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Iogurte grego caseiro

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 30/11/2013 by Joe

Iogurte grego

Conhecido como o primeiro alimento transformado que se tem notícia na história da humanidade, e consumido há séculos em todo o Mediterrâneo Oriental, o leite fermentado (coalhadas e iogurtes) é considerado o “Alimento dos Deuses” por suas características e propriedades.

Por exemplo, o iogurte é um dos mais populares e conhecidos tipos de leite fermentado existentes no mundo. A preparação de leites fermentados é uma das formas mais naturais que existem de conservação do leite, já que a acidificação funciona como um preservativo natural contra o desenvolvimento de muitas bactérias nocivas.

É por esta razão que os leites fermentados são oriundos de países quentes e neles muito consumidos. Não fosse pela técnica da acidificação, muitas populações ficariam impedidas de consumí-lo, pelo menos em condições mínimas de segurança.

O elevado valor biológico das proteínas no leite fermentado é superior ao leite fresco, proporcionando o aumento da biodisponibilidade de vitaminas do complexo B, no intestino humano e a melhor absorção do cálcio pelo organismo.

A coalhada e o iogurte elaborados a partir de leite desnatado chegam a ser 6 vezes mais digeríveis que o leite comum.

A coalhada e o iogurte contribuem para o equilíbrio do ecossistema intestinal promovendo o seu balanceamento e, como resultado, modulando diarreias causadas pelo uso de antibióticos, por situações de stress e por tratamentos infecciosos, quimioterápicos e radioterápicos. Também atua na regularidade intestinal, principalmente para idosos.

Ilya Metchinikoff, cientista russo, em suas investigações, concluiu que, as bactérias fermentativas exercem ação inibitória sobre outras bactérias do intestino, contribuindo para a sua desintoxicação, o que prolonga a vida. A longevidade dos povos dos Balcãs, península à sudeste da Europa, era resultado de uma dieta rica em leites fermentados.

Os benefícios que a coalhada e o iogurte trazem para o organismo humano podem ser inúmeros, entre eles:

– Reduz o colesterol no sangue (efeito anticolesterolêmico)
– Modula as diarreias causadas pelos tratamentos com antibióticos, quimioterapias, radioterapias e por situações de stress.
– Tem alto valor nutritivo.
– Melhora a digestão da lactose.
– Recupera e equilibra a flora intestinal.
– Melhora as funções intestinais.
– Melhora a absorção do cálcio e proteínas do leite.
– Desintoxica o intestino.
– Aumenta a expectativa de vida.
– Inibe a ação de bactérias patogênicas.
– Tem efeitos anticarcinogênico.

A preparação de uma boa colhada e iogurte, sem adição de conservantes e outros aditivos, é muito simples.

Hoje trazemos uma receita caseira muito fácil do atualíssimo iogurte grego, que só traz benefícios para a nossa saúde. Sem excesso de proteínas, sem conservantes  e outros “antes”.

Iogurte grego caseiro

Ingredientes

2 litros de leite integral
3 colheres (sopa) de iogurte natural
2 gotas de extrato de baunilha
10 gotas de adoçante

Modo de preparo

Em uma panela, esquente o leite até quase ferver. Deixe esfriar e, quando estiver na temperatura de 45 graus (use um termômetro culinário), adicione o iogurte natural. Misture bem e transfira para uma vasilha com tampa.

Coloque a vasilha em cima de um prato, para não deixar vazar. Tampe e envolva em um cobertor. Deixe de 7 a 8 horas descansando no calor do cobertor dentro do forno (desligado).

Depois desse tempo, você vai precisar de um escorredor de macarrão e um pano branco fino. Coloque o pano dentro do escorredor e este sobre uma vasilha alta, tipo pirex. Despeje o iogurte sobre o pano e deixe na geladeira por 8 horas para retirar o soro. Quanto mais tempo ficar na geladeira, mais desidratado e mais consistente ficará.

