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Quem determina as suas ações?

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 16/12/2014 by Joe

Quem determina as suas ações

Conta um escritor que, certo dia, acompanhou um amigo até a banca de jornais onde este costumava comprar o seu exemplar, diariamente. Ao se aproximarem do balcão, seu amigo cumprimentou amavelmente o jornaleiro e, como retorno, recebeu um tratamento rude e grosseiro. O amigo pegou o jornal, que foi jogado em sua direção. Sorriu, agradeceu e desejou um bom final de semana ao jornaleiro.

Quando ambos caminhavam pela rua, o escritor perguntou ao seu amigo:

– “Ele sempre te trata assim, com tanta grosseria?”

– “Sim”, respondeu o rapaz. “Infelizmente é sempre assim …”

– “E você é sempre tão polido e amigável com ele?”, perguntou novamente o escritor.

– “Sim, eu sou”, respondeu prontamente seu amigo.

– “E por que você é educado, se ele é tão grosseiro e inamistoso com você?”

– “Ora, por que não quero que ele decida como eu devo ser!”, respondeu o jovem.

E você, como costuma se comportar diante de pessoas rudes e deseducadas?

Importante questão esta, que nos oferece oportunidade de refletirmos sobre a nossa maneira de ser, nas mais variadas situações do dia-a-dia.

É comum as pessoas justificarem suas ações grosseiras com o comportamento dos outros, mas essa é uma atitude bastante imatura e incoerente. Primeiro porque, se reprovamos nos outros a falta de educação, temos a obrigação de agir de forma diferente, ou então somos iguais e de nada temos que reclamar.

E se já temos a autonomia para nos comportarmos educadamente, sem nos fazermos espelho de pessoas mal-humoradas, deveremos ter, igualmente, a grandeza de alma para desculpar e exemplificar a forma correta de tratar os outros.

Se o nosso comportamento e a nossa educação dependem da forma como somos tratados, então não temos autonomia, independência, liberdade intelectual e nem moral para nos conduzirmos por nós mesmos.

Quando agimos com cortesia e amabilidade diante de pessoas agressivas ou deseducadas, como fez o rapaz com o jornaleiro, estaremos fazendo a nossa parte para a construção de uma sociedade mais harmoniosa e mais feliz.

O que geralmente acontece é que costumamos refletir os atos das pessoas com as quais vivemos, sem nos darmos conta de que acabamos fazendo exatamente o que tanto criticamos nos outros.

Se as pessoas nos tratam com aspereza, com grosseria ou com falta de educação, estão nos mostrando o que têm para oferecer. Mas nós não precisamos agir da mesma forma, se temos uma outra face da realidade para mostrar.

Assim, lembremos sempre que, quando uma pessoa nos ofende ou maltrata, o problema é dela, mas quando nós é que ofendemos ou maltratamos, o problema é nosso. Por isso é sempre recomendável uma ação coerente, avalizada pelo bom senso, ao invés de uma reação impensada, que poderá trazer consigo grande soma de dissabores.

Pense nisso! Se lhe oferecem grosseria, faça diferente: seja cortês. Se lhe tratam com aspereza, responda com amabilidade. Se lhe dão indiferença, doe atenção. Se lhe ofertam mau humor, retribua com gentileza. Se lhe tratam com rancor, responda com ternura. Se lhe presenteiam com o ódio, anule-o com o amor.

Agindo assim, você será realmente grande pois, quanto mais alguém se aproxima da perfeição, menos a exige dos outros.

By John Powell.

Escolhas de uma vida

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 30/04/2014 by Joe

Escolhas de uma vida

A certa altura do filme “Crimes e Pecados”, o personagem interpretado por Woody Allen diz:

“Nós somos a soma das nossas decisões!”

Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.

Desde pequenos aprendemos que, ao fazermos uma opção, estamos descartando outra e, de opção em opção, vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar “minha vida”.

Não é tarefa fácil!

No momento em que escolhemos ser médico, estamos abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. Se é a psicologia que se almeja, pouco tempo sobrará para fazer o curso de odontologia.

