A grande maioria das pessoas concorda que gostaria de ser uma pessoa saudável, feliz e útil enquanto estiver na terra. Para que isso se torne possível, recebemos – durante toda nossa vida, e das mais diferentes pessoas (pais, parentes, professores, autoridades, amigos, mídia, etc.) – uma abundância de conselhos, broncas, ameaças, dicas, fórmulas e regras que acabam nos programando sobre o que é a felicidade e como buscá-la.
Mas em algum lugar desse caminho, ao amadurecermos como adultos, começamos a notar que, na verdade – e gostemos disso ou não – somos nós mesmos que criamos nosso próprio sentido de existência como seres humanos, embora baseando-se em valores e crenças de outras pessoas.
Em algum ponto de nossas vidas, por vontade própria ou por acidente, descobrimos que o sentido dela depende somente de nós mesmos. Somos ao mesmo tempo autores, diretores e o ator principal dessa peça fantástica que se chama vida. Para muitas pessoas essa descoberta é tão assustadora que preferem voltar a para sua “zona de segurança”, uma área confortável onde não é preciso pensar, apenas obedecer.
Para elas é difícil aceitar que evitar tomar decisões já é, em si, uma decisão. É um paradoxo: tem gente que toma a decisão de não decidir – é a decisão de deixar os outros decidirem no seu lugar. Em última análise, a decisão de deixar de ser quem é para ser quem os outros querem que ela seja.
Felizmente existem também as pessoas que se dão conta dessa liberdade de poder pensar (e decidir) de maneira livre e racional. Conseguem aceitar o fato que o pré-condicionamento que receberam, independentemente de seu conteúdo ou fonte, é apenas mais um passo inevitável do processo de maturação e amadurecimento.
Dessa maneira elevam-se, fortalecendo sua estima e amor-próprio. De maneira apaixonada, as pessoas livres valorizam sua dedicação, buscando jogar o melhor possível com as cartas que a vida lhes dá, atráves do crescimento e da apreendizagem contínua. Consistentemente escolhem fazer coisas que fazem sentido em sua vida, trazendo junto a realização pessoal e profissional.
Onde você se encaixa? Você é quem gostaria de ser? Faz o que gostaria de fazer? A sua vida é a vida que você queria ter?
Não aceite as desculpas racionais que sempre aparecem em nossa mente quando fazemos essas perguntas. Melhor ainda: preste atenção no seu comportamento, na sua atitude, pois essas são as melhores formas de descobrir corretamente que tipo de filosofia e valores pessoais você tem.
Na maioria das vezes, “coisas” acontecem porque alguém tomou uma decisão. A natureza recompensa a ação, e não desejos ou sentimentos.
O controle de qualquer situação requer foco e expectativas claras sobre nosso objetivo final, bem como conhecer as ações ou passos que devem ser tomados para atingir esse objetivo de maneira satisfatória.
A verdade é que uma pessoa pode esperar um raio cair para iluminar a sua vida, mas isso é tão raro que nem vale a pena esperar.
“Sorte”, já dizia o sábio, “é quando a preparação encontra a oportunidade”.
As duas coisas se complementam e, de fora, para quem olha como espectador, parece sorte. Mas na verdade existe muito trabalho duro e esforço por trás dessa “sorte”.
Se existem aspectos na sua vida que você gostaria de mudar, você precisa de um objetivo, de um plano de ação e da determinação de trasformar isso em realidade (ou seja, agir!).
Para vencer o jogo é preciso entrar em campo. Para ganhar na loteria é preciso, pelo menos, comprar um bilhete.
Arrisque-se: saber ousar, esse é o lema do esclarecimento!
By Raúl Candeloro.
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