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Não trate como prioridade quem te trata como opção

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Não trate como prioridade quem te trata como opção

Não gosto de desistir das coisas que amo e não gosto que meus clientes desistam. Por isso, ajudo-os a tentar tudo o que puderem, e tudo o que souberem, para assumirem as rédeas de suas vidas profissionais, pessoais e emocionais.

A sua vida merece uma chance de ser especial e memorável. E isso inclui em que você se dedique para fazer a vida de alguém especial, feliz e completa. Com sorte, também significa ter alguém que faça isso por você. Não por dever, apenas, mas por ser um caminho apaixonante da realização.

Mas, infelizmente, no que se refere ao relacionamento entre duas pessoas, não podemos controlar todas as variáveis, as limitantes e os resultados. Até porque os resultados envolvem diferentes percepções, desejos e níveis de comprometimento.

O amor, embora seja um verbo, antes de uma emoção, é uma daquelas áreas nas quais todos nós gostaríamos de controlar os dois lados da equação, mas só podemos controlar o nosso lado. E torcer.

Um romance, seja ele namoro, noivado, casamento ou bodas de diamante, exige que os dois queiram dar um passo em direção ao futuro misterioso todos os dias – juntos. Mesmo que seja para sofrerem juntos, desafiando os problemas. Se você é do tipo que quer casar, e continuar se comportando como solteiro, então é melhor não casar. Fique como está.

Sei que o que está na moda é a fantasia de que “ser livre” é o melhor. Ser independente. Mas, apesar do estardalhaço que algumas revistas semanais fazem, dizendo que muitas pessoas querem ficar sós, não é a realidade que encontro com meus clientes. Para mim, eles, e elas, dizem a verdade. E a verdade é diferente daquilo que dizem para o show da mídia, ou para uma roda de amigos.

Ninguém quer ficar só. As pessoas apenas vestem uma confortável imagem de que a “liberdade” é mais vantajosa do que o compromisso, assim como dizem veementemente que jamais entrarão em um supermercado que os tratou mal – só para irem direto lá, quando tiverem que comprar algo.

Quando o silêncio das paredes internas do coração começa a ser escutado, o “caldo entorna”, e você se pega pensando em passar os próximos anos vivendo com aquela pessoa.

Na medida do possível, apoio meus clientes em seus sonhos e desejos. Mas nem sempre. Há momentos nos quais você deve olhar bem para aquela pessoa que está tratando você apenas como uma opção, uma alternativa temporária, e deixar de ter a vida dela como sua prioridade. Algumas vezes, ser a pessoa ideal não é o bastante. Especialmente, quando o outro lado da moeda tem uma lista de prioridades enorme, e você aparece em um ingrato 256° lugar.

Naturalmente, há momentos nos quais um amor não pode lhe dar atenção. E ajudo meus clientes a entenderem isso. Há altos e baixos em qualquer vida, por isso não devemos assumir o pior, apenas por um problema temporário. Mas há também situações nas quais você precisa entender que talvez haja muito mais dentro de você do que a outra pessoa nota ou dá valor.

Quase dois anos atrás, uma cliente tratou exclusivamente deste problema comigo. Ao final do nosso processo de trabalho, ficou claro que ela não era prioridade nenhuma para o noivo. Era apenas uma opção e um “problema” na agenda. Depois de tentar tudo, e mais um pouco, ela rompeu o noivado. Ele teve todas as chances de abrir os olhos. Ela deixou de tratar como prioridade, aquele que a tratava como opção.

Na última segunda feira, ela me telefonou e convidou para seu aniversário (é comum meus ex-clientes tornarem-se amigos). Aniversário e noivado. Com outra pessoa, claro.

O engraçado da história? É que o “ex” diz ter descoberto, tarde demais, que “ela era a mulher da vida dele”. Flores, presentes e telefonemas não adiantaram – minha cliente me autorizou a contar a história, sem revelar seu nome.

O que existe no coração dela, agora, são as lembranças de ter sido apenas mais um item, em uma agenda lotada. Agora o coração dela já está em outra vida. Ela tem outra prioridade. E o noivo atual a vê como prioridade também. O verbo amar, entre eles, se transformou no sentimento.

Agora, o ex-noivo é carta fora do baralho. Por isso, lembre-se:

“Não trate como prioridade quem te trata como opção!”

Dê todas as chances que puder. Mas, quando não houver mais o que fazer, não faça. Pare de tentar. Você saberá quando a hora chegou. Você saberá quando já tentou tudo.

E, quando chegar este momento, olhe ao redor. Se alguém não trata você como prioridade, há quem trate. Aí pertinho de você. É só olhar com o coração. Você merece ser prioridade de alguém. Você merece ser o rei, ou a rainha, e não o vassalo, ou vassala. O amor é um jogo de “iguais de coração”.

By Aldo Novak.