Reserve um pouco da massa do iogurte para preparar a próxima vez (umas 3 colheres de sopa cheias). Coloque em um pote fechado e guarde na geladeira para fazer o próximo iogurte. Ela dura até 7 dias.

Após o tempo de desidratação, retire a massa do pano e coloque em uma vasilha. Pode temperar com duas gotas de baunilha e 10 gotas de adoçante. Misture bem com uma colher de pau. Não use a batedeira.

Este iogurte fica perfeito para acompanhar frutas, granola, mel, quinoa em flocos, aveia, frutas secas, além de ser um ótimo ingrediente na preparação de bolos, mousses e outros pratos.

By Joemir Rosa.

Sagu

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 09/02/2013 by Joe

Sagu de vinho

A receita deste sábado faz-nos lembrar das visitas à casa da vovó, onde, entre outras delícias, ela nos servia um doce cheio de bolinhas brancas gelatinizadas, coloridas pela adição de sucos de frutas ou vinho!

Um doce delicioso, muito conhecido e encontrado no cardápio de sobremesas de qualquer restaurante e na culinária Brasileira.

O Sagu é uma fécula extraída de várias espécies de palmeiras conhecidas como saguzeiros, e feito a partir do amido processado que há no interior do tronco dessas plantas.

Os navegadores portugueses que transitavam entre América e Ásia associaram a palavra sagu à goma (amido) que os índios brasileiros extraíam da mandioca, a qual chamam de tapioca. Como a palavra tapioca designa também uma iguaria específica, estabeleceu-se que a fécula da mandioca granulada em formato de pequenas pérolas seria chamada “sagu” no português do Brasil.

Nessas idas e vindas, os exploradores portugueses espalharam o plantio da mandioca na Ásia e Oceania, onde se consome o das palmeiras. No português de Portugal, a expressão sagu designa apenas a fécula das palmeiras.

O sagu que consumimos no Brasil é feito de amido de mandioca e, além de dar um bom mingau com leite, transforma-se em saborosas sobremesas, e também pode ser misturado em outras receitas com peixe. Ou até pode ser utilizado como aromatizantes de ambiente.

A receita deste doce que trazemos hoje é especial e muito deliciosa. Servido com um creme de baunilha, torna-se ainda mais saboroso.

Sagu de vinho

Ingredientes

2 litros de água fervente
3 canelas em pau
12 cravos da índia
2 xícaras de sagu
750 ml de vinho tinto suave
1½ xícara de suco de uva integral
½ xícara de açúcar
2 gemas
12 colheres de sopa de açúcar
2 colheres de chá de essência de baunilha
1 litro de leite
3 colheres de amido de milho

Modo de preparo

Coloque a água para ferver e acrescente a canela e o cravo. Quando estiver fervendo, adicione o sagu e cozinhe por 20 minutos em fogo médio.

Escorra bem o sagu utilizando um escorredor de arroz ou macarrão e lave bem com água fresca para tirar toda a goma.

Coloque, em uma panela, em fogo médio, o vinho, o suco de uva, a ½ xícara de açúcar e o sagu já lavado. Quando levantar fervura, cozinhe por 10 minutos. Vá mexendo sempre para não grudar no fundo.

Retire do fogo, deixe esfriar em temperatura ambiente por uns 30 minutos e leve à geladeira por 4 horas.

Equanto isso, prepare o creme. Bata os ovos com as 12 colheres de açúcar até ficar como uma gemada clara. Acrescente a essência de baunilha e bata mais um pouco.

Em uma panela grande, coloque uns 900 ml do leite e a gemada. À parte, junte o amido de milho aos 100 ml de leite restantes e misture bem. Despeje na panela com o leite e a gemada e mexa até encorpar. Quando estiver mais firme, retire do fogo, deixe esfriar um pouco e leve à geladeira por 3 horas.

Sirva o sagu com o creme de baunilha.

