Arquivo para Bolo

Brigadeiro de Leite Ninho

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 04/10/2014 by Joe

Brigadeiros de Leite Ninho

O brigadeiro é um docinho de festa muito apreciado em todo o Brasil, particularmente nas áreas mais urbanas. Em algumas regiões do país ainda é chamado de “negrinho”, como nos tempos em que foi inventado, devido à sua cor.

Ele é conhecido em muitos países como “trufas brasileiras”, pois a textura macia e delicada do chocolate faz lembrar as trufas francesas, embora o brigadeiro seja bem mais doce que elas.

Até algum tempo os brigadeiros eram sempre servidos nas festas infantis, logo depois de se cantar “Parabéns” e cortar o bolo. Hoje em dia o protocolo foi quebrado e as crianças (de todas as idades) liquidam os brigadeiros que enfeitam a mesa do bolo bem antes da hora programada.

A história desse doce, porém, é, no mínimo, diferente. Dizem que ele surgiu de uma campanha eleitoral, logo depois da Segunda Guerra Mundial.

Conta-se que naquela época havia uma certa dificuldade de se conseguir leite fresco e açúcar para a produção de doces. Então, alguém descobriu que a mistura de leite condensado e chocolate resultava em um docinho bem gostoso. Mas ainda faltava batizar esse doce.

Na mesma época aconteciam as eleições para presidente do Brasil e um dos candidatos era o Brigadeiro Eduardo Gomes. Na campanha, ele utilizava um bordão engraçado, que ficou na boca do povo:

“Vote no Brigadeiro, que é bonito e é solteiro”.

Então suas eleitoras batizaram o doce em homenagem ao candidato. E as mulheres que trabalhavam na campanha, em vez do ‘santinho’ tradicional do candidato, distribuíam o docinho para ganhar votos.

Com o tempo o brigadeiro foi ficando cada vez melhor. Para enfeitá-lo e deixá-lo mais saboroso, começaram a utilizar o chocolate granulado. Depois, outras variações de receitas foram criadas a partir da original.

A receita de hoje é, como eu sempre prefiro, uma dessas variações. Pra começar, não leva leite condensado. E pra deixar com um sabor ainda melhor, leva leite em pó! Garanto que o sabor é inesquecível, principalmente para aqueles que na infância adoravam misturar meio copo de leite em pó com um pouco de água e fazer um delicioso creme pra comer de colher!

Espero que curtam! Além de saboroso, tem bem menos calorias!

Ah, sim … o resultado das eleições? O Brigadeiro Eduardo Gomes perdeu a eleição para o Marechal Eurico Gaspar Dutra, que infelizmente, não teve nenhum doce com o seu nome.

Brigadeiro de Leite Ninho

Ingredientes

1 ½ xícara de água
1 ½ xícara de leite Ninho em pó
7 colheres (sopa) de chocolate em pó
½ xícara de açúcar
1 colher (sopa) de manteiga
chocolate granulado (ou leite em pó)

Modo de preparo

No liquidificador, bata a água com o leite em pó, o chocolate em pó e o açúcar. Transfira para uma panela e acrescente a colher de manteiga. Mexa em fogo médio até o doce se soltar da panela. Transfira o doce para um prato untado com manteiga. Faça bolinhas e passe no chocolate granulado.

Eu inovei e passei novamente numa mistura de leite em pó e coco ralado fino!

By Joemir Rosa.

Erotismo e frustração

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Erotismo e frustração

Li uma longa matéria no “Valor Econômico” que trata sobre pornografia e sua interferência no nosso cotidiano. De cara, estranhei o uso da palavra pornografia, que eu trocaria por excesso de erotismo ou qualquer coisa menos alarmista, mas se pornografia é tudo aquilo que incita a sexualidade, talvez o uso do termo seja exato e estejamos mesmo em plena overdose de algo que parece apenas divertido, mas não é apenas divertido. Às vezes, não é sequer divertido.

Pornografia era aquilo que buscávamos fora de casa, nos cinemas com programação especializada, em shows para adultos, em lugares quase clandestinos, o que favorecia a excitação. Então surgiu o videocassete e a pornografia entrou em casa, já não era preciso consumi-la na rua. Mais um pouquinho e veio a TV a cabo e a Internet, e o que era um prazer com ares de ilícito passou a ser escancarado e de livre acesso a qualquer um, em qualquer horário. O sexo trivializou-se, o corpo passou a ser mais valorizado que o cérebro e uma certa estética libidinosa ganhou todos os espaços – mídia impressa, eletrônica e virtual, manhã, tarde e noite.

