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Saber perder

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Saber perder

Lembro-me muito bem das palavras de meus pais, ainda criança, ao término de qualquer campeonato em que eu era participante, quando de lá saía com uma medalha pendurada no pescoço, de qualquer outra cor diferente da dourada:

– “O importante é participar!”

– “Uma ova”, eu pensava. “Participar é coisa para perdedor, se estou no campeonato é para ganhar! Se não for dessa forma, por que estar lá?”

Eu, sempre perfeccionista, como se isso fosse uma grande virtude…

O perfeccionismo – e não me refiro ao distúrbio neurótico – mas o normal, pode ser um triunfo, quando visto pelos esforços para se atingir a excelência, mas se tornar maléfico, quanto à reação defensiva às críticas, e desastroso, quanto às exigências de padrões inatingíveis.

Ouvi algumas vezes um ditado popular, que utilizo sempre que preciso tomar decisões:

– “O ótimo é inimigo do bom”.

Outro ditado, que agora está na moda, traz uma mensagem próxima:

– “Menos é mais”.

Isso significa que estamos em constante mudança e evolução. Para tanto, é possível dizer que o tempo que se gasta com o propósito da perfeição pode ser mais bem aproveitado.

Até que se atinja a perfeição, oportunidades podem ser desperdiçadas em função do olhar centrado. Estatisticamente, um ponto fora da curva é chamado de especial e desconsiderado na análise de um processo.

Concomitantemente, é possível afirmar que no jogo do dinheiro não existe quem acerte todas as análises. É preciso saber perder. E estudos de finanças comportamentais apontam que a aversão à perda é um dos fatores que prejudicam a tomada de decisão mais coerente.

Com o passar do tempo, experiência, maturidade e educação financeira é que percebi a importância de se buscar a excelência, mas sem o medo do arrependimento por uma decisão equivocada. Aprendi que perder faz parte do jogo e é melhor assumir a perda, a sustentar, com orgulho, uma teoria que se mostra ineficaz.

As palavras do velho Lou, dirigidas ao aprendiz Bud Fox, chamaram a minha atenção em um dos mais famosos filmes sobre o mercado acionário, “Wall Street – Poder e Cobiça”, no momento em que o ambicioso jovem o procurou para tratar de um investimento que, de acordo com ele, era garantido:

– “Ambiciosos entram e saem no mercado em alta. Os responsáveis sobrevivem ao mercado em baixa”.

Sábio Lou! Sinto-me confortável em afirmar que devemos buscar uma medalha de ouro, ainda que, ao término da competição, não ocupemos o lugar mais alto do pódio. Competindo, ao menos corremos o risco de ganhar.

Perder não é nada bom, mas saber perder é, no mínimo, inteligente.

By Prof. Boro.

Arrependimento

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 04/08/2014 by Joe

Arrependimento

O arrependimento é um sentimento positivo que resulta da conscientização que operamos em nosso ser ao reconhecermos as nossas faltas e erros. Esse reconhecimento é quase sempre muito doloroso, mas não há nada na vida que o espírito não possa suportar, sendo, portanto, um ato reparador, que regenera e purifica o espírito. Por isso mesmo, o arrependimento não deve ser encarado como uma autopunição.

O mais importante é tomarmos consciência de nossos erros e não errarmos mais, não cometermos o mesmo erro duas ou mais vezes seguidas. Errar, conscientes de que estamos praticando o mesmo erro, resulta em falta mais grave, inadmissível para a evolução do ser humano.

Então, precisamos melhorar nossas atitudes e posturas. Para isso, tem que haver sinceridade no arrependimento. Em cada caso, a criatura precisa ser verdadeira consigo mesma, sabendo que é preciso reparar as faltas para poder livrar-se do arrependimento que delas se originou.

Precisamos entender que, enquanto o arrependimento sincero é reparador e transformador, a culpa inculcada em nossa consciência é negativa; por isso, manter esse sentimento sem nada fazer, sem refletir quanto à ação corretiva a tomar, pode trazer consequências imediatas irreparáveis ao ser humano.

O que estamos querendo dizer é que a culpa, por si só, representa apenas um alerta ou um grito em nossa consciência. É preciso que transformemos este alerta em ação através do arrependimento sincero, o qual virá fortalecer e renovar a nossa vontade para reconhecer e evitar aquele erro ou erros semelhantes e associados.

