorir é toda sua!
E você? Vai fazer o que com a sua tela?
Desconheço a autoria.
Todos os anos, no dia do meu aniversário, desde que completei 12 anos, uma gardênia branca me era entregue anonimamente em casa.
Não havia nunca um cartão ou um bilhete e os telefonemas para o florista eram em vão, pois a compra era sempre feita em dinheiro vivo.
Depois de algum tempo, parei de tentar descobrir a identidade do remetente. Apenas me deleitava com a beleza e o perfume estonteante daquela única flor, mágica e perfeita, aninhada em camadas de papel de seda cor-de-rosa.
Mas nunca parei de imaginar quem poderia ser o remetente…
Alguns de meus momentos mais felizes eram passados sonhando acordada com alguém maravilhoso e excitante, mas tímido ou excêntrico demais para revelar sua identidade.
Durante a adolescência foi divertido especular que o remetente seria um garoto por quem eu estivesse apaixonada, ou mesmo alguém que eu não conhecia e que havia me notado.
Minha mãe frequentemente alimentava as minhas especulações. Ela me perguntava se havia alguém a quem eu tivesse feito uma gentileza especial e que poderia estar demonstrando anonimamente seu apreço. Fez com que eu lembrasse das vezes em que estava andando de bicicleta e nossa vizinha chegara com o carro cheio de compras e crianças.
Eu sempre a ajudava a descarregar o carro e cuidava que as crianças não corressem para a rua.
Ou talvez o misterioso remetente fosse o senhor que morava do outro lado da rua. No inverno, muitas vezes eu lhe levava sua correspondência para que ele não tivesse que se aventurar nos degraus escorregadios.
Minha mãe fez o que pode para estimular minha imaginação a respeito da gardênia. Ela queria que seus filhos fossem criativos. Também queria que nos sentíssemos amados e queridos, não apenas por ela, mas pelo mundo como um todo.
Quando eu estava com 17 anos, um rapaz partiu meu coração. Na noite em que me ligou pela última vez, chorei até pegar no sono. Quando acordei de manhã, havia uma mensagem escrita com batom vermelho no meu espelho:
“Alegre-se, quando semideuses se vão, os deuses vêm.”
Pensei a respeito daquela citação de Emerson durante muito tempo e a deixei onde minha mãe a havia escrito até meu coração sarar. Quando finalmente fui buscar o limpa-vidros, minha mãe soube que estava tudo bem novamente.
Mas houve certas feridas que minha mãe não pode curar.
Um mês antes de minha formatura no segundo grau, meu pai morreu subitamente, de enfarte. Meus sentimentos variavam de dor a abandono, medo, desconfiança e raiva avassaladora por meu pai estar perdendo alguns dos acontecimentos mais importantes da minha vida.
Perdi totalmente o interesse em minha formatura que se aproximava, na peça de teatro da turma dos formandos e no baile de formatura – eventos para os quais eu havia trabalhado e que esperava com ansiedade. Pensei até mesmo em entrar em uma faculdade local, ao invés de ir para outro Estado como havia planejado, pois me sentiria mais segura.
Minha mãe, em meio à sua própria dor, não queria de forma alguma que eu faltasse a nenhuma dessas coisas.
Um dia antes de meu pai morrer, eu e ela tínhamos ido comprar um vestido para o baile e havíamos encontrado um, espetacular – metros e metros de musselina estampada em vermelho, branco e azul. Ao experimentá-lo, me senti como Scarlett O’Hara em “E o Vento Levou…”. Mas não era do tamanho certo e, quando meu pai morreu no dia seguinte, esqueci totalmente o vestido.
Minha mãe, não.
Na véspera do baile, encontrei o vestido esperando por mim – no tamanho certo. Estava estendido majestosamente sobre o sofá da sala, apresentado para mim de maneira artística e amorosa.
Eu podia não me importar em ter um vestido novo, mas minha mãe se importava. Ela estava atenta à imagem que seus filhos tinham de si mesmos. Imbuiu-nos com uma sensação de mágica do mundo e nos deu a habilidade de ver a beleza mesmo em meio à adversidade.