Tudo em nome da liberdade, que é sagrada. Mas até onde a gente avançou ou retrocedeu? Antes as mulheres se queixavam quando eram tratadas como objetos sexuais, agora fazem questão absoluta de sê-lo. Quem não tem peitão, bundão e bocão – ou tiver e não fizer bastante uso deles – está fora do jogo, não é deste século, perdeu o bonde da História. É este o recado que a gente recebe 24 horas por dia através de cartazes publicitários, cenas de novela, sites da internet. Seja boazuda ou morra.

Sexo é a coisa mais formidável que existe, em todas as suas formas e variações, exceto com crianças. Sexo é saudável, natural, alegre, dinâmico, valioso, essencial. E o mais importante: íntimo. Assunto seu. Assunto meu. Particular. Exclusivo. Secreto. Algum mistério a gente tem que preservar nesta vida, senão qual é a graça?

Sem algum pudor e mistério, barateamos nosso preço. Vamos todos para as prateleiras de 1,99. Fica todo mundo à venda. “Quero dar muito beijo na boca” é a frase mais repetida por aí. Eu também quero, a empregada lá de casa também, nossos primos, nossos psicanalistas, todo mundo quer uma fatia deste bolo, está todo mundo morto de tesão. Só que sexo não mata todas as nossas fomes.

Algumas pessoas têm transado pra caramba e estão afundadas em frustração. Outras não têm transado nada e estão atoladas na mesma frustração. Tudo parece tão fácil, tão ao alcance, é só pegar… Uns vivenciam, outros fantasiam, e a insatisfação é a mesma, nosso isolamento emocional lateja, o espaço pro sentimento é quase nenhum. E pensar que esta fartura de sacanagem um dia foi nosso sonho de consumo.

Nem pensar numa reação puritana ou em abrir a guarda para que tentem nos converter, resgatar, trazer de volta ao rebanho, essas coisas que envolvem sermões intermináveis e lavagens cerebrais. Creio que podemos dar conta sozinhos desta encrenca em que nos metemos, talvez tentando controlar nossa ansiedade dedicando-nos mais aos livros do que à TV, mais à música do que ao computador, mais ao silêncio do que às baladas.

Não virando refém de modismos e muito menos entrando em ondas que não são a nossa. Não acreditando em tudo o que se vê e em tudo o que se diz: ninguém está assim tão mais feliz que a gente. Mas há os que estão bem à vontade, sim. Geralmente são aqueles que não se rendem a esta vulgarização explícita e ainda preservam uma certa pureza original, que é muito bem-vinda. O sexo pelo sexo, superexposto no dia-a-dia, nos tenta, nos tonteia, mas não responde quase nada do que realmente queremos saber sobre nós mesmos.

By Martha Medeiros.

Sexualidade sem culpa

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Sexualidade sem culpa

Quando tratamos de sexualidade, todo cuidado é pouco, pois a delicadeza do tema exige isso.

Trabalho com o ser humano e, por isso mesmo, abstraio-me de ter qualquer tipo de preconceito contra qualquer tipo de raça, religião e, principalmente, orientação sexual. Talvez por isso meus clientes se sintam tão à vontade de me contarem seus “piores” dilemas.

Não raro, recebo em meu consultório pessoas cujo desafio de vida é a própria sexualidade e suas vastas opções. Escuto-as dizer assim:

– “Você sabe que estou há anos na terapia e minha psicóloga ainda não tinha pensado nisso?”

Vejo-as sofrendo e insatisfeitas com a opção alternativa que fizeram, às vezes acanhadas, às vezes ansiosas, às vezes confusas, às vezes perdidas. Mas todas elas procurando por respostas que não a confinem a um lugar comum ou a rotulem disso ou daquilo, ou destilem teorias mirabolantes para explicar que, no final das contas, não há nada de errado com elas.

Porque rótulos é o que não falta: gay, lésbica, travesti, transexual, bissexual, homossexual, simpatizante, heterossexual, etc… Mas antes de serem algo que as rotulem como tal, são seres humanos com um desafio de vida, que é entenderem a si próprias através de sua orientação sexual.