Não se pode ser tudo!

No amor é a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vai e vem de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar e, através do casamento, fundar uma microempresa, com direito à casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades. As duas opções tem seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços.

Escolha!

Morar em Londres ou numa chácara? Ter filhos ou não? Posar nua ou ralar atrás de um balcão? Correr de kart ou entrar para um convento? Fumar e beber até cair ou virar vegetariano e budista?

Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.

Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem disposto e não tê-los quando se está cansado, viver de poesia e dormir em hotel 5 estrelas. No way! Por isso é tão importante o autoconhecimento.

Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é.

Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: ninguém é o mesmo para sempre. Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido.

A estrada é longa e o tempo é curto!

By Pedro Bial.

Somos todos responsáveis

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Somos todos responsáveis

Passava do meio-dia, o cheiro de pão quente invadia aquela rua, um sol escaldante convidava a todos para um refresco.

Ricardinho não agüentou o cheiro bom do pão e falou:

– “Pai, to com fome!”

O pai, Agenor, sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de um trabalho, olha com os olhos marejados para o filho e pede mais um pouco de paciência…

– “Mas pai, desde ontem não comemos nada, eu to com muita fome, pai!”

Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pede para o filho aguardar na calçada enquanto entra na padaria à sua frente. Ao entrar, dirige-se a um homem no balcão:

– “Meu senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome. Não tenho nenhum tostão, pois saí cedo para buscar um emprego e nada encontrei. Eu lhe peço que, em nome de Jesus, me forneça um pão para que eu possa matar a fome desse menino… em troca, posso varrer o chão de seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o senhor precisar”.

Amaro, o dono da padaria, estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame o filho. Agenor pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro que, imediatamente, pede que os dois sentem-se junto ao balcão, onde manda servir dois pratos de comida do famoso PF – prato feito – com arroz, feijão, bife e ovo. Para Ricardinho era um sonho comer após tantas horas na rua. Para Agenor, uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa apenas com um punhado de fubá.

Grossas lágrimas desciam dos seus olhos já na primeira garfada. A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se fosse um manjar dos deuses, e a lembrança de sua pequena família em casa, foi demais para seu coração tão cansado de mais de dois anos de desemprego, humilhações e necessidades.

Amaro se aproxima de Agenor e, percebendo a sua emoção, brinca para relaxar:

– “O, Maria! Sua comida deve estar muito ruim! Olha o meu amigo aqui… está até chorando de tristeza desse bife… será que é sola de sapato?”

Imediatamente, Agenor sorri e diz que nunca comeu comida tão apetitosa, e que agradecia a Deus por ter esse prazer.

Amaro pede, então, que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois conversariam sobre trabalho. Mais confiante, Agenor enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome já estava nas costas…

Após o almoço, Amaro convida Agenor para uma conversa nos fundos da padaria, onde havia um pequeno escritório. Agenor conta, então, que há mais de dois anos havia perdido o emprego e, desde então, sem uma especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo de pequenos “bicos aqui e acolá”, mas que há dois meses não recebia nada.

Amaro resolve, então, contratar Agenor para serviços gerais na padaria e, penalizado, faz para o homem uma cesta básica com alimentos para pelo menos uns quinze dias. Agenor, com lágrimas nos olhos, agradece a confiança daquele homem e marca para o dia seguinte seu início no trabalho.

Ao chegar em casa com toda aquela “fartura”, Agenor é um novo homem – sentia esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso. Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta… era toda uma esperança de dias melhores!

No dia seguinte, às 5 da manhã, Agenor estava na porta da padaria, ansioso para iniciar seu novo trabalho. Amaro chega logo em seguida e sorri para aquele homem que nem ele sabia por que estava ajudando. Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes; mas algo dentro dele chamava-o para ajudar aquele homem.

E ele não se enganou – durante um ano, Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso com seus deveres.

Um dia, Amaro chama Agenor para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para alfabetização de adultos um quarteirão acima da padaria, e que ele fazia questão que Agenor fosse estudar.

