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Com quem ficar

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Com quem ficar

Quando a gente quer muito uma pessoa, a gente se engana. A gente tenta encaixar aquele outro ser humano em posições que nunca foram dele. A gente clama ao universo para um sim em algo que já começou destinado ao não. A gente quer, e a gente bate o pé e faz pirraça feito criança para conseguir. Mas um dia a gente percebe que amor tem que ser uma via de mão dupla. Amor tem que ser fácil, tem que ser bom, tem que ser complemento, tem que ser ajuda. Amor que é luta é ego. Amor que rebaixa é dor. E, então, a gente aprende que amor que não é amor, não encaixa, não orna, não serve.

Fique com alguém que não tenha conversa mole. Que não te enrole. Que não tenha meias palavras. Que não dê desculpas. Que não bote barreiras no que deveria ser fácil e simples. Fique com alguém que saiba o que quer e que queira agora.

Fique com alguém que te assuma. Que ande com orgulho ao seu lado. Que te apresente aos pais, aos amigos, ao chefe, ao faxineiro da firma. Que segure a sua mão ao andar na rua. Que não tenha medo de te olhar apaixonadamente na frente dos outros.Fique com alguém que não se importe com os outros.

Fique com alguém que não deixe existir zonas nebulosas. Que te dê mais certezas do que perguntas. Que apresente soluções antes mesmo dos questionamentos aparecerem. Fique com alguém que te seja a solução dos problemas e não a causa.

Fique com alguém que não tenha traumas. Que não tenha assuntos mal resolvidos. Que saiba que para ser feliz, tem que deixar o passado passar.

Fique com alguém que só tenha interesse no futuro e que queira esse futuro com você.

Fique com alguém que te faça rir. Que te mostre que a vida pode ser leve mesmo em momentos duros. Que seja o seu refúgio em dias caóticos.

Fique com alguém que quando te abraça, o resto do mundo não importa mais. Fique com alguém que te transborde. Que te faça sentir que você vai explodir de tanto amor. Que te faça sentir a pessoa mais especial do universo. Fique com alguém que dê sentido à todos os clichês apaixonados.

Fique com alguém que faça planos. Que veja um futuro ao seu lado. Que te carregue para onde for. Que planeje com você um casamento na praia, uma casa no campo e um labrador no quintal.

Fique com alguém que apesar de saber que consegue viver sem você, escolhe viver com você.

Fique com alguém que não se esconda. Que não te esconda. Que cada palavra seja direta e clara. Que não dê brechas para o mal entendido. Que faça o que fala e fale o que faça. Fique com alguém cujas palavras complementam suas ações.

Fique com alguém que te admire. Que te impulsiona pra frente. Que te apoie quando ninguém mais acreditar em você. Que te ajude a transformar sonhos em realidade. Fique com alguém que acredite que você é capaz de tudo aquilo que queira.

Fique com alguém que você não precise convencer de que você vale a pena. Que não tenha dúvidas. Fique com alguém que te olhe da cabeça aos pés e saiba, sem hesitar, que é você e só você.

Fique com alguém que te faça olhar para trás e agradecer por não ter dado certo com ninguém antes. Fique com alguém que faça não existir mais ninguém depois.

Desconheço a autoria.

A influência das emoções na saúde

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Emoções e estados de saúde

Complementando o post de ontem – e ainda a respeito de uma matéria que escrevi há algum tempo sobre o efeito das emoções em nosso corpo físico, o que deu origem à psiconeuroimunoendocrinologia – vejo que a ciência está cada vez se aproximando mais desta verdade que já sabemos há muito tempo: “somos o que pensamos”!

O texto abaixo faz parte de uma palestra realizada pela psicóloga Paula Freitas num Encontro Municipal do Idoso. Tomara que as pessoas acordem para o assunto e comecem a educar seus filhos mostrando a eles o quanto as emoções são importantes para a saúde mental e física!

By Joemir Rosa.

“Quando a boca cala, o corpo fala; quando a boca fala, o corpo sara!”

Muitas são as músicas que nos falam sobre as emoções. Pixinguinha compôs uma música romântica chamada Carinhoso, onde diz: “Meu coração, não sei porque, bate feliz quando te vê…

E o que sentimos quando estamos apaixonados? Geralmente o coração acelera, suamos frio, sentimos arrepios e as pernas bambas…

E quando sentimos medo? As principais reações físicas são: frio na barriga, coração acelerado, tremores, etc.

