Arquivo para Avós

Respeito ao mais experiente

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Respeito ao mais experiente

A expectativa de vida dos japoneses é uma das mais altas do mundo: 85 anos de idade para mulheres e 78 para homens. Além disto, o Japão é o país onde se concentra o maior número de centenários. São mais de 30 mil pessoas com idade igual ou superior a 100 anos e este número vem crescendo consideravelmente. Em 2003, estimava-se apenas 20 mil deles.

O segredo desta longevidade toda é a alimentação saudável, menos industrializada que a dos países ocidentais. Mas outro fator coopera e muito: a qualidade de vida que o Japão oferece aos seus cidadãos, incluindo respeito e tratamento diferenciado que os idosos recebem dos mais jovens.

O respeito aos mais velhos é parte da tradição milenar japonesa, vem de berço – as crianças aprendem com os pais a reverenciar e respeitar a opinião dos avós. E esta cultura segue para todos os segmentos da sociedade. Nas escolas, o respeito aos mestres é sagrado. Os professores são muito valorizados, tendo sua importância reconhecida como fundamental na formação da criança.

Nas indústrias, a hierarquia é soberana, seguindo a escala superior, o respeito ao líder mais experiente é uma norma rígida nas empresas, que todos seguem ao pé da letra. Alguns ocidentais consideram tais atitudes, submissas, porém elas fazem parte da cultura japonesa de ouvir o mais velho, a voz da experiência.

Após ver o país destruído pela guerra, o povo permaneceu firme, sem desespero, esperando a decisão do seu líder maior, o Imperador, que pediu calma e esforço para reconstruir o país, salientando que, a partir daquele momento, tomando as lições que a guerra trouxe, o Japão tornar-se-ia uma nação pacífica e prosperaria com o esforço de cada cidadão.

A população confiou no seu líder e suas palavras se concretizaram. Hoje, o país é uma grande potência econômica e, acima de tudo, pacífica. Aliás, o respeito e a veneração pela família imperial, são unânimes, desde a criança até o mais velho, do mais humilde cidadão até o Primeiro Ministro. Todos, sem distinção, reverenciam seu líder maior.

A cultura do respeito aos idosos é tão enraizada na sociedade japonesa que foi instituído uma data comemorativa. Na terceira segunda-feira do mês de setembro, é comemorado o Dia de Respeito ao Idoso.

A ideia surgiu em 1947, quando uma pequena aldeia, na província de Hyogo, resolveu oficializar a data como forma de respeito e valorização aos anciãos japoneses, que sempre contribuíram para o país com sua sabedoria e seu trabalho.

O Dia de Respeito ao Idoso é uma data criada exclusivamente no Japão, ao contrário do Dia das Mães, por exemplo, que foi “importada” dos países ocidentais. Neste dia, as famílias se reúnem e celebram junto aos seus entes mais velhos.

Desconheço a autoria.

Quero a vida de volta!

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Valores

Fui criado com princípios morais comuns: quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos, todos eram autoridades dignas de respeito e consideração. Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto. Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades…

Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade. Tínhamos medo apenas do escuro, dos sapos e dos filmes de terror.

Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos. Por tudo o que meus netos um dia enfrentarão pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos.

Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos. Não levar vantagem em tudo significa ser idiota. Pagar dívidas em dia é ser tonto…

Anistia para políticos corruptos e sonegadores…

O que aconteceu conosco? Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas. Que valores são esses? Automóveis que valem mais que abraços, filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano. Celulares nas mochilas de crianças…

O que vão querer em troca de um abraço? A diversão vale mais que um diploma? Mais vale uma maquiagem que um sorvete? Mais vale parecer do que ser? Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo?

Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores! Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão! Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olho-no-olho. Quero a vergonha na cara e a solidariedade. Quero a esperança, a alegria, a confiança!

Abaixo o “ter”, viva o “ser”e viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como o céu de primavera, leve como a brisa da manhã!

E definitivamente bela, como cada amanhecer.

Quero ter de volta o meu mundo, simples e comum, onde existam amor, solidariedade e fraternidade como bases. Vamos voltar a ser “gente”, a nos indignarmos diante da falta de ética, de moral, de respeito… Vamos construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas…

Utopia? Quem sabe? Mas precisamos tentar… nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão!

Desconheço a autoria.

