Arquivo para Amarras

Sempre é bom mudar

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 08/01/2013 by Joe

Seja a mudança

A vida está pedindo para você mudar, sabia? Isso não é mais novidade! E quando a vida pede, não adiante resistir! Você tem que ir em frente e visualizar o que é necessário mudar. Tente, pelo menos…

Tente mudar mesmo contra aquela sua resistência chata! Pense na mudança ocorrida! Pense como a sua vida será melhor. Anime-se olhando para trás e observando as fases de sua vida, as suas conquistas…

Ah, como você mudou… Por dentro e por fora!

O bom de toda mudança é que ela traz consigo vida e competência. Você admite que ficou mais competente ao longo de sua vida? Sim… E como você ficou competente quando optou por ter convicções fortalecedoras!

Por mais desconfortável que seja a mudança, vale a pena se esforçar. Vale a pena estar sempre disposto, aberto…

Porque a vida é assim sempre: dinâmica, diferente a cada dia, cheia de surpresas, cheia de oportunidades. Mantenha-se livre, aberto e disposto a jogar fora gradualmente as velhas e antigas amarras, as antigas ideias, antigos conceitos.

As mudanças já estão ocorrendo em sua vida. Queira ou não!

Sabe onde começam as maiores dificuldades? No apego! Quanto mais apego, maior será o desafio. Por isso, encare toda mudança que precisar fazer em sua vida como um degrau para revelações maiores e mais maravilhosas, que estão guardadas pra você!

Deixe o velho, prefira o novo! Mude enquanto você tem força e poder! Mude pela dor ou mude pelo amor! Ou então saiba que alguém ou alguma situação poderá pilotar o seu processo de mudança e de transformação!

Vamos! Coragem! Você pode! Você é capaz até de se superar, certo? Mude já! Mude agora! Mude depressa! Por você! E por Ele também! Sabe de Quem estou falando, né?

Bom Dia! Bom Divertimento! Fique com Deus!

E pare de querer acrescentar dias à sua vida. Acrescente vida a seus dias!

By Luiz Carlos Mazzini.

Depois da tempestade

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 07/05/2012 by Joe

Depois das grandes tempestades em nossas vidas, às vezes, ao invés da bonança esperada, costumamos fechar a alma para balanço. E, por mais que digamos estar disponíveis ao diálogo, bem no fundo do nosso coração colocamos uma porta.

E esta porta fica tão trancada que, se nós mesmos não a abrirmos, tornar-se-á quase que intransponível. Como se nossa casa tivesse sido saqueada e o medo de que fosse arrombada de novo não nos deixasse viver sossegados.

Visitantes cadastrados até poderiam chegar ao jardim. Mas … passar da soleira, quem disse?

E ficamos tantas vezes nos perguntando o porquê de ninguém se aproximar muito de nós se pensamos, numa atitude de bloqueio à verdade, que estamos dando espaço para que todos nos visitem.

Fingimos não enxergar o letreiro luminoso de “passagem proibida” ou os cadeados enormes que colocamos nos portões e nos muros que erguemos ao redor de nós, porque é duro admitir que temos medo de mais experiências depois que uma, duas, três ou mil delas não deram certo.

Mas se só as pessoas sensíveis enxergam esse bloqueio, e elas são cada vez em número menor, as não tão persistentes se afastam com medo de que soltemos os cães bravos em cima delas e as ponhamos para correr. Assim acabamos, por comodismo, ficando com as pessoas menos perigosas, com aquelas com quem sabemos que nunca chegaremos a ter envolvimento maior, até porque sua percepção não é tão aguçada para penetrar no nosso interior.

Ficamos com aquelas com quem temos menos afinidade e pouca cumplicidade, principalmente aquela que vem do fundo da alma, porque não queremos que ninguém invada a fortaleza inexpugnável dos nossos segredos, onde guardamos as mágoas, os ódios não passados a limpo e os amores mal sucedidos.

Não queremos saber de quem nos leia pensamentos e não pretendemos nos prender a nada, embora digamos sempre o contrário e saibamos que a falta das amarras num porto onde poderemos atracar quando estamos à deriva pode constituir uma bela teoria de liberdade, mas não nos gratifica, pois o ser humano não nasceu para ficar só.

Nós, hoje, mal ou bem, podemos escolher nossos amores e amigos. E que possamos escolher os melhores, e não os mais cômodos.