Então, quer dizer que quando sentimos algo, o nosso corpo reage?

É verdade. O nosso corpo reage a cada sentimento, emoção ou pensamento. Por exemplo, quando nos deparamos com uma situação de perigo, sentimos medo. Este medo é importante para que possamos nos proteger/reagir frente a esse perigo. Após a visão do estímulo, a informação é enviada ao cérebro, que prepara o nosso corpo para lutar ou fugir. O corpo acelera, fica mais atento e alerta.

Estudos da nova ciência de neurocardiologia mostram que o coração não é somente uma bomba mecânica, mas um sofisticado sistema para receber e processar informações. O coração envia muitas mensagens ao cérebro. Desta forma, estados emocionais negativos como raiva ou frustração geram ondas eletromagnéticas totalmente caóticas no coração (como se estivéssemos pisando no freio e no acelerador ao mesmo tempo). Esse estado de batimentos desordenados (chamado de incoerência cardíaca) está ligado às doenças cardíacas, ao envelhecimento precoce, ao câncer e à morte prematura.

Já sentimentos de amor e gratidão estimulam um batimento cardíaco “coerente”, pois a secreção do cortisol (hormônio do estresse) diminui e a depressão, a hipertensão e a insônia são reduzidas. Neste estado, o sistema imunológico se fortalece e a clareza mental aumenta (ref: Susan Andrews, em “O Círculo do amor”, Instituto Visão Futuro, 2006, p.11).

Portanto, concluímos que emoções positivas harmonizam a mente e influenciam no batimento cardíaco. Da mesma forma, emoções e pensamentos negativos aceleram o batimento cardíaco, provocando o surgimento de doenças cardíacas.

As doenças podem ter uma origem genética, podem ser causadas ou agravadas de acordo com os hábitos alimentares, com o estilo de vida da pessoa, entre outros fatores. Entretanto, também existe uma estreita relação das doenças com as emoções e sentimentos. Por isso, precisamos compreender a doença numa perspectiva biológica, mas também numa perspectiva simbólica. A fisiologia do órgão está ligada ao psicológico. Muitas são as pesquisas e os estudos sobre o assunto.

Sentimentos de vulnerabilidade, ansiedade, baixa autoestima, solidão ou um domínio insatisfatório da vida profissional ou familiar podem repercutir consideravelmente sobre a saúde. Por isso, é importante cuidarmos de nós mesmos através da medicina (consultas, exames, medicamentos, etc.), mas também devemos nos cuidar emocionalmente, através de outras formas (lazer, grupos de reflexão, escuta profissional, etc.).

Convido, então, você a fazer algumas reflexões:

– O que você tem feito com suas emoções? Tem colocado pra fora o que sente ou tem guardado só para si?

– Você tem “ouvido” seu corpo? Tem prestado atenção nele?

Como diz o ditado popular:

“Quando a boca cala, o corpo fala; quando a boca fala, o corpo sara!”.

Então, é preciso falar com a boca, pra não falarmos através de insônia, depressão, hipertensão, etc.

Num mundo onde somos tão cobrados e que acabamos funcionado como máquinas, as emoções nos lembram que temos sentimentos, sensações, que somos gente! São os nossos afetos que dão colorido especial às nossas vidas.

Cuidando do corpo e da mente podemos viver a felicidade, apesar das dores… e as conquistas, apesar dos obstáculos!

By Paula Freitas, psicóloga, professora universitária e terapeuta comunitária em formação. Este texto faz parte de uma palestra realizada por ela e pela psicóloga Amanda, no IV Encontro Municipal do Idoso, em Barra do Piraí (Setembro de 2007).

Quanto você vale?

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 17/08/2011 by Joe

Peça para um publicitário descrever um botão de camisa. Você ficará deslumbrado com tantas funcionalidades que ele vai achar para o botão e vai até mudar o seu conceito sobre o “pobre” botãozinho.

Peça para uma pessoa apaixonada descrever a pessoa amada, aquela pessoa bem “nem um pouco interessante” que você também conhece desde a infância … você vai até pensar que ela está falando de outra pessoa. O apaixonado enche sua descrição de delicadezas, doçura e gentilezas, transformando a fera em bela num piscar de olhos. E você vai se encantar!

Peça para um poeta descrever o Sol e a Lua, e você vai se encantar pelos poderes apaixonantes da Lua, pela beleza do Sol que irradia seus raios como se fossem gotas o milagre divino no arrebol da tarde quente onde o amor convida os apaixonados para viver a vida intensamente!