By Joemir Rosa.

Panna Cotta

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 11/08/2012 by Joe

Panna cotta (ou pannacotta) é um prato típico italiano, proveniente da região italiana de Piemonte. O nome, panna cotta, significa creme ou nata cozida. Trata-se de um doce muito parecido com o famoso flan na sua forma, embora sua textura lembre a de uma gelatina.

Contam, porém, que a origem dessa sobremesa é incerta. A principal versão, no entanto, diz que o doce teria sido inventado por uma descendente de húngaros no início do século XX, na sub-região piemontesa de Langhe.

Em sua elaboração entram nata de leite, açúcar, gelatina e especiarias, principalmente canela. Na receita original da panna cotta, o prato era aromatizado apenas com baunilha, mas algumas receitas regionais incluem rum ou Marsala (um vinho fortificado siciliano) no creme que forma o pudim. No Piemonte, o doce pode ir à mesa puro ou, como é comum nos restaurantes, com calda de frutas.

De certa forma, a panna cotta pode ser vista hoje mais como uma técnica do que como um doce específico, já que vem servindo de base para que chefs do mundo todo criem sobremesas que fogem bastante da receita tradicional italiana.

Panna cotta

Ingredientes

1 litro de creme de leite
1 pacote (12 g) de gelatina incolor e sem sabor
½ xícara (chá) de água
1 xícara (chá) de açúcar
1 colher (chá) de canela em pó

Modo de preparo

Leve ao fogo baixo o creme de leite, o açúcar e a canela, deixando aquecer bem. Reserve.

Dissolva a gelatina na água fria e leve ao fogo para dissolver.

Em seguida, bata no liquidificador o creme de canela com a gelatina, por dois minutos. Disponha em um refratário ou em forminhas levemente untadas com óleo e leve para gelar por duas horas. Decore a gosto, com calda caramelo ou de frutas.

Se preferir servir com calda de frutas, por exemplo, lave bem uns vinte morangos, junte quatro colheres de açúcar e leve ao fogo em uma panela, misturando bem até dissolver, acrescentando algumas colheres de água quando necessário para que a mistura não resseque e se transforme em geléia. Leve a calda à geladeira e despeje-a sobre o pudim no momento de servir.

Você pode preparar outras caldas com frutas de sua preferência.

By Joemir Rosa.

Caneca quente

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , on 17/07/2010 by Joe

Parece que o inverno finalmente chegou! As temperaturas cairam bastante em boa parte do Brasil, sem contar a chuva que insiste em cair abundantemente.

Para quem prefere curtir o frio dentro de casa, o ideal são comidas quentes, edredom, alguns DVDs, pipoca e pão de queijo. E nada melhor para acompanhar tudo isso do que uma bebida quentinha, saborosa e bem nutritiva.

A receita que preparei para hoje tem tudo isso e pode ser variada a gosto de cada um. Escolhi uma versão sem ingredientes alcoólicos para que as crianças também possam curtí-la, mas, para que gosta de um toque mais “quente” vai a dica de adicionar uma dose de conhaque ou rum.

Então, um bom fim de semana a todos, bem quentinho e gostoso!

Caneca quente

Ingredientes

1 litro de leite
1 colher (chá) de essência de baunilha
4 gemas
6 colheres (sopa) de açúcar
10 ameixas pretas picadas
canela-da-china em pó
açúcar cristal
sirva em canecas de barro ou porcelana

Modo de preparo

Ferva o leite em uma leiteira. Acrescente a essência de baunilha, misture bem e reserve. Em um pirex bata as gemas com o açúcar até a mistura ficar bem espumosa. Junte 1/2 xícara (chá) do leite às gemas e misture bem. Coloque o restante do leite, acrescente as ameixas e retorne ao fogo por mais uns 5 minutos.