Parto do princípio que sexo não é pecado, e nem com pessoas do mesmo sexo, ainda que a droga de meu DNA carimbado com a persuasão milenar da igreja grite no meu ouvido “É sim!”. “É sujo!”. “É errado!”.

Ainda bem que essa briga cessa completamente quando trato de deixar minha intuição fluir e falar o que meu coração quer dizer para cada pessoa que está ali para ouvir a si mesma; cada caso é um caso, não há receita de bolo. Mas a partir do momento em que não nos sentimos completos em relação às nossas escolhas, sejam elas quais forem, então é porque há um desafio a ser superado, a ser integrado e compreendido no nível da alma. Devemos sempre encarar os desafios como presentes que são adicionados como uma ferramenta da alma à medida em que são assimilados.

Mas a verdade é que o desafio no nível sexual não é pior ou melhor do que nenhum outro; é encarado com preconceito por muitos porque mexe com o que há de mais profundo, mais inconsciente em nós, movimenta nossas próprias inadequações que surgem a partir da mais tenra infância. E, claro, isso se reflete na forma como damos e recebemos afeto, não só em relação aos outros, mas em relação a nós mesmos.

Quem não quer se sentir completo com o par que mais lhe faça se sentir bem, independentemente se é uma pessoa do sexo oposto ou do mesmo sexo? Quem não quer se amar e se aceitar porque teve coragem de ser responsável pelas próprias preferências? O que seria melhor para a alma: realizar-se como ser humano em todos os aspectos ou seguir regras impostas externamente por religiões ou quem quer que seja e viver frustrado e se auto-sabotando pelo resto da vida?

Sob o ponto de vista de Deus, vamos lá, que é Misericórdia pura e Amor puro, será que Ele quer que soframos, nos torturando por algo que faz parte da natureza e da vicissitude humana? Sim, porque a culpa nada mais é do que uma forma de autopunição; e aprendemos que Deus faz isso quando fazemos a “coisa errada”. Mas para quem ainda acredita nisso, eu digo: “Deus não pune ninguém” (como haveria de ser se Deus é Amor???). Nós nos punimos! E isso nada tem de saudável, não.

Se observarmos que atualmente milhões de pessoas no mundo estão podendo sair de um estado de mentira e negação de si mesmas em sua sexualidade (com medo de serem hostilizadas e renegadas e rejeitadas) para um estado em que a liberdade do “ser quem se é” pode ser reconhecida como algo saudável, sustentável e louvável, isso pode nos dar a exata noção de que isto é um avanço e não um retrocesso.

Pensemos que efeito poderoso isso tem no inconsciente coletivo de, no mínimo, uma melhora no relacionamento entre os seres humanos. Isso nos faz repensar nossos “pré-conceitos” e atitudes em relação àqueles que optaram (por razões extremamente complexas em sua história de vida, imagino) por algo diferente do que o convencionado pela sociedade. E neste barco pegam carona também as questões raciais e de crença (essa última que vem avançando desde o fim da Inquisição, minha bruxa interior quer acreditar…).

A expressão da sexualidade é o que temos de mais poderoso dentro de nós; não há diferença entre energia sexual e energia criativa, por exemplo, já que tudo é energia. Sentir-se à vontade dentro do próprio corpo, o Templo da Alma, é o início e o fim de uma autoexpressão mais íntegra, honesta e verdadeira de si mesmo.

A mente pode viajar entre o passado, o presente e o futuro; o corpo é o que nos coloca no aqui e agora, no momento presente, com a consciência focada. Uma expressão sexual sem culpa (ainda que para muitos isso possa ser imoral ou mesmo amoral) é preferível do que o confinamento do ser que pode levar à depressão e a todos os sentimentos de inadequação e suas consequências psicológicas mórbidas, incluindo a perversão.

Sem querer colocar toda a culpa na Igreja – instituição que respeito bastante -, a verdade é que ela nos impôs a crença na desvalorização do que é um dos atributos mais importantes do ser humano: seu corpo físico. Sem ele, como estaríamos encarnados? Cuidemos bem dele e sejamos generosos com suas necessidades. Lembrando de que na medida em que a Consciência avança, suas demandas são sublimadas e sutilizadas automaticamente. Um passo de cada vez, mas sem culpa.