Através da reparação de um erro, qualquer que seja, estamos nos preparando para nos reconhecermos verdadeiramente falíveis, estamos reconhecendo que somos imperfeitos, mas também – e isso é mais importante – estamos prontos, preparados e condicionados para sairmos da condição onde estamos (errados) para uma condição íntima melhor e reparadora, e isso nos traz um grande alívio.

Se houver acomodação ao erro, estaremos fugindo do sentimento de culpa, sem o reforço da nossa consciência. Só o arrependimento sincero promove a verdadeira reparação. O arrependimento é, portanto, o primeiro e decisivo passo dado para a nossa reforma íntima, saneando e reforçando a nossa vontade.

By Caruso Samel.

Tá doendo? Então, solta!

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 04/03/2014 by Joe

Ta doendo... solta

Sabe quando você vive uma situação difícil, angustiante e que te incomoda? Quando você não sabe o que dizer, o que fazer ou como agir para que a dor passe ou ao menos diminua? Pois vou te contar o que descobri, por experiência própria!

Em primeiro lugar, observe a situação toda e, sobretudo, observe a si mesmo e os seus comportamentos.

Errou? Tente consertar e, de qualquer modo, peça desculpas! Fez ou falou o que não devia? Explique-se, seja sincero, não tente esconder seu engano ou fingir que nada aconteceu… Valide a dor do outro, sempre.

Ta difícil conseguir uma nova chance? Dê um tempo. Espere… Às vezes, algumas noites bem dormidas e alguns dias sem a imposição de sua presença ou a insistência de suas tentativas são preponderantes para que os sentimentos bons sejam resgatados e para que um coração possa ser reconquistado.

Por fim, fez tudo isso e não deu certo? Não rolou? A pessoa até te perdoou, mas a massa desandou, a história se perdeu, os desejos esfriaram? Você se sente inconformado, esmagado pelo arrependimento, atordoado pela tristeza do que poderia ter sido e não foi? Tem a sensação de que estragou tudo? Não sabe mais o que fazer para parar de doer? Acredite, só tem um jeito: solta!

A dor é consequência de um apego inútil! Deixa ir… Deixa rolar… Se você já fez o que podia fazer, tentou e não deu, confie na vida, confie no Universo e siga em frente. Pare de se lamentar, pare de se debater e de se perder cada vez mais, e tenha a certeza absoluta de que o que tiver de ser, será!

Quando essa certeza chega é impressionante: a gente simplesmente relaxa e solta! E quando solta, a dor começa a diminuir, e a gente começa a compreender que está tudo certo, mesmo quando não temos a menor ideia de que “certo” é esse. Mas quando menos esperamos, tudo fica absolutamente claro!

Não se trata de desistir, mas de confiar! Isso é o que se chama “fé”! Isso é o que desejo a mim e a você, quando estivermos doendo…

By Rosana Braga, jornalista, escritora, consultora e palestrante.

É mais fácil

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 31/01/2014 by Joe

É mais fácil

É mais fácil ser sincero que fingir. É mais fácil ser verdadeiro que sustentar a mentira. É mais fácil agir que conviver com o arrependimento. É mais fácil fazer direito que voltar atrás e consertar. É mais fácil planejar com antecedência que tentar recuperar o tempo perdido…

É mais fácil alcançar a excelência que tolerar a mediocridade. É mais fácil viver com propósito e determinação que deixar que outros controlem sua vida. É mais fácil acabar o trabalho agora que voltar a ele mais tarde. É mais fácil trabalhar com cooperação e respeito que com trapaças e brigas…

É mais fácil falar o que pensamos que conviver com a injustiça. É mais fácil perguntar e aprender que viver na ignorância…

Depois que tudo está dito e feito, a vida é mais fácil quando a vivemos como deve ser vivida: com propósito, honestidade, esforço, respeito e foco.

Desconheço a autoria.

Como você tem vivido?

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Tempo acabando

Era o seu último dia de vida, mas ele ainda não sabia disso…

Naquela manhã, sentiu vontade de dormir mais um pouco. Estava cansado porque na noite anterior fora se deitar muito tarde. Também não havia dormido bem. Tinha sido um sono agitado.