Mães

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Feliz Dia das Mães

Mães, geralmente é a vocês que cabe a educação dos filhos, sobretudo no capítulo modos à mesa, arrumação do quarto, etc.

Não sejam preguiçosas! É mais fácil fazer que ensinar. Mas tenham coragem, ensinem. E comecem cedo para que os bons hábitos se tornem uma segunda natureza e não um procedimento para se ter só na frente das visitas.

Sejam rigorosas! Eles vão te odiar, às vezes. Você vai querer esganá-los frequentemente. Faz parte entre as pessoas que se amam. Mas um belo dia alguém vai dizer o quanto seu filho é educado, prestativo, gentil, querido. Você vai desmaiar de surpresa e felicidade.

Eu nunca me esqueço daquela história da mãe que se dirigiu a uma especialista em boas maneiras para saber com que idade ela deveria colocar seu filho no curso. Ao saber que o filho estava com três meses de idade, ela respondeu: “Mas talvez já seja muito tarde!”.

Não morra de vergonha se seu filho der um vexame na frente dos seus amigos. Não valorize os erros nem dê bronca em público. Nunca trate a criança com se ela fosse uma débil mental, elas entendem tudo!

Use sempre um bom vocabulário. Isso aumenta a capacidade linguística das crianças e não fique para morrer de culpa se algum dia precisar frustrar seu filho, tipo promessa que não pode ser cumprida, etc. Apesar do que dizem os especialistas, uma frustraçãozinha de vez em quando prepara a criança para aprender a suportá-las quando, no decorrer da vida, elas infelizmente acontecerem.

O palavrão. É dito por todos. Até em televisão, escrito nos jornais, etc. Pretender que uma criança não repita é puro delírio. Vamos moderar. Mas a regra de ouro seria: palavrão na linguagem corriqueira é uma coisa, mas não pode ser usado jamais na hora da raiva, da briga. Isso vale também para os adultos.

Ensinem, obriguem seus filhos a cuidarem da bagunça que fazem. O copo de Coca-Cola? De volta pra cozinha. A revistinha que acabou de ler? Para o quarto. Os milhares de papeizinhos de Bis? Amassar e jogar no cinzeiro. A lista não tem fim porque a imaginação de uma criança para instalar o caos onde quer que esteja é também infinita.

Alguns mandamentos:

Não sair pra se servir correndo na frente dos outros. O ideal, aliás, seria que as crianças até certa idade fizessem as refeições antes dos adultos, com as mães ali ao lado, patrulhando as boas maneiras. Não deixar cair um grão sequer na mesa. Não encher demais o prato. Há fome no mundo, etc, etc. Se encher, que coma tudo. A partir dos cinco anos, não cortar a carne toda de uma vez. Cinco? Talvez eu tenha exagerado. Sete. Não misturar carne com peixe. Macarrão com farofa, etc. Isso é cultura.

Pedir licença pra se levantar quando a refeição terminar, pode alegar que precisa estudar, para evitar aquela tortura de ficar na mesa até a hora do café. Um suplício.

Não bater a porta do quarto com estrondo nem quando brigar com o irmão. Só gritar se for por mordida de cobra. Ou ficar mudo ou estático dentro do elevador.

Não chamar a amiga da mãe de tia. Aliás, não chamar ninguém de tia a não ser as tias de verdade. E só pra deixar bem claro: tia Rosina, tia Helena, nunca tia só!

Eu adoro bebês! Quando começa a idade da correria, eu confesso que já adoro um pouco menos. Eu tenho que dizer isso bem baixinho pra não ofender as mães.

Vamos, então, falar dessa fase sublime: elas gostam de passar no espaço de quinze centímetros que existe entre o sofá e a mesa, brincam de pique numa sala de dois por três. Colocam a cadeira na frente da televisão, se penduram nos lustres, pintam as paredes da sala, o teto e etc, etc e tudo aos gritos.

Eu penso que esta talvez seja a fase de maior energia do ser humano. Ah, é a idade das guerras de travesseiros, das almofadas que voam pela janela. Jovens pais adoram essas traquinagens. Tudo bem. Mas não ache tão estranho se alguns de seus amigos não curtirem tanto quanto você essa fase tão adorável dos seus filhotes. Crianças são difíceis mesmo, é preciso muita paciência pra aguentar o que elas frequentemente aprontam.

Mas as crianças crescem, e um dia querem trazer a namorada pra dormir em casa. Dinheiro para o Motel só se você der. Então, o que fazer? Claro, a gente compreende a situação, mas francamente, ter que cruzar no corredor com a gatona despenteada de camiseta e escova de dente na mão talvez perguntando:

– “Tia, dá pra me emprestar uma escova de cabelo?”

Ok, dá. Mas e se você tem três filhos? Vão ser três gatonas? Acho que eu liberaria a casa nos fins de semana e iria dormir no sofá da casa da minha mãe, de um amigo, no banco da praia, deixando a garotada à vontade. Eles e eu numa boa. Mas só ate domingo às dezenove horas, nem um minuto a mais!

Mesmo os filhos mais modernos costumam ser caretésemos em relação as suas próprias mães. Portanto, vá anotando, na frente dos filhos: mãe não namora, não toma mais de um drink, não fala que acha o Jeff Bridge um tesão. Perdão! Mãe não pronuncia essa palavra! Nem sabe o que quer dizer. Não usa mini-saia, não pode adorar Madona, só pode gostar de Roberto Carlos, Julio Iglesias. Eles te amam, mas essas preferências sempre incomodam.

Nem amigos comuns se deve ter por precaução. Portanto, quando o destino colocar vocês na mesma festa, pareça o que eles querem que você seja, anule-se. Tenha pouca, pouquíssima personalidade. Faça o tipo distinto e alegre, se possível, use uma peruca grisalha. Seja discreta e assexuada, tenha poucas opiniões, se enturme com os mais velhos e trate os mais jovens como se fosse assim uma tia simpaticona, nada mais. Ria das historias deles e não conte nenhuma sua.

Mãe não tem passado. Só fale de receitas, crianças, se ofereça pra levar um vestido na costureira pra consertar, tenha bons endereços pra fornecer. Dicas de cozinha, conte como era o mundo do seu tempo, seus filhos vão adorar e depois dessa festa, vá correndo tomar um whisky duplo no bar do Bonju pra não ter um enfarte.

Em compensação, na frente dos netos, faça tudo que não deve e muito mais! Netos costumam adorar avós, digamos, fora dos padrões. É que eles sabem que vão poder contar com elas como fortes aliadas nas crises de caretice dos pais.

Cruel? Não… apenas verdade.

E mais: isso é que faz o equilíbrio da vida!

By Pedro Bial.

E a vida continua…

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E a vida continua

No tempo de nossos avós, quando a mulher perdia o marido estava condenada ao luto eterno. Mesmo que não fosse viúva, vestia-se de preto e passava o resto da vida a viver apenas por procuração, dedicando-se aos filhos e, depois, aos netos. Gerações e gerações foram condenadas desta forma a uma vida insípida e as poucas que ousavam desafiar esse padrão equivocado de comportamento eram rejeitadas socialmente, apelidadas de viúvas alegres ou de coisa mais grosseira.

Hoje isto mudou: poucas são as mulheres dispostas a renunciar à própria sexualidade e aos próprios sentimentos. As viúvas estão aprendendo a deixar os mortos descansando em paz e a se ocuparem do que cabe aos vivos – viver e ser feliz. Um verdadeiro amor é imortal e permanece vivo numa dimensão superior da memória, onde guardamos nossos tesouros mais queridos. Mas a vida não admite estagnação nem inércia e pede de todos nós um compromisso permanente com a busca da felicidade.

Porém, as mulheres de uma certa idade quando perdem o marido, seja por morte ou por separação, se vêm confrontadas com uma situação nova, com a qual têm, em geral, muita dificuldade para lidar. Estão sozinhas, convivendo com um novo universo de relacionamentos amorosos para o qual não estão preparadas. O assédio masculino a que estavam habituadas na juventude desapareceu. A partir dos quarenta anos, ou até mesmo antes, existem muito mais mulheres do que homens, com interesse em cultivar uma relação amorosa. Os poucos homens que aparecem, sabendo da situação favorável em que se encontram no mercado amoroso, mostram-se exigentes, principalmente no que diz respeito a algo que é um ponto extremamente sensível para a maioria das mulheres viúvas recém- separadas: o relacionamento sexual.

A gatinha cortejada a cujos pés arrastavam-se príncipes encantados mendigando carinhos se tornou uma senhora que é brutalmente convidada pelo seu eventual acompanhante a exibir suas habilidades na cama. E ela não está preparada para este novo mundo. Podemos ouvir suas queixas: o romantismo acabou; os homens não prestam, são cafajestes; são inseguros, sofreram e não têm coragem de começar de novo, etc. Outra armadilha consiste no sentimento de que é necessária uma presença masculina ao lado para promover o bem-estar. Algumas mulheres chegam a condicionar sua felicidade à existência de um namorado firme ou até de um marido. Acreditando nisso, acabam se sentindo inferiorizadas ao iniciar um relacionamento amoroso.

Torna-se necessário que a mulher aprenda a conviver com os homens nesse novo ambiente. Ela precisa compreender que sexualidade não pode mais ser um tabu aos cinquenta anos de idade, como era aos vinte. Além disso, os tempos mudaram e a visão que nossa cultura tem hoje da vida sexual evoluiu significativamente nos últimos quarenta anos para uma atitude de maior aceitação da atividade sexual independente de casamento. É preciso compreender que o relacionamento sexual é uma forma de aproximação de conhecimento entre duas pessoas e que não pode implicar em um compromisso. Se chegar a haver compromisso, ele estará alicerçado, entre outras coisas, exatamente na qualidade do relacionamento sexual que o casal atinge.

Essa nova forma de olhar a relação entre o homem e a mulher não é fácil de ser incorporada. Todavia, para não correr o risco de ficar permanentemente sozinha e frustrada sem conseguir manter um relacionamento satisfatório, é necessário que a mulher desenvolva uma visão mais atual e lúcida de como construir sua relação com os homens.

É interessante tomar como referência a forma de relacionamento habitualmente desenvolvida pelos casais jovens. Há muito menos restrições à sexualidade e uma proposta de igualdade de direitos e deveres. As moças não temem o sexo, não ficam esperando que os rapazes paguem suas contas nem que as tratem como frágeis bibelôs, embora consideração, respeito e educação – que inclui abrir portas e oferecer o braço – ainda façam parte de uma saudável expectativa.

O recado importante consiste na afirmação categórica de que existe sexo saudável e de muito boa qualidade depois da menopausa ou qualquer idade. Apenas é preciso que se dê atenção às oportunidades.

By Dr. Luiz Alberto Py.

Tempos de violência

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Tempos de violência

Estamos vivendo tempos de muita violência, de pouco amor e respeito ao próximo. E, principalmente, de poucos exemplos também.

Ver noticiário na televisão hoje em dia é submeter-se a uma verdadeira lavagem cerebral onde somos anestesiados pela violência, pouco a pouco, diariamente, e vamos nos acostumando com as barbáries que só víamos em filmes policiais. Hoje elas estão bem aqui do lado de fora de nossas portas.

E, não bastasse a realidade, ainda somos bombardeados constantemente por filmes, jogos, novelas, onde o que vale é matar, roubar, trair, levar vantagem em tudo, etc. Ótimos exemplos de que a vida não vale mais nada!

Crimes hediondos, assassinatos a sangue frio, pais e mãe matando filhos, filhos matando avós, bebês abandonados, estupros, racismo, homofobia, violência doméstica contra a mulher e a criança, tráfico de drogas e seres humanos, vandalismo, violência desmesurada em estádios de futebol, roubos, assaltos, acidentes nas estradas e ruas das cidades causados pelo excesso de bebidas e drogas, corrupção ativa e passiva, crimes políticos… a lista é enorme!

Valores que mudaram de rumo, falta deles, exemplos que deveriam vir da família, a falta dela, falta de amor e de respeito pelo próximo, por si próprio…

A pergunta que faço é: em que ponto da escalada da humanidade nos desviamos da verdadeira evolução? Em que momento se deu o u-turning?

Outro dia vi um desenho onde um filhotinho de macaco perguntava a seu pai:

– “Papai, o que são humanos?”

E o pai, com um olhar triste, respondeu:

– “São macacos sem rabos que pensam que são donos de tudo que existe na floresta. Constroem cavernas de pedras que quase chegam ao céu. Seus egos, sua ambição, não têm limites… Tomam mais terra do que precisam para viver, destroem as florestas, sujam os mares, poluem o ar…”

À medida que ia explicando, seu filhote ia ficando aterrorizado. E o pai continuava:

– “Humanos escravizam humanos e deixam parte da manada morrer de fome para que poucos tenham muito e sejam ricos. Constroem máquinas para matar humanos. Um dia, meu filho, os humanos se exterminarão… eles são macacos loucos…”

O filhote, olhar perdido e triste, olhou para o pai e disse:

– “Pai… não me deixe jamais ser humano, por favor!”

Talvez o ponto da virada tenha sido aí, quando os macacos começaram a evoluir para algo pior que a sua própria espécie. Talvez a fórmula tenha dado errado. Talvez o mundo teria sido bem melhor só com os macacos…

São muitos “talvez” que não nos respondem o que queremos saber: tem volta?

Eu, particularmente, acho que tem volta, sim, mas não sem antes passarmos por uma terrível peneira que irá separar o joio do trigo. E essa peneira será longa, terrível, violenta e levará ao quase extermínio dessa raça de macacos que não deu certo!

Um dia, num futuro longínquo, talvez um filho de ser humano, talvez conhecido por um outro nome qualquer, irá perguntar a seu pai:

– “Papai, o que são humanos?”

A resposta só o tempo dirá….

O vídeo abaixo é uma produção mexicana e foi veiculado nas TVs daquele país como uma forma de alerta para o que as crianças estão fazendo, seus comportamentos e atitudes, muito parecidos aos de adultos.

Serve também para percebermos que o que está realmente faltando… são bons exemplos!

By Joemir Rosa.

O caminho da paz

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Caminho da paz

Dizem que um homem de fé se aproximou de Jesus e indagou, após externar-se em manifestações de júbilo e reverência:

– “Senhor, onde está o caminho da paz? Que fazer de meu filho que me arrasa a tranquilidade, atolado na rebeldia?”

– “Abençoa-o sempre” – respondeu o Divino Mestre – “procurando socorrê-lo com mais amor.”

– “E como agir, à frente de meu tio, aquele que me furtou a herança dos avós?”

– “Buscarás perdoá-lo, usando compaixão e esquecimento.”

– “E meu antigo sócio? De que modo proceder com esse homem que tanto me prejudicou e injuriou?”

– “Desculpando-o, orando em favor dele.”

– “Tenho quatro empregados ignorantes… De que maneira harmonizar-me com esses companheiros-problemas, se me afligem com as maiores dificuldades, dia por dia?”

– “Saberás instruí-los.”

– “Minha existência está repleta de perseguidores… Que fazer com essa gente cruel?”

– “Esquecerás qualquer agravo e auxiliarás em benefício de cada um tanto quanto puderes.”

O devoto baixou a cabeça, sentindo-se na presença da verdade, e considerou timidamente:

– “Senhor, estou satisfeito!”

Conta-se que Jesus afagou-lhe a cabeça dolorida e rematou, ao despedir-se:

– “Então, vai, serve sempre e não perguntes mais.”

By Fancisco Cândido Xavier, psicografado.

O que você quer ser quando crescer?

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O que você quer ser quando crescer

Tenho pensado muito naquela velha pergunta que todo adulto faz às crianças:

– “O que você quer ser quando crescer?”

Acho que muitos de nós já respondemos a essa pergunta quando éramos crianças. Mas o ponto é: você realizou o que tanto queria ser? Hoje você está realizado(a) com o que se tornou? Você hoje realmente é o que queria ser?

Nós, humanos, temos a mania de nos acomodarmos, de aceitarmos as coisas como elas parecem que são; veja bem, eu disse “parecem que são”.

Então, na maioria das vezes, nos frustramos por não termos sido aquilo que queríamos ser, seja por falta de garra e luta nossa ou por ausência de apoio dos nossos pais quando ainda crianças; ou caso não seja nenhum dos dois motivos, certamente iremos encontrar vários. Isso é próprio da natureza humana.

Em geral, é normal nossos pais exigirem de nós aquilo que eles não puderam ser, por falta também de um apoio de seus pais, nossos avós. Entramos em uma faculdade que não queríamos e nos formamos em uma profissão que detestávamos. E hoje aí estamos sem a menor condição de exercermos nosso trabalho.

É duro, eu sei… Mas esse é o ponto, isso faz a diferença em nossas vidas. Jamais poderemos ser felizes fazendo o que não gostamos. Nunca poderemos crescer como pessoas plenamente conscientes do que fazemos se somos frustrados, vivemos entorpecidos pela frustração do dia-a-dia, cheios de tédio pelo marasmo em que tornamos a nossa vida.

Temos medo de sermos o que realmente queremos ser. Vivemos nossa vida como, em geral, os americanos dizem, “by the book”, o certinho, sem coragem para sair dessa linha que divide a infelicidade da felicidade; é uma linha tênue, sim, mas é preciso coragem para atravessá-la.