Ah, sim, e em relação à minha própria opção sexual? Sem rótulos, por favor. Digam isto pra si mesmos e sintam o quão libertadora é essa sensação!

Daniele Alvim, terapeuta e escritora.

Em Defesa da Comida – Um Manifesto

Posted in Livros with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 12/08/2012 by Joe

Livro: Em Defesa da Comida – Um Manifesto
By Michael Pollan
Editora Intrínseca

Comida! Todo mundo adora comer. Então, por que a comida precisa de defesa?

Porque a maior parte do que consumimos como refeições – na lanchonete, diante da TV, no carro e, cada vez mais, sozinhos – não é comida!!

Neste manifesto a favor de uma alimentação de verdade, Michael Pollan nos prova que, em vez de alimentos, somos levados a ingerir “substâncias comestíveis parecidas com comida”. O autor denuncia as razões para nossa alimentação se basear em produtos processados colocados à nossa disposição de acordo com as prioridades da agroindústria e da indústria alimentícia, e conforme os dogmas da ciência da nutrição.

Pollan investiga também os motivos de a maior parte dos alimentos da dieta ocidental ser comercializada com destaque de seus benefícios à saúde. Hoje os comestíveis anunciam “vitaminas”, “baixo teor de gordura” ou “enriquecimento” com ômega-3, ferro, magnésio, soja — e uma série de elementos pretensamente saudáveis, que variam conforme campanhas de marketing fundamentadas em diretrizes econômicas e/ou governamentais. Em defesa da comida ressalta que esse deve ser o primeiro sinal de alerta. Afinal, quatro das dez principais causas de morte na atualidade são doenças crônicas ligadas à alimentação: distúrbios coronarianos, diabetes, AVC e câncer.

Se nos falta comida de verdade – aquela que nossas avós reconheceriam como comida e que dispensava rótulos com as porcentagens de adição de substâncias benéficas, nutrientes, teor calórico ou índices de gorduras -, o autor mostra o que, de fato, aconteceu e desvirtuou a cadeia alimentar. Por isso ele indica o que fazer propondo hábitos simples e libertadores: “Coma comida. Não muita. Principalmente vegetais”.

Saúde e alimentos não-industrializados andam juntos. E apesar das verdadeiras ameaças ao bem-estar disponíveis nas prateleiras dos supermercados, podemos escapar das doenças crônicas resultantes dessa dieta realocando nossos hábitos e nosso apetite. Em defesa da comida aponta as escolhas que podem transformar nossa compreensão do que significa ser saudável, e levar ainda mais prazer às refeições.

“Não coma nada que a sua bisavó não reconheceria como comida”. Este é o sábio conselho do respeitadíssimo autor americano Michael Pollan em seu livro. Imagine caminhar com a sua bisavó, hoje, por qualquer supermercado. Sim, as frutas e legumes ela adoraria. No entanto, o que seriam aquelas caixas de sucrilhos com uma lista de nutrientes listados na lateral? E os sacos de batata frita? Bolo pré-preparado? Sopa em lata? Sopa em pó? Pizza industrializada e congelada? Leite achocolatado?

Em Defesa da Comida – Um Manifesto é um livro informativo, que não sugere nenhuma dieta milagrosa e nem prega um fundamentalismo “natureba”. Defende apenas a volta aos dias em que se apreciava comida menos processada!

Mostra com pesquisas e evidências que a dieta ocidental (leia-se americana, de modo geral) não é a mais saudável e seria um dos motivos pelos atuais índice de obesidade e problemas de saúde dos americanos. E, o pior, nossa alimentação por aqui também está muito americana para um país onde “tudo que se planta, dá”!

Dentro do seu manifesto, Pollan não fica cheio de dedos, aponta e ainda cutuca a ferida. Ou seja, faz aquilo que o jornalismo deveria fazer. Promove o pensamento e a crítica.

By Joemir Rosa.

Bolo com pedaços de chocolate

Posted in Receitas with tags , , , , on 09/06/2012 by Joe

Acho que todo mundo adora um delicioso bolo de chocolate, leve, macio e com uma cobertura molhada que penetra na massa. E se o bolo tiver pedaços de chocolate, melhor ainda, né?