Mas logo abandonou a ideia de ficar um pouco mais na cama e se levantou, pensando na montanha de coisas que precisava fazer na empresa.

Lavou o rosto e fez a barba correndo, automaticamente.

Não prestou a atenção no rosto cansado, nem nas olheiras escuras, resultado de noites mal dormidas. Nem sequer percebeu um aglomerado de pelos teimosos que escaparam do aparelho de barbear.

“A vida é uma sequência de dias vazios que precisamos preencher”, pensou enquanto jogava a roupa por cima do corpo.

Elogiou o café e saiu resmungando baixinho um “bom dia”, sem convicção. Desprezou os lábios da esposa, que se ofereciam para um beijo de despedida. Não notou que os olhos dela guardavam a doçura da mulher apaixonada, mesmo depois de tantos anos de casamento. Não entendia porque ela se queixava tanto da ausência dele e vivia reivindicando mais tempo para ficarem juntos. Ele estava conseguindo manter o elevado padrão de vida da família, não estava? Isso não bastava?

Claro que ele não teve tempo de esquentar o carro, nem sorrir quando o cachorro, alegre, abanou o rabo. Deu a partida e acelerou. Ligou o rádio, que tocava uma antiga canção de Roberto Carlos… “Detalhes tão pequenos de nós dois… “

Pensou que não tinha mais tempo de curtir detalhes tão pequenos da vida. Anos atrás, gostava de assistir o programa de Roberto Carlos nas tardes de domingo. Mas isso fazia parte de outra época, quando podia se divertir mais.

Pegou o celular e ligou para sua filha. Sorriu quando soube que o netinho havia dado os primeiros passos. Ficou sério quando a filha lembrou-o de que há tempos ele não aparecia para ver o neto e o convidou para almoçar.

Mas não podia, naquele dia, dar-se ao luxo de sair da empresa. Agradeceu o convite, mas respondeu que seria impossível. Quem sabe no próximo final de semana? Ela insistiu, disse que sentia muita saudade e que gostaria de estar com ele na hora do almoço. Mas ele foi irredutível: realmente era impossível.

Chegou à empresa e mal cumprimentou as pessoas. A agenda estava totalmente lotada, e era muito importante começar logo a atender seus compromissos, pois tinha plena convicção de que pessoa de valor não desperdiça seu tempo com conversa fiada.

No que seria a sua hora de almoço, pediu para secretária trazer um sanduíche e um refrigerante diet. O colesterol estava alto, precisava fazer um check-up, mas isso ficaria para o mês seguinte. Começou a comer enquanto lia alguns papéis que usaria na reunião da tarde. Nem observou que tipo de lanche estava mastigando…

Enquanto relacionava os telefonemas que deveria dar, sentiu um pouco de tontura, a vista embaçou. Lembrou-se do médico advertindo-o, alguns dias antes, quando tivera os mesmos sintomas, de que estava na hora de fazer um check-up. Mas, ele logo concluiu que era um mal estar passageiro, que seria resolvido com um café forte sem açúcar.

Terminado o “almoço”, escovou os dentes e voltou à sua mesa. “A vida continuava”, pensou. Mais papéis para ler, mais decisões a tomar, mais compromissos a cumprir. Nem tudo saía como ele queria. Pegou o telefone e começou a gritar com o gerente, exigindo que este cumprisse o prometido. Afinal, ele estava sendo pressionado pela diretoria. Tinha que mostrar resultado. Será que o gerente não conseguia entender isso?

Saiu para a reunião já meio atrasado. Não esperou o elevador. Desceu as escadas pulando de dois em dois degraus. Parecia que a garagem estava a quilômetros de distância, encravada no miolo da terra, e não no subsolo do prédio.

Entrou no carro, deu a partida e, quando ia engatar a primeira marcha, sentiu de novo um mal estar. Agora havia uma dor forte no peito. O ar começou a faltar, a dor foi aumentando, o carro desapareceu e os outros carros também…

Os pilares, as paredes, a porta, a claridade da rua, as luzes do teto, tudo foi sumindo diante de seus olhos, ao mesmo tempo em que surgiam cenas de um filme que ele conhecia bem. Era como se o dvd-player estivesse rodando em câmera lenta. Quadro a quadro, ele via a esposa, o netinho, a filha e, umas após outras, todas as pessoas que mais gostava…

Porque mesmo não tinha ido almoçar com a filha e o neto?