Vivemos ansiosos com tudo que pensam a nosso respeito e com o que acontece à nossa volta e nos esquecemos de nós mesmos, de nossas necessidades e nos preocupamos com os amigos, os filhos, a família…

Qualquer grupo desses citados acima, se não nos entende, jamais poderá considerar-se como tal. Amigo é aquele que, mesmo não concordando, nos entende e sempre quer o melhor para nós.

Filhos são a nossa continuação, foram gerados por nós, sempre serão nossos filhos e sempre estarão ao nosso lado. Óbvio que existem exceções, os filhos egoístas por exemplo, que não suportam a felicidade dos pais.

Família é a base de tudo; portanto se ela está bem estruturada, nada nos abala e teremos o apoio que tanto necessitamos.

É difícil, eu sei. Em qualquer área da nossa vida, mergulharmos de cabeça no incerto, no desconhecido, sem sabermos o que iremos encontrar no fundo desse oceano. E muito menos sem a certeza de emergirmos. Mas vocês conhecem outro meio? Tenho plena certeza de que se alguém detivesse esse conhecimento, estaria milionário. Afinal, quem é que não quer ter a certeza de sucesso na vida?

A única maneira que temos para seguir esse caminho é acreditarmos no nosso potencial como ser humano, acreditarmos que tudo podemos e que esse é o reino de todas as possibilidades e com Deus nada nos faltará.

De nada irá adiantar vivermos nossos dias com lamúrias, amargurados, carregando um fardo muito pesado em nossas costas a ponto de não nos permitirmos levantar a cabeça e expandirmos o nosso horizonte através do nosso olhar de fé.

A grande diferença de quem faz sucesso na vida e de quem é infeliz é essa linha tênue, é a coragem para atravessá-la e saber que somos nós quem comandamos a nossa vida e ninguém, de maneira alguma, poderá interferir no nosso trajeto.

O nosso sonho de felicidade só pertence a nós, e somos nós que temos que persegui-lo. Sei muito bem. Muitos estão dizendo que estou chovendo no molhado, que essas frases de efeito são o clichê do clichê. O fato é que nossa sociedade criou uma cultura que nos impede de ver essa realidade, e leva-nos a pensar que tudo se resume ao dinheiro, criou a cultura da dor, do medo, da incerteza, da preocupação de futuro.

Afinal, porque levar o conhecimento a todos, se quanto mais o detivermos, mais fácil será manipular, coagir, fraudar, escravizar, pagar baixos salários, oferecer migalhas como cestas básicas, agradar com gorjetas?

É isso que a sociedade faz e é isso que nos ensinam. Dessa maneira, viveremos sempre à margem do que na realidade queríamos e gostaríamos de ser nessa vida.

Mude já, não espere, reveja conceitos, observe de que maneira você está vivendo a sua vida. Você manipula ou é manipulado? E veja, não há diferença nenhuma entre as duas coisas.

A diferença é você quem faz, com a coragem de realmente buscar. E ser aquilo que você quer ser nessa vida, não importa a idade, não importa se você ainda está buscando. Não se acomode, nunca se dê por vencido(a). Sempre há tempo para mudar!

Frustração só existe para quem não acreditou e nunca foi atrás…

Pense nisso.

By Nelson Sganzerla.

Em Defesa da Comida – Um Manifesto

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Livro: Em Defesa da Comida – Um Manifesto
By Michael Pollan
Editora Intrínseca

Comida! Todo mundo adora comer. Então, por que a comida precisa de defesa?

Porque a maior parte do que consumimos como refeições – na lanchonete, diante da TV, no carro e, cada vez mais, sozinhos – não é comida!!

Neste manifesto a favor de uma alimentação de verdade, Michael Pollan nos prova que, em vez de alimentos, somos levados a ingerir “substâncias comestíveis parecidas com comida”. O autor denuncia as razões para nossa alimentação se basear em produtos processados colocados à nossa disposição de acordo com as prioridades da agroindústria e da indústria alimentícia, e conforme os dogmas da ciência da nutrição.