Agenor nunca esqueceu seu primeiro dia de aula: a mão trêmula nas primeiras letras e a emoção da primeira carta…

Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula.

Vamos encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros, advogado, abrindo seu escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro. Ao meio dia, ele desce para um café na padaria do amigo Amaro, que fica impressionado em ver o “antigo funcionário” tão elegante em seu primeiro terno.

Mais dez anos se passam e agora o Dr. Agenor Baptista, já com uma clientela que mistura os mais necessitados que não podem pagar, e os mais abastados que o pagam muito bem, resolve criar uma instituição que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida na hora do almoço. Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é administrado pelo seu filho, o agora nutricionista Ricardo Baptista.

Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, Amaro e Agenor impressionava a todos que conheciam um pouco da história de cada um. Contam que, aos 82 anos, os dois faleceram no mesmo dia, quase que na mesma hora, morrendo placidamente, com um sorriso de dever cumprido.

Ricardinho, o filho, mandou gravar na frente da “Casa do Caminho”, que seu pai fundou com tanto carinho, uma placa que dizia:

– “Um dia, eu tive fome e você me alimentou. Um dia, eu estava sem esperanças e você me deu um caminho. Um dia, acordei sozinho e você me deu Deus, e isso não tem preço. Que Deus habite em seu coração e alimente sua alma! E que te sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar”.

Não se esqueçam: somos todos responsáveis por um mundo melhor! Todos nós podemos fazer uma parte que irá ajudar o todo!

E você, quando você começa?

Desconheço a autoria.

Desenvolva seu entusiasmo

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 13/03/2013 by Joe

Entusiasmo

Entrei pela primeira vez na lanchonete e restaurante do Fred, e fui atendido por ele mesmo. Colocando a mão enorme sobre o balcão, ele me perguntou:

– “Tudo bem, irmão? O que vai querer hoje?”

– “Você é o Fred?”

– “Sim.”

– “Me disseram que os hambúrgueres aqui são bons.”

– “Irmão, você nunca comeu hambúrgueres assim.”

– “Está bem! Então, quero um.”

Debruçado no balcão, com as mãos trêmulas, achava-se um homem idoso que parecia muito pobre. Depois de Fred trazer o meu hambúrguer, ele foi até o velho e colocou a mão no ombro dele.

– “Tudo bem, Bill?” – perguntou ele.

– “Tudo bem, respondeu o idoso.

– “Vou dar-lhe um prato daquela sopa quente que você tanto gosta.”, ofereceu Fred.

Bill sacudiu a cabeça com gratidão. Outro velho, então, levantou-se e foi arrastando os pés até o balcão. Fred disse:

– “Sr. Brown, cuidado com os carros na avenida. Eles aceleram à noite!”

Depois, acrescentou:

– “Veja o luar sobre o rio. Está lindo hoje.”

Quando paguei minha conta, não pude deixar de comentar:

– “Sabe de uma coisa, amigo? Gostei da maneira como falou àqueles dois senhores de idade. Você os fez sentir que a vida é boa.”

– “E por que não faria isso? A vida é boa. Tenho prazer em viver. Esses são dois velhos tristes, e esta casa é um tipo de lar para eles. De todo modo, gosto de ambos.”

“A pior falência é a do homem que perdeu o entusiasmo. Se o homem perder tudo na vida, menos o entusiasmo, ele voltará a ter sucesso.” – H.W. Arnold.

Descubra as suas necessidades e supra-as. Leve o entusiasmo para a sua vida!

Mantenha o seu nível de energia sempre em alta! Para continuar cheio de energia, mantenha a entrada de energia maior do que a saída. Se estiver tenso e estressado, a tensão constante o esgotará de maneira que a energia vai se dissipar e, com ela, o seu entusiasmo.

De sempre o melhor de si à sua vida! Acredite e aja com entusiasmo sempre! Não fique esperando por milagres …. faça acontecer!

By Norman Vincent Peale, do livro: Seis Atitudes para um Vencedor.

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