E que possamos, também, ter alguns inimigos e, entre os nossos conhecidos, pessoas incompatíveis conosco, porque são eles que nos ajudam a superar os nossos limites e nos botam para frente, nem que seja para que lhes mostremos do que e o quanto somos capazes.

Precisamos ter histórias para contar, sejam elas com finais tristes ou felizes. Precisamos passar por experiências que nem sempre são gratificantes, pois uma existência passada em brancas nuvens é uma existência sem frutos.

Um dia, talvez, venhamos a entender melhor os mistérios da vida e, para chegarmos a um determinado ponto, muitas vezes teremos que passar por vários obstáculos.

Talvez entendamos que precisamos nos purificar sofrendo várias provações até conseguir nossos objetivos e receber alguma recompensa.

Algumas doutrinas religiosas e filosóficas tentam explicar porque algumas pessoas sofrem e outras são poupadas e porque alguns de nós encontram suas metades e outros passem a vida inteira a procurá-las.

Mas são explicações que talvez nós leigos, não consigamos facilmente entender. A única coisa que podemos arriscar é que nada acontece por acaso (ou será que acontece?).

Talvez, quando sofremos, estejamos passando por um processo de purificação que nunca será entendido ou aceito por nós enquanto estivermos vivendo a experiência.

Talvez, quando procuramos alguém ou alguma coisa, estejamos nos informando; talvez, quando encontramos tanta gente incompatível conosco, é porque, de alguma maneira, somos ou fomos as pessoas determinadas a surgir em suas vidas, seja para suportá-las, ajudá-las ou para que, através delas, aprendamos alguma lição importante: da serenidade à perseverança, da paciência à fé.

Mas, por mais que apanhemos, que nos escondamos para fugirmos da vida, de nós mesmos, dos machucados e rejeições … tudo passa.

O desespero nunca foi solução para nada, pois, afinal, não há mal que sempre dure e nem bem que nunca acabe.

A vida sempre seguirá dando voltas. Tomara que saibamos aproveitar as ascensões para levantar quem estiver próximo de nós e as quedas para aprendermos a ser humildes.

By Claudia Belucci.

Soltando as amarras

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 16/09/2011 by Joe

Acordo. Queria dormir mais. Se seis horas não foram suficientes, porque acredito que 15 minutos vão resolver o  meu problema? É puro apego à cama quentinha, à escuridão do quarto, ao aconchego do marido e da filha, que se enfiou debaixo das cobertas pouco antes do despertador tocar… Não quero abrir mão de nada disso. Mesmo sabendo que é inevitável, mesmo lembrando que hoje mesmo eu vou estar de volta à minha cama quentinha,  sofro para dizer “adeus”.

Este é só o primeiro apego do dia. Tenho dificuldade para tirar a roupa no banheiro gelado. Depois, preciso de coragem para sair do chuveiro, que estava tão gostoso. Levantar da mesa do café é outro esforço: um pedaço mais de pão com manteiga, outra lasquinha de bolo de cenoura. O jornal do dia tem artigos, fotos, notícias e quadrinhos que eu vou querer guardar – reservo para recortar mais tarde.
Finalmente, com certa preguiça, me despeço da família (seria tão bom ficar mais um pouquinho em casa) e vou trabalhar.

Nas horas seguintes, resistirei a várias outras separações, grandes e pequenas: é uma pena desligar o rádio do carro bem na hora em que está tocando uma música legal; colegas se despedem e deixam saudades; as flores que eram tão bonitas não têm mais viço e precisam ir para o lixo. São muitas as amarras que me prendem às coisas. E o que é pior: nem tudo a que me agarro é agradável … Pensamentos, por exemplo: não consigo deixar de me torturar com um erro cometido, de repetir pra mim mesma uma crítica injusta, de remoer uma mágoa qualquer.

Apego é um dos maiores motivos de sofrimento, mas só agora percebo isso. Eu achava que não. Curtia meu apego e até me orgulhava dele. Fazia questão de cultivar a dor das separações; voltava de férias e passava dias perdida, com a cabeça longe, ficava revendo os momentos mágicos e morrendo de saudades. Toda música, toda cena, toda frase me lembrava os dias vividos. O presente era uma tortura a evocar o passado. E eu pensava que era assim que tinha que ser.

É muito fácil perceber que o apego é inútil. Nada, nada mesmo, é nosso para sempre. Tudo nos escorre pelos dedos. A infância, as férias, os brinquedos favoritos, livros novos, amigos, namorados, pais, filhos, animais de estimação… E todas as sensações e pensamentos – o calor aconchegante, o friozinho revigorante, o sabor de uma sobremesa, a paixão pelo novo namorado – todos mudarão, passarão…

Melhorei em relação ao meu apego. Já não fico desesperada no último dia de férias – ao contrário: ele é tão feliz quanto o primeiro. Não me incomodo tanto quando algum objeto de estimação se quebra: não era eterno mesmo. Não sinto um aperto no peito quando penso nas filhas crescendo, quando me despeço de um amigo ou quando saio de um lugar sabendo que posso nunca mais voltar.

É bom, muito bom ser feliz no momento; é um alívio deixar que tudo siga seu rumo. Eu ainda tenho algumas dificuldades com a cama quentinha, o chuveiro gostoso e os recortes de jornal, mas, apesar desses barbantinhos, já experimentei a deliciosa liberdade de outras amarras partidas. E recomendo.

By Soninha Francine, artigo publicado na revista “Vida Simples”.

Soltando as amarras

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , on 18/11/2009 by Joe

Acordo. Queria dormir mais. Se seis horas não foram suficientes, porque acredito que 15 minutos vão resolver o  meu problema? É puro apego à cama quentinha, à escuridão do quarto, ao aconchego do marido e da filha, que se enfiou debaixo das cobertas pouco antes do despertador tocar… Não quero abrir mão de nada disso. Mesmo sabendo que é inevitável, mesmo lembrando que hoje mesmo eu vou estar de volta à minha cama quentinha,  sofro para dizer “adeus”.

Este é só o primeiro apego do dia. Tenho dificuldade para tirar a roupa no banheiro gelado. Depois, preciso de coragem para sair do chuveiro, que estava tão gostoso. Levantar da mesa do café é outro esforço: um pedaço mais de pão com manteiga, outra lasquinha de bolo de cenoura. O jornal do dia tem artigos, fotos, notícias e quadrinhos que eu vou querer guardar – reservo para recortar mais tarde. Finalmente, com certa preguiça, me despeço da família (seria tão bom ficar mais um pouquinho em casa) e vou trabalhar.

Nas horas seguintes, resistirei a várias outras separações, grandes e pequenas: é uma pena desligar o radio do carro bem na hora em que está tocando uma música legal; colegas se despedem e deixam saudades; as flores que eram tão bonitas, não tem mais viço e precisam ir para o lixo. São muitas as amarras que me prendem às coisas. E o que é pior: nem tudo a que me agarro é agradável … Pensamentos, por exemplo: não consigo deixar de me torturar com um erro cometido, de repetir pra mim mesma uma crítica injusta, de remoer uma mágoa qualquer.

Apego é um dos maiores motivos de sofrimento, mas só agora percebo isso. Eu achava que não. Curtia meu apego e até me orgulhava dele. Fazia questão de cultivar a dor das separações: voltava de férias e passava dias perdida, com a cabeça longe. Ficava revendo os momentos mágicos e morrendo de saudades. Toda música, toda cena, toda frase me lembrava os dias vividos. O presente era uma tortura a evocar o passado. E eu pensava que era assim que tinha que ser.

É muito fácil perceber que o apego é inútil. Nada, nada mesmo, é nosso para sempre. Tudo nos escorre pelos dedos. A infância, as férias, os brinquedos favoritos, livros novos, amigos, namorados, pais, filhos, animais de estimação. E todas as sensações e pensamentos – o calor aconchegante, o friozinho revigorante, o sabor de uma sobremesa, a paixão pelo novo namorado – todos mudarão, passarão.

Melhorei em relação ao meu apego. Já não fico desesperada no ultimo dia de férias – ao contrário: ele é tão feliz quanto o primeiro. Não me incomodo tanto quando algum objeto de estimação se quebra: não era eterno mesmo. Não sinto um aperto no peito quando penso nas filhas crescendo, quando me despeço de um amigo ou quando saio de um lugar sabendo que posso nunca mais voltar.

É bom, muito bom ser feliz no momento; é um alívio deixar que tudo siga seu rumo. Eu ainda tenho algumas dificuldades com a cama quentinha, o chuveiro gostoso e os recortes de jornal, mas, apesar desses barbantinhos, já experimentei a deliciosa liberdade de outras amarras partidas. E recomendo.

By Soninha Francine, artigo publicado na revista “Vida Simples”.

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