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Lições

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 19/08/2015 by Joe

Lições

Cada um de nós tem uma área da vida que necessita ser cuidada com mais atenção. Se alguma parte de sua vida anda aborrecida e sem sal, é sinal de que precisa ser mais bem cuidada.

Fique atento ao sinal de alerta da mudança: ele toca sempre que substituímos a alegria de viver pela preocupação. E a fluidez pela tensão. Nesses momentos, você tem de tirar o barco do porto e colocá-lo no mar, rumo a um novo mundo.

É claro que ninguém pode comprar a alegria de viver na padaria da esquina. Temos de aprender a conquistá-la. As lições estão dentro de nós. Precisamos ser professores e alunos de nós mesmos.

Na Índia, os mestres dizem que a diferença entre alguém que está com câncer e alguém com dor de cabeça depende da intensidade da aula de que a pessoa está precisando. Na vida, quanto mais teimoso for o aluno, mais as aulas serão dolorosas. Quanto menos o aluno aprender, mais a vida vai bater pesado para que acorde e aprenda.

A escola da vida funciona assim. Se a pessoa está insatisfeita e fica em casa reclamando da sina, em vez de tentar mudá-la, vai se tornar cada vez mais angustiada, arrumar uma úlcera ou uma depressão. Ela tem a ilusão de se acostumar com a dor, mas o pior é que a dor não para de aumentar. A alegria de viver fica tão inacessível quanto o pico do Everest.

Negar uma necessidade nunca foi boa solução. O problema vai continuar até a pessoa se convencer de que precisa sair daquela situação e começar algo novo. Essa é a lição que está fazendo falta. Quando nos recusamos a aprendê-la, o problema se agrava.

Muitas vezes, as pessoas insistem em comportamentos que dão resultados negativos e depois reclamam. Não percebem que reclamar é inútil e que a única saída é analisar a situação e buscar solucioná-la. Fazer as mesmas coisas e esperar que os resultados mudem é acumular sofrimento. Isso nos deixa amargos.

Na vida, nós somos problema ou solução. Se formos parte do problema, ninguém vai gostar de ficar ao nosso lado. Se formos solução, conseguiremos fazer com que os outros tenham vontade de estar conosco e nos ajudar.

O psicanalista americano Erick Ericsson disse que por volta dos 50 anos as pessoas se encontram numa encruzilhada existencial, entre a amargura e a sabedoria. Aquelas que aprenderam a viver conquistam a maturidade.

Quem aprendeu a simplificar a vida desfruta cada dia com alegria. Quem só aprendeu a reclamar de tudo, terá de aguentar o peso da vida por mais algum tempo.

By Roberto Shinyashiki.

Seja original!

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 01/07/2014 by Joe

Be original

– “Por que você perde seu bom humor, fazendo essa confusão toda com seu cabelo?” – perguntou meu pai, quando me encontrou chorando de raiva porque eu era muito menina e não tinha a habilidade necessária para fazer o penteado em moda nos meus tempos de colégio.

– “É a moda!” – lamentei-me – “Só o meu nunca fica como os outros!”

Olhando-me gravemente, meu pai ordenou:

– “Divida seu cabelo no meio, penteie-o para trás, e amarre-o como uma fita. Agora, use-o assim durante uma semana e, se metade das meninas de sua classe não copiarem você, eu lhe darei dez dólares.

Pensei comigo que ele era incrivelmente ingênuo. Dez dólares, porém, eram uma fortuna a que não podia resistir. E acabei fazendo o que ele sugeriu.

Tivesse eu chegado à aula vestida com a camisola de dormir, minha agonia não teria sido maior. Mas quando a semana acabou, quase todas as meninas da minha classe estavam usando o cabelo separado simplesmente pelo meio, atado atrás com uma fita.

Quando contei ao meu pai, ele disse, então:

– “Não seja vulgar! O mundo já tem bastante mediocridade. Nunca tenha medo de uma ideia própria e, se ela for certa, siga adiante com ela, sem se importar com o que façam todos os demais!”

E, embora ele tivesse ganho a aposta, deu-me uma nota de dez dólares.

Desconheço a autoria.

Foco

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 18/12/2012 by Joe

Foco

Pedro, um adolescente, cujos pais viviam “pegando no seu pé” por suas constantes “pisadas de bola”, foi conversar com o diretor de sua escola e, meio sem jeito, perguntou:

– “Professor, o que devo fazer para não cometer tantos erros? Tenho me esforçado, mas não estou conseguindo melhorar!”

O diretor, então, pegou um copo, encheu-o de água, entregou-o ao aluno, e disse:

– “Filho, ande com esse copo por todo o colégio, suba e desça todas as escadas, entre em todos os cantos e becos, nos jardins, e volte aqui sem derramar uma só gota dessa água”.

– “Ah, professor, mas isso é impossível!” – respondeu Pedro.

– “Pelo menos, tente. Tenho certeza que vai conseguir!” – argumentou o diretor.

Pedro, então, saiu devagar, com os olhos fixos no copo. Subiu e desceu escadas, entrou e saiu das salas, cantos e becos, caminhou pelo jardim e voltou sem ter derramado uma só gota de água.

O mestre, então, olhou carinhosamente para Pedro, bateu em seus ombros e perguntou:

– “Você não viu as garotas que passeavam pelo jardim no horário de aula? Não viu seus colegas matando aula para fumar e beber uma cervejinha?”

– “Não. Eu estava com os olhos fixos no copo!” – respondeu Pedro.

O mestre sorriu e disse:

– “Quando você estabelece objetivos e metas para sua vida, e coloca seu foco neles, assim como fez com o copo, encontrará a força e a motivação necessárias para vencer os desafios e as dificuldades da vida”.

Quem não sabe aonde quer chegar, qualquer lugar serve. Em gestão de tempo, a bússola é mais importante que o relógio, porque para gerenciar tempo é preciso antes dar sentido a ele.

Segundo mostram as estatísticas, apenas 3% da população brasileira têm metas claras para suas vidas. Nossas ações no presente precisam estar conectadas ao que queremos no futuro, para que tenhamos maior motivação (motivo para ação) ao realizá-las.

Quando unimos presente e futuro, damos sentido às coisas que fazemos e caminhamos em direção ao que realmente desejamos para nossas vidas.

Se quisermos uma vida com mais sentido, precisamos estabelecer metas que estejam alinhadas com o nosso propósito.

Desconheço a autoria.

Cada um de nós tem uma área da vida mal resolvida

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 02/07/2012 by Joe

Cada um de nós tem uma área da vida que necessita ser cuidada com mais atenção. Se alguma parte de sua vida anda aborrecida e sem sal, é sinal de que precisa ser mais bem cuidada.

Fique atento ao sinal de alerta da mudança: ele toca sempre que substituímos a alegria de viver pela preocupação. E a fluidez pela tensão. Nesses momentos você tem de tirar o barco do porto e colocá-lo no mar, rumo a um novo mundo.

É claro que ninguém pode comprar a alegria de viver na padaria da esquina. Temos de aprender a conquistá-la. As lições estão dentro de nós. Precisamos ser professores e alunos de nós mesmos.

Na Índia, os mestres dizem que a diferença entre alguém que está com câncer e alguém com dor de cabeça depende da intensidade da aula de que a pessoa está precisando. Na vida, quanto mais teimoso for o aluno, mais as aulas serão dolorosas. Quanto menos o aluno aprender, mais a vida vai bater pesado para que acorde e aprenda.

A escola da vida funciona assim. Se a pessoa está insatisfeita e fica em casa reclamando da sina, em vez de tentar mudá-la, vai se tornar cada vez mais angustiada, arrumar uma úlcera ou uma depressão. Ela tem a ilusão de se acostumar com a dor, mas o pior é que a dor não para de aumentar. A alegria de viver fica tão inacessível quanto o pico do Everest.

