Arquivo para Banda

Excesso de bagagem

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 25/03/2014 by Joe

Excesso de bagagem

Em minhas viagens costumo encontrar muitas pessoas que não curtem a jornada porque estão preocupadas demais com sua imensa bagagem.

O mesmo acontece com as pessoas que não conseguem desapegar-se das coisas que acumulam na vida: bens, cargos, posições e até mesmo relacionamentos. Elas, com frequência, deixam de aproveitar a vida porque não conseguem livrar-se de suas pesadas bagagens.

A ruptura de um relacionamento, por exemplo, não é nada fácil, embora em geral, no começo da relação tudo seja muito simples e gostoso. Estamos, normalmente, tomados pelo delicioso anestésico da paixão. Lidar com o fim de uma relação, porém, é coisa que poucos sabem – embora todos nós possamos aprender.

A melhor história de desapego que conheço aconteceu com um casal de amigos meus. Certo dia, eles me convidaram para uma festa. Ao chegar, vi que se tratava de uma ocasião especial: decoração caprichada, banda de música, todos os amigos e familiares presentes. Lá pelas tantas, para surpresa geral, o casal anunciou que a festa era em comemoração de sua despedida. Estavam celebrando o fim de um ciclo de sua vida após dezessete anos de união. Em um discurso, explicaram:

– “Para que a planta nasça é preciso matar a semente. Para que o fruto exista é preciso morrer a florada. A borboleta só surge com o desaparecimento da lagarta. O ser humano não existe sem o embrião e só vinga com a transformação do óvulo. Estamos morrendo para esse relacionamento, porém, sinceramente preocupados e comprometidos em nascer para outros muito melhores, em que possamos doar o máximo de cada um de nós! Por favor, não fiquem tristes com nossa separação porque os amigos do coração nunca se separam”.

Eles decidiram separar-se quando perceberam que estavam mais preocupados em anular a alegria um do outro do que em ser felizes. Se, para serem felizes, era importante transformar essa relação, eles dariam esse passo. Até mesmo para manter a amizade.

Que coragem, não?

É muito raro que alguém admita diante do parceiro que está casado por causa do conforto e não tem mais coragem de enfrentar a própria vida.

Se meu casal de amigos insistisse em seu relacionamento, provavelmente acumularia infelicidades e não poderia aproveitar os diversos passarinhos do amor que ainda surgiriam. Por isso, não tema deixar para trás as coisas que já morreram. Elas são como uma bagagem que não é mais necessária. Somente nossa experiência de vida e nosso desejo de criar uma existência cheia de significado são tesouros leves para carregar.

By Roberto Shinyashiki.

Esvazie a mala

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 06/06/2011 by Joe

Em minhas viagens costumo encontrar muitas pessoas que não curtem a jornada porque estão preocupadas demais com sua imensa bagagem.

O mesmo acontece com as pessoas que não conseguem desapegar-se das coisas que acumulam na vida: bens, cargos, posições e até mesmo relacionamentos. Elas, com frequência, deixam de aproveitar a vida porque não conseguem livrar-se de suas pesadas bagagens.

A ruptura de um relacionamento, por exemplo, não é nada fácil, embora em geral, no começo da relação, tudo seja muito simples e gostoso. Estamos, normalmente, tomados pelo delicioso anestésico da paixão. Lidar com o fim de uma relação, porém, é coisa que poucos sabem – embora todos nós possamos aprender.

A melhor história de desapego que conheço aconteceu com um casal de amigos meus. Certo dia, eles me convidaram para uma festa. Ao chegar, vi que se tratava de uma ocasião especial: decoração caprichada, banda de música, todos os amigos e familiares presentes. Lá pelas tantas, para surpresa geral, o casal anunciou que a festa era em comemoração de sua despedida. Estavam celebrando o fim de um ciclo de sua vida após dezessete anos de união. Em um discurso, explicaram:

– “Para que a planta nasça é preciso matar a semente. Para que o fruto exista é preciso morrer a florada. A borboleta só surge com o desaparecimento da lagarta. O ser humano não existe sem o embrião e só vinga com a transformação do óvulo. Estamos morrendo para esse relacionamento, porém, sinceramente preocupados e comprometidos em nascer para outros muito melhores, em que possamos doar o máximo de cada um de nós! Por favor, não fiquem tristes com nossa separação porque os amigos do coração nunca se separam”.

Eles decidiram separar-se quando perceberam que estavam mais preocupados em anular a alegria um do outro do que em ser felizes. Se, para serem felizes, era importante transformar essa relação, eles dariam esse passo. Até mesmo para manter a amizade.

Que coragem, não?

É muito raro que alguém admita diante do parceiro que está casado por causa do conforto e não tem mais coragem de enfrentar a própria vida.

Se meu casal de amigos insistisse em seu relacionamento, provavelmente acumularia infelicidades e não poderia aproveitar os diversos passarinhos do amor que ainda surgiriam. Por isso, não tema deixar para trás as coisas que já morreram. Elas são como uma bagagem que não é mais necessária. Somente nossa experiência de vida e nosso desejo de criar uma existência cheia de significado são tesouros leves para carregar.

By Roberto Shinyashiki (psiquiatra, palestrante e autor de vários títulos, entre eles: Os Segredos dos Campeões, Tudo ou Nada, Heróis de Verdade, Amar Pode Dar Certo, O Sucesso é Ser Feliz e A Carícia Essencial).

Yolanda Be Cool (We No Speak Americano)

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , on 30/01/2011 by Joe

Yolanda Be Cool é uma banda australiana, formada por Sylvester Martinez e Johnson Peterson. Eles colaboraram com o produtor DCUP – nome artístico de Duncan MacLennan, também australiano – para lançarem um single internacional (We No Speak Americano) na gravadora indie Sweat It Out que eles fundaram, a amostragem da música “Tu Vuò Fa’ L’Americano”, sucesso de 1956, originalmente cantado por Renato Carosone, e escrito por ele e Nicola “Nisa” Salerno.

We No Speak Americano liderou as paradas do Reino Unido, Dinamarca, Holanda e Suécia, e chegou ao Top 5 na Austrália, Bélgica, Espanha e Noruega. Também foi um hit na Itália, Nova Zelândia, EUA, Brasil e em vários outros países. O videoclipe do single foi dirigido por Andy Hylton em Lutimedia.

O nome da banda é uma referência a uma cena do filme Pulp Fiction, onde o personagem de Samuel L. Jackson, Jules Winnfield, grita: “Yolanda, fique calma” (Yolanda be cool) para uma assaltante armada, chamada Yolanda (interpretada por Amanda Plummer).

Curtam aqui o video original desse sucesso cuja batida fez (e ainda faz) muito sucesso nas noites de muitas cidades ao redor do planeta.

Veja também este video, cujo tema de fundo é o hit acima, porém, com uma coreografia e performance sincronizada de Suzanne Cleary & Peter Harding. Assistam e tentam fazer igual. No YouTube você encontra vários videos de casais tentando imitá-los!

By Joe.

Kansas

Posted in Música with tags , , , , , , , , on 09/01/2011 by Joe

A banda Kansas surgiu em 1970, formada por Dave Hope (baixo), Phil Ehart (bateria), Kerry Livgren (guitarra), Lynn Meredith (vocal), Don Montre (teclado), Dan Wright (teclado) e Larry Baker (saxofone), na cidade de Topeka, nos Estados Unidos, estado do Kansas.

Essa formação durou até 1971, quando Ehart deixou a banda para morar na Inglaterra, sendo substituído por Zeke Lowe e, posteriormente, Brad Schulz, na bateria. Hope e Baker também acabaram saindo, e foram substituídos por Rod Mikinski, no baixo, e John Bolton, que, além de saxofonista era flautista. Pouco depois, Phil Ehart e Dave Hope montaram a banda White Clover com, Robby Steinhardt (violino e vocal), Steve Walsh (teclado e vocal) e Rich Williams (guitarra).

Enquanto isso, o Kansas original definhava e acabou não tendo mais como prosseguir. Assim, a White Clover pôde convidar Kerry Livgren e assumir o nome da antiga banda. Assim surgiu a banda Kansas. Desta formação mantiveram-se até hoje Phil Ehart, Richard Williams, Steve Walsh e Kerry Livgren, tendo recrutado, também, David Ragsdale (violino) e Billy Greer (baixo).

O Kansas é chamado carinhosamente de “banda dos caipiras”,  já que todos são interioranos.

Assim como várias outras bandas, o Kansas também gravou alguns álbuns e fez alguns concertos tocando com orquestras. No entanto isso não causou o impacto desejado. Talvez pelos arranjos totalmente não-empolgantes e pelo pouco uso da orquestra, que é totalmente colocada em segundo plano.

O Kansas fez sucesso com diversas canções. Porém, destaco duas delas como as mais conhecidas: “Dust in the wind”, grande sucesso regravado até hoje por diversas outras bandas e artistas; e “Carry on wayward son”, uma das mais conhecidas e aclamadas no Brasil, e em quase todo o mundo, devido ao uso dela na série Supernatural.

Escolhi, para ilustrar o video de hoje, o sucesso “Dust in the wind”, lançado em 1978 no LP “Point of Know Return”, principalmente pelo arranjo musical, com destaque para o solo de violino.

Dust in the wind
Kansas
Composição: Kerry Livgren

I close my eyes
Only for a moment
And the moment’s gone
All my dreams
Pass before my eyes, a curiosity
Dust in the wind
All they are is dust in the wind
Same old song
Just a drop of water
In an endless sea
All we do
Crumbles to the ground
Though we refuse to see
Dust in the wind
All we are is dust in the wind
Don’t hang on
Nothing lasts forever
But the earth and sky
It slips away
And all your money
Won’t another minute buy
Dust in the wind
All we are is dust in the wind
Dust in the wind
Everything is dust in the wind
The wind

REM

Posted in Música with tags , , , , , , , , on 06/06/2010 by Joe

A banda REM se formou na cidade de Athens, Georgia, em 1980. Seu nome é uma referência ao estágio de sono REM (em inglês, Rapid Eyes Movement, Movimento Rápido dos Olhos) no qual ocorrem os sonhos mais vívidos. Em seus anos de carreira, tornaram-se um dos raros grandes sucessos da música pop-rock a apresentar uma excelente qualidade musical e lírica.

A formação clássica do REM consistia de Michael Stipe (vocais), Peter Buck (guitarra), Bill Berry (bateria) e Mike Mills (baixo), que se encontraram quando estudantes da Universidade da Georgia, em princípio apenas como uma banda de garagem para se apresentar em festas da escola.

O encontro entre os quatro ocorreu e a banda não tardou a aparecer, fazendo a alegria dos colleges. A boa aceitação os levou a um contrato para a gravação de um single por uma pequena gravadora independente (I.R.S., do irmão de Steve Copperland, do Police), “Radio Free Europe”, lançado em 1981. Ainda em 1981 saiu o EP “Chronic Town”.

Daí para frente foram lançados vários albuns, sempre com grande aceitação da crítica e do público. “Murmur” (1983), “Reckoning” (1984), “Fables Of The Reconstruction” (1985), “Lifes Rich Pageant” (1986), “Document” (1987), “Dead Letter Office” (1987), “Green” (1989), “Out of Time” (1991), “Automatic for the People” (1992), “Monster” (1994), “New Adventures in Hi-Fi” (1996), “Up” (1998), “Reveal” (2001), “Around the Sun” (2004), “Accelerate (2008)”…

Entre os inúmeros sucessos lançados pela banda, os hits “Losing My Religion” e “Shinny Happy People” (dueto com a cantora Kate Pierson, do B-52’s, banda conterrânea do REM), de 1991, com o album “Out Of Time”, viraram sucessos muito rapidamente.

Outros sucessos vieram nos albuns de anos seguintes, como os hits “Everybody Hurts”, “Man on the Moon”, “Bittersweet Me”, “I’ll Take The Rain” e “The Lifting”, entre outras.

O vídeo a seguir nos mostra uma das mais lindas canções já compostas, um dos maiores sucessos do REM. Espero que gostem também!


By Joe

%d blogueiros gostam disto: