Arquivo para Bolero

The Swingle Singers

Posted in Música with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 27/04/2014 by Joe

The Swingle Singers

O grupo Swingle Singers foi formado, originalmente, em 1962, em Paris. Possui, como identidade, o fato de se apresentar à capela, isto é, sem o uso de instrumentos musicais!

Seu fundador, Ward Swingle, chamou Anne Germain, Jeanette Baucomont e Jean Cussac, além de Christiane Legrand, irmã do compositor Michel Legrand, como soprano líder no grupo original francês. No grupo, havia dois sopranos, dois contraltos, dois tenores e dois baixos.

Em 1973, o grupo original francês se dissolveu e Ward Swingle se mudou para Londres. Lá, ele formou um outro grupo com novos membros ao qual deu o nome de Swingle II. Mais tarde, se apresentaram e gravaram com os nomes de The Swingles, New Swingles até voltarem ao nome original: The Swingle Singers. Desta vez, o grupo nunca se desfez, embora o tempo obrigasse que membros entrassem e saíssem.

Nesta temporada 2013-2014, estão comemorando seu 50º aniversário, com um extenso repertório que abrange pop, rock, jazz, clássicos, todos tendo apenas suas vozes como instrumentos! Durante cinco décadas, o grupo demonstra agilidade vocal e inova em suas apresentações, mesmo com seus membros atuais, mais jovens e tão talentosos quanto o grupo original da década de 1960.

As performances do Swingle Singers levou-os aos mais tradicionais teatros ao redor do mundo, e também à participarem das trilhas sonoras de “Sex and the City” e “Glee”. Os Swingle Singers já ganharam cinco prêmios Grammy e já lançaram mais de 50 trabalhos, dos quais “Ferris Wheels”, um dos mais recentes, inclui arranjos originais de canções de Björk, Joni Mitchell, Annie Lennox , Sting, e os Beach Boys.

No video abaixo, uma linda e talentosa apresentação à capela do não menos maravilhoso “Bolero”, de Ravel!

By Joemir Rosa.

Jorge Donn

Posted in Homenagem with tags , , , , , , , , on 16/10/2011 by Joe

Jorge Donn, nascido em El Palomar, perto de Buenos Aires, em 25 de fevereiro de 1947 foi um bailarino argentino de grande sucesso.

Começou a dançar quando tinha quatro ou cinco anos de idade e, em seguida, estudou na escola Teatro Colon, tendo como professoa a grande bailarina María Fux.

Em 1963, chegou a Bruxelas para trabalhar na companhia de Maurice Béjart e logo se tornou seu principal bailarino.

Em 1979 apresentou, pela primeira vez, “Bolero”, balé que foi criado para uma mulher. Sua interpretação do Bolero de Claude Lelouch, no filme “Les uns et les autres” (Retratos da Vida, de 1981), acabou se tornando inesquecível!

A partir de 1976 Jorge Donn se tornou diretor artístico do Ballet do Século XX. Em 1988 ele fundou sua própria companhia, L’Europa Ballet, que existiu durante um curto período de tempo. Em 1989 foi nomeado pela Fundação Konex como um dos melhores bailarinos.

Jorge Donn morreu em 30 de novembro de 1992 em Lausana. Muitos coreógrafos criaram balés em homenagem a ele: Maurice Béjart (Ballet para a Vida), Denys Ganio (Tango … Uma Rosa para Jorge Donn), Carolyn Carlson (Homenagem a Jorge Donn), Grazia Galante (Masticando Sueños).

O video abaixo, extraído do filme “Les uns et les autres” de Claude Lelouch, nos mostra Boléro, de Ravel, com coreografia de Maurice Béjart, performance inesquecível, quase hipnótica, de Jorge Donn.

No YouTube, outros momentos mágicos desse fantástico bailarino argentino!

By Joemir Rosa.

Dança de salão

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 30/06/2011 by Joe

Há trinta anos os adolescentes encontravam o sexo oposto em bailes de salão organizados por clubes, igrejas ou pais responsáveis, preocupados com o sucesso reprodutivo de seus rebentos.

Na dança de salão o homem tem uma série de obrigações, como cuidar da mulher, planejar o rumo, variar os passos, segurar com firmeza e orientar delicadamente o corpo de uma mulher.

Homens levam três vezes mais tempo para aprender a dançar do que mulheres. Não que eles sejam menos inteligentes, mas porque têm muito mais funções a executar.

Essa sobrecarga em cima do homem permite à mulher avaliar rapidamente a inteligência do seu par, sua capacidade de planejamento, a sua reação em situações de estresse.

A mulher só precisa acompanhá-lo. Ela pode dedicar seu tempo única e exclusivamente à tarefa de avaliação do homem.

Uma mulher precisa de muito mais informações do que um homem para se apaixonar, e a dança permitia a ela avaliar o homem na delicadeza do trato, na firmeza da condução, no carinho do toque, no companheirismo e no significado que ele dava ao seu par.

Ela podia analisar como o homem lidava com o fracasso, quando, inadvertidamente, dava uma pisada no seu pé. Podia ver como ele se desculpava, se é que se desculpava, ou se era do tipo que culpava os outros.

Essa convenção social de antigamente permitia ao sexo feminino avaliar, numa única noite, vinte rapazes entre os 500 presentes num grande baile.

As mulheres faziam um verdadeiro teste psicológico, físico e social de um futuro marido e obtinham o que poucos testes psicológicos revelam.

Em poucos minutos conseguiam ter uma primeira noção de inteligência, criatividade, coordenação, tato, carinho, cooperação, paciência, perseverança e liderança de um futuro par.

Infelizmente perdemos esse costume porque se começou a considerar a dança de salão uma submissão da mulher ao poder do homem, porque era o homem quem convidava e conduzia a mulher.

Criaram o disco dancing, em que homem e mulher dançam separados; o homem não mais conduz, nem sequer toca no corpo da mulher. O som é tão elevado que nem dá para conversar; os usuais 130 decibéis nem permitem algum tipo de interação entre os sexos.

Por isso, os jovens criaram o costume de “ficar”, o que permite a uma garota conhecer, pelo menos, um homem por noite sem compromisso, em vez de conhecer vinte rapazes numa noite, também sem compromissos maiores.

Pior: hoje o primeiro contato de fato de um rapaz com o corpo de uma mulher é no ato sexual, o que, no início, é um desastre. Acabam fazendo sexo mecanicamente, em vez de romanticamente, feito a extensão natural de um tango ou bolero.

Grandes dançarinos são grandes amantes, e não é por coincidência que mulheres adoram homens que realmente sabem dançar e se apaixonam facilmente por eles.

Masculinizamos as mulheres no disco dancing, em vez de tornar os homens mais sensíveis, carinhosos e preocupados com o trato do corpo da mulher.

Não é por acaso que aumentou a violência no mundo, especialmente a violência contra as mulheres. Não é à toa que perdemos o romantismo, o companheirismo e a cooperação entre os sexos.

Hoje uma garota ou um rapaz tem de escolher o seu par num grupo muito restrito de pretendentes, e com pouca informação de ambas as partes, ao contrário de antigamente.

Eu não acredito que homens virem monstros e mulheres virem megeras depois de casados. As pessoas mudam muito pouco ao longo da vida; na realidade, elas continuam a ser o que eram antes de se casar.

Você é que não percebeu, ou não soube avaliar, porque perdemos os mecanismos de antigamente, de seleção a partir de um grupo enorme de possíveis candidatos.

Fico feliz ao notar a volta da dança de salão, dos cursos de forró, tango e bolero, em que novamente os dois sexos dançam juntos, colados e em harmonia.

Entre o olhar interessado e o “ficar” descompromissado, eliminamos, infelizmente, uma importante etapa social, que era dançar, costume de todos os povos desde o início dos tempos.

Se você for mãe de um filho, ajude a reintroduzir a dança de salão nos clubes, nas festas e nas igrejas, para que homens aprendam a lidar com carinho com o corpo de uma mulher.

Se você for mãe de uma filha, devolva a ela a oportunidade que seus pais lhe deram, em vez de deixar sua filha surda, casada com um brutamontes, confuso e insensível idiota.

By Stephen Kanitz.

“A educação pode tudo: ela faz dançar os ursos” (by Leibniz).

Jorge Donn

Posted in Arte with tags , , , , , , , , , on 20/12/2009 by Joe

Jorge Donn, nascido em El Palomar, perto de Buenos Aires, em 25 de fevereiro de 1947 foi um bailarino argentino de grande sucesso.

Começou a dançar quando tinha quatro ou cinco anos de idade e, em seguida, estudou na escola Teatro Colon, tendo como professoa a grande bailarina María Fux.

Em 1963, chegou a Bruxelas para trabalhar na companhia de Maurice Béjart e logo se tornou seu principal bailarino.

Em 1979 apresentou, pela primeira vez, “Bolero”, balé que foi criado para uma mulher. Sua interpretação do Bolero de Claude Lelouch, no filme “Les uns et les autres” (Retratos da Vida, de 1981), acabou se tornando inesquecível!

A partir de 1976 Jorge Donn se tornou diretor artístico do Ballet do Século XX. Em 1988 ele fundou sua própria companhia, L’Europa Ballet, que existiu durante um curto período de tempo. Em 1989 foi nomeado pela Fundação Konex como um dos melhores bailarinos.

Jorge Donn morreu em 30 de novembro de 1992 em Lausana. Muitos coreógrafos criaram balés em homenagem a ele: Maurice Béjart (Ballet para a Vida), Denys Ganio (Tango … Uma Rosa para Jorge Donn), Carolyn Carlson (Homenagem a Jorge Donn), Grazia Galante (Masticando Sueños).

O video abaixo, extraído do filme “Les uns et les autres” de Claude Lelouch, nos mostra Boléro, de Ravel,  com coreografia de Maurice Béjart, performance inesquecível, quase hipnótica de Jorge Donn.

No YouTube, outros momentos mágicos desse fantástico bailarino argentino!

By Joe.

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