Então corra pra cozinha e comece a preparar este delicioso bolo de chocolate com pedaços (óbvio!) de chocolate!!!

Fácil e rápido de preparar, não dá nem tempo de esperar esfriar! Ainda mais nestes dias gelados que estamos enfrentando, vai bem com aquele chocolate quente ou capuccino cremoso da tarde!

Bolo com pedaços de chocolate

Ingredientes

Massa

4 colheres de sopa de chocolate em pó
200 g de farinha de trigo com fermento
200 g de acúcar
1 colher de chá de fermento químico
200 g de manteiga derretida
3 ovos
1 colher de chá de baunilha
100 g de chocolate meio amargo cortado em pedaços pequenos

Cobertura

80 g de chocolate meio amargo
80 g de açúcar
80 g de manteiga
4 colheres de sopa de leite

Modo de preparo

Misture todos os ingredientes secos em uma vasilha, devidamente peneirados. Abra um buraco no meio da mistura e acrescente a manteiga, os ovos ligeiramente batidos e a baunilha, misturando bem com os ingredientes secos até obter uma massa bem homogênea. Em seguida, acrescente o chocolate picado e misture levemente.

Unte uma forma com manteiga e farinha de trigo, coloque a massa e leve ao forno pré-aquecido até o bolo ficar assado (basta colocar um palito e, se sair seco é porque está assado).

Para a cobertura, basta derreter o chocolate junto com os demais ingredientes em banho maria. Dexe esfriar e coloque sobre bolo ainda quente. Se gostar, espalhe chocolate granulado por cima da cobertura.

By Joemir Rosa.

Rocambole prestígio de leite em pó

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , on 26/05/2012 by Joe

Rocambole é um bolo fino, salgado ou doce, em forma cilíndrica. Feito com massa comum de bolo, a cobertura é passada sobre o bolo, para que este seja então enrolado sobre si mesmo.

Diferente de um bolo de camadas, o rocambole é feito de uma única peça de bolo. Os recheios podem ser diversos, desde carnes (nos salgados) a doces (como a goiabada e o doce de leite). Em alguns lugares no Brasil é ainda conhecido como bolo-de-rolo.

Contam alguns historiadores que a iguaria tem sua origem em Portugal e chegou ao Brasil primeiramente em Pernambuco. O bolo-de-rolo confunde-se, muitas vezes, com outros tipos de bolos enrolados, como o próprio rocambole.

A história ensina que, quando as damas de Portugal chegaram ao Brasil, elas trouxeram seus utensílios de cozinha; porém, faltaram os ingredientes que estavam acostumadas a usar em seus tradicionais doces, como a pêra, marmelo, amêndoas, pinhões, cravo, canela e gengibre. Então, o jeito foi substituir por caju, goiaba, banana, abacaxi, castanha de caju, amendoim, milho, coco, ingredientes bem mais comuns em terras tupiniquins.

A massa era feita com farinha de trigo, ovos, manteiga e açúcar, e depois era enrolada com uma camada de goiabada derretida, dando a aparência de um rocambole, porém suas camadas de massa e goiabada eram bem mais finas.

Durante muitos anos esse bolo ficou restrito aos senhores de engenho e, posteriormente, aos governadores de Pernambuco, se tornando popular posteriormente. Anos depois, o bolo-de-rolo chegou a ser reconhecido como patrimônio imaterial de Pernambuco.

E, como tudo que cai no gosto popular, começa a sofrer variações nos seu preparo, nos ingredientes e recheios, adaptados à região, clima e gosto.

A receita de hoje é uma dessas variações no preparo, principalmente para quem gosta da combinação chocolate e coco! Acredito que serão poucos os que não irão curtir uma receita de prestígio como essa!

Rocambole prestígio de leite em pó

Ingredientes

Massa

400 gr de leite em pó
2 xícaras (chá) de chocolate em pó
1 lata de leite condensado
2 colheres de água

Recheio

200 g de coco ralado
1 lata de leite condensado
1 colher (sopa) de manteiga

Modo de preparo

Em uma panela misture o coco ralado, o leite condensado e a manteiga. Leve ao fogo brando, mexendo sem parar até soltar do fundo da panela. Deixe esfriar.

