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Os dois lados do cérebro

Posted in Ciência with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 08/06/2014 by Joe

Os Dois Lados do Cérebro

Nosso cérebro é composto de dois lados: o esquerdo e o direito! Cada um desses lados é responsável por diversas atividades.

O lado esquerdo do cérebro poderia se auto-descrever assim:

“Eu sou o lado esquerdo do cérebro. Eu sou um cientista. Um matemático. Eu amo o que é familiar. Eu categorizo. Eu sou preciso. Linear. Analítico. Estratégico. Eu sou prático. Sempre no controle. Um mestre das palavras e da linguagem. Realista. Eu calculo equações e brinco com números. Eu sou ordem. Sou lógico. Eu sei exatamente quem eu sou.”

Portanto, é o responsável pelo pensamento lógico!

Já o lado direito do cérebro diria:

“Eu sou o lado direito do cérebro. Eu sou a criatividade. Um espírito livre. Eu sou paixão. Saudade. Sensualidade. Eu sou o som de gargalhadas. Eu sou o gosto. A sensação de areia embaixo de pés descalços. Eu sou movimento. Cores vivas. Eu sou o desejo de pintar sobre uma tela vazia. Eu sou a imaginação sem limites. Arte. Poesia. Eu sinto. Eu sou tudo o que eu queria ser.”

É o lado gerador da criatividade!

Baseado nessas premissas, acesse o link abaixo, faça um teste de 30 segundos e descubra qual o lado dominante do seu cérebro:

http://pt.sommer-sommer.com/teste-cerebro/

Depois, se quiser, comente o que achou do teste e o resultado!

Agora que você já descobriu qual o lado dominante do seu cérebro, saiba que a ciência já comprovou que é possível estimular ambos os lados, proporcionando pensamentos mais complexos e inovadores.

Alguns exercícios para estimular os dois lados podem ser feitos a partir de algumas atitudes:

1. Capture novas ideias

Preste atenção ao seu redor e colete ideias e inspiração a partir do seu dia a dia. Tente se inspirar quando estiver lendo jornais, revistas, assistindo programas de televisão ou um filme, etc. Instale aplicativos em seu smartphone como o Evernote, por exemplo, que facilita a anotação de ideias – além de salvar o arquivo tanto no seu celular quanto no seu computador. Depois de coletar um volume considerável de ideias, compartilhe-as com seus colegas de trabalho. Dessa forma, o brainstorm terá muito mais efeitos positivos.

2. Desafie-se

Tente realizar tarefas que ampliem a sua área de conforto. Inscreva-se em um curso de idiomas e aprenda uma nova língua, etc. Crie oportunidades para que você possa ultrapassar barreiras e estimular o seu cérebro.

3. Aumente o seu conhecimento

A inovação pode surgir de qualquer lugar. Portanto, invista em cursos de especialização ou de alguma área que você ache interessante. Não limite o seu conhecimento à sua área de atuação e abra a sua mente para novos conceitos e ideias – nunca se sabe de onde virá uma ideia inovadora.

4. Conheça novas pessoas e lugares

Não fique no “mesmismo” e conheça novas pessoas e lugares. Ao invés de fazer seu trabalho de faculdade no seu quarto, leve o seu notebook até uma biblioteca, por exemplo. Quando for a uma festa, converse com outras pessoas e crie novas amizades. Ao fazer isso, você estará sempre estimulando o seu cérebro a absorver novas informações e se adaptando a novas situações.

Faça isto e amplie seus horizontes mentais!

Leia mais sobre os dois lados do nosso cérebro no link abaixo:

https://demodelando.wordpress.com/2009/10/21/uma-mente-dois-cerebros

By Joemir Rosa.

Haja paciência!

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 14/11/2012 by Joe

A paciência é uma atitude humanista.

Ser paciente é entender e aceitar a si mesmo e aos outros, e uma virtude necessária para a vida equilibrada, serena.

A definição é poética, envolvente, mas a questão é: como ser assim nos dias atuais? Como é possível alcançar esse estado de espírito e comportamento dentro dos padrões que exigem muito e oferecem tão pouco para o bem-estar individual? Dá para ser paciente com a pressão no trabalho? Com o caos dos centros urbanos ? Com filas? Com as outras pessoas?

Claro que dá …

Desde que fique bem entendido que ser paciente é questão de opção e treino. Opção porque decidimos abrir ou não espaço para o que desperta impaciência. Aquele colega de trabalho que é meio devagar para achar um arquivo no computador, ou que raciocina meio segundo mais lento que você, pode, ou não, ser o motivo da sua impaciência – depende de como você reage à maneira dele ser.

Há pessoas com estrutura de personalidade não reativa e reativa. Há quem não se abale por pouca coisa e disponha de uma grande reserva de paciência dentro delas. Outras são predispostas à reação automática, na base do “toma lá, dá cá”. Se alguém age de maneira que o incomoda, sua resposta imediata é a defesa, o ataque, a irritação. Em suma, com a impaciência.

O segredo é saber como lidar com o processo reativo. O desenvolvimento da paciência começa com você olhando para o umbigo, mergulhando em si próprio para tentar entender o que o deixa impaciente, o que aquela pessoa (ou situação) tem ou faz que abala a sua tranquilidade. Quem sabe a resposta te surpreenda: talvez não seja ela o problema!

O treino da paciência requer saber lidar com as adversidades sem precisar engolir sapos. A questão, então, é escolher a melhor resolução – mesmo que seja optar pelo silêncio e a inação.

Há situações sobre as quais não temos como ir contra, como um chefe centralizador e autoritário, e a saída é aceitar sem sofrer.

Quem sabe é você, com o pavio no toco da vela, que não consegue administrar seu nível de irritação.

Pense nisso!

By Roberta De Lucca.

A força das crenças e valores

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 24/05/2012 by Joe

Cada cultura tem seu conjunto de crenças e valores que foram criados e praticamente impostos há séculos e séculos, e foram sendo repassados de geração pra geração até chegar aos dias de hoje, em pleno século XXI.

Basta um passeio pelos noticiários de TV ou um bom bate papo na mesa de um barzinho com amigos para confirmarmos essa ideia.

Vemos povos que ainda castigam suas mulheres impondo-lhes uma posição inferior na sociedade, onde nada é permitido a elas; povos que mutilam suas meninas para que não sintam prazer sexual na idade mais adulta; vemos maridos achando que são os donos de suas esposas; homens que acabam tendo ataques cardíacos porque não conseguem exprimir suas emoções porque lhes ensinaram que eles não choram; gente que ainda acha que tudo que lhes acontece na vida é obra do destino ou – pior! – porque Deus quis assim; etc, etc, etc …

A força que essas crenças têm é imensa e faz com que a maioria dos seres humanos seja fraca, doente e medrosa perante a vida. A culpa não é exatamente deles, mas de seus pais e antepassados ao lhes imporem aqueles conjuntos de crenças e valores que falei acima.

Quando somos crianças, a nossa mente ainda não tem a capacidade de discernir sobre o que tem uma lógica fundamentada ou não. Nosso cérebro, naquela idade, funciona como uma esponja que absorve tudo que lhe é dito e não tem ainda a capacidade de distinguir o óbvio do absurdo.

E é exatamente nesse período de vida que as crenças começam a fazer o maior estrago. É aí que somos moldados para acreditar em um monte de coisas sem sentido, num conjunto de valores, muitas vezes hipócritos e sem a menor lógica. São as crenças sociais, religiosas, educacionais e até as mais manipuladoras, como a mídia, que tenta nos impor a ideia de que determinados produtos nos fazem ser melhores e mais desejados!

Vejam, no exemplo a seguir, como uma crença imposta na infância pode fazer pequeno estrago na idade adulta: se eu colocar uma tábua bem forte, de 2 metros de comprimento e 40 centímetros de largura, no chão e pedir a você que caminhe sobre ela de uma ponta à outra, você o fará tranquilamente. Ao colocar a mesma tábua apoiada nos topos de dois edifícios e solicitar que caminhe novamente sobre ela, você, com certeza, dirá que não dá pra passar, que tem medo de cair e se espatifar lá embaixo! Mas … a tábua não é a mesma? Você não havia passado por ela sem o menor problema quando ela estava no chão? Por que o medo agora?

A resposta é simples: quando criança, alguém – provavelmente seus pais – encheu sua cabeça com uma série de crenças sobre os “perigos” desta vida. “Desça dessa cadeira que você vai cair, menino!” … E aí você absorveu essa informação sobre altura e  acabou guardando-a em algum arquivo desse porão escuro chamado inconsciente. E toda vez que você se depara com uma situação semelhante àquela, a luz de um spot se acende sobre o arquivo onde aquela crença está guardada e ela se revela abertamente pra você! E aí vem o medo novamente!

Outro exemplo de crença sem fundamento é a tal história de que manga com leite faz mal à saúde, que passa de pai pra filho e não tem nenhuma comprovação científica. A afirmação nasceu na época dos escravos, em alguma fazenda cujo cultivo de mangas era uma das maiores fontes de riquezas juntamente com a produção de leite. Então, para que os escravos não fizessem uso desses dois alimentos, os senhores donos das terras inventaram essa história de que manga com leite faz mal!

Estes são apenas dois pequenos e bobos exemplos sobre o poder das crenças em nossas vidas. E olha que elas existem aos montes nos arquivos que mencionei acima!

Da mesma forma, os valores sociais, emocionais, religiosos nos foram impostos igualmente, gerando muitos conflitos, preconceitos e traumas. Aliás, prestem atenção à palavra preconceito: pré (antes) + conceito (ideia) = ideia anterior, ou seja, uma “alucinação”, um script que vem antes de um fato! Você acha, alucina que uma coisa funciona de uma determinada forma e passa a acreditar fortemente naquilo, sem nem mesmo ter tido o trabalho de testar. E – o pior – passa até a marginalizar e agredir quem pensa diferente de você! Não respeita aquela pessoa que tem uma visão diferente da sua ou do seu meio social.

É preciso ter um pouco mais de consciência, é preciso questionar mais, é preciso duvidar de certos valores e crenças que não trazem, em si, nenhuma comprovação prática!

Toda vez que você se deparar com alguma crença ou valor que, de certa forma, lhe tire o poder de decisão pessoal, pare um pouco e reflita, duvide, questione! De onde vem essa ideia? Quem criou? Qual a real intenção por trás disso?

Tenho certeza que, livres de muitas dessas correntes e amarras, seremos muito mais felizes e livres para vivermos a nossa vida … e não a vida que os outros tentam nos impor! Vamos sair do piloto automático e ter mais consciência existencial!

Afinal, quem usa cabresto não pode olhar para os lados, só para a frente! E perde a maior parte da linda paisagem que a vida nos oferece!!

By Joemir Rosa.

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