Arquivo para Barbante

Casa arrumada

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 07/12/2014 by Joe

Casa arrumada

Casa arrumada é assim: um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz. Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.

Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas… Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo: aqui tem vida!

Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar.

Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.

Sofá sem mancha? Tapete sem fio puxado? Mesa sem marca de copo? Tá na cara que é casa sem festa. E se o piso não tem arranhão é porque ali ninguém dança.

Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde. Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto…

Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda. A que está sempre pronta pros amigos, filhos, netos, vizinhos… e nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia.

Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.

Arrume a sua casa todos os dias… Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela.

E reconhecer nela o seu lugar.

By Lena Gino.

Compartilhando a vida

Posted in Reflexão, Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 11/09/2013 by Joe

Compartilhando e atingindo metas

Uma empresa enviou seus 12 gerentes para um treinamento outdoor, onde uma das tarefas era cruzar um rio. O instrutor pediu, então, para que eles se dividissem em três grupos de quatro pessoas. Foram, então, criados os grupos A, B e C.

O grupo “A” recebeu quatro tambores grandes e vazios, duas grandes toras de madeira, uma pilha de tábuas, um grande rolo de corda grossa e dois remos.

O grupo “B” recebeu dois tambores grandes, uma tora e um rolo de barbante.

Já o grupo “C” não recebeu recurso nenhum para cruzar o rio; eles foram orientados a usar recursos da natureza, caso conseguissem encontrar algum perto do rio ou na floresta.

Em seguida, o instrutor deu uma única instrução: Todos deveriam atravessar o rio em menos de quatro horas!

O grupo “A” não levou mais do que uma hora pra construir uma maravilhosa jangada. Em meia hora, atravessou o rio e chegou em segurança e com os pés enxutos no outro lado do rio, observando os outros grupos em sua luta desesperada para buscarem uma solução.

O grupo “B” teve um pouco mais de dificuldades, demorou um pouco mais, porém, também atravessou o rio.

Enquanto o Grupo “C” tentava atravessar o rio com os poucos recursos que tinha, sendo observados pelos oito gerentes que já haviam chegado ao outro lado, quase desfalecendo de tanto rir.

O Grupo “C’ se agarrou a um emaranhado de galhos e tentava mover-se em direção ao outro lado; porém, a correnteza o levava rio abaixo. Somente reunindo todas as forças que lhe restava foi que o último membro do grupo “C”, o gerente de Logística, todo arranhado e com os óculos quebrados, conseguiu atingir a margem, 200 metros rio abaixo.

Após observar tudo o que acontecera, o instrutor do treinamento perguntou:

– “Então, como vocês se saíram?”

O grupo “A” respondeu em coro:

– “Nós vencemos! Nós vencemos!”

O instrutor, então, respondeu:

– “Penso que vocês não entenderam bem. Vocês não foram solicitados a competir e vencer os outros. A tarefa seria concluída quando os três grupos atravessassem o rio em menos de quatro horas! Essa era a meta!”

Esta é uma situação muito comum nas empresas. Seus colaboradores estão mais preocupados em mostrar que são melhores que os outros, ao invés de empenhados no bem comum e focadas nos objetivos da companhia. É cada um por si.

Na vida social e pessoal, a coisa não é muito diferente. Vemos muitos casais competindo o tempo todo para mostrar quem é o melhor, quem é que manda.

Precisamos parar de encarar a vida como um jogo, e as pessoas como adversários. Precisamos observar e ter uma melhor compreensão dos problemas alheios e encontrarmos muito mais conforto e amizade no abraço de cada um.

Experimente acolher ao invés de julgar, perdoar ao invés de acusar e compreender ao invés de revidar! É difícil, mas é possível e extremamente gratificante.

Afinal, o maior prêmio de nossa existência está na capacidade de compartilharmos a vida!

Desconheço a autoria.

%d blogueiros gostam disto: