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Mãe desnecessária

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 07/02/2013 by Joe

Barco navegando

A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo.

Várias vezes, ouvi de um amigo psicanalista essa frase e ela sempre me soou estranha. Até agora. Agora que minha filha adolescente, quase aos 18 anos, começa a dar voos solo. Chegou a hora de reprimir de vez o instinto materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos erros, tristezas e perigos. Uma batalha interna hercúlea, confesso.

Quando começo a esmorecer na luta para controlar a supermãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara. Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária. Antes que alguma mãe apressada venha me acusar de desamor, preciso explicar o que significa isso.

Ser “desnecessária” é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes.

Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também. A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical. A cada nova fase, uma nova perda e um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho. Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não para de se transformar ao longo da vida.

Até o dia que os nossos filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo. O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis. Pai e mãe – solidários – criam filhos para serem livres.

Esse é o maior desafio e a principal missão. Ao aprendermos a ser desnecessários, nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar.

By Marcia Neder.

As pessoas fazem a diferença

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 23/06/2010 by Joe

É comum nós falarmos que precisamos resolver este ou aquele problema. Na verdade, os problemas não existem. Ou melhor, os verdadeiros problemas são aqueles que estão dentro de nós e, às vezes, nem percebemos.

É o que ilustra a segunte história:

Um dirigente chegou cansado do trabalho e seu filho de seis anos o chamou para brincar. O pai, como precisava descansar, teve a ideia de recortar um mapa mundi e dar uma tarefa ao filho:

– “Quando você conseguir juntar todas as partes desse mapa, eu vou brincar com você”.

Para surpresa do pai, o filho concluiu a tarefa em poucos minutos. Ao ver que o menino havia realizado a tarefa rapidamente, o pai perguntou:

– “Como você conseguiu fazer isso?”

O garoto respondeu:

– “Foi fácil. Atrás do mapa tem a foto de um homem. Juntei as partes a partir dessa foto”.

A conclusão é a seguinte: para conseguirmos consertar o mundo e remover as dificuldades, devemos antes consertar os homens.

Precisamos aprender a vencer as dificuldades ou obstáculos que nos aparecem, sejam na vida pessoal ou profissional. Isto pode ser feito com estratégia, tática e execução eficazes.

Podemos imaginar que as dificuldades são colocadas diante de nós para que possamos vencê-las e crescer como pessoa. Que tal encarar as dificuldades como oportunidades? Alguns fazem o contrário: vêem as oportunidades como dificuldades.

A forma de perceber a vida com outros olhos faz uma grande diferença. Quanto mais questionarmos aquilo que pensamos ser real, mais nos aproximaremos da verdadeira realidade. Precisamos ter a consciência de que vivemos num mundo de ilusões e nossos órgãos do sentido podem nos enganar. A realidade que está na cabeça de cada um de nós é apenas a nossa realidade.

Alguém já viu um pássaro voar com apenas uma asa? Como, então, poderemos ser bem sucedidos sem usar os dois lados do cérebro? É comum conhecermos pessoas que são pura emoção. Outras são apenas razão.

Neste mundo atual de tanta complexidade, precisamos aprender a usar simultaneamente os dois lados do cérebro – direito (emoção), esquerdo (razão), de modo equilibrado. Temos que ter, ao mesmo tempo, visão sistêmica e holística.

O que hoje pode parecer impossível na nossa vida, é impossível, baseado no paradigma que vivemos. Se mudarmos o paradigma, isso se torna possível.

Na vida somos julgados por quatro coisas: pelo que fazemos; pelo que dizemos; pela aparência; e, pela forma como dizemos o que dizemos.

Ouvimos constantemente as pessoas falarem em sustentabilidade, combate às drogas, segurança, saúde, educação. Tudo isto somente terá as dificuldades resolvidas, ou minimizadas, quando trabalharmos quatro coisas: eficácia pessoal, eficácia interpessoal, eficácia gerencial e eficácia organizacional. Este deve ser o ponto de partida para alcançar melhores resultados.

São as pessoas que fazem as diferenças.

By Edinaldo Marques, professor, palestrante e consultor pós-graduado com mestrado em Administração.

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