Em um prato fundo misture bem açúcar cristal com canela em pó. Na hora de servir molhe as bordas das canecas na bebida preparada, passe na mistura de açúcar com canela, girango a caneca, aguarde um ou dois minutos até cristalizar.

Em seguida, despeja a bebida quente nas canecas com cuidado para não molhar as bordas, polvilhe com canela em pó e sirva quente.

By Joe.

Detalhes que fazem a diferença

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , on 25/05/2010 by Joe

Vejam como é importante dar atenção a qualquer reclamação de um cliente e como isso pode levar a uma descoberta totalmente inesperada do seu produto.

Esta história já circula pela Internet há um bom tempo, mas também de boca em boca entre os principais especialistas norte-americanos em atendimento ao cliente.

A história, ou “causo”, como foi batizada aqui no Brasil, começa quando o gerente da divisão de carros da Pontiac, da GM dos EUA, recebeu uma curiosa carta de reclamação de um cliente. Eis o que ele escreveu:

“Esta é a segunda vez que mando uma carta para vocês, e não os culpo por não responder. Eu posso parecer louco, mas o fato é que nós temos uma tradição em nossa família, que é a de tomar sorvete logo depois do jantar. Repetimos este hábito todas as noites, variando apenas o sabor do sorvete, e eu sou o encarregado de ir comprá-lo.

Recentemente comprei um novo Pontilac e, desde então, minhas idas à sorveteria se transformaram em um problema.

Sempre que eu compro sorvete de baunilha, quando saio da loja para o carro, este não funciona; se compro qualquer outro tipo de sorvete, o carro funciona normalmente.

Os senhores devem achar que eu estou realmente louco, mas não importa o quão tola possa parecer minha reclamação, o fato é que estou muito irritado com meu Pontiac”.

A carta gerou tantas piadas do pessoal da GM que o presidente da empresa acabou recebendo uma cópia da reclamação. Ele resolveu levar a sério e mandou um engenheiro conversar com o autor da carta.

O funcionário e o reclamante, um senhor bem-sucedido na vida, foram juntos à sorveteria no fatídico Pontiac. O engenheiro sugeriu sabor baunilha para testar a reclamação e o carro – pasmem! – efetivamente não funcionou.

O funcionário da GM voltou nos dias seguintes, à mesma hora, fazendo o mesmo trajeto, só variando o sabor do sorvete. E mais uma vez o carro só não pegava na volta, quando o sabor escolhido era baunilha!

O problema acabou virando uma obsessão para o engenheiro, que passou a fazer experiências diárias, anotando todos os detalhes possíveis e, depois de duas semanas, chegou à primeira grande descoberta.

Quando escolhia baunilha o comprador gastava menos tempo porque não precisava ficar escolhendo o tipo de sorvete, uma vez que este estava bem na frente, na prateleira. Examinando o carro o engenheiro fez nova descoberta: como o tempo de compra era muito mais reduzido no caso do sorvete de baunilha, em comparação com o tempo dos outros sabores, o motor não chegava a esfriar. Com isso, os vapores de combustível não se dissipavam, impedindo que a nova partida fosse instantânea.

A partir desse episódio, a Pontiac mudou o sistema de alimentação de combustível e introduziu a alteração em todos os modelos a partir desta linha. Mais que isso, o autor da reclamação ganhou um carro novo, além da reforma do que não pegava com sorvete de baunilha!

A GM distribuiu também um memorando interno, exigindo que seus funcionários levem a sério até as reclamações mais estapafúrdias, “porque pode ser que uma grande inovação esteja por trás de um sorvete de baunilha”, diz a carta da GM.

Isso serve para as empresas nacionais que não têm o costume de dar atenção a seus clientes, tratando-os até mal. Com certeza esse consumidor americano comprará um outro Pontiac, porque qualidade não está somente dentro da empresa, está também no atendimento que dispensamos aos nossos clientes. São os detalhes que fazem a diferença e devemos sempre estar atentos ao menor deles.

Autoria desconhecida.

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