O baralho

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , on 19/12/2013 by Joe

Baralho

Um grupo de pesquisadores realizou um estudo no qual mostravam um baralho às pessoas. Contudo, em cada uma das cartas havia um erro, algo diferente do normal. O quatro de paus era vermelho, o cinco de ouros tinha seis ouros.

O procedimento consistia em mostrar as cartas às pessoas e perguntar-lhes o que estavam vendo.

Vocês acham que as pessoas ficaram surpresas ao ver essas cartas cheias de erros óbvios? Não, porque não notaram. Quando se pedia para descreverem as cartas que viam, as pessoas respondiam que estavam olhando para um cinco de ouros ou para um quatro de paus.

Elas não faziam qualquer menção ao fato de haver erros nas cartas!

Por que isso acontecia?

Porque aquilo que vemos não depende apenas do que se encontra realmente à nossa frente, mas também daquilo que estamos procurando – nossas expectativas, nossos pressupostos.

Pense nisso!

Desconheço a autoria.

Pedido de demissão!

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 25/08/2010 by Joe

Venho, por meio desta, apresentar oficialmente meu pedido de demissão da categoria dos adultos. Resolvi que quero voltar a ter as responsabilidades e as idéias de uma criança.

Quero acreditar que o mundo é justo, e que todas as pessoas são honestas e boas. Quero acreditar que tudo é possível.

Quero que as complexidades da vida passem despercebidas por mim, e quero ficar encantada com as pequenas maravilhas deste mundo. Quero de volta uma vida simples e sem complicações.

Estou cansada de dias cheios de papéis inúteis, computador, notícias deprimentes, contas, fofocas, doenças e a necessidade de atribuir um valor monetário a tudo que existe.

Não quero mais ter que inventar jeitos para ganhar dinheiro para pagar por coisas que verdadeiramente não necessito.

Não quero mais dizer adeus à pessoas queridas e, com elas, a uma parte da minha vida. Elas ficam, a partir de agora, eternamente vivas no meu mundo da imaginação.

Quero deitar a cabeça em meu travesseiro todas as noites, chamar ao Deus Todo-Poderoso de “Papai do Céu” e apagar cinco segundos depois.

Quero ter a certeza de que Ele está mesmo no céu, e que durante o sono nos encontramos e conversamos um monte.

Quero ir tomar café da manhã na padaria da esquina e achar bem melhor do que um restaurante cinco estrelas.

Quero viajar ao redor do mundo no barquinho de papel que vou navegar numa poça deixada pela chuva. A mesma chuva que me molhou inteira porque continuei brincando na rua.

Quero jogar pedrinhas na água e ter tempo para olhar as ondas que elas formam.

Quero andar me equilibrando nos paralelepípedos como se fosse a grande equilibrista do circo.

Quero achar que as moedas de chocolate são melhores do que as de verdade, porque posso comê-las e ficar com a cara toda lambuzada.

Quero levar duas horas comendo o meu Galack, torcendo para que ele nunca acabe.

Quero ficar feliz quando amadurece a primeira manga, ou quando tenho que colher todas as goiabas para fazer doce na panela de barro.

Quero poder passar as tardes de verão à sombra de uma árvore, construindo castelos no ar e dividindo-os com meus amigos.

Quero voltar a achar que chicletes e picolés são as melhores coisas da vida.

Quero que as maiores competições em que eu tenha de entrar sejam um jogo de cartas, dominó ou fazer túneis na areia da praia …

Eu quero voltar ao tempo em que tudo o que eu sabia era o nome das cores, dos números de 1 a 10, das cantigas de roda, recitar a “Batatinha quando nasce” e isso não me incomodava nadinha, porque eu não tinha a menor idéia de quantas coisas eu ainda não sabia…

Voltar ao tempo em que se é feliz, simplesmente porque se vive na bendita ignorância da existência de coisas que podem nos preocupar e aborrecer.

Eu quero acreditar no poder dos sorrisos, dos abraços, dos agrados, das palavras gentis, da verdade, da justiça, da paz, dos sonhos, da imaginação, dos castelos no ar e na areia. E o que é mais: quero estar convencida de que tudo isso vale muito mais do que o dinheiro!

Por isso, tomem aqui as chaves do carro, a lista do supermercado, as receitas do médico, o talão de cheques, os cartões de crédito, o contracheque, os crachás de identificação, o pacotão de contas a pagar, a declaração de renda, a declaração de bens, as senhas do meu computador e das contas no banco, e resolvam as coisas do jeito que quiserem. A partir de hoje, isso é com vocês, porque eu estou me demitindo da vida de adulto.

Agora, se você quiser discutir a questão, vai ter de me pegar, porque…

PIQUE! O PEGADOR ESTÁ COM VOCÊ!

E, para sair do pegador, só tem um jeito: demita-se você também dessa sua vida chata de adulto e venha brincar comigo. Vamos andar na chuva sem medo do resfriado.

Não tenha medo de ser feliz!

By Conceição Trucom.

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