O que a esposa tinha dito à porta de casa quando ele estava saindo, hoje de manhã?

Por que não foi pescar com os amigos no último feriado?

A dor do peito persistia, mas agora outra dor começava a perturbá-lo: a dor do arrependimento. Ele não conseguia distinguir qual era a mais forte: a da coronária entupida ou a de sua alma rasgando.

Escutou o barulho de alguma coisa quebrando dentro de seu coração e, de seus olhos, escorrerem lágrimas silenciosas. Queria viver, ter mais uma chance, queria voltar para casa e beijar a esposa, abraçar a filha, brincar com o neto…

Queria… queria… mas, não havia mais tempo…

Reflita: como você tem vivido ultimamente?

Desconheço a autoria.

Você não pode se libertar no futuro

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 25/07/2012 by Joe

O futuro, geralmente, acaba sendo uma réplica do passado. É possível haver mudanças superficiais, mas as transformações reais são raras e dependem da possibilidade de estarmos presentes para dissolver o passado.

O que percebemos como futuro é uma parte intrínseca do nosso estado de consciência do momento. Se a nossa mente carrega um grande fardo do passado, vamos sentir isso.

O passado se perpetua pela falta de presença. O que dá forma ao futuro é a qualidade da nossa percepção do momento presente, e o futuro, é claro, só pode ser vivenciado como presente.

Podemos ganhar muito dinheiro, mas esse tipo de mudança é apenas superficial. Vamos simplesmente continuar a representar os mesmos padrões condicionados, em ambientes mais luxuosos. Os seres humanos aprenderam a dividir o átomo. Em vez de matar dez ou vinte pessoas com um porrete de madeira, uma pessoa agora pode matar um milhão delas com um simples apertar de um botão. Será que isso é uma mudança real?

Se é a qualidade da nossa percepção neste momento que determina o futuro, então o que é que determina a qualidade da nossa consciência? O nosso grau de presença.

Portanto, o único lugar onde pode ocorrer uma mudança verdadeira e onde o passado pode se dissolver é neste momento, aqui e agora.

Toda a negatividade é causada pelo acúmulo de tempo psicológico e pela negação do presente. O desconforto, a ansiedade, a tensão, o estresse, a preocupação, todas essas formas de medo são causadas por excesso de futuro e pouca presença. A culpa, o arrependimento, o ressentimento, a injustiça, a tristeza, a amargura, todas as formas de incapacidade de perdão são causadas por excesso do passado e pouca presença.

Muitos acham difícil acreditar na possibilidade de existir um estado de consciência absolutamente livre de toda a negatividade. E até o momento, esse é o estado de liberdade para o qual apontam todos os ensinamentos espirituais. É a promessa da salvação, não em um futuro ilusório, mas bem aqui e agora.

Talvez seja difícil reconhecer que o tempo é a causa do nosso sofrimento ou de nossos problemas. Acreditamos que eles são causados por situações específicas em nossas vidas e, de um ponto de vista convencional, isso é uma verdade. Mas enquanto não lidarmos com a disfunção básica da mente – o apego ao passado e ao futuro e a negação do presente – os problemas apenas mudam de figura.

Se todos os nossos problemas, ou causas identificadas de sofrimento ou infelicidade, fossem milagrosamente solucionados no dia de hoje, sem que nos tornássemos mais presentes e mais conscientes, logo nos veríamos com um outro conjunto de problemas ou causas de sofrimento semelhantes, como uma sombra que nos seguisse aonde quer que fôssemos. Em última análise, o único problema é a própria mente limitada pelo tempo.

Não há salvação dentro do tempo. Você não pode se libertar no futuro. A presença é a chave para a liberdade. Portanto, você só pode ser livre agora.

By Eckhart Tolle.

Navegar

Posted in Inspiração with tags , , , , , on 03/01/2011 by Joe

Daqui vinte anos você estará mais decepcionado pelas coisas que você não fez do que pelas coisas que você fez.

Portanto livre-se dos limites. Navegue longe dos portos seguros. Pegue os ventos da aventura em suas velas.

Explore.

Sonhe.

Descubra!

By Mark Twain.

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