Na verdade, minha mãe queria que seus filhos se vissem como a gardênia – graciosos, fortes, perfeitos, com uma aura de mágica e talvez um pouco de mistério.
Minha mãe morreu quando eu estava com 22 anos, apenas dez dias depois de meu casamento.
Esse foi o ano em que parei de receber gardênias!
Desconheço a autoria.
Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse.
Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões.
Perto dali, havia um menino negro. Estava observando o vendedor e, é claro, apreciando os balões.
Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e, finalmente, um branco. Todos foram subindo até sumirem de vista.
O menino, de olhar atento, seguia a cada um. Ficava imaginando mil coisas… Porém, uma coisa o aborrecia: o homem não soltava o balão preto. Então, aproximou-se do vendedor e lhe perguntou:
– “Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?”
O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e, enquanto ele se elevava nos ares, disse:
– “Não é a cor, filho… é o que está dentro dele que o faz subir!”
By Anthony de Mello.
Páscoa, entre outras coisas, nos traz as delícias e os prazeres da mesa!
E um dos símbolos mais tradicionais é o chocolate, em suas mais diversas formas de preparo e de embalagens.
A Páscoa é o período do ano em que as prateleiras dos supermercados ficam recheadas de chocolate, preferencialmente no formato de ovos dispostos em diversas marcas e tamanhos. A dúvida que fica é se essa iguaria não irá implicar na boa forma ou na saúde.
Sem exageros, o ovo de Páscoa escolhido pode ser saboreado com prazer, pois o chocolate é considerado saudável e nutritivo. O cacau, um de seus componentes, possui flavonoides que atuam como antioxidantes e mantém o coração saudável. Outra substância em sua composição é a cafeína, que aumenta a euforia e o raciocínio.
O chocolate passa a ser um perigo à saúde quando consumido em excesso, pois é rico em calorias, carboidratos, gorduras e uma pequena quantidade de proteínas, o que faz dele um dos alimentos que mais engorda. Portanto, observe, além da quantidade, que pode ser uma porção de 30 gr, o tipo de chocolate e o horário que for consumi-lo, de preferência no lanche da manhã ou da tarde.
Os chocolates brancos possuem mais gorduras por serem feitos de manteiga de cacau. O chocolate amargo ou meio amargo é mais benéfico em razão da grande quantidade de cacau. O chocolate ao leite, por receber leite em pó na massa, apresenta mais proteína e cálcio.
Ao saborear essa delícia, o que é muito nesta época, pois até quem não é muito fã de doces muitas vezes acaba cedendo à tentação, divida-o com amigos e familiares e guarde o que sobrou para ser consumido aos poucos, no decorrer da semana.
Outra dica é acompanhar o chocolate com uma boa fonte de fibra, como por exemplo, uma fruta. Mesmo assim é preciso moderar, para não exceder no carboidrato. Caso haja excessos, compense ingerindo líquidos não calóricos e isentos de glicose, como o chá verde, que é antioxidante.
A receita deste sábado é rápida, não tem nenhuma história ou origem, mas garanto que é deliciosa e vai agradar a todos no almoço de Páscoa deste domingo!
Pudim de chocolate com chantilly
Ingredientes
1 e 1/2 xícara (chá) de açúcar
600 ml de leite
200 g de chocolate meio amargo picado
3 ovos inteiros
2 gemas
chantilly a gosto para decorar
Modo de preparo
Aqueça o forno a 180ºC. Com uma xícara de açúcar caramelize uma forma de pudim ou oito forminhas individuais. Em uma panela, ponha o leite com o chocolate e aqueça em fogo baixo até o chocolate derreter completamente. Bata bem os ovos, as gemas com o restante do açúcar. Adicione o leite com o chocolate e bata por mais dois minutos.
Despeje sobre a forma ou as formas caramelizadas e leve ao forno para assar em banho-maria durante 30 minutos ou até que estejam firmes. O ponto ideal é quando o creme deverá estar ainda mole quando a forma for levemente sacudida. Deixe esfriar e com a ponta de uma faca solte as bordas e desenforme. Leve para gelar e, na hora de servir, decore com o chantilly.
Dica: Para o banho-maria, ponha a forma sobre uma assadeira com 2 cm de água fervente.
By Joemir Rosa.