Em uma tigela misture o leite em pó, o chocolate em pó, a água e o leite condensado. Misture tudo muito bem e sove até obter uma massa que não grude nas mãos. Coloque essa massa entre duas folhas de filme plástico ou papel alumínio e abra com um rolo, formando um retângulo.

Espalhe o recheio uniformente e enrole como um rocambole. Embrulhe no filme plástico e leve à geladeira por umas 3 horas. Retire do filme plástico, fatie, polvilhe mais um pouco de coco ralado ou leite em pó peneirado fino e sirva em seguida.

By Joemir Rosa.

Bolo de caneca

Posted in Receitas with tags , , , , , on 28/04/2012 by Joe

Bateu aquela vontade de comer um bolo de chocolate, mas tá com preguiça de sujar batedeira, refratários, colheres, formas, sem contar o tempo de preparo e de assar?

Seus problemas acabaram!!!!

Faça um delicioso e prático bolo de caneca em poucos minutos e saboreie logo em seguida! Com poucos ingredientes você assa o bolo e, se quiser, ainda prepara uma deliciosa calda cremosa por cima, deixando o bolo mais úmido e saboroso ainda!

Vamos lá? Dá pra preparar no intervalo do futebol ou da novela! A receita rende quatro porções (quatro canecas).

Bolo de caneca

Ingredientes

1/2 xícara (chá) de óleo
4 ovos
1 xícara (chá) água
1/2 xícara (chá) chocolate pó
2 xícaras (chá) farinha trigo
1 xícara (chá) açúcar
1 colher (sobremesa) fermento em pó

Modo de preparo

Bata os três primeiros ingredientes no liquidificador por 2 minutos. Acrescente o chocolate, a farinha de trigo, o açúcar e bata por mais 3 minutos. Depois adicione o fermento e mexa bem.

Coloque a massa até a metade das canecas e leve ao microondas por 2 minutos. Deixe descansar por mais uns 2 minutos. Enquanto isso, prepare a calda.

Calda cremosa

Ingredientes

1 xícara (chá) de chocolate meio amargo picado
3 colheres (sopa) de creme de leite
1 colher (sopa) de leite
chocolate granulado branco ou confeitos coloridos para decorar

Modo de preparo

Leve o chocolate ao fogo em banho-maria junto com o creme de leite e o leite. Mexa bem até derreter o chocolate e formar uma calda bem homogênea e cremosa.

Tire o bolo do microondas, cubra com a calda e, se quiser, polvilhe chocolate branco granulado ou confeitos coloridos por cima.

Corra pra sala que está começando o segundo tempo do futebol … ou da novela!!

By Joemir Rosa.

Brownie de chocolate com nozes

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , on 11/02/2012 by Joe

O brownie é um doce tipicamente americano. A história de sua criação é meio controversa e tem várias versões. A mais conhecida delas é que esta magnífica sobremesa teria sido criada por descuido de um cozinheiro ou uma dona de casa que esqueceu de adicionar fermento ao preparo de um bolo de chocolate com nozes.

Para não admitir que havia errado, e salvar a receita, ele cortou a massa em quadrados pequenos e os serviu, anunciando à todos que havia preparado alguns “brownies” (marrom escuro, como o nome diz). E, no final, todos adoraram!

Segundo alguns registros gastronômicos, isso teria acontecido por volta do final do século 19, início do 20.

Sua textura está entre o bolo e uma espécie de cookie – casquinha crocante, durinho por fora, macio e úmido por dentro.

Talvez jamais saibamos a origem certa do brownie e nem quem o criou, mas com certeza sabemos tratar-se de uma sobremesa deliciosa, principalmente com as variações na hora de servir, com sorvete e calda.

E é esta versão que estamos publicando na receita de hoje. Fácil e rápida de preparar, com certeza irá agradar a todos os chocólatras ou não!

Brownie de chocolate com nozes

Ingredientes

Brownie

200 gr de chocolate meio amargo picado
5 colheres (sopa) de manteiga gelada
2 ovos grandes
1 xícara (chá) de açúcar
1 colher (chá) de essência de baunilha
1 xícara (chá) de farinha de trigo
½ colher (chá) de fermento em pó
1 pitada de sal
½ xícara (chá) de nozes
½ xícara chocolate picado

Calda

1 lata de leite condensado
6 colheres de chocolate em pó (ou achocolatado)
1 colher de manteiga

Modo de preparo

Corte a manteiga em pedaços pequenos e derreta junto com o chocolate em  banho-maria, sem deixar a água ferver, mexendo bem até o chocolate ficar liso. Retire do banho-maria e deixe esfriar à temperatura ambiente.

