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Um único momento

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 13/03/2015 by Joe

Um único momento

Um por-do-sol, uma carta que se recebe de um amigo, um único olhar de uma pessoa amada, o abraço de um filho. Houve muitos momentos em minha vida, de tanta beleza, que eu disse para mim mesmo:

– “Valeu a pena eu ter vivido toda a minha vida para viver esse único momento!”

Há momentos efêmeros que justificam toda uma vida. Compreendi, de repente, que a dor da sonata interrompida se deve ao fato de que vivemos sob o feitiço do tempo. Achamos que a vida é uma sonata que começa com o nascimento e deve terminar com a velhice. Mas isso está errado. Vivemos no tempo, é bem verdade. Mas é a eternidade que dá sentido à vida.

Eternidade não é o tempo sem fim. Tempo sem fim é insuportável. Já imaginaram uma música sem fim, um beijo sem fim, um livro sem fim? Tudo que é belo tem de terminar. Tudo o que é belo tem de morrer. Beleza e morte andam sempre de mãos dadas.

Eternidade é o tempo completo, esse tempo do qual a gente diz: “Valeu a pena!” Não é preciso evolução, não é preciso transformação: o tempo é completo e a felicidade é total. É claro que isso, como diz Guimarães Rosa, só acontece em raros momentos de distração.

Não importa. Se aconteceu, fica eterno. Por oposição ao “nunca mais” do tempo cronológico, esse momento está destinado ao “para todo o sempre”.

Compreendi, então, que a vida é uma sonata que, para realizar a sua beleza, tem de ser tocada até o fim. Dei-me conta, ao contrário, de que a vida é um álbum de minissonatas. Cada momento de beleza vivido e amado, por efêmero que seja, é uma experiência completa que está destinada à eternidade.

Um único momento de beleza e amor justifica a vida inteira.

By Rubem Alves.

Bond

Posted in Música with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 11/11/2012 by Joe

Bond é um quarteto australiano/inglês formado por quatro garotas que tocam “classical crossover music” (mistura de gêneros).

Elas têm sido consideradas como o melhor quarteto de cordas de todos os tempos, com vendas recordes de álbuns por todo o mundo.

O quarteto é composto por Haylie Ecker (primeiro violino, nascida em Perth, Austrália), Eos Chater (segundo violino, nascida em Cardiff, no País de Gales), Tania Davis (Viola, de Sydney) e Gay-Yee Westerhoff (violoncelo, de Hull, Inglaterra).

O seu álbum de estréia, “Born”, foi considerado no Reino Unido um clássico gráfico, aparentemente devido à sua “música pop”. Em pouco tempo passou para a 1ª posição em 21 diferentes países de todo o mundo.

“Shine”, o seu segundo álbum, ganhou Disco de Ouro em seis países.

“Remixed”, que veio em seguida, é caracterizado por remixes de seus dois primeiros trabalhos, trazendo três novas músicas.

Seu terceiro álbum-estúdio, “Classified” foi um lançamento bem popular e bem sucedido. Ganhou o disco duplo de platina na Austrália.

“Explosive: The Best Of Bond”, o seu mais recente lançamento, é um “The Best of” da coleção que inclui, ainda, três canções inéditas.

Em tempos de “classical crossover” (mistura de gêneros de música clássica), Bond causou muita controvérsia no mundo da música quando, seu primeiro trabalho, as meninas trouxeram uma nova roupagem aos clássicos. Sexies, glamurosas, provocativas, elas quebraram todos os paradigmas daquela visão tradicional que a música clássica envolvia.

Em uma semana de lançamento do seu primeiro trabalho, elas foram classificadas como “não clássicas o suficiente”! Os críticos mais contumazes chegaram a dizer que elas não tocam quase nada em suas apresentações e que a maioria dos arranjos são pré-gravados. As meninas admitiram que alguns arranjos são, sim, pré-gravados para que o clima de espetáculo seja possível em apresentações ao vivo!

Melhor que tentar descrevê-las é assistir aos videos desse quarteto fantástico! Hoje eu trago apenas dois de seus mais bem produzidos videos, a peça “Inverno”, de Vivaldi e “Victory” com Andre Rieu. No YouTube vocês poderão encontrar muitos outros!

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By Joemir Rosa.

REM

Posted in Música with tags , , , , , , , , on 06/06/2010 by Joe

A banda REM se formou na cidade de Athens, Georgia, em 1980. Seu nome é uma referência ao estágio de sono REM (em inglês, Rapid Eyes Movement, Movimento Rápido dos Olhos) no qual ocorrem os sonhos mais vívidos. Em seus anos de carreira, tornaram-se um dos raros grandes sucessos da música pop-rock a apresentar uma excelente qualidade musical e lírica.

A formação clássica do REM consistia de Michael Stipe (vocais), Peter Buck (guitarra), Bill Berry (bateria) e Mike Mills (baixo), que se encontraram quando estudantes da Universidade da Georgia, em princípio apenas como uma banda de garagem para se apresentar em festas da escola.

O encontro entre os quatro ocorreu e a banda não tardou a aparecer, fazendo a alegria dos colleges. A boa aceitação os levou a um contrato para a gravação de um single por uma pequena gravadora independente (I.R.S., do irmão de Steve Copperland, do Police), “Radio Free Europe”, lançado em 1981. Ainda em 1981 saiu o EP “Chronic Town”.

Daí para frente foram lançados vários albuns, sempre com grande aceitação da crítica e do público. “Murmur” (1983), “Reckoning” (1984), “Fables Of The Reconstruction” (1985), “Lifes Rich Pageant” (1986), “Document” (1987), “Dead Letter Office” (1987), “Green” (1989), “Out of Time” (1991), “Automatic for the People” (1992), “Monster” (1994), “New Adventures in Hi-Fi” (1996), “Up” (1998), “Reveal” (2001), “Around the Sun” (2004), “Accelerate (2008)”…

Entre os inúmeros sucessos lançados pela banda, os hits “Losing My Religion” e “Shinny Happy People” (dueto com a cantora Kate Pierson, do B-52’s, banda conterrânea do REM), de 1991, com o album “Out Of Time”, viraram sucessos muito rapidamente.

Outros sucessos vieram nos albuns de anos seguintes, como os hits “Everybody Hurts”, “Man on the Moon”, “Bittersweet Me”, “I’ll Take The Rain” e “The Lifting”, entre outras.

O vídeo a seguir nos mostra uma das mais lindas canções já compostas, um dos maiores sucessos do REM. Espero que gostem também!


By Joe

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