Peça para um economista falar da economia mundial e tome uma lição de números e mercados, bolsas e câmbios oscilantes, inflação e mercados emergentes e, se não sair de perto, vai acreditar que, em breve, teremos a maior recessão da história e que a China é o melhor lugar do mundo para se viver.

Agora, peça para uma pessoa desanimada falar da vida, do Sol, da Lua, dos botões, das rosas e do amor, para você ver. Pegue um banquinho, um lenço e sente-se para chorar. É só reclamação, frustração, dores, misérias e desconfiança geral. Você sente a energia te contaminando, vai fazendo mal, vai te deixando sem forças, porque os desanimados, os que só reclamam, têm o poder “vampiresco” de sugar energias do bem e transformar em medo, e o medo paralisa as pessoas de tal forma que fica difícil até o mais simples pensar.

E você? Como é que você descreve a sua vida? Quem é você para você mesmo? Como seria um comercial da sua vida? Como você venderia o produto “você”? Você é barato, tem custo acessível ou é daquelas figuras caras, daquelas que não tem tempo para perder com a tristeza e com o passado? Quais são suas habilidades? Aliás, você vive em que século mesmo?

São os teus olhos que refletem o que vai na sua alma, e o que vai na sua alma se reflete na qualidade de vida que você leva. É o seu trabalho que representa o seu talento, por isso, não tem outro jeito, seja o melhor divulgador de você mesmo.

Valorize-se. Esteja sempre pronto para dar o seu melhor, com seu melhor sorriso, com sua melhor roupa, com seu melhor sentimento, com suas melhores intenções, com sua gentileza sempre pronta para entrar em ação.

Seja Omo, Brastemp, e se for chocolate, que seja logo Godiva, suíço e caro, porque gente especial igual a você não existe em nenhum mercado, e tem que valer sempre mais!

Valorize-se! Não importa o que você faz, importa sim, como você faz … esta é a grande diferença!

By Paulo Roberto Gaefke.

Voem juntos

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 24/06/2011 by Joe

Conta uma velha lenda dos índios Sioux que, uma vez, Touro Bravo, o mais valente e honrado de todos os jovens guerreiros e Nuvem Azul, a filha do cacique e uma das mais formosas mulheres da tribo, chegaram de mãos dadas na tenda do velho feiticeiro da tribo e disseram:

– “Nós nos amamos e vamos nos casar. E nos amamos tanto que queremos um feitiço, um conselho, ou um talismã. Alguma coisa que garanta que possamos ficar sempre juntos. Que nos assegure que estaremos um ao lado do outro até a morte”.

O velho sábio, ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:

– “Tem uma coisa a ser feita, mas é uma tarefa muito difícil e sacrificada. Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte desta aldeia e, apenas com uma rede e tuas mãos, caçar o falcão mais vigoroso do monte e traze-lo com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia”.

– “E tu, Touro Bravo, deves escalar a montanha do trono, onde encontrarás a mais brava de todas as águias. Somente com as tuas mãos e uma rede, deverás apanhá-la, trazendo-a viva”.

Os jovens abraçaram-se com ternura e logo partiram para cumprir a missão recomendada.

No dia estabelecido, na frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves dentro de um saco.

O velho pediu que, com cuidado, as retirassem. Observou então que se tratava de belos exemplares.

– “E agora, o que faremos?” – perguntou o jovem. “Nós as matamos e depois bebemos à honra de seu sangue?”

– “Ou as cozinhamos e depois comemos o valor da sua carne?” – propôs a jovem.

– “Não!” – disse o feiticeiro. “Apanhem as aves e as amarrem entre si pelas patas, com essas tiras de couro. Quando estiverem amarradas, soltem-nas, para que voem livres!”

O guerreiro e a jovem fizeram o que lhes foi ordenado, e soltaram os pássaros.

A águia e o falcão tentaram alçar vôo, mas apenas conseguiram saltar pelo terreno. Minutos depois, irritadas pela incapacidade de voar, as aves jogavam-se uma contra a outra, bicando-se até se machucarem.

Aí, o velho disse:

– “Jamais esqueçam o que estão vendo. Este é o meu conselho: vocês são como a águia e o falcão; se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, viverão arrastando-se e, cedo ou tarde, começarão a machucar-se mutuamente.  Se quiserem que o amor entre vocês perdure … voem juntos …  mas jamais amarrados!”

Texto baseado em uma lenda dos índios Sioux.

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