Em uma tigela grande, bata os ovos, o açúcar e a baunilha até engrossar e ficar com uma cor clara. Junte o chocolate picado e misture bem. Reserve.

Ligue o forno e pré-aqueça à temperatura média (180ºC).

Em outra tigela, peneire a farinha, o fermento e o sal. Misture bem e junte à mistura de chocolate reservada. Bata bem até obter uma massa bem homogênea. Acrescente as nozes, o chocolate picado, misture tudo muito bem e espalhe a massa numa forma ou refratário untado e polvilhado com farinha.

Leve para assar por 30 a 35 minutos, ou até que, ao espetar um palito no brownie, ele saia úmido.

Prepare a calda colocando o leite condensado, o chocolate em pó e a manteiga em uma panela e leve ao fogo médio. Mexa bem até que fique com uma consistência de calda grossa.

Corte o brownie em pedaços, despeja calda quente e sirva com sorvete de creme!

By Joemir Rosa.

Meias medidas

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 01/02/2012 by Joe

Uma coisa pela metade não chega a ser UMA coisa. É meia.

Meio automóvel não chega a ser um automóvel e, por mais que você queira ou por mais combustível que coloque no tanque, ele não vai levar você para a direção desejada. Ficará parado e, portanto, falhará.

Meio avião não voará, por mais fé que você tenha, por mais dinheiro que sua conta bancária mostre ou por maior que seja o apoio popular que você possua. Meio avião simplesmente não chega a ser um avião inteiro e, portanto, não sairá da pista. Seu vôo falhará.

Meia receita de bolo não fará um bolo inteiro, por melhor que seja a receita, o forno ou a cozinheira.

Se parece tão elementar que meio de algo não chega sequer a ser uma unidade, como você espera ter sucesso em qualquer coisa em sua vida dedicando-se pela metade? Quando observo minha própria biografia, vejo que a maior parte das minhas quedas aconteceram quando quebrei esta regra.

Aqueles de nós que acreditam que possam se comprometer pela metade, mantendo “um pé na canoa e outro no cais”, ou que preferem ficar “em cima do muro”, simplesmente não conseguirão atingir suas metas de vida.

“Meias medidas perdem todas as guerras”, já disse Napoleão. Isso não significa que medidas inteiras vençam todas as guerras, já que o oponente também pode estar se dedicando de corpo e alma. Mas, se qualquer um dos dois estiver comprometido pela metade, vence o que se comprometeu por inteiro, que luta mais, que busca mais, que se atira de cabeça à batalha com o cérebro, o coração e a paixão.

Vence a corrida o carro que tiver todos os cilindros funcionando no máximo de sua força, com o melhor motorista e a maior vontade. Ayrton Senna não era o único piloto a ter um carro excelente, mas os carros excelentes pilotados por Ayrton Senna tinham ao volante o melhor piloto. O mais dedicado e apaixonado pelo que fazia. Essa era a diferença. O comprometimento.

Comprometimento total traz vitórias arrasadoras!

O número estatisticamente absurdo de vezes nas quais a bandeira do Brasil era levantada nas provas de Fórmula 1, pelos braços de Senna, esmaga qualquer um que defenda as “meias medidas”.

Há, ao seu lado, pessoas comprometidas pela metade. Olhe-as…

São aquelas que fazem o mínimo necessário para não perderem o emprego, para não perderem a esposa (ou o marido), para não perderem o ano escolar. São os mestres do 50%, da nota “C”, da estratégia mais vulgar que existe para se esconder: ficando somente na metade de tudo, se comprometendo com o casamento somente a ponto de “ir levando”, ou que passam quatro anos na faculdade, de uma festa para outra.

Você pode enganar o sistema social, mas você não pode enganar as leis naturais. Não existe lugar no universo onde metade de algo seja um inteiro. Acostume-se a viver a vida por inteiro, não pela metade.

Meias medidas vão enganar você. Meias medidas não são as mais seguras, mas sim o caminho para a mediocridade. São o caminho para o fracasso no trabalho, nos relacionamentos, na vida pessoal e na vida das empresas de qualquer ramo de atividade.