Negar uma necessidade nunca foi boa solução. O problema vai continuar até a pessoa se convencer de que precisa sair daquela situação e começar algo novo. Essa é a lição que está fazendo falta. Quando nos recusamos a aprendê-la, o problema se agrava.

Muitas vezes, as pessoas insistem em comportamentos que dão resultados negativos e depois reclamam. Não percebem que reclamar é inútil e que a única saída é analisar a situação e buscar solucioná-la. Fazer as mesmas coisas e esperar que os resultados mudem é acumular sofrimento. Isso nos deixa amargos.

Na vida, nós somos problema ou solução. Se formos parte do problema, ninguém vai gostar de ficar ao nosso lado. Se formos solução, conseguiremos fazer com que os outros tenham vontade de estar conosco e nos ajudar.

O psicanalista americano Erick Ericsson disse que por volta dos 50 anos as pessoas se encontram numa encruzilhada existencial, entre a amargura e a sabedoria. Aquelas que aprenderam a viver conquistam a maturidade.

Quem aprendeu a simplificar a vida desfruta cada dia com alegria. Quem só aprendeu a reclamar de tudo, terá de aguentar o peso da vida por mais algum tempo.

By Roberto Shinyashiki.

A maior bronca que já levei

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , on 27/06/2011 by Joe

Tínhamos uma aula de Fisiologia na Escola de Medicina logo após a semana da pátria. Como a maioria dos alunos havia viajado, aproveitando o feriado prolongado, todos estavam ansiosos para contar as novidades aos colegas e a excitação era geral.

Um professor entrou na sala e imediatamente percebeu que iria ter trabalho para conseguir silêncio. Com paciência, tentou começar a aula, mas você acha que minha turma correspondeu? Que nada…

O professor tornou a pedir silêncio… mas não adiantou. Foi aí que o professor perdeu a paciência, “rodou a baiana” e deu a maior bronca que já levei na minha vida! Ele disse:

– “Prestem atenção porque eu vou falar isso uma única vez: desde que comecei a lecionar, descobri que nós, professores, trabalhamos apenas 5% dos alunos de uma turma. Em todos esses anos, observei que, de cada 100 alunos, apenas cinco são realmente aqueles que fazem alguma diferença no futuro; apenas cinco se tornam profissionais brilhantes. Os outros 95% servem apenas para fazer volume; são medíocres e passam pela vida sem deixar nada de útil.

O interessante é que esta porcentagem vale para todo mundo. Se vocês prestarem atenção, notarão que, de 100 professores, apenas cinco são aqueles que fazem a diferença; de 100 garçons, apenas cinco são excelentes; de 100 motoristas de táxi, apenas cinco são verdadeiros profissionais, e assim por diante.

É uma pena não termos como separar estes 5% do resto, pois se isto fosse possível, eu deixaria apenas os alunos especiais e colocaria os demais para fora, então teria o silêncio necessário para dar uma boa aula. Mas … só o tempo será capaz de mostrar isso. Claro que cada um de vocês sempre pode escolher a qual grupo pertencerá. Obrigado pela atenção e vamos à aula de hoje”.

Nem preciso dizer do silêncio que ficou na sala e o nível de atenção que o professor conseguiu após aquele discurso. Aliás, a bronca tocou fundo em todos nós, pois minha turma teve um comportamento exemplar em todas as aulas de fisiologia durante todo o semestre.

Hoje não me lembro muita coisa das aulas de fisiologia, mas a bronca do professor eu nunca mais esqueci. Para mim, aquele professor foi um dos 5% que fizeram a diferença em minha vida.

De fato percebi que ele tinha razão e, desde então, tenho feito de tudo para ficar sempre no grupo dos 5%, mas como ele disse, não há como saber se estamos indo bem ou não, só o tempo…

Mas uma coisa é certa: se não tentarmos ser especiais em tudo que fazemos, se não tentarmos fazer tudo o melhor possível, seguramente sobraremos na turma do resto.

Desconheço o autor.

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