Pollan investiga também os motivos de a maior parte dos alimentos da dieta ocidental ser comercializada com destaque de seus benefícios à saúde. Hoje os comestíveis anunciam “vitaminas”, “baixo teor de gordura” ou “enriquecimento” com ômega-3, ferro, magnésio, soja — e uma série de elementos pretensamente saudáveis, que variam conforme campanhas de marketing fundamentadas em diretrizes econômicas e/ou governamentais. Em defesa da comida ressalta que esse deve ser o primeiro sinal de alerta. Afinal, quatro das dez principais causas de morte na atualidade são doenças crônicas ligadas à alimentação: distúrbios coronarianos, diabetes, AVC e câncer.

Se nos falta comida de verdade – aquela que nossas avós reconheceriam como comida e que dispensava rótulos com as porcentagens de adição de substâncias benéficas, nutrientes, teor calórico ou índices de gorduras -, o autor mostra o que, de fato, aconteceu e desvirtuou a cadeia alimentar. Por isso ele indica o que fazer propondo hábitos simples e libertadores: “Coma comida. Não muita. Principalmente vegetais”.

Saúde e alimentos não-industrializados andam juntos. E apesar das verdadeiras ameaças ao bem-estar disponíveis nas prateleiras dos supermercados, podemos escapar das doenças crônicas resultantes dessa dieta realocando nossos hábitos e nosso apetite. Em defesa da comida aponta as escolhas que podem transformar nossa compreensão do que significa ser saudável, e levar ainda mais prazer às refeições.

“Não coma nada que a sua bisavó não reconheceria como comida”. Este é o sábio conselho do respeitadíssimo autor americano Michael Pollan em seu livro. Imagine caminhar com a sua bisavó, hoje, por qualquer supermercado. Sim, as frutas e legumes ela adoraria. No entanto, o que seriam aquelas caixas de sucrilhos com uma lista de nutrientes listados na lateral? E os sacos de batata frita? Bolo pré-preparado? Sopa em lata? Sopa em pó? Pizza industrializada e congelada? Leite achocolatado?

Em Defesa da Comida – Um Manifesto é um livro informativo, que não sugere nenhuma dieta milagrosa e nem prega um fundamentalismo “natureba”. Defende apenas a volta aos dias em que se apreciava comida menos processada!

Mostra com pesquisas e evidências que a dieta ocidental (leia-se americana, de modo geral) não é a mais saudável e seria um dos motivos pelos atuais índice de obesidade e problemas de saúde dos americanos. E, o pior, nossa alimentação por aqui também está muito americana para um país onde “tudo que se planta, dá”!

Dentro do seu manifesto, Pollan não fica cheio de dedos, aponta e ainda cutuca a ferida. Ou seja, faz aquilo que o jornalismo deveria fazer. Promove o pensamento e a crítica.

By Joemir Rosa.

Tempo de começar

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 10/05/2012 by Joe

Todo dia é um novo desafio a vencer. Desafios que, aos olhos de muitos, podem parecer tão simples e, para outros, tão complexos e insuperáveis.

Na verdade, são fases na vida de cada ser humano que jamais devemos esquecer. Cada desafio nos ajuda a não nos tornarmos insensíveis, frios e desinteressados.

Nos servem para valorizar a raça e a nossa condição de humanos; aceitar que temos direito a errar, aprender e superar – sem, contudo, deixar que a luta diária se torne a nossa cadeia perpétua.

Dinheiro não é tudo na vida e nem tudo tem preço. Não podemos deixar os valores fundamentais morrerem.

É preciso resgatar a família e, de verdade, dedicar o tempo de que precisam nossos filhos, irmãos, esposas, maridos, mães, pais, avós; resgatar a verdadeira amizade, essa que não morre nunca, porque não tem compromisso nem laços sanguíneos e surge livre e espontânea, sem pedir nem exigir nada; resgatar a confiança das pessoas; acreditar na palavra empenhada e cultivar, praticar e propagar a honestidade; exigir o que é justo, fazer valer os nossos direitos e respeitar os direitos dos outros.

Nunca foi tão necessário voltar a acreditar; nos tornarmos homens e mulheres de fé, que acreditem num tempo melhor para as novas gerações.

Mas não é só falar: é preciso assumir o compromisso pessoal, nos transformar em agentes de mudança, nos espalhar na sociedade como um vírus na internet e ver se, de uma vez por todas, conseguimos uma mudança real para a nossa sociedade e deixamos um mundo melhor para os filhos dos nossos netos.

Você e eu sabemos que o tempo é curto.

Então é tempo de começar.

Desconheço a autoria.

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