Sua vida é um avião. Seu casamento é um avião. Sua carreira profissional é um avião. Sua empresa é um avião. Você, realmente, acredita que vai conseguir levantar vôo com qualquer destes aviões pela metade?

Afaste-se, enquanto é tempo, de qualquer pessoa especializada em viver pela metade. Procure e fique ao lado dos que se comprometem por inteiro. Daqueles que são apaixonados pelo que começam e apaixonados pelo que terminam. Estar com estas pessoas vai ajudar você a tornar-se uma delas.

Libere a paixão que existe em você.

Meias medidas perdem todas as guerras. Pare de taxiar na pista da vida.

Escolha a melhor opção e entregue-se com fé à ela.

Nada é mais poderoso do que a fé … usada na direção certa.

By Aldo Novak.

Bolo de cenouras com calda de chocolate

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , on 07/01/2012 by Joe

Uma massa deliciosa, fofa, aerada, de cor vibrante, com uma irresistível cobertura de chocolate: eis a fórmula do bolo de cenoura, um dos mais queridos da culinária caseira!

Claro que, como outras tantas receitas, existem inúmeras versões, até por ser uma receita caseira, simples e fácil de preparar. Afinal, qual bolo que você prepara batendo todos os ingredientes no liquidificador e praticamente já está pronto?

A ideia de incluir cenouras na massa não é nova. Já na Idade Média, esse recurso era muito utilizado para adoçar bolos e sobremesas, uma vez que essa raiz tem alta concentração de açúcar natural, e o açúcar era um artigo raro e de luxo naquela época.

Depois, durante a Segunda Guerra Mundial, quando os suprimentos de açúcar se tornaram escassos, novamente a cenoura – juntamente com a beterraba e a batata, entre outros – voltou à cena como adoçante natural.

O bolo de cenoura, tal qual o conhecemos hoje aqui no Brasil, é mais recente e deve ter em torno de uns 50 anos. E também foi uma forma de introduzir o legume na alimentação das crianças. Gostando, elas tendem a comer a cenoura sob outras formas de preparo.

A receita de hoje nos traz a versão mais comum, simples, prática e, claro, deliciosa!!!

Bolo de cenouras com calda de chocolate

Ingredientes

Massa

4 cenouras médias
4 ovos
3 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 ½ xícara (chá) de açúcar
½ xícara (chá) de óleo
½ xícara (chá) de leite
2 colheres (chá) de fermento em pó
óleo e farinha de trigo para untar

Calda

170 gr de chocolate meio amargo
200 gr de creme de leite fresco
25 ml de conhaque (opcional)

Modo de preparo

Massa

Lave bem, descasque e corte as cenouras em rodelas grossas. Em seguida, bata no liquidificador as cenouras, o óleo, o açúcar e os ovos até obter uma mistura líquida e homogênea.

Em uma tigela grande, peneire a farinha de trigo. De volta ao liquidificador, vá adicionando lentamente a farinha de trigo peneirada. Quando a massa estiver homogênea, junte o fermento, também peneirado. Bata mais um pouco e lentamente.

Coloque a mistura em uma forma untada com manteiga e polvilhada com farinha. Leve para assar por cerca de 45 minutos. Faça o teste do palito: se sair seco, o bolo está pronto. Espere esfriar para desenformar.

Calda de chocolate

Com uma faca, quebre e corte o chocolate em pedaços bem pequenos. Passe por um processador de alimentos até que fique bem moído. Reserve.

Coloque o creme de leite em uma panela e aqueça até o ponto de fervura. Com o processador ligado, adicione o creme de leite, devagar, e processe até a mistura ficar homogênea. Não bata em excesso. Transfira a calda de chocolate para uma tigela e deixe esfriar.

A calda de chocolate deverá estar na temperatura morna, encorpada, mas ainda líquida, para ser usada como cobertura do bolo. Caso a calda endureça muito, aqueça um pouco em banho-maria até a consistência desejada.

Sugestões

1. caso deseje uma massa mais úmida e o sabor da cenoura um pouco mais intenso, adicione um copinho de iogurte natural no preparo da massa.

2. a cobertura também pode ser preparada com manteiga, chocolate em pó e o creme de leite. Fica ótima também.

By